segunda-feira, 20 de junho de 2011

Habitação rural garante fixação da família no campo

A meta de dois milhões de contratação do programa “Minha Casa, Minha Vida 2” dessa vez vai incluir a habitação rural

O governo federal lançou  no dia (16), o programa Minha Casa, Minha Vida 2. A meta para essa etapa é a contratação de dois milhões de unidades. A habitação rural, que até então estava relegada a segundo plano vai alavancar as contratações através do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR).

Fruto do Grito da Terra 2011, a criação de uma Superintendência na Caixa Economica Federal para operacionalizar o PNHR vai contribuir para que o trabalhador (a) rural também seja incluído nessa política pública federal.

O presidente da Contag, Aberto Broch, participou da solenidade de lançamento do programa no Palácio do Planalto, em Brasília, e segundo ele essa é a primeira vez em que durante um lançamento do porte do Minha Casa Minha Vida tem recorte para o campo, “e que a população rural também é lembrada e assistida”, considera.

Para Broch, a luta do movimento sindical por um programa que leve a política da habitação também para o campo foi árdua, e que segundo o presidente contribuiu para o amadurecimento das proposições do MSTTR e também para a sensibilização do governo de que o campo é lugar de gente com direito ao acesso as políticas que o meio urbano também tem.

O presidente também reforça que a habitação rural é tão importante quanto os planos safras, saúde e educação. “A habitação é fundamental para dar condições dignas para que as famílias permaneçam na roça produzindo alimentos”, afirma.

Em seu discurso, a presidenta Dilma Rousseff, reconheceu que a operacionalização da habitação rural como será feita a partir de agora é fruto das reivindicações dos movimentos sociais. “Reconhecemos também as particularidades que a documentação para o meio rural precisa ser diferente do urbano”, disse a presidenta ao cumprimentar a Contag como um dos movimentos responsáveis para que essa realidade fosse possível e os parlamentares responsáveis pela legislação que rege o programa.

A meta é construir dois milhões de novas moradias, e se o programa for alavancado já no primeiro ano, a presidenta se comprometeu em viabilizar mais 600 mil unidades.
 

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