terça-feira, 31 de julho de 2018

Bolsonaro defende retirada de direitos de trabalhadores e trabalhadoras rurais






FOTO: Divulgação



Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (30), o presidenciável Jair Bolsonaro defendeu a adoção de uma CLT “diferente” para os trabalhadores e trabalhadoras rurais, com menos direitos do que os urbanos. “Acho que no campo a CLT tinha que ser diferente. O homem do campo não pode parar no Carnaval, sábado, domingo e feriado. E fica oneroso demais o homem do campo observar essas folgas nessas datas, como existe na área urbana”, defendeu o pré-candidato.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) repudia esse tipo de pensamento do pré-candidato. Não aceitaremos tratamento diferenciado “para pior” e nem exploração de mão de obra que beira ao trabalho escravo. A lei tem que ser igual para todos e todas. Inclusive, a CONTAG defende a revogação da atual “reforma trabalhista” (Lei 13.467/2017).

Os trabalhadores e trabalhadoras rurais exercem papel fundamental no País, produzindo alimentos saudáveis, mais de 70% do que chega diariamente à mesa dos brasileiros(as), promovendo o desenvolvimento rural sustentável e garantindo a soberania e segurança alimentar de toda população. Os candidatos e candidatas precisam olhar com carinho e respeito para esses bravos trabalhadores e trabalhadoras rurais, com propostas para o fortalecimento da agricultura familiar, condições dignas de trabalho para os assalariados e assalariadas ruras e não para a retirada dos poucos direitos e políticas públicas que ainda restaram no campo.

Estamos atentos às propostas dos candidatos e candidatas!
FONTE: Direção da CONTAG

CCIR - CERTIFICADO DE CADASTRO DE IMÓVEL RURAL


O Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) é o documento expedido pelo Incra que comprova a regularidade cadastral do imóvel rural.

O certificado contém informações sobre o titular, a área, a localização, a exploração e a classificação fundiária do imóvel rural. Os dados são declaratórios e exclusivamente cadastrais, não legitimando direito de domínio ou posse.

O CCIR é indispensável para legalizar em cartório a transferência, o arrendamento, a hipoteca, o desmembramento, o remembramento e a partilha de qualquer imóvel rural. É essencial também para a concessão de crédito agrícola pois é exigido por bancos e agentes financeiros.

Para emitir o CCIR é necessário que o imóvel rural já esteja regularmente cadastrado no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR).

A emissão do certificado é realizada via internet e o interessado também pode procurar uma unidade de atendimento da rede Incra.

EMISSÃO PELA INTERNET


Ao acessar via internet, você deve informar o código do imóvel rural, o CPF ou CNPJ do titular, o estado e o município de localização da área.

Em seguida será gerado (pelo sistema) um arquivo no formato PDF para impressão do CCIR em folha de papel branca. Se o sistema bloquear a emissão do certificado, consulte o procedimento a ser adotado conforme a mensagem indicada em “Problemas na emissão do CCIR”.

O CCIR tem periodicidade e o atual refere-se a 2017. Os certificados expedidos anteriormente perderam validade com a emissão do atual documento, ocorrida em dezembro de 2017. É possível emitir o atual certificado a qualquer momento via internet ou na rede Incra.

Após imprimir o CCIR é necessário pagar a taxa de serviços cadastrais por meio da Guia de Recolhimento da União (GRU), que é emitida junto com o certificado, para validar o documento. O pagamento é realizado na rede de atendimento do Banco do Brasil.

Quitada a taxa, é possível emitir outras vias do certificado sem necessidade de novo pagamento.

Atenção! Guarde o comprovante de pagamento pois ele é a garantia de validade do CCIR. Assim não é necessário consultar o Incra para verificar a validade do certificado após o pagamento da taxa.

fonte do incra

Barragens subterrâneas são a nova aposta para combater a seca no Nordeste






No Nordeste Setentrional Brasileiro, mais especificamente no Polígono das Secas, que é a região integrada por 1.348 municípios inseridos nos Nordeste e Norte de Minas Gerais, a tentativa pelo uso de tecnologias que venham combater e auxiliar na convivência com o fenômeno das secas, é comum.


