quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

CONTAG contribui com desenvolvimento de ferramenta da Repórter Brasil que avalia comportamento socioambiental de parlamentares







FOTO: Arte: Fabrício Martins



Pelo menos 313 deputados federais, ou 61% da Câmara, têm atuação parlamentar desfavorável à agenda socioambiental. Eles votam e elaboram projetos que têm impacto negativo para o meio ambiente, povos indígenas e trabalhadores do campo.

Os dados são resultado de levantamento que levou em conta 14 votações nominais e 131 projetos de lei nessa área. Para medir se os projetos e proposições teriam impacto negativo ou positivo, oito organizações do setor socioambiental foram chamadas para fazer uma avaliação de mérito desses projetos. O cruzamento de dados faz parte do Ruralômetro, ferramenta jornalística para consulta sobre os deputados federais produzida pela Repórter Brasil.

Cada deputado foi pontuado dentro de uma escala equivalente ao que seria a temperatura corporal: de 36⁰C a 42⁰C. Quanto pior avaliado, mais alta a sua temperatura – podendo atingir níveis de febre.

Entre os febris, há ministros, ex-ministros, além de pré-candidatos. Dos 313 deputados que tiveram comportamento legislativo desfavorável à agenda socioambiental, quase a metade (49%) é da Frente Parlamentar Agropecuária, a bancada ruralista. Mas nem todos os ruralistas estão mal avaliados.

Há 35 membros da bancada com atuações parlamentares avaliadas como favoráveis à agenda socioambiental. Entre eles, está o deputado Augusto Carvalho (SD-DF), com 36,2°C. Ele é autor do Projeto de Lei 324/2007 que proíbe a administração pública de comprar móveis de madeira rara ou extraída ilegalmente, projeto considerado como favorável pelas organizações avaliadoras.

O deputado pior avaliado é o presidente da bancada ruralista, Nilson Leitão (PSDB-MT), com febre de 42⁰C. Leitão é autor de oito projetos de lei desfavoráveis ao meio ambiente, povos indígenas e trabalhadores rurais. Entre eles, está o polêmico projeto de lei 6442/2016, que permite o pagamento de trabalhadores rurais com comida e moradia.

Ainda entre os febris, estão o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB-MS), com 40°C e o ministro dos Esportes, Leonardo Picciani (MDB-RJ), com 40,2°C. O pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tem 38,7⁰C e o aspirante ao governo de São Paulo, Celso Russomanno (PRB-SP), 39,8⁰C.

As entidades consultadas foram o Instituto Socioambiental, a Comissão Pastoral da Terra, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) e dos Trabalhadores Assalariados Rurais (CONTAR), o Conselho Indigenista Missionário, a Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional, o Greenpeace e a Fundação Abrinq.

Entre os partidos, quatro têm 100% do quadro febril: MDB, PEN, PHS, PSL. Eles são seguidos por PSD e DEM, com 94% e 89% dos seus políticos com febre, respectivamente. O PSDB tem 75% dos seus deputados federais com mais do que 37,4⁰C.Em alguns casos, a pontuação do partido pode ser explicada pelo seu posicionamento como oposição ou situação ao governo. O PT, por exemplo, teve todos os seus deputados avaliados com temperatura saudável nessa legislatura.

Entre os Estados, o maior percentual de deputados febris está em Goiás, com 88% dos seus representantes com mais de 37,4⁰C. Seguido por Mato Grosso, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins, todos com 87% dos deputados febris.

O ministro Carlos Marun informou, por meio de nota, que como deputado pautou seus “votos pela garantia do Estado de Direito” e que sempre defendeu o bioma Pantanal. O Ministério dos Esportes afirmou que “parece que o levantamento comete um equívoco ao colocar no mesmo patamar de análise deputados que estão no exercício do mandato, enquanto o ministro [Picciani] licenciou-se em maio de 2016 para assumir o Ministério do Esporte.”

Russomanno disse que “procura sempre representar o interesse público, o que inclui defesa do meio ambiente, direitos indígenas, quilombolas”. A assessoria de deputado Bolsonaro informou que ele não responderia por estar em recesso.

A Repórter Brasil entrou em contato com os 13 deputados que têm febre acima de 41°. Nilson Leitão, assim como outros nove deputados pior pontuados pelo Ruralômetro, não respondeu aos pedidos de entrevista e nem às perguntas enviadas.

Relação com financiadores

Além da pontuação dos deputados, o Ruralômetro mostra quem recebeu financiamento de campanha, em 2014, de empresas autuadas pelo Ibama ou que foram flagrados com trabalho escravo. Segundo o levantamento, 57% dos eleitos receberam, ao todo, R$ 58,9 milhões em doações de empresas autuadas pelo Ibama por cometerem infrações ambientais. Outros 10% foram financiados com R$ 3,5 milhões doados por empresas autuadas por trabalho escravo.

Para o professor de Ética e Filosofia da Unicamp, Roberto Romano, o estudo revela uma estreita relação entre empresas financiadoras de campanhas e a atuação parlamentar dos deputados. “Trata-se do sucesso de setores interessados, tanto em termos econômicos quanto sociais, em conseguir no Congresso avanços para o seu grupo”, analisa.

