O papel das Políticas Públicas no desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário
FOTO: Comunicação CONTAG- César Ramos
Mais de 40 dirigentes e assessores sindicais participam até quinta-feira (05), no Centro de Estudo Sindical da CONTAG – CESIR, do Coletivo de Políticas Sociais da CONTAG, que tem como tema: “O papel das Políticas Públicas no desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário”. Uma oportunidade para analisar o atual cenário de retrocesso político que passa o Brasil, marcado pela truculência e exclusão de direitos nas áreas da Saúde e da Educação do Campo; da Previdência Social Rural; e da Proteção Infanto-juvenil.
“Compreendemos a luta ideológica e social que estamos travando no Brasil. Enquanto Coletivo de Políticas Sociais entendemos que todas as conquistas para o campo só foram e serão mantidas e alcançadas mediante nossa luta contínua pela garantia de investimentos públicos e justiça social às mulheres e homens do campo. Seguiremos em mobilização com a nossa base realizando grandes ações em defesa do nosso Projeto Político”, destacou a secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane Rodrigues, na abertura política do Coletivo que aconteceu na terça-feira (03 de julho).
ANÁLISE DE CONJUNTURA
Em uma breve análise de conjuntura, o presidente da CONTAG, Aristides Santos, pontuou: a eleição do primeiro presidente de esquerda do México, López Obrador; repudiou a forma como a pré-candidata do PCdoB, Manuela d’Ávilla (PCdoB-RS) foi atacada de forma machista durante a entrevista ao Roda Viva; denunciou a aprovação do Projeto de Lei 4576/16, que proíbe a comercialização de alimentos orgânicos em supermercados, mercearias, varejões e sacolões; destacou que o Sistema CONTAG deve se empenhar para eleger um Congresso Nacional que esteja alinhado com a pauta da Agricultura Familiar; denunciou a fragilidade do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje subordinado a uma decisão de um juiz de primeira instância que troca a lógica jurídica por uma particular convicção política, se referindo a prisão do ex-presidente Lula; abordou a constitucionalidade da Contribuição Sindical; e encerrou sua fala convidando todas e todas a combater a criminalização dos Movimentos Sociais e a lutar pela retomada da democracia no Brasil.
Também contribuíram com a mesa de abertura política do Coletivo, o vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da CONTAG, Alberto Ercílio Broch, os secretários(as) de Finanças e Administração, Juraci Souto, de Formação e Organização Sindical, Carlo Augusto Silva (Guto); Secretaria Geral, Thaisa Daiane Silva; de Meio Ambiente, Rosmari Malheiros; e de Terceira Idade, Josefa Rita da Silva (Zefinha).
PROGRAMAÇÃO
Na pauta dos três dias, entram em debate: EDUCAÇÃO DO CAMPO (Escolas Famílias Agrícolas; Ações contra o fechamento de Escolas do Campo; Educação na Reforma Agrária –PRONERA e Licenciamento em Educação do Campo; Fortalecimento da Rede MSTTR de Educação do Campo; Estratégia de Implementação de Ações de Estudos do Campo no MSTTR; Construção da Cartilha: Educação do Campo e Agricultura Familiar; e Avaliação do encontro dos 20 anos do Pronera e da Educação do Campo. SAÚDE DO CAMPO (Debate sobre hanseníase, sintomas e tratamento; Plano de Trabalho e Acordo de Cooperação entre a CONTAG e o Ministério da Saúde; SUSTENTABILIDADE POLÍTICO-FINANCEIRA DO MSTTR (INSS Digital e CNIS Rural); PREVIDÊNCIA SOCIAL RURAL (Reforma da Previdência Rural); e PROTEÇÃO INFANTO-JUVENIL (Conferência Nacional do Direito da Criança e do Adolescente).
FONTE: Comunicação CONTAG
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