Podemos citar as Cisternas de Concreto e Polietileno que são para uso doméstico de pequenas comunidades, os Poços Tubulares para comunidades de maior porte a depender de sua vazão, as Barragens de pequeno, médio e grande porte para usos múltiplos, desde a indústria ao consumo humano.

Porém, uma novidade da última década vem ganhando espaço no quesito convivência no Semiárido do nosso país: as Barragens Subterrâneas.
fonte do blog de tribuna do cabugi

sábado, 28 de julho de 2018

Quem produz alimentos no País precisa de valorização e de mais incentivos para permanecer no campo







FOTO: STTR Afonso Cláudio



Nesta semana comemoramos dois dias especiais: o Dia do Colono (25/07) e o Dia do Agricultor e da Agricultora (28/07). Para muitos, "colono" e "agricultor" são sinônimos: significam aquele(a) que trabalha na terra e dela tira seu sustento.

Mas há diferenças, claro. Em sua origem, colonos são aqueles(as) que vieram de outros países, ou estados, e povoaram outra região geográfica, se estabelecendo por meio do trabalho rural e mantendo suas tradições, características culturais e religiosas. Por isso, o termo é mais utilizado nas regiões sul e sudeste do Brasil, onde, no final do século 19 e início do século 20, foram grandes as migrações de trabalhadores rurais alemães, italianos, japoneses e de outras nacionalidades. Os migrantes se estabeleciam nas fazendas em regime de colonato – moravam em casas cedidas pelos(as) proprietários(as) das terras, podiam ficar com parte da produção e produzir para a própria subsistência.

O(a) agricultor(a), de acordo com dicionários e enciclopédias, é aquele que cultiva a terra, que transforma o solo e nele produz os vegetais de que precisamos para nos alimentar, alimentar aos animais, produzir tecidos e diversos materiais, como combustíveis, cosméticos, remédios, papel e uma infinidades de coisas. Assim, podemos concluir que os colonos são agricultores(as), ainda que nem todo(a) agricultor(a) seja colono.

A discussão de conceitos sobre o que significa ser trabalhador e trabalhadora rural hoje no Brasil tem feito parte da agenda do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadores Rurais (MSTTR), especialmente após a dissociação sindical das categorias de agricultores e agricultoras familiares e dos(as) assalariados e assalariadas rurais. A CONTAG, como representante específica dos agricultores e agricultoras familiares brasileiros(as), já tem debatido há aproximadamente três anos os diferentes conceitos legais e acadêmicos da agricultura familiar.

Nessa semana, inclusive, a CONTAG reúne dirigentes das Federações filiadas, em Brasília, na Oficina Nacional de Aprofundamento Temático Metodológico para Atualização do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS). Essa discussão acontece com base nos referenciais já existentes, como as deliberações congressuais e pesquisa aplicada no 12º Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (12º CNTTR), e no acúmulo dos debates sobre a representação específica da agricultura familiar.

O PADRSS é o projeto político do movimento sindical coordenado pela CONTAG que visa o desenvolvimento do campo, das florestas e das águas. Os pilares estruturantes desse projeto são a realização de uma reforma agrária ampla, massiva, de qualidade e participativa, e o fortalecimento e valorização da agricultura familiar, com o objetivo estratégico e central de promover soberania alimentar e condições de vida e trabalho com justiça e dignidade.