Um exemplo que ilustra a análise do pesquisador é o caso do deputado Antônio Balhmann (PDT-CE), eleito em 2014 mas que se licenciou no ano seguinte para assumir um cargo no governo do Ceará. O político recebeu doação eleitoral oficial de R$ 20 mil da produtora de frutas Agrícola Famosa, alvo de uma ação civil pública do Ministério Público Federal que proíbe a empresa de pulverizar agrotóxicos na Chapada do Apodi. Poucos meses após eleito, o deputado elaborou um projeto de lei que regulamenta o uso de agrotóxicos em plantações não tradicionais, o que inclui produtoras de frutas.

O ex-deputado afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o projeto não estimula o uso de agrotóxicos, mas cria legislação e regulamenta o setor. O político, no entanto, reconheceu que, ao elaborar o PL, tinha interesse de “ajudar os produtores de fruticultura com seus problemas e regulamentar e controlar suas atividades.”

“Quando analisamos os projetos de lei no Congresso, vemos que não são projetos que pensam o Brasil, mas pelo menos 40% deles são dedicados a defender interesses de setores específicos”, avalia Andréa Freitas, cientista política e professora da Unicamp. “Não é ruim que tenhamos dentro do Congresso alguém defendendo os ruralistas ou os comerciantes, mas seria importante que tivéssemos representantes defendendo com igual força os pequenos produtores ou os consumidores”.

Votações desde 2015

Nesta legislatura, 2017 foi o ano campeão em votações desfavoráveis ao meio ambiente. Em meados do ano passado, a Câmara dos Deputados aprovou três polêmicas medidas provisórias que geraram reação de ambientalistas e até de celebridades. Duas delas reduzem a área protegida de Jamanxim, um parque nacional na Amazônia paraense, e a outra amplia o programa de regularização fundiária, que ficou conhecida como ‘MP da Grilagem’. As medidas, segundo organizações de defesa do meio ambiente, devem aumentar o desmatamento e os conflitos no campo.

Um detalhe: as três medidas provisórias foram editadas pelo presidente Michel Temer às vésperas do Natal de 2016 e aprovadas pela Câmara dentro do prazo previsto para que não perdessem validade. No caso Jamanxim, a modelo Gisele Bündchen pediu no Twitter que Temer vetasse as medidas. O presidente seguiu parcialmente os conselhos da modelo: vetou artigos das MPs, mas enviou ao Congresso projeto de lei com conteúdo similar.

“A agenda ruralista ganhou mais poder nos últimos anos, o que coincide com a representação dela no Executivo. Antes, tínhamos o Executivo exercendo uma contra-força”, analisa Adriana Ramos, coordenadora do programa de política e direito socioambiental do ISA (Instituto Socioambiental).

Na questão trabalhista, sob o mandato de Temer, houve duas votações consideradas por organizações de defesa de trabalhadores rurais como desfavoráveis: terceirização e reforma trabalhista. Porém, no governo Dilma, o Executivo também editou medidas provisórias, depois aprovadas pela Câmara, que retiram direito dos trabalhadores. Caso, por exemplo, da restrição ao seguro-desemprego e da redução do acesso à pensão por morte do INSS.

Essas são algumas das 14 votações que constam na base de dados do Ruralômetro. O estudo considerou apenas votações desta legislatura que têm algum tipo de impacto socioambiental onde houve votação nominal, em que os deputados registram seu voto.

Projetos de lei

Dos 131 projetos de lei cujos autores são deputados eleitos em 2014 que constam na base de dados do Ruralômetro, 87 foram classificados como desfavoráveis e 44 como favoráveis. 26 deles alteram o processo de demarcação de terras indígenas ou pedem a suspensão da homologação de comunidades regularizadas. Outros seis considerados desfavoráveis tratam de mudança nas regras de licenciamento ambiental e três facilitam a liberação de agrotóxicos.

Há ainda um projeto defendido pela bancada ruralista que libera o porte de arma para trabalhadores ou proprietários de áreas rurais e uma Proposta de Emenda à Constituição que permite e regula compra de terras por estrangeiros.

Segundo os analistas ouvidos, para entender o fenômeno em questão é preciso diferenciar a agenda do agronegócio e do ruralismo – entendido como um setor que se preocupa menos com a produtividade, e mais com a propriedade sobre a terra.

“É uma forma antiga de se pensar o ambiente rural, mais ligada à questão fundiária, à apropriação da terra”, afirma a cientista política Andréa Freitas. Para ela, há uma relação direta entre ser ruralista e atuar favoravelmente a projetos que flexibilizam a questão ambiental. “Há pouca preocupação com a preservação da água, do solo”.

O coordenador de Direito de Propriedade da Frente Parlamentar Agropecuária, Jerônimo Goergen, afirma que a principal bandeira da bancada é “defender quem produz no Brasil”, mas reconhece que a questão da propriedade sobre a terra é uma prioridade. “Das defesas da FPA, a questão fundiária é sem dúvida uma prioridade. Mas como um direito, como uma segurança jurídica”, comentou.
FONTE: Repórter Brasil

PALMA FORRAGEIRA - Agricultores de Angicos, Lajes e Afonso Bezerra foram beneficiados com distribuição de palmas








O Prefeito de Angicos, Deusdete Gomes de Barros, o Secretário de Agricultura, Ivan de França, e representantes da EMATER, STTR e Apasa, participaram na manhã desta quarta-feira 31, do projeto "PALMA FORRAGEIRA" que atendeu aos municípios da região, como Angicos, São Rafael, Lajes e Afonso Bezerra.


