quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Segurança alimentar no campo promove encontro em Brasília


Segurança alimentar no campo promove encontro em Brasília

Foto: Albino Oliveira/MDA

Os avanços registrados na segurança alimentar do País, em especial, na agricultura familiar, ganharam destaque na VIII Reunião Ordinária do Consea realizada nesta quarta-feira (27), no auditório do Anexo I do Palácio do Planalto.
Presente na abertura do evento, o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas atribuiu boa parte das conquistas à atuação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), que tem trabalhado na elaboração das políticas públicas do País nos últimos dez anos.
Durante a solenidade, presidida pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, o ex-diretor do Departamento de Agregação de Valor e Renda, da Secretaria de Agricultura Familiar (Degrav/SAF/MDA), Arnoldo Campos, foi homenageado. Ele acaba de assumir a Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan/MDS), em substituição a Maya Takagi.
Como exemplo da ação positiva do Consea, o ministro citou o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), criado em 2003 a partir das deliberações do Conselho. “Graças a esse programa, populações em situação de insegurança alimentar e nutricional passaram a ter acesso a alimentos em quantidade e regularidade. O PAA também contribuiu decisivamente para o fortalecimento da agricultura familiar, promovendo a inclusão social no campo”, destacou o ministro.
O Consea
O Conselho estimula a organização da sociedade para que ela faça a sua parte na formulação, execução e acompanhamento de políticas de segurança alimentar e nutricional, constituído pelo poder público e por representantes da sociedade civil. O Consea tem caráter consultivo e assessora a Presidência da República, traçando diretrizes para que o País garanta o direito das pessoas à alimentação.
Boa causa
Durante a homenagem a Arnoldo Campos, o ministro Pepe Vargas desejou sucesso ao novo secretário da Sesan, em sua missão. “A escolha do Arnoldo foi por uma boa causa. Foi uma escolha muito feliz da ministra Tereza. Quem o conhece sabe do seu compromisso e sua competência em relação à agricultura familiar e à segurança alimentar”, elogiou.
“Trata-se de um novo e grande desafio. A missão da Secretaria está explícita no próprio nome, ou seja, promover a segurança alimentar com uma base produtiva vinculada à agricultura familiar. Existe uma expectativa grande de que a segurança alimentar do País seja cada vez mais assegurada pela agricultura familiar. Por isso, é preciso focar toda a questão do acesso à alimentação e à qualidade dessa alimentação, à distribuição e à chegada desses produtos nas regiões e nas diferentes comunidades”, disse Arnoldo Campos.
Pepe Vargas comentou, ainda, sobre a atuação conjunta entre MDA e MDS. “Desde que assumi o ministério, há quase um ano (14/3), realizamos um grande trabalho de parceria, em especial na estratégia de inclusão produtiva do Programa Brasil Sem Miséria. Vamos dar continuidade a essa união de sucesso com o MDS”, concluiu.
O ministro conclamou os conselheiros do Consea para que o ajudassem a divulgar a 2ª Conferência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Sustentável (Condraf), órgão do MDA, e que será em novembro deste ano, em Brasília. A expectativa do Condraf é de que o encontro reúna 1,5 mil participantes.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Criador vai processar o Estado para reaver perdas com a seca