“Registrar e valorizar estas datas é muito importante, ainda mais no momento que estamos fazendo mudanças na estrutura da nossa organização sindical para fortalecer a agricultura familiar. As discussões dessa semana estão nos levando a refletir sobre as principais bandeiras de luta dos agricultores e agricultoras familiares, estratégias para combater os retrocessos de direitos que impactam diretamente na vida e no trabalho de quem produz alimentos no País e as lutas que precisamos travar em defesa de um projeto político includente, que valorize as pessoas no campo, que priorize os trabalhadores e trabalhadoras de uma forma geral e que promova o desenvolvimento rural sustentável e solidário. Viva os colonos! Viva os agricultores e agricultoras familiares!”, destaca o presidente da CONTAG, Aristides Santos.
FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi e Lívia Barreto

ANGICOS - AGRICULTORES FAMILIARES ASSINAM CONTRATO PARA INICIO DAS CONSTRUÇÕES DAS CASAS PELO PNHR


ASSINATURA DO CONTRATO DE INICIO DAS OBRAS DAS CONSTRUÇÕES
DAS CASAS PELO PNHR

Nesta quinta feira, dia 26, foi realizado na sede do sindicato dos trabalhadores rurais de angicos, o termo de assinatura do contrato de inicio das obras das construções das casas pelo PNHR/MINHA CASA MINHA VIDA.
Esses cadastros é uma luta desde de 2013, quando foi realizado e só agora foi que foi publicado e assinado, e logo mais vai ser iniciado as construções.
O evento foi organizado pelo STTR E A ASSOCIAÇÃO EM PROL DA FAMILIA, que tem como presidente GRIMALDE ALVES, inclusive os cadastros foram realizados pelo a própria associação.
Estiveram presente varias autoridades dentre eles: O Presidente da Caixa Econômica de AÇU/RN; O PREFEITO MUNICIPAL - Deusdete Gomes, O Presidente do STTR - Ivanaldo Rogerio, a equipe da construtora das casas - Damião e Jean; o Padre Severino; a Prefeita de Fernando Pedroza - Sandra e a chefe da 8º DIRED de Angicos e entre outros.

O PNHR – Programa Nacional de Habitação Rural​ foi criado pelo Governo Federal no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida, através da Lei 11.977/2009 e com a finalidade de possibilitar ao agricultor familiar, trabalhador rural e comunidades tradicionais o acesso à moradia digna no campo, seja construindo uma nova casa ou reformando/ampliando/concluindo uma existente.​

Para fazer parte do programa, o trabalhador rural ou agricultor familiar deve procurar uma entidade organizadora, que formará grupos de beneficiários interessados a participarem do Programa junto à Caixa.

Os beneficiários devem preencher alguns pré-requisitos:
fazer parte de um grupo organizado pela Entidade Organizadora;
idoneidade cadastral;
capacidade civil – maioridade ou menor emancipado com 16 anos completos;
comprovação de estado civil;
CPF regular na Receita Federal;
brasileiro ou estrangeiro com visto permanente no País;
se beneficiários assentados do PNRA, constar na RB entregue pelo INCRA à EO;
comprovar renda familiar bruta anual de até R$ 17.000,00.
fazer parte de um grupo organizado pela Entidade Organizadora;
idoneidade cadastral;
capacidade civil – maioridade ou menor emancipado com 16 anos completos;
comprovação de estado civil;
CPF regular na Receita Federal;
brasileiro ou estrangeiro com visto permanente no País;
se beneficiários assentados do PNRA, constar na RB entregue pelo INCRA à EO;
comprovar renda familiar bruta anual de até R$ 17.000,00.


Se agricultor familiar, atender também, simultaneamente, aos seguintes requisitos:
apresentar DAP com até três anos de emissão até a data da contratação do empreendimento;
utilizar predominantemente mão de obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento;
ter percentual mínimo da renda familiar originada de atividades econômicas do seu estabelecimento;
e dirigir seu estabelecimento com sua família.