Este projeto veio beneficiar aos agricultores da região através do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e da Pesca -SAPE, com a distribuição de raquetes de palmas forrageiras para agricultores do Rio Grande do Norte.

A ação tem como principal objetivo amenizar os efeitos da seca que perduram por seis anos no Estado, promovendo condições à população de convivência no campo. A distribuição das palmas para plantio nas propriedades de agricultores tem sido muito bem aceita e solicitada pelos municípios. A Empresa de Pesquisas Agropecuárias do Rio Grande do Norte (EMPARN), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (Emater) e o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária o RN (IDIARN), órgãos vinculados a SAPE, participam diretamente de toda ação oferecendo suporte logístico, assistência técnica e extensão rural aos produtores.

Assessoria de Comunicação | Prefeitura de Angicos
fonte do blog de angicos noticias

Governo do Estado inicia distribuição de palma forrageira a agricultores, em Angicos será na quarta feira, dia 31 na APASA



O Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual da Agricultura, da Pecuária e da Pesca do RN (Sape/RN), inicia nesta terça-feira (30), a distribuição de raquetes de palma forrageira para agricultores potiguares.

A ação tem como principal objetivo amenizar os efeitos da seca que se intensificou no estado nos últimos sete anos, promovendo condições à população de convivência no campo.

Para aquisição das palmas foram investidos R$ 724 mil, pelo Programa Governo Cidadão, com recursos do Acordo de Empréstimo com o Banco Mundial, esclarece informação da assessoria de imprensa da Secretaria, na capital do estado.

Ao todo serão distribuídas 2,7 milhões de raquetes de palma forrageira dos tipos Orelha de Elefante Mexicana e Miúda, espécies mais resistentes à praga cochonilha do carmim (Dactylopius opuntiae).

Inicialmente será feita a entrega de 1,4 milhão de unidades, que beneficiarão cerca de 1.700 produtores rurais das regionais de Assú, Mossoró, Caicó e Pau dos Ferros.

Em uma segunda etapa, outras 1,3 milhão de raquetes serão repassadas, assim que o processo licitatório for finalizado, o que deverá ocorrer em breve.

De Acordo com o calendário divulgado a distribuição de palma forrageira para agricultores em Angicos será realizada na quarta feira, dia 31 de janeiro a partir das 8 horas da manhã na sede da Associação dos Pequenos Agropecuaristas do Sertão de Angicos (APASA).
PROJETO PALMA FORRAGEIRA
30/01/2018 (TERÇA-FEIRA) 31/01/2018 (QUARTA-FEIRA) 01/02/2018 (QUINTA-FEIRA)
8H – IPANGUAÇU [REGIONAL ASSÚ] – LOCAL: ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DA EMPARN, RN 118, KM 10; 8H – ANGICOS [REGIONAL ASSÚ] – LOCAL: APASA, RUA PROJETADA, 328; 10H – ALEXANDRIA [REGIONAL PAU DOS FERROS] – LOCAL: CLUBE MUNICIPAL;
15H – MOSSORÓ [REGIONAL MOSSORÓ] – LOCAL: REGIONAL DE AGRICULTURA, BR 404, KM 0, AEROPORTO. 15H – CAICÓ [REGIONAL CAICÓ] – LOCAL: REGIONAL DE AGRICULTURA, BR 427, KM 97. 14H – SÃO MIGUEL [REGIONAL PAU DOS FERROS] – LOCAL: CENTRO DE TREINAMENTO EMATER, RN 117, ZONA RURAL.
fonte do blog de angicos  news

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Condenação sem provas e seletividade da justiça colocam em xeque a isenção e imparcialidade do Judiciário brasileiro







FOTO: Ricardo Stuckert



O resultado do julgamento do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva na 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) nesta quarta-feira (24), em Porto Alegre/RS, por unanimidade, e com o aumento da pena de 9 anos e 6 meses para 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, sem a apresentação de provas e contra as provas produzidas no processo por sua defesa, confirma a tese de que foi um julgamento político, com o objetivo claro de impedir a candidatura de Lula à Presidência da República neste ano.

E não é só a candidatura de Lula que está em jogo. A elite do empresariado deseja ampliar o retrocesso iniciado com o golpe de Estado de 2016, com o impedimento da presidenta Dilma Rousseff, seguido pelo desmonte das políticas públicas e de ministérios estratégicos, como o MDA, da Previdência Social e da Secretaria de Políticas para as Mulheres, por exemplo. A próxima tentativa será a aprovação da “reforma” da Previdência.

Quarta-feira (24), durante grande manifestação em São Paulo, após o julgamento, novamente Lula afirmou não ser o dono do triplex, alvo da investigação. “Estou condenado, outra vez, por um apartamento que não tenho. Se me condenaram, me deem pelo menos o apartamento. Aí justifica! Já pedi para o Boulos mandar o MTST ocupar aquele apartamento Já que é meu, ocupem!”, ironiza Lula por conta da condenação injusta, baseada apenas em indícios a partir de delações premiadas.

