quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Representantes do campo debatem o fortalecimento dos territórios rurais

A construção participativa das futuras diretrizes que nortearão a agricultura familiar brasileira mobilizam representantes de todo o País. A integrante da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar do governo do Acre (Seaprof) Suzete Maciel, por exemplo, percorreu mais de três mil quilômetros para participar da 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, em Brasília (DF).representantes do campo 16 10 13

Na tarde desta terça-feira (15/10), Suzete debateu o planejamento participativo e execução de projetos; a formação de atores e agentes de desenvolvimento; a inclusão produtiva; a organização da produção, a infraestrutura e acesso a mercado; e criação de novas institucionalidades e nos Territórios Rurais e da Cidadania.Ao todo, o grupo de 100 pessoas analisou mais de 30 proposições do tema.

“Viemos de muito longe, de Epitaciolândia, para debater essas propostas. O documento final é muito válido e reunirá as reivindicações da própria sociedade. Isso será como uma bússola para os governantes”, avaliou Suzete.

Segundo o coordenador da comissão temática, o diretor de Inclusão Produtiva da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT/MDA), Marcelo Miná Dias, as propostas priorizadas pelo grupo abordam a valorização dos territórios Rurais e da Cidadania. “O que a gente percebe de imediato em um evento como esse é a leitura e a visão diferenciada do que está sendo proposto, que é feita a partir da origem de cada participante. Só por isso, acho que estamos em um ambiente que é fundamental para a política pública. Para o governo, para a ação do estado, esse debate é fundamental”, observou.

Já os participantes da comissão temática 8, avaliaram 47 preposições sobre o marco legal e financiamento da política de desenvolvimento territorial e a estruturação e fortalecimento institucional da educação e da cultura.

“Consideramos que o espaço da Conferência é uma conquista para a democracia brasileira. A nossa parte, enquanto sociedade civil, é ajudar na questão do controle social e, a partir do nosso trabalho desenvolvido na região Transamazônica, contribuir com o Governo dizendo o que nós consideramos que está no rumo certo e sugerir ações que possam auxiliar o avanço do desenvolvimento rural no estado do Pará e no Brasil”, afirmou o integrante da Fundação Viver Produzir e Preservar, de Altamira (PA), João Batista.

A avaliação é reiterada pela coordenadora de Planejamento da SDT/MDA, Marlene Casela, que moderou os debates do grupo. “A discussão conjunta é importante pela legitimidade que concede às propostas. As proposições definidas em uma conferência que tem a responsabilidade compartilhada entre o poder público e a sociedade civil têm um peso muito grande e, certamente, passam a ter mais oportunidades de influenciar uma política de governo”, ponderou a coordenadora.

As dez proposições prioritárias de cada grupo serão apreciadas nesta quarta-feira(16/10), pela plenária do eixo responsável pela abordagem territorial como estratégia de desenvolvimento rural e promoção da qualidade de vida.
fonte do incra

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