São Impedimentos do Beneficiário:
possuir registro no CADIN;
possuir débitos não regularizados junto à Receita Federal;
possuir registro no CONRES, relacionada, direta ou indiretamente, com operações contratadas junto à CAIXA com vício de construção pendente de solução;
ser detentor de financiamento imobiliário ativo, no âmbito do SFH, em qualquer localidade do País;
ser detentor de área superior a 4 módulos fiscais, quantificadas segundo a legislação em vigor, exceto os extrativistas, assentados do INCRA, quilombolas e indígenas;
ser proprietário, cessionário ou promitente comprador de imóvel residencial em qualquer localidade do país, exceto o imóvel objeto da operação no PNHR, no caso de reforma;
tenham figurado, a qualquer época, como beneficiários de subvenções habitacionais lastreadas nos recursos orçamentários da União, do FAR, do FDS ou de descontos habitacionais concedidos com recursos do FGTS;
estar enquadrado no Grupo “D” do PRONAF, conforme informado no extrato da DAP;
receber renda anual familiar consignada na DAP superior a R$17.000,00, independentemente do enquadramento (A, A/C, B, C, D ou V);
apresentar DAP no Grupo “V” com valor de renda igual a zero;
ter recebido, a qualquer época, recursos do PNCF para construção da moradia;
ser posseiro de boa fé, ocupante de terras particulares há menos de 5 anos.

Apuração de Renda dos Beneficiários

Para que seja apto ao programa, há limites de renda: Para agricultor familiar, renda familiar máxima de R$ 17.000,00 ao ano, considerado o valor total da renda rebatida indicada na DAP; Para trabalhador rural, renda familiar máxima de R$ 17.000,00 ao ano, considerando a renda comprovada por carteira de trabalho e os três últimos contracheques; ou contrato de trabalho; ou declaração em papel timbrado do empregador com firma reconhecida em cartório; ou comprovante de proventos do INSS, se aposentado de caráter permanente.

Contrapartida do Beneficiários

Uma vez assinado o contrato, após a conclusão das obras, o beneficiário deve honrar com uma contrapartida, correspondente a 4% do valor do subsídio concedido para a construção ou conclusão/reforma/ampliação da unidade habitacional. O pagamento à Caixa é efetuado por meio de boletos, em quatro parcelas anuais. É facultado ao(s) Beneficiário(s) o pagamento antecipado das parcelas, sem incidências de quaisquer descontos.

Dentre diversas atribuições, a Entidade Organizadora é responsável por desenvolver atividades de planejamento, elaboração e implementação do empreendimento, providenciar a regularização da documentação, organização de grupos, viabilizar a contratação e acompanhar a execução dos projetos. Previamente à contratação das propostas, a Entidade Organizadora deve ser habilitada para atuar no PNHR junto ao Ministério das Cidades. Para obter todas as informações sobre como proceder, ela deve comparecer à Superintendência Regional ou GIHAB que já possui relacionamento, ou a unidade mais próxima do empreendimento.

Exigências para a entidade organizadora
se EO sem fins lucrativos de direito privado, estar habilitada pelo MCidades;
apresentar situação cadastral regular;
legalidade de constituição, dos regimentos, dos estatutos e da representação jurídica perante a CAIXA;
aporte da contrapartida complementar necessária à complementação do VI, se for o caso, conforme subitem 3.7.8;
apresentar do RT da EO ou ATEC com certidão de registro regular no CREA/CAU;

