Comemorado em 8 de março, o Dia Internacional da Mulher também será lembrado durante o 11º Congresso Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (CNTTR). Na próxima quinta-feira, dia 7, as representantes das trabalhadoras rurais de todo o País realizarão um ato para celebrar a data e trazer a tona temas que afetam a vida das agriculturas, como a paridade e os incentivos ao processo produtivo, por exemplo. “É fundamental darmos visibilidade à questão da participação política das mulheres nos diversos espaços. Não há como deixar de trazer esse tema para o debate, pois ele é estratégico para garantir a participação das mulheres nos espaços de poder”, explica Carmen Foro, secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da CONTAG.
Segundo Carmen, o ato do 8 de Março é simbólico, não apenas como um dia de comemorações mas como um dia de lembrar muitas lutas. “Se o 8 de março é uma data consolidada por todas as mulheres do mundo e do Brasil, para nós, trabalhadoras rurais, ela também ganha a importância como um dia de luta e de mobilização”, afirma Carmen. “Realizar o ato dentro do 11º CNTTR é muito importante, pois o encontro expressa internamente e publicamente nossa visão, nossas críticas, contribuições a essa luta tão importante”, complementa Carmen.
O objetivo do ato é fortalecer o nível de compromisso do conjunto do movimento sindical de trabalhadores(as) rurais com a pauta interna e externa das mulheres. “Vamos entregar uma carta das trabalhadoras rurais ao presidente da CONTAG. Nela, colocamos os desafios que nos mobilizam e impulsionam para continuar nossa luta”, adianta Carmen. Segundo ela, essa luta não é uma tarefa apenas das mulheres, mas da sociedade brasileira, da CONTAG e de todas as entidades sindicais e sociais. “Devemos lutar para enfrentar as enormes desigualdades que existem na sociedade e que no campo são muito latentes. Queremos aumentar o nível de comprometimento com a luta das mulheres”, explica Carmen.
Entre os desafios, Carmen destaca a violência contra as mulheres. “Nossas pesquisas mostram que, além da violência física, ocorre também a violência política. Quando nos expressamos, por exemplo, algumas vezes somos vetadas por um olhar, um comportamento ou uma postura política agressiva”, relata a secretária de Mulheres. E complementa: “propomos uma agenda geral de desenvolvimento que nos reconheça enquanto protagonistas dessa luta e construtoras deste País. É isso que estamos exigindo cada vez mais, tanto do governo quanto internamente”.
Carmen ressalta ainda que o desejo é marcar a luta das mulheres na história dos 50 anos da CONTAG e lembrar que ainda existem muitos desafios que precisam ser assumidos pelo conjunto do MSTTR.
O ato será transmitido via rádioweb pela Agência Abraço. O link está disponível na home do site da CONTAG.
FONTE: Imprensa CONTAG - Graziella Itamaro
Segundo Carmen, o ato do 8 de Março é simbólico, não apenas como um dia de comemorações mas como um dia de lembrar muitas lutas. “Se o 8 de março é uma data consolidada por todas as mulheres do mundo e do Brasil, para nós, trabalhadoras rurais, ela também ganha a importância como um dia de luta e de mobilização”, afirma Carmen. “Realizar o ato dentro do 11º CNTTR é muito importante, pois o encontro expressa internamente e publicamente nossa visão, nossas críticas, contribuições a essa luta tão importante”, complementa Carmen.
O objetivo do ato é fortalecer o nível de compromisso do conjunto do movimento sindical de trabalhadores(as) rurais com a pauta interna e externa das mulheres. “Vamos entregar uma carta das trabalhadoras rurais ao presidente da CONTAG. Nela, colocamos os desafios que nos mobilizam e impulsionam para continuar nossa luta”, adianta Carmen. Segundo ela, essa luta não é uma tarefa apenas das mulheres, mas da sociedade brasileira, da CONTAG e de todas as entidades sindicais e sociais. “Devemos lutar para enfrentar as enormes desigualdades que existem na sociedade e que no campo são muito latentes. Queremos aumentar o nível de comprometimento com a luta das mulheres”, explica Carmen.
Entre os desafios, Carmen destaca a violência contra as mulheres. “Nossas pesquisas mostram que, além da violência física, ocorre também a violência política. Quando nos expressamos, por exemplo, algumas vezes somos vetadas por um olhar, um comportamento ou uma postura política agressiva”, relata a secretária de Mulheres. E complementa: “propomos uma agenda geral de desenvolvimento que nos reconheça enquanto protagonistas dessa luta e construtoras deste País. É isso que estamos exigindo cada vez mais, tanto do governo quanto internamente”.
Carmen ressalta ainda que o desejo é marcar a luta das mulheres na história dos 50 anos da CONTAG e lembrar que ainda existem muitos desafios que precisam ser assumidos pelo conjunto do MSTTR.
O ato será transmitido via rádioweb pela Agência Abraço. O link está disponível na home do site da CONTAG.
FONTE: Imprensa CONTAG - Graziella Itamaro
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