A própria sentença do julgamento em 1ª instância reconheceu inexistirem provas de propina OAS/Petrobrás destinada a Lula (Ação Penal nº 5046512-94.2016.4.04.7000/PR, Despacho/Decisão Embargos, pag. 06, item 3.g., 3º parágrafo). Mas, mesmo assim, Lula foi condenado. Uma demonstração de que a justiça não está sendo isenta e imparcial com o ex-presidente é o exemplo do julgamento do ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), envolvido no esquema de corrupção mais conhecido como “o mensalão mineiro”. Da data da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República até a decisão no Tribunal de Justiça de Minas Gerais se passaram 10 anos. É um caso idêntico ao do ex-presidente Lula, pois os dois processos foram julgados em primeira instância. A diferença é a celeridade no caso do Lula e a demora no outro.

O presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, lembra que é fundamental compreender que o ataque a Lula é, na verdade, uma ofensiva muito forte contra tudo que se conquistou a partir da vitória política do campo democrático popular no Brasil desde 2003. “É contra todo um ciclo de mudanças que impactou a melhora de vida de nosso povo, sobretudo o povo pobre, mais carente, que mais necessitam”, disse Adilson em nota divulgada no Portal da CTB.

A nota oficial da CUT também reforça a necessidade de fortalecer a luta contra a retirada de direitos. “Embora estejam empenhados em destruir os direitos dos trabalhadores e de seus representantes, eles ainda não conseguiram acabar com a aposentadoria dos brasileiros. Em 2017, conseguimos barrar a aprovação da ‘reforma’ da Previdência com a maior greve da história, em 28 de abril. E, vamos parar o Brasil novamente no dia 19 de fevereiro se eles insistirem em colocar em votação a reforma da Previdência”, destaca a nota.

A agricultura familiar também sente os impactos do fim de um governo popular, que priorizava a classe trabalhadora e a produção de alimentos pelos agricultores e agricultoras familiares. “Diminuíram os investimentos em educação e saúde com a PEC do Teto; aprovaram a reforma trabalhista, que precariza as relações de trabalho; diminuíram o orçamento para a agricultura familiar em 2018, inviabilizando a execução de vários programas e políticas; e agora querem nos excluir do sistema previdenciário. Precisamos reagir a essa perseguição contra a classe trabalhadora e contra os movimentos sindical e sociais”, destaca o presidente da CONTAG, Aristides Santos.

PRÓXIMOS PASSOS

O advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, disse que “a defesa vai se utilizar de todos os meios legalmente previstos para impugnar a sentença porque a decisão condenou uma pessoa que não praticou crime”.

Como a condenação no TRF-4 foi por unanimidade, existem grandes chances de tentarem impedir uma eventual candidatura de Lula à Presidência da República, baseada na Lei da Ficha Limpa. No entanto, o PT lançou oficialmente nesta quinta-feira (25) a candidatura de Lula durante a reunião da Executiva Nacional do partido.

A CONTAG também convoca as suas bases para intensificar a luta contra o desmonte das políticas, contra as desigualdades e pelo garantia do estado democrático de direito.

ENTENDA MAIS SOBRE O CASO

O julgamento do processo contra o ex-presidente Lula no TRF 4ª Região, nesta quarta-feira (24), rompeu com a obrigação legal de a acusação ter o ônus da prova contra o acusado e apresentá-la com clareza, a vista de todos.

1 - A compra de uma cota junto a uma cooperativa habitacional, em 2005, de um apartamento de 82 m2 em Guarujá (SP), se tornou base da acusação de que Marisa e Lula estariam escondendo, desde 2005, que receberiam um apartamento triplex, da empresa OAS – que só assumiu a obra do prédio em 2009. A acusação diz que teria havido prática de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

2 – Para que o processo fosse julgado pelo juiz Moro, a acusação afirmou que o caso envolveria três contratos da OAS com a Petrobras.

3 – Essa tese foi desmentida pelo próprio juiz, no processo: "jamais afirmou, na sentença ou em lugar algum, que os valores obtidos pela construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram utilizados para pagamento da vantagem indevida para o ex-presidente".

4 - A acusação do crime de corrupção passiva, por lei, precisa identificar se o agente público recebeu vantagem indevida pelo uso da função pública. Isso implica afirmar - com clareza e provas – qual o ato de ofício foi praticado pelo agente público e qual a vantagem que ele recebeu.

5 – Na sentença, os fatos, em resumo, são descritos assim: a) – Lula praticou atos de ofícios indeterminados para favorecer a OAS em 2009; b) Em contrapartida, a OAS deu a ele o apartamento triplex em 2014. O imóvel sempre esteve em nome e em posse da OAS. A principal prova foi o depoimento do executivo da OAS, que é réu do mesmo processo, e fez essa declaração buscando negociar vantagens em delação premiada, junto ao Ministério Público.

As provas que constam no processo mostram com clareza que Lula não é proprietário nem possuidor do apartamento. Mostram com clareza que a OAS é proprietária do imóvel, tem benefício de financiamento garantido pelo imóvel, que está penhorado em Brasília para garantir dívidas da OAS.

Tudo, como ocorrido, resta claro o propósito de negar a Lula o devido processo legal com o propósito único de retira-lo da disputa eleitoral de 2018 e interferir nas eleições para a Presidência do País.