Impedimentos da Entidade Organizadora
possuir fins lucrativos ou distribuir entre seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplique integralmente na consecução do respectivo objetivo social, de forma imediata ou por meio da constituição de fundo patrimonial ou fundo de reserva;
possuir registro no CONRES, relacionada, direta ou indiretamente, com operações contratadas junto à CAIXA com vício de construção pendente de solução;
possuir registro no CEIS/CNEP;
possuir registro no SINAD, inadimplente junto à CAIXA;
possuir registro no CADIN;
estar inadimplente em suas obrigações em outros instrumentos celebrados com órgãos ou entidades da Administração Pública Federal;
Possuir registro no SIJUR, decorrente de ação em que a CAIXA figure como ré, direta ou indiretamente, relacionada exclusivamente com operações de crédito concedido pela CAIXA, sendo que a tramitação da proposta fica condicionada à desistência formal e irreversível da ação, cessando os efeitos restritivos;
possuir débitos não regularizados junto à Receita Federal, INSS ou FGTS;
possuir obra(s) paralisada(s) ou com atraso de execução superior a 180 (cento e oitenta) dias em operações firmadas no âmbito do PMCMV, na qualidade de contratante ou interveniente;
possuir objetos sociais em seus estatutos que não se relacionam com as características do programa ou que não disponham de condições técnicas para executar o objeto proposto;
possuir em seu corpo de dirigentes pessoas que tiveram, nos últimos 05 (cinco) anos, atos julgados irregulares por decisão definitiva do Tribunal de Contas da União, em decorrência das situações previstas no art. 16, inciso III, da Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992.
ter contratado serviços ou aquisição de materiais com pessoas físicas ou jurídicas vinculadas, formal ou informalmente, aos membros da direção da EO ou da CRE.


publico presente

publico presente no evento

beneficiados presente no evento

assinando os contratos

momento que o agricultor ALDIR da comunidade riacho do prato
assinando o contrato

momento das assinaturas

beneficiarios

presidente da associação - Grimalde alves
assinando os contratos

presidente da caixa econômica de açu 
assinando os contratos perante aos beneficiarios

agricultora FRANCISCA DE OLIVEIRA LOURENÇO
agradecendo o apoio do PADRE SEVERINO, 
pela presença e pela a oportunidade de se cadastrar em uma casa digna pela
associação em prol da família da Igreja Católica

segunda-feira, 23 de julho de 2018

INSS convoca 178 mil segurados para perícia



O Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) divulgou edital de convocação de beneficiários de auxílio-doença e aposentados por invalidez para realização de perícia médica para revisão do benefício.


Em publicação no Diário Oficial, foram convocadas mais de 178 mil pessoas. O segurado tem até o dia 13 de agosto para fazer o agendamento pelo telefone 135.

No dia da perícia, o beneficiário deve apresentar documentação médica disponível, como atestados, laudos, receitas e exames. Quem não agendar a perícia até 13 de agosto terá o benefício cancelado. Do total de convocados, 168.523 são de aposentados por invalidez e 10.412 são beneficiários do auxílio-doença.
Segundo a publicação oficial, a convocação foi feita porque o INSS não conseguiu encontrar alguns dos beneficiários no endereço informado no cadastro do Sistema Único de Benefícios (SUB), ou porque, no próprio cadastro, não havia informações suficientes para o envio da correspondência.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-07/inss-convoca-178-mil-segurados-para-pericia

Escola Municipal Maria Zélia na Comunidade do Riacho do Prato em Angicos realiza festividade Julhina





Gestores, professores, alunos e pais de alunos da Escola Municipal Maria Zélia Alves na Comunidade Rural do Riacho do Prato que pertence ao município de Angicos realizou na noite deste sábado, dia 21 de julho sua festividade Julhina.

O evento foi realizado nas dependências da quadra poliesportiva da comunidade que foi recentemente reformada pela gestão do Prefeito Deusdete Gomes.

Ao som da banda angicana Farra dos Primos houve quadrilha improvisada, comidas típicas e muito forró pra todos se divertirem de forma saudável contanto com a presença da Secretaria de Educação do Município Maria Tereza Baracho, do Secretário de Cultura “Marinho” e muitas pessoas da comunidade do Riacho do Prato e de outras comunidades adjacentes se fizeram presente ao evento festivo julhino.
  





