Planta que já faz parte da cultura do agricultor nordestino, a mamona é uma vocação natural da região semiárida. O chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Algodão, Odilon Silva, chama a atenção para a necessidade de o agricultor firmar contratos para vender a produção, antes de iniciar o plantio. Silva afirma que a mamona pode ser uma "poupança para o produtor", gerando renda, principalmente se cultivada em consórcio com outras plantas, como o feijão.
O óleo de mamona tem características únicas e encontra mercado nas indústrias de tintas, lubrificantes e cosméticos, por exemplo, além de poder ser usada para a produção de biocombustíveis. O chefe de transferência de tecnologia da Embrapa Agroenergia, José Manuel Cabral, explica que, tão importante quanto ter destinos para o óleo, é definir aplicações para a torta da mamona.
Atualmente, ela já é utilizada como fertilizante, mas pesquisas estão buscando eliminar as substâncias tóxicas que ela contém, de modo a inseri-la no mercado de rações. "Isso poderá ser de grande valia para os pequenos e médios produtores, que vão ter mais um produto para ser comercializado ou mesmo utilizado para alimentação dos seus próprios animais", comenta.
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