FONTE: Assessoria da CONTAG - Verônica Tozzi e Ricardo Farani

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Nota de pesar pelo falecimento do Monsenhor Pinto em Angicos


“Vinde, benditos de meu Pai” (Mt 25,34)

A Diretoria do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Angicos, agradece pelo apoio e lutas que o nosso monsenhor pinto teve com a classe trabalhadora rural durante os mais de 50 anos de existência do Sindicato, principalmente na fundação.
Monsenhor Pinto sempre vai estar lutando e nos dando força aonde ele estiver, vamos sentir muita falta de seus conselhos.

Monsenhor Pinto, como era conhecido, nasceu em 26 de setembro de 1926. Por quase 50 anos foi pároco da Paróquia de São José, em Angicos. Atualmente,com 91 anos de idade, era o padre mais idoso do clero da Arquidiocese de Natal.

A biografia do Monsenhor Pinto está disponível no: http://arquidiocesedenatal.org.br/morre-paroco-emerito-de-angicos.html

COEPPIR participa do III Encontro Quilombola da Região do Sertão do Cabugi


A Coordenadoria de Politicas de Promoção da Igualdade Racial (COEPPIR) da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (SEJUC) esteve presente neste sábado (20) no III Encontro Quilombola da Região do Sertão do Cabugi, em Afonso Bezerra, representada pela assistente social Maria da Paz.

As comunidades quilombolas de Cabeço dos Mendes, Curralinho, Aroeira e Livramento estiveram presentes, diz notícia procedente da assessoria de comunicação do órgão, na capital potiguar.

Na ocasião foi celebrada a entrega da certidão de autodeterminação pelo Governo Federal, por intermédio da Fundação Cultural Palmares (FCP), da Comunidade Quilombola de Curralinho, em Afonso Bezerra.

O evento teve a participação da Coordenação Nacional de Articulação de Comunidades Quilombolas (CONAQ), da Secretaria Estadual de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (SEARA), do Poder Legislativo municipal e do meio acadêmico.

O encontro é articulado por meio de uma rede de apoio à organização, reconhecimento e certificação das comunidades quilombolas das cidades de Afonso Bezerra, Angicos e Pedro Avelino.

O próximo encontro acontecerá na Comunidade Quilombola de Livramento, no mês de fevereiro, em Angicos.
fonte do blog de angicos noticias

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Chuva boa em Angicos. Em alguns pontos da zona rural, pluviômetros registraram 80mm


FETARN REALIZA 7º PLENARIA REGIONAL DO POLO CENTRAL, RUMO AO 10º CONGRESSO DA FETARN

Nesta sexta feira, foi realizado na sede do STTR DE ANGICOS, a 7º PLENARIA REGIONAL DO POLO CENTRAL. O evento foi organizado pela diretoria do polo e tambem pela FETARN, onde estiveram presentes ao evento cerca de 30 delegados que compoe todo os sete sindicatos da região central do estado.
Durante o evento foi apresentado pela a diretoria da FETARN e sua assessoria o caderno de lutas para os quatro anos futuros.
O presidente da FETARN - Manoel Candido esteve presente no evento e falou das novas ações que planeja para um novo mandato de quatro anos.
Ao final foi eleito os delegados para participar do congresso, e tambem os quatro representantes do polo central para compor a chapa da FETARN, que são eles:
Para a executiva:
MARIA GAGRIELA - STTR DE PEDRO AVELINO
ALMIR MEDEIROS - STTR DE ANGICOS

Para suplência:
KARLA - STTR DE PEDRA PRETA
PEDRO LEITE - STTR DE CAIÇARA DO RIO DOS VENTOS

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas sentadas, pessoas em pé e área interna
LIDERANÇAS DO POLO CENTRAL

A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas sentadas
PRESIDENTE DO STTR DE ANGICOS - IVANALDO ROGERIO
JUNTAMENTO COM O SECRETARIO DE JOVENS DA FETARN - ERIVAN
E A CONSELHEIRA FISCAL DO STTR DE ANGICOS - DONA INEZ MARIA

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé e área interna
AGRICULTOR DE LAJES - WELLINGTON FALA EM PROL DAS
BARRAGENS DA REGIÃO CENTRAL - PEDRA BRANCA, SÃO VICENTE E ALIVIO

A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé e área interna
DUAS LIDERANÇAS SINDICAIS DA REGIÃO CENTRAL
CLODOALDO DO STTR DE PEDRA PRETA
MANOEL DO STTR DE CAIÇARA DO RIO DOS VENTOS

A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé
PRESIDENTE DA FETARN - MANOEL CANDIDO

A imagem pode conter: 1 pessoa, sentado e em pé
VICE PRESIDENTE DO STTR DE CAIÇARA DO RIO DOS VENTOS

A imagem pode conter: 8 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé
LIDERANÇAS PRESENTES NO EVENTO

A imagem pode conter: 1 pessoa, sentado e área interna
COORDENADORA DO POLO CENTRAL DA FETARN

A imagem pode conter: 4 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé
REPRESENTANTES DO POLO PARA A COMPOSIÇÃO DA CHAPA DA FETARN
são eles:
Para a executiva:
MARIA GAGRIELA - STTR DE PEDRO AVELINO
ALMIR MEDEIROS - STTR DE ANGICOS

Para suplência:
KARLA - STTR DE PEDRA PRETA
PEDRO LEITE - STTR DE CAIÇARA DO RIO DOS VENTOS

CONTAG retoma a luta para barrar a reforma da Previdência







FOTO: Arte: Fabrício Martins



A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) inicia o ano de 2018 tendo como prioridade a luta pela manutenção dos direitos previdenciários dos trabalhadores e trabalhadoras rurais.