Assessoria de Comunicação – Prefeitura de Angicos;

fonte do blog de angicos news

quarta-feira, 11 de julho de 2018

DESMONTE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS >> Povos do Semiárido denunciam a volta da fome




Uma caravana com cerca de 90 pessoas sairá de Caetés, Pernambuco, no dia 27 de julho e seguirá em dois ônibus para Curitiba, Paraná. A Caravana terá paradas estratégicas em Feira de Santana (BA), Montes Claros (MG) e Guararema (SP), até a chegada ao Paraná, no dia 02 de agosto. Ao todo, serão percorrido mais de 2.900 quilômetros, desde o sertão de Pernambuco até a capital paranaense.
A ideia é cruzar o país para denunciar a iminente volta do Brasil ao Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Esse retorno ao Mapa da Fomes da FAO se dá devido ao desmonte de políticas públicas sociais que afetam a segurança alimentar dos povos do Semiárido. No percurso de volta, o grupo tem uma parada em Brasília, no dia 05 de agosto, com o objetivo de pautar o tema no Supremo Tribunal Federal (STF).
A redução de pessoas subalimentadas no país é uma conquista recente. Isso porque as ações que contribuíram com a saída do Brasil do Mapa da Fome, no ano de 2014, foram iniciadas com a criação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em 2003, aliado à garantia de crédito, acesso à água potável - por meio da implantação de tecnologias como as cisternas de placas – e renda, a exemplo do Bolsa-Família.
Agora, menos de 4 anos depois de o Brasil sair do Mapa da Fome, esse fantasma volta a rondar as populações carentes do campo e da cidade em todo o país. No Semiárido, região marcada historicamente pela miséria e ausência de políticas públicas, a situação se acentua por conta da redução de investimentos nas políticas sociais e de convivência com a região. “A Caravana dos povos do Semiárido contra a fome tem como objetivo chamar atenção da sociedade brasileira sobre os riscos da volta da fome para a população mais pobre do Brasil”, explica o coordenador executivo da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), Alexandre Pires.
Fonte: www.asabrasil.org.br
fonte do blog de lajes do cabugi

domingo, 8 de julho de 2018

AGRICULTURA FAMILIAR, CULTURA E RESISTÊNCIA >> Do cultivo em família, as raízes de uma cultura






Ter um pedacinho de terra ainda é um privilégio no Brasil; a conquista, inclusive, pode significar a sobrevivência de uma família ou de uma comunidade. Conforme o Estatuto da Terra, por meio da Reforma Agrária, o Estado brasileiro deve promover a democratização fundiária, melhorando a distribuição da propriedade rural, para atender aos princípios da justiça social e do aumento da produtividade, com o intuito de proporcionar o incremento da produção de alimentos básicos, da geração de ocupação e de renda, do combate à fome e à miséria, da interiorização de serviços públicos básicos, entre outros benefícios.
Nessa perspectiva, se insere a agricultura familiar – atividade econômica desempenhada por trabalhadores rurais, que utilizam predominantemente mão de obra da própria família, desenvolvendo renda familiar originária da produção agrícola. Não vinculado à exploração empresarial do agronegócio, esse segmento agrícola é formado por empreendimentos menores, unidades associativas ou cooperativas, onde agricultores se reúnem para produzir alimentos básicos ou produtos agropecuários, como os laticínios.

MDS: Revisão dos benefícios do INSS resultou em economia de R$ 9,6 bilhões





Imagem: Ilutração
O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) informou que, desde o início da revisão dos auxílios-doença e das aposentadorias por invalidez, em agosto de 2016, já foram feitas 764 mil perícias, resultando em economia de R$ 9,6 bilhões.

Segundo o ministério, ao todo, o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) revisou 404 mil auxílios-doença e anulou 78% deles, além de 359 mil aposentadorias por invalidez com 108 mil cancelamentos.
A notícia é ressaltada através do portal da Agência Brasil EBC.
Em quatro meses, o Governo Federal fez mais de 500 mil perícias médicas nos auxílios-doença e nas aposentadorias por invalidez pelo Programa de Revisão de Benefícios por Incapacidade.
Ao todo, a União vai revisar 552 mil auxílios-doença e um milhão de aposentadorias por invalidez até o final de 2018 e espera economizar até o fim do ano R$ 15,7 bilhões.
fonte do blog de pauta aberta

terça-feira, 3 de julho de 2018

O papel das Políticas Públicas no desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário







