domingo, 8 de julho de 2018

AGRICULTURA FAMILIAR, CULTURA E RESISTÊNCIA >> Do cultivo em família, as raízes de uma cultura






Ter um pedacinho de terra ainda é um privilégio no Brasil; a conquista, inclusive, pode significar a sobrevivência de uma família ou de uma comunidade. Conforme o Estatuto da Terra, por meio da Reforma Agrária, o Estado brasileiro deve promover a democratização fundiária, melhorando a distribuição da propriedade rural, para atender aos princípios da justiça social e do aumento da produtividade, com o intuito de proporcionar o incremento da produção de alimentos básicos, da geração de ocupação e de renda, do combate à fome e à miséria, da interiorização de serviços públicos básicos, entre outros benefícios.
Nessa perspectiva, se insere a agricultura familiar – atividade econômica desempenhada por trabalhadores rurais, que utilizam predominantemente mão de obra da própria família, desenvolvendo renda familiar originária da produção agrícola. Não vinculado à exploração empresarial do agronegócio, esse segmento agrícola é formado por empreendimentos menores, unidades associativas ou cooperativas, onde agricultores se reúnem para produzir alimentos básicos ou produtos agropecuários, como os laticínios.

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