“Estamos construindo uma agenda de mobilizações e definindo estratégias para a retomada da luta contra a proposta de ‘reforma’ da previdência. Precisamos mostrar para todos e todas que o governo engana a sociedade ao dizer que os rurais estão fora da ‘reforma’. Na verdade, está os excluindo do sistema previdenciário e quer que os trabalhadores e trabalhadoras como um todo paguem a conta de todo o dinheiro público desviado para outros fins, para o aumento do lucro das empresas e, consequentemente, teremos o aumento da desigualdade social no País. Isso não vamos aceitar!”, reforça a secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane Rodrigues.

A Diretoria da CONTAG orienta que as Federações e Sindicatos também retomem as ações locais, aproveitando o clima das Eleições desse ano, reforçando o coro de: “quem votar, não volta!”

A Previdência Social é a principal política de distribuição de renda no Brasil e é fundamental para as famílias rurais e para a economia dos pequenos e médios municípios. Desde que o governo federal e o Congresso Nacional começaram a campanha para promover um desmonte da Previdência Social, a CONTAG e as Federações e Sindicatos filiados sempre se posicionaram contrários por entender que a proposta em discussão só visava retirar e restringir direitos, e não aperfeiçoar as formas de arrecadação e fiscalização.

Por esse motivo, no último ano, a CONTAG, as Federações e Sindicatos coordenaram em todo o País centenas de atos de rua, nos aeroportos e em agências do INSS, audiências públicas, visitas a gabinetes de deputados(as) federais, conversas com prefeitos, entre outras reuniões atingindo a base eleitoral dos parlamentares.

A CONTAG também investiu bastante em comunicação visando ampliar a divulgação da sua posição política, bem como desmentir a afirmação do governo federal de que os rurais estarão fora da reforma da Previdência. A Confederação contratou espaço em rádio, em cadeia nacional, produziu panfletos, cartazes e análise jurídica. Em todas essas peças, a entidade alerta a sociedade e os trabalhadores e trabalhadoras rurais sobre a propaganda enganosa do governo ilegítimo de Michel Temer. “É mentira que os rurais estão fora dessa reforma da Previdência. A Emenda Aglutinativa, em tramitação no Congresso, deixa muito clara a exigência da contribuição previdenciária mensal e individual para agricultores e agricultoras familiares segurados especiais. Esse é um dos principais pontos e, na nossa avaliação, exclui, pelo menos, 60% da agricultura familiar do sistema de proteção previdenciária”, afirma Edjane.

Outros pontos que preocupam os rurais são o aumento da idade mínima para os assalariados e assalariadas rurais se aposentarem, passando de 55 para 62 anos para a mulher e de 60 para 65 anos para o homem; e, com base no aumento da expectativa de vida, a idade mínima para a aposentadoria, inclusive dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, será elevada pelo governo por meio de lei ordinária.

Essas estratégias trabalhadas pela CONTAG, Federações e Sindicatos contribuíram, de fato, para o adiamento da votação da Emenda Aglutinativa no Plenário da Câmara antes do recesso do final do ano. “Vamos intensificar a mobilização dentro e fora do Congresso para impedir que qualquer direito previdenciário dos agricultores e agricultoras familiares, dos assalariados e assalariadas rurais e da classe trabalhadora como um todo seja retirado”, ressalta o presidente da CONTAG, Aristides Santos.

GOVERNO TAMBÉM MENTE SOBRE “ROMBO” NA PREVIDÊNCIA

Sob a alegação de um “rombo” na Previdência Social, o governo federal tenta convencer a sociedade brasileira da necessidade de se fazer uma reforma da Previdência Social. Esse suposto déficit já foi desmentido no ano passado pela CPI da Previdência Social do Senado Federal, que comprovou em seu relatório que a Seguridade Social é superavitária.

O governo também se contradiz ao aprovar a Lei do Funrural, sancionada em 9 de janeiro de 2018, que dá grandes descontos a multas e juros de dívidas previdenciárias de produtores rurais, deixando de arrecadar milhões para a seguridade social, em troca de apoio político da bancada ruralista. A Nota Técnica nº 37/2017 da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados assinala que a referida medida acarretará perda de arrecadação previdenciária na ordem de R$ 1,36 bilhão em 2018, R$ 1,45 bilhão em 2019 e de R$ 1,56 bilhão em 2020.

Para os(as) dirigentes da CONTAG, fica cada vez mais evidente que a seguridade e a previdência social vêm sendo desmanteladas, e que o déficit previdenciário vem sendo fabricado na medida em que se verifica enorme sonegação, fraudes, desonerações, renúncias fiscais e desvinculações de recursos para pagamento de juros da dívida pública que, nos últimos 20 anos, já alcançam mais de R$ 2 trilhões, conforme aponta a CPI da Previdência do Senado Federal.
FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi

III encontro de comunidades quilombolas do sertão do cabugi acontecerá na zona rural de Afonso Bezerra.