http://www.blogcardososilva.com.br/
gado
A pouca chuva que caiu semana passada não foi suficiente para mudar o cenário no interior do Rio Grande do Norte. Da mesma forma, não alterou a expectativa do sertanejo quanto ao inverno deste ano. Árvores mortas, rebanho definhando, reservatórios secos, cemitérios de animais e produção agrícola zerada. Ao passo que a estiagem  deixa marcas de devastação no território potiguar, o homem do campo implora pela ajuda que não chega. As ações emergenciais são tímidas e a previsão metereológica apontando um ano de chuvas irregulares assusta. Em Caicó, o advogado e pecuarista Raimundo Medeiros Filho, vai cobrar na Justiça indeização de R$ 1 milhão, por entender que o Estado foi responsável pela morte de 500 cabeças de gado em sua propriedade.
Para cobrar ações mais enérgicas e com impacto mais produtivo, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faern) vai entregar, nos próximos dias, um diagnóstico da atual situação ao Governo do Estado e Assembleia Legislativa. O documento será o extrato de uma visita feita, no último fim de semana, a cinco municípios localizados em três regiões do RN. Técnicos da Faern foram à propriedades em Lajes, Santana do Matos, Apodi, Pau dos Ferros e Caicó. A TRIBUNA DO NORTE acompanhou a visita da “Expedição Retratos da Seca”. “O objetivo é mostrar o que o homem do campo está enfrentando e cobrar mais ações. Até agora, tudo está sendo feito de forma tímida enquanto vivemos um apagão na pecuária e agricultura do Estado”, frisou o presidente do órgão, José Vieira.
As perdas geram números preocupantes. A estiagem dura 19 meses e 30% do rebanho já foi dizimado. Na lavoura, a secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sape) estima uma queda de 70% na produção. São quase 500 mil pessoas afetadas diretamente. No campo, os números são traduzidos no sofrimento dos produtores. Nesses tempos de estiagem, o verbo “perder” faz parte da rotina dos sertanejos. Conta-se o que já foi levado pela seca, o que está morrendo e o que ainda pode ser extinto.

Situação de desespero para o homem do campo no RN


Foto: Cláudio Abdon – Feita ontem, no município de Caicó (RN) Caso as previsões dos meteorologista se confirmem de que o inverno no semiárido nordestino será abaixo da média, portanto mais um ano de seca, a situação ficará insustentável para a pecuária do Rio Grande do Norte, já que o Estado tem 95% do seu território localizado no semiárido. Em...
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 fonte do blog de santana do matos a verdade

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Lançado edital para projetos de agroindustrialização em assentamentos



Lançado edital para projetos de agroindustrialização em assentamentos

Foto: Andrea Farias/MDA

O programa Terra Forte lançou edital de seleção de pré-projetos para implantação e modernização de empreendimentos coletivos agroindustriais em Projetos de Assentamento da Reforma Agrária em todo o País, justamente os objetivos principais do programa. Esses projetos devem ser criados ou reconhecidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), autarquia ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
O Edital nº 01 selecionará projetos de cooperativas, associações de assentados e coletivos interessados em aprimorar a produção, além de promover a agroindustrialização e a comercialização de seus produtos. A iniciativa é o primeiro passo para aprimorar a agroindustrialização em assentamentos, apoiar a verticalização de cadeias produtivas de assentados da Reforma Agrária e dar ferramentas de comercialização.
Com o edital as entidades representantes de coletivos e associações de assentados podem inscrever-se de 1º de março a 30 de abril, para utilizar os recursos do Incra, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Fundação Banco do Brasil (FBB) que destina R$ 300 milhões  para projetos de agroindustrialização em todas as regiões.
Conheça o Programa
O programa Terra Forte tem como objetivos específicos: apoiar projetos e a implantação de empreendimentos coletivos agroindustriais e de comercialização da produção dos assentados da reforma agrária; apoiar a adequação, recuperação e ampliação, modernização de agroindústrias da produção agropecuária e extrativista; apoiar projetos de adequação e regularização sanitária de produtos de agroindústrias de assentamentos da Reforma Agrária; apoiar a estruturação de circuitos de comercialização; viabilizar a organização e a regularização jurídica dos empreendimentos produtivos coletivos; e viabilizar as condições e opções de geração de trabalho e renda para os assentados da reforma agrária.
Os beneficiários são famílias de trabalhadores rurais assentadas em projetos de assentamento criados ou reconhecidos pelo Incra, cadastradas no órgão e organizadas em cooperativas ou associações. Os investimentos serão em favor de cooperativas/associações de produção e/ou de comercialização.
O programa terá a vigência de cinco anos, podendo ser renovado pelo mesmo período a critério dos parceiros. O valor é de R$ 300 milhões, sendo R$ 150 milhões do BNDES, R$ 20 milhões da Fundação Banco do Brasil e R$ 130 milhões dos demais parceiros (MDA, MDS, Incra, Conab e Banco do Brasil), a serem aplicados nesses cinco anos, com investimento anual de R$ 60 milhões.
Chamada pública
Com a aplicação dos recursos (R$ 300 milhões), espera-se atender a 200 cooperativas e associações (valor médio de R$ 1,5 milhão por cooperativa) e beneficiar aproximadamente 20 mil famílias (100 famílias por cooperativa).
Para constituir uma carteira de projetos a serem atendidos pelo Programa, será feita uma Chamada Pública de Projetos para seleção de propostas que promovam a redução das desigualdades, a inclusão social e o desenvolvimento territorial, por meio do apoio a empreendimentos produtivos vinculados a assentamentos da reforma agrária, criados ou reconhecidos pelo Incra
Confira o edital.

