Com esse post, aproveito o enfoque do jornal Tribuna do Norte
para mostrar a real situação do homem do campo do interior do estado. Serão 3
postagens onde eu trago na integra, o material divulgado pela TN.
Acompanhe.
No
semiárido potiguar, a seca está destruindo as bases da agropecuária. Os
reservatórios estão saturados e o manancial de água disponível é insuficiente.
Sem pasto, os registros de morte do gado bovino aumentaram e houve redução na
oferta de emprego. Este é o cenário no sertão - ainda mais devastador do que há
quatro meses quando a TRIBUNA DO NORTE publicou a série de reportagens
"Caminhos da Seca", depois de percorrer 12 municípios do RN.
Nos
últimos quatro meses, dirigentes, tanto da Federação da Agricultura do Rio
Grande do Norte (Faern) quanto da Associação Norte-Riograndense de Criadores
(Anorc) viajaram pelo sertão, ouvindo depoimentos e colhendo dados nos
municípios mais afetados pela seca. Além de relatos desoladores, localizaram cemitérios de
animais; constataram a grave escassez de água e ouviram reclamações de que a
lentidão das ações governamentais matam a pecuária, uma atividade econômica
pioneira, que envolve diretamente mais de 120 mil pessoas.
Em
meio à caatinga, os criadores e agricultores reclamam de problemas na oferta de
água, com colapso, inclusive, na zona urbana de alguns municípios; escassez de
alimento para os rebanhos e da burocracia na liberação do crédito rural
emergencial. No Estado, 138 municípios estão em estado de emergência, decretado
em abril deste ano, e prorrogado por mais 180 dias, no último dia 10.
Fonte: Tribuna do Norte
materia do blog de carlos costa
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