FOTO: Comunicação CONTAG- César Ramos


Mais de 40 dirigentes e assessores sindicais participam até quinta-feira (05), no Centro de Estudo Sindical da CONTAG – CESIR, do Coletivo de Políticas Sociais da CONTAG, que tem como tema: “O papel das Políticas Públicas no desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário”. Uma oportunidade para analisar o atual cenário de retrocesso político que passa o Brasil, marcado pela truculência e exclusão de direitos nas áreas da Saúde e da Educação do Campo; da Previdência Social Rural; e da Proteção Infanto-juvenil.

“Compreendemos a luta ideológica e social que estamos travando no Brasil. Enquanto Coletivo de Políticas Sociais entendemos que todas as conquistas para o campo só foram e serão mantidas e alcançadas mediante nossa luta contínua pela garantia de investimentos públicos e justiça social às mulheres e homens do campo. Seguiremos em mobilização com a nossa base realizando grandes ações em defesa do nosso Projeto Político”, destacou a secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane Rodrigues, na abertura política do Coletivo que aconteceu na terça-feira (03 de julho).



ANÁLISE DE CONJUNTURA
Em uma breve análise de conjuntura, o presidente da CONTAG, Aristides Santos, pontuou: a eleição do primeiro presidente de esquerda do México, López Obrador; repudiou a forma como a pré-candidata do PCdoB, Manuela d’Ávilla (PCdoB-RS) foi atacada de forma machista durante a entrevista ao Roda Viva; denunciou a aprovação do Projeto de Lei 4576/16, que proíbe a comercialização de alimentos orgânicos em supermercados, mercearias, varejões e sacolões; destacou que o Sistema CONTAG deve se empenhar para eleger um Congresso Nacional que esteja alinhado com a pauta da Agricultura Familiar; denunciou a fragilidade do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje subordinado a uma decisão de um juiz de primeira instância que troca a lógica jurídica por uma particular convicção política, se referindo a prisão do ex-presidente Lula; abordou a constitucionalidade da Contribuição Sindical; e encerrou sua fala convidando todas e todas a combater a criminalização dos Movimentos Sociais e a lutar pela retomada da democracia no Brasil.



Também contribuíram com a mesa de abertura política do Coletivo, o vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da CONTAG, Alberto Ercílio Broch, os secretários(as) de Finanças e Administração, Juraci Souto, de Formação e Organização Sindical, Carlo Augusto Silva (Guto); Secretaria Geral, Thaisa Daiane Silva; de Meio Ambiente, Rosmari Malheiros; e de Terceira Idade, Josefa Rita da Silva (Zefinha).



PROGRAMAÇÃO
Na pauta dos três dias, entram em debate: EDUCAÇÃO DO CAMPO (Escolas Famílias Agrícolas; Ações contra o fechamento de Escolas do Campo; Educação na Reforma Agrária –PRONERA e Licenciamento em Educação do Campo; Fortalecimento da Rede MSTTR de Educação do Campo; Estratégia de Implementação de Ações de Estudos do Campo no MSTTR; Construção da Cartilha: Educação do Campo e Agricultura Familiar; e Avaliação do encontro dos 20 anos do Pronera e da Educação do Campo. SAÚDE DO CAMPO (Debate sobre hanseníase, sintomas e tratamento; Plano de Trabalho e Acordo de Cooperação entre a CONTAG e o Ministério da Saúde; SUSTENTABILIDADE POLÍTICO-FINANCEIRA DO MSTTR (INSS Digital e CNIS Rural); PREVIDÊNCIA SOCIAL RURAL (Reforma da Previdência Rural); e PROTEÇÃO INFANTO-JUVENIL (Conferência Nacional do Direito da Criança e do Adolescente).





FONTE: Comunicação CONTAG