segunda-feira, 27 de junho de 2011

Florence comemora eleição de Graziano e destaca agricultura familiar no combate à fome
 
Florence comemora eleição de Graziano e destaca agricultura familiar no combate à fome

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, comemorou a eleição de José Graziano para o posto de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), nesta segunda-feira (27) após retornar ao Brasil. Florence, que participou da Assembleia que elegeu Graziano, neste domingo (26), em Roma, e da reunião dos ministros da Agricultura do G-20, em Paris, na quarta e quinta-feiras (22 e 23), atribuiu a eleição à qualificação de Graziano, ao trabalho da diplomacia brasileira, às ações de combate à fome empreendidas no governo Lula e, agora, ao lançamento pela presidenta Dilma Rousseff do Plano Brasil Sem Miséria.

"O Brasil colocou a urgência do combate à fome na agenda internacional. A eleição de Graziano é o reconhecimento da estratégia de organização econômica da produção da agricultura familiar somada ao novo modelo de desenvolvimento, no qual crescimento econômico combina com distribuição de renda e inclusão social."

Florence destacou que a eleição de Graziano e as decisões dos ministros da Agricultura do G-20 fortalecem o papel central da agricultura familiar na produção de alimentos para a segurança alimentar dos povos. "Os países do G-20 concordaram em aumentar a produção agrícola e incentivar a atividade da agricultura familiar para atender à crescente demanda mundial por alimentos", lembrou.

O ministro acrescentou que as políticas públicas do governo brasileiro têm servido de modelo para outros países no desafio de garantir a segurança alimentar. "As políticas brasileiras para agricultura familiar incentivam a produção, com oferta de crédito, assistência técnica e acesso a mercados institucionais e varejistas privados."

Os ministros da Agricultura do G-20 aprovaram plano de ação que destaca a centralidade da agricultura familiar para a segurança alimentar. O documento do encontro realizado em Paris cria instrumentos para conter a volatilidade dos preços dos alimentos e melhorar a transparência das informações sobre o mercado agrícola.

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