Quatro secretarias discutem pontos do GTB no Ministério do Trabalho 11/05/2011

Integrantes de quatro secretarias da Contag, Finanças e Administração, Formação e Organização Sindical, Assalariados(as) e Juventude, fizeram parte da comitiva da confederação que se reuniu com representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para debater a pauta do Grito da Terra Brasil (GTB) deste ano. A reunião ocorreu na tarde da última terça-feira, 10, no próprio MTE. Durante o encontro foram discutidos quase 20 itens da pauta do GTB, enviados com antecedência para a análise do ministério. Juraci Souto, secretário de Formação e Organização Sindical da Contag, pediu que o MTE se esforçasse para atender os pontos do GTB questionados pela confederação. “Nós não queremos criar dificuldades. Queremos juntos, Contag e governo, superar os obstáculos. Se nos prendermos agora aos obstáculos, não daremos um passo sequer”, afirmou Juraci. Além dos assuntos de organização sindical, tratou-se também de pontos de Assalariados e Assalariadas Rurais. O secretário da pasta, Antônio Lucas, defendeu a realização de cursos para os trabalhadores rurais, principalmente os cortadores de cana de açúcar, poderem realizar outra atividade nas entressafras. “O cortador de cana trabalha seis meses e nos outros seis precisa vender algo próprio para alimentar a família. Eu falo isso por conhecimento de causa. Já fui cortador de cana e não tenho quase nada dessa época, só problemas de saúde”, declarou o secretário. Articulações dão mais respaldo para o MTE O Secretário Executivo do MTE, Paulo Roberto Pinto, contou que está fazendo articulações com o Ministério de Previdência Social (MPS) e com a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes) para atender a pauta do Grito da Terra. “O MPS é um grande parceiro e vai nos ajudar a atender os pontos enviados”, afirmou. Paulo Roberto ainda deu sua palavra de que o MTE fará sim esforços para qualificar os trabalhadores a pedido da Contag. “Nós queremos trabalhar junto com vocês. Nós queremos qualificar as pessoas e faremos tudo dentro das regras e leis existentes”.