Expansão econômica desordenada e poluição sufocam Rio São Francisco

Os primeiros europeus a se impressionar com o rio que de tão vasto tingia o Oceano Atlântico com suas águas turvas chegaram com a tripulação do explorador florentino Américo Vespúcio. Um ano depois de o Brasil ser descoberto, o navegador destacou isso em carta ao rei de Portugal, referindo-se ao que os índios chamavam “Opará”, ou Rio-Mar. Era 4 de outubro de 1501, dia de São Francisco de Assis, e o navegador batizou o curso com o nome do padroeiro dos animais e da ecologia. Fundamental na conquista do sertão, ainda hoje o Velho Chico sustenta nas suas barrancas pescadores e fazendeiros, abastece cidades e indústrias e chega a ser considerado solução para tentar matar a sede do Nordeste, por meio de uma transposição que ainda não saiu do papel. Porém, passados mais de cinco séculos de exploração, a fartura se voltou contra o maior curso d’água que corre integralmente em território brasileiro.
Vítima da expansão econômica desordenada, o leito que ajudou a integrar o país está mais envenenado que nunca. Em Minas, onde nasce e recebe mais água, é sufocado por índices cada vez piores de lançamento de esgotos, resíduos da atividade agropecuária, efluentes industriais e rejeitos de mineração. Sofre também com o descaso de cidadãos que optam por ligações clandestinas de esgoto e de autoridades, refletido em estações de tratamento de efluentes que jamais funcionaram, como mostra reportagem especial do Estado de Minas.
A qualidade das águas do São Francisco em Minas nunca esteve tão ruim, alertam especialistas. O último levantamento do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) aponta que, em 15 pontos de coleta, oito (57%) superam e muito a margem de tolerância estabelecida pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) para indicadores de poluição. Nesses lugares, três amostras extrapolavam a tolerância para coliformes fecais, duas para fósforo, uma para clorofila e uma para sólidos em suspensão. Tudo causado por esgoto, mineração e agropecuária desenvolvidas de forma predatória.