As comunidades Quilombolas da Região Central Cabugi se reúnem no dia 20 de Janeiro de 2018 para realizarem o “III ENCONTRO DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO SERTÃO DO CABUGI”. O evento será realizado na comunidade de Curralinho na cidade de Afonso Bezerra (RN), das 9h às 15h. Contará com a participação de quatro (4) comunidades: Aroeira (Pedro Avelino), Cabeço dos Mendes e Curralinho (Afonso Bezerra) e Livramento (Angicos).

O espaço estará aberto à sociedade em geral e contará com a participação de representantes de diversos órgãos envolvidos com a questão da demarcação de territórios quilombolas, da promoção à igualdade racial e de apoio e proteção às comunidades tradicionais. Entre os órgãos envolvidos estarão: Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (COEPPIR), Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (CONAQ), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e Secretaria de Estado de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (SEARA), entre outros.

O encontro faz parte de uma iniciativa independente que visa apoiar as comunidades na construção de estratégias para o fortalecimento de sua luta pela autoafirmação enquanto remanescentes de quilombo. Será um espaço de diálogo sobre a formulação e implantação de políticas públicas no âmbito das comunidades.

O evento faz parte de uma série de quatro (4) encontros, articulados no ano de 2017 a partir do trabalho do antropólogo Geraldo Barboza, com auxílio da historiadora Josimeire Bezerra. Este trabalho culminou na elaboração de um diagnóstico que constatou a presença das duas (2) comunidades quilombolas da cidade de Afonso Bezerra.

A primeira edição dessa série de encontros foi realizada na comunidade de Cabeço dos Mendes, já a segunda, na comunidade da Aroeira.

No primeiro encontro, foi anunciada a certificação da comunidade de Cabeço dos Mendes como Remanescente de quilombo;

No segundo encontro, foi anunciada a titulação, pela SEARA, de terras em Aroeira...

No terceiro encontro será entregue a Certificação de Cabeço dos Mendes, será apresentada a nova Diretoria da Associação do Curralinho que passa a se chamar ASOCIAÇÃO COMUNITÁRIA QUILOMBOLA DE CURRALINHO; atualização do Cadastro Único das famílias quilombolas do município, dentre outras informações...

Todas as atividades possuem um objetivo em comum, a contribuição na formação de redes de articulação entre as comunidades, abrindo caminhos para interação com as demais instâncias de poder, na luta por sua autoafirmação, defesa da sua cultura, na conquista e defesa de seus direitos.
fonte do  blog de angicos noticias

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

QUILOMBOLAS NA REGIÃO CENTRAL, INCLUSIVE EM ANGICOS/RN


Encontro dá visibilidade a quilombolas do Sertão Cabugi (RN)
Resultado de imagem para QUILOMBOLAS

Resultado de imagem para QUILOMBOLAS
Entre várias ações, dar acesso a políticas públicas municipais, estaduais e federais a remanescentes de quilombos. Com essa perspectiva, será realizado no dia 20 de janeiro, das 9h às 15h, na Comunidade Quilombola de Curralinho, no município de Afonso Bezerra (RN), o III Encontro de Comunidades Quilombolas do Sertão Cabugi.

O evento terá participação de representantes do poder público e de lideranças das quatro comunidades quilombolas da região: Curralinho e Cabeço dos Mendes, de Afonso Bezerra; Arueira, de Pedro Avelino; e Livramento, de Angicos.

A iniciativa surgiu a partir de levantamento realizado pelo antropólogo Geraldo Barbosa para a prefeitura de Afonso Bezerra, com objetivo de identificar as comunidades quilombola do município. A partir deste trabalho, vieram conquistas aos moradores das localidades. Cabeço dos Mendes recebeu em outubro de 2017 a Certidão de Autorreconhecimento, entregue pela Fundação Cultural Palmares (FCP), e conseguiu que as casas de taipa dos habitantes fossem trocadas por habitações de alvenaria por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. Curralinho encontra-se em processo de certificação. Arueira já foi certificada há algum tempo. Livramento, por sua vez, enfrenta uma questão de litígio na terra em que seus quilombolas afirmam habitar há mais de cem anos. “Queremos que este encontro sirva para dar uma visibilidade que não existia a essas populações, fortalecendo sua representatividade e assegurando seus direitos”, afirma Geraldo Barbosa.

O espaço estará aberto à sociedade em geral e contará com a participação de representantes de diversos órgãos envolvidos com a questão da demarcação de territórios quilombolas, da promoção à igualdade racial e de apoio e proteção às comunidades tradicionais. Entre os órgãos envolvidos estarão a Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Coeppir), Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (Conaq), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Secretaria de Estado de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (Seara).

A primeira edição dessa série de encontros foi realizada na comunidade de Cabeço dos Mendes, já a segunda, na comunidade da Aroeira. No primeiro encontro, foi anunciada a certificação da comunidade de Cabeço dos Mendes como Remanescente de quilombo; No segundo encontro, foi anunciada a titulação, pela Seara, de terras em Aroeira. No terceiro encontro será entregue a Certificação de Cabeço dos Mendes, será apresentada a nova diretoria da Associação do Curralinho que passa a se chamar Associação Comunitária Quilombola de Curralinho, atualização do Cadastro Único das família quilombolas do município, dentre outras informações.