Duas amostras estavam bem acima do limite de segurança para sulfetos e metais pesados, como cobre, indicando que a indústria também joga os tóxicos que já não lhe servem na água, o que afeta principalmente a saúde humana, além de contaminar e matar os peixes. Em São Francisco, no Norte do estado, é comum encontrar peixes boiando, o que pode indicar morte por contaminação.
“Não são adotadas soluções e a poluição, a cada dia, só aumenta. O rio vai ficando raso pelo assoreamento, sem peixes, que não sobrevivem em águas de qualidade muito ruim, e ainda há o perigo de doenças causadas pelas algas e pelo esgoto”, adverte o coordenador do laboratório de Ecologia de Peixes da Universidade Federal de Lavras (Ufla), Paulo dos Santos Pompeu. Ameaça concreta a espécies aquáticas, pescadores, ribeirinhos e ao abastecimento dos 504 municípios da bacia que irriga Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas.
Mas não são apenas as comunidades e empreendimentos nas 43 cidades banhadas diretamente pelo Velho Chico que degradam o rio. De acordo com o último levantamento do Igam, das 43 estações de coleta de dados espalhadas por afluentes da bacia, 16 (37,2%) denunciavam violações. Os piores resultados apareceram nos rios e ribeirões Marmelada (Abaeté), Borrachudo (Tiros), Vieiras (Montes Claros), Preto (Ilha de Baixo), São Miguel (Calciolândia), Sucuriú (Três Marias), Abaeté (São Gonçalo do Abaeté), Jequitaí (Guaicuí), Rico (Paracatu), Gorutuba (Janaúba) e Verde Grande (Glaucilândia, Capitão Enéas e Jaíba). “A bacia é integrada. O que é despejado em Montes Claros, em minutos chega ao Rio Verde Grande e em poucas horas ao São Francisco”, destaca a professora Yara Silveira, do Departamento de Geociências da Universidade Estadual de Montes Claros e integrante do comitê da bacia do Velho Chico.
Seguindo o mapeamento do Igam e o rastro dos poluidores, as equipes de reportagem do EM percorreram 1.500 quilômetros da extensão mineira do leito para mostrar de onde parte a destruição daquele que já foi chamado de Rio da Integração Nacional, mas cuja situação hoje destoa até mesmo do nome do santo que viveu para defender o meio ambiente.
O que sufoca o rio
Coliformes termorresistentes (fecais)Bactérias presentes no sistema digestório de mamíferos. Indicam a presença de esgoto na água. Por si só não causam danos à saúde, mas sua existência aumenta as chances de encontrar outros parasitas e vírus que provocam doenças, como febre tifoide, cólera, gastroenterite aguda, diarreia, hepatites A e B, poliomielite e disenteria amebiana.
Sólidos em suspensão
Presença de partículas (areia, silte, argila, algas, plâncton) na água. Pode ser causada por erosão das margens dos rios, esgoto sanitário, efluentes industriais e mineração. Provoca a formação de bancos de lodo e alterações no ecossistema aquático ao reduzir a enetração de luz na água.
Cobre
Pode acarretar lesões no fígado humano e é extremamente nocivo aos peixes, causando coagulação do muco das brânquias e matando os animais por asfixia.
Fósforo
Aparece principalmente devido a lançamento de esgotos, atividade agropecuária e erosão do solo. Como alimento de bactérias, sua grande concentração promove a proliferação dos micro-organismos que consomem o oxigênio da água, tornando-a imprópria à vida de outros organismos aquáticos.
Clorofila
Pigmento que possibilita a fotossíntese, é o principal indicador da proliferação de algas. Algumas espécies de algas em altas densidades comprometem a qualidade da água. Atenção especial é dada ao grupo das cianobactérias, que tem espécies potencialmente tóxicas relacionadas à mortandade de animais e a danos à saúde humana.
Sulfetos
Subproduto de minerais, aparece nas águas indicando contaminação por esgotos, quando em pequena quantidade, e por atividades industriais, se em grandes concentrações. Interfere na acidez da água e causa colapso em algumas funções celulares. Pode levar peixes e outros organismos aquáticos à morte e provocar intoxicação em seres humanos.
Leia as outras reportagens da série sobre o Rio São Francisco:
Veneno que vem do pasto põe em risco o Rio São Francisco

Poluição afeta a pesca no Rio São Francisco

Poluição no Rio São Francisco está acima do permitido

Poluição contribui para formação de cianobactérias no Rio São Francisco

MP anuncia ofensiva para barrar poluidor do Velho Chico

 fonte do site da asa brasil

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Triste Situação do Sertão

http://www.claudioabdon.com.br/







Acordo aposta na agricultura familiar para fortalecer produção de leite e derivados