Todas as atividades possuem um objetivo em comum, a contribuição na formação de redes de articulação entre as comunidades, abrindo caminhos para interação com as demais instâncias de poder, na luta por sua autoafirmação, defesa da sua cultura, na conquista e defesa de seus direitos.

fonte do site da fundação palmares

CONTAG é contra a redução da alíquota de contribuição previdenciária sobre receita proveniente da venda da produção rural sancionada por Temer





Na noite desta terça-feira (09), o presidente ilegítimo Michel Temer sancionou com vetos a lei que institui o Programa de Regularização Tributária Rural e regulamenta as multas e juros do Funrural. Em nota divulgada em setembro de 2017, a CONTAG se posicionou contra a matéria, destacando que o governo Temer, em sua estratégia de manter-se no poder sem ser investigado pelas acusações de atos ilícitos, e em nova investida contra o sistema previdenciário público e solidário, havia encaminhado ao Congresso Nacional a Medida Provisória nº 793/2017 com o objetivo expresso de renegociar a dívida previdenciária dos grandes produtores rurais e, ao mesmo tempo, reduzir a alíquota de contribuição sobre receita proveniente da venda da produção rural destinada à previdência social, passando de 2,0% para 1,2%.

A CONTAG sempre defendeu que a redução da alíquota de contribuição compromete o orçamento da seguridade e da previdência social. A Nota Técnica nº 37/2017 da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados assinala que a referida medida acarretará perda de arrecadação previdenciária na ordem de R$ 1,36 bilhão em 2018, R$ 1,45 bilhão em 2019 e de R$ 1,56 bilhão em 2020. Portanto, tal medida aprovada contradiz a afirmação do governo de que precisa economizar para resolver o chamado “déficit” na Previdência Social. Déficit que foi desmentido pela CPI da Previdência Social do Senado Federal, que comprovou em seu relatório que a Seguridade Social é superavitária.

Além de diminuir a arrecadação para o sistema previdenciário com a redução da alíquota, a nova Lei do Funrural também perdoa multas e juros de dívidas dos grandes produtores rurais, deixando de arrecadar mais recursos para a Previdência Social.

Fica cada vez mais evidente que a seguridade e a previdência social vêm sendo desmantelada, e que o déficit previdenciário vem sendo fabricado na medida em que se verifica enorme sonegação, fraudes, desonerações, renúncias fiscais e desvinculações de recursos para pagamento de juros da dívida pública que, nos últimos 20 anos, já alcançam mais de R$ 2 trilhões, conforme aponta a CPI da Previdência do Senado Federal.

Quanto aos vetos presidenciais, em nada melhoraram o texto aprovado e nem beneficiaram os agricultores e agricultoras familiares. Na opinião da CONTAG, a nova Lei do Funrural vem para diminuir a arrecadação para o sistema previdenciário, impactando negativamente na Seguridade Social da população brasileira.
FONTE: Direção da CONTAG

Lei nº 13.340: Com prorrogação, BNB intensifica ações para regularizar dívidas com produtores rurais





Imagem: Ilustração
Produtores rurais de todo Nordeste, norte de MG e ES terão novo prazo para regularizar suas dívidas com o Banco do Nordeste (BNB) e usufruir dos benefícios oferecidos pela Lei 13.340, que engloba operações contratadas até 2011.

Toda a rede de agências do BNB está mobilizada no atendimento aos clientes cujos financiamentos são enquadráveis, transmite informação da assessoria do banco.
O Governo Federal prorrogou o prazo de vigência dos benefícios, que venceriam em 31 de dezembro de 2017 para até 27 de dezembro de 2018.
Ano passado, foram regularizadas pelo Banco mais de 217 mil operações, o que corresponde a R$ 7,1 bilhões entre liquidações e repactuações.
Os clientes beneficiados pela Lei nº 13.340 contam com vantagens como descontos de até 95% para liquidação ou podem renegociar pagamento até 2030.
A liquidação dessas dívidas possibilita que os produtores regularizem seus financiamentos e voltem a obter novos créditos.
Para mais informações sobre as condições de renegociação ou liquidação de dívidas com o BNB, os clientes podem buscar a rede de agências ou realizar contato por meio do Serviço de Atendimento ao Cliente, via telefone 0800 728 3030.
fonte do blog de pauta aberta

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

VEREADORES EDILEUZA PALHARES E NETO DE DEZINHO VISITAM STTR DE ANGICOS

Nesta Segunda feira os vereadores de angicos EDILEUZA PLHARES E NETO DE DEZINHO, estiveram fazendo uma visita ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, e conversou um pouco com a diretoria e tambem com agricultores familiares. 
o Assunto principal foi o CORTE DE TERRAS E TRATORES PARA O HOMEM DO CAMPO.
pois ja estão caindo as chuvas no nosso municipio, e de acordo com as informações repassadas pelos os vereadores, a gestão municipal está planejando em providenciar os maquinarios o mais rapido possivel, para atender a população rural.

DIRETORIA DO STTR
e vereadores e agricultores

Vereadora Edileuza juntamente com o agricultor socio do STTR
ze ribeiro

Tarde de quarta, começou com chuva em Angicos.



Boas chuvas banharam o município de Angicos, no início da tarde desta quarta-feira (10/01).

Apesar de não haver registros pluviométricos por parte da gerente de Meteorologia da EMPARN, as chuvas rápidas têm chegado modestamente no município.


O moto-link esteve no Centro da Cidade, no açude do Rio e nos repassou detalhes em imagens.



fonte do blog de angicos noticias