O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, disse, nesta quinta-feira (21), que os agricultores familiares do País dispõem de todas as condições, inclusive de financiamento farto, para ajudar o setor de lácteos nacional a se tornar, novamente, um grande exportador de produtos. A afirmação foi feita durante a assinatura do protocolo de intenções entre o MDA, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O acordo prevê a realização de programas de capacitação e desenvolvimento da competitividade do setor.
“Nós temos folga no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) do MDA. Tem sobrado recursos. No ano passado, poderíamos ter contratado, pelo Pronaf, R$ 3 bilhões a mais e ainda assim teríamos recursos. E este ano, aumentamos mais R$ 2 bilhões. E, se contratar tudo, a presidenta Dilma já garantiu: vai ter mais!”, assinalou Pepe Vargas.
O ministro lembrou que, para as cooperativas, o MDA já ampliou o limite da linha de crédito do Pronaf Agroindústria, que passou de R$ 10 milhões para R$ 30 milhões, mantendo a mesma taxa de juros (2% ao ano) do Pronaf. “O setor leiteiro tem condições de reocupar o espaço que perdeu”, assegurou Pepe, referindo-se ao período após 2009, quando, em razão da crise financeira internacional que levou muitos países a adotarem políticas protecionistas, o Brasil deixou de ser exportador para se tornar importador de produtos lácteos.
A assinatura do protocolo foi realizada no auditório do Incra, em Brasília, e contou, ainda, com a participação do secretário nacional da Agricultura Familiar (SAF/MDA), Valter Bianchini; do diretor de Negócios da Apex-Brasil, Rogério Bellini; e do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Meteorologia prevê chuvas abaixo do normal no semiárido do Nordeste



Os meteorologistas do Nordeste e de instituições como o CPTEC/INPE e INMET, via áudio-conferência, reunidos na sede da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), divulgaram na manhã de hoje (22) o resultado da  "IV Reunião de Análise Climática para a Região Nordeste do Brasil -  2013". Eles estão prevendo um inverno abaixo do normal para o semiárido nordestino e de normal a acima do normal para o litoral.
Para o período de março a maio, utilizando uma escala percentual, os  especialistas do Nordeste estimam uma tendência com categoria abaixo do normal tendo a maior probabilidade de ocorrência (40%), categoria normal (35%) e acima do normal (25%). Os meteorologistas observaram no oceano Pacífico Equatorial condições de neutralidade em termos de Temperatura da Superfície do Mar (TSM). Já no oceano Atlântico Tropical Norte e próximo à costa da África, "ressalta-se a presença de anomalias de TSM, com valores em torno de 0,5%c.
Mesmo com essa previsão, os meteorologistas chegaram a conclusão após dois dias de análises, que não existem sinais evidentes se o Nordeste terá um ano de chuvas normais ou não. Os parâmetros observados, como as águas dos oceanos Pacífico e Atlântico, as Zonas de Leste e a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), não são suficientes no momento para uma conclusão.
Os meteorologistas ressaltam que, "tanto na região semiárida nordestina como na faixa leste tem como característica a alta variabilidade espacial e temporal dos índices pluviométricos; isso significa que algumas localidades poderão receber a quantidade de chuva menor do que outras, além da possibilidade de ocorrência de ventos extremos.
Como isso é de fundamental importância o acompanhamento das previsões do tem da sua região e do monitoramento das condições oceânico-atmosféricas".
A próxima reunião de Análise Climática será em Recife, coordenada pela Agência Pernambucana de Água e Clima (APAC), no mês de março próximo.
Publicação: Tribuna do Norte
fonte do blog da FETARN

O lilás tomou conta da Esplanada dos Ministérios na manhã desta quinta-feira, 21. Cerca de três mil mulheres camponesas vindas de 23 estados, que passaram quatro dias reunidas em Brasília no 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas, fizeram ecoar o tema central do evento em frente ao Congresso Nacional: “Na sociedade que a gente quer, basta de violência contra a mulher”.


fonte do site do MMC BRASIL

Acordo Conab/BNDES prevê R$ 23 milhões para agricultura familiar



O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rubens Rodrigues dos Santos, e representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram nesta terça-feira (19/02), o primeiro edital relativo ao Acordo de Atuação Conjunta para o fortalecimento da produção rural de base familiar. A cerimônia de lançamento contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff e foi realizada durante o 1º Encontro Nacional do Movimento das Mulheres Camponesas, em Brasília.

O valor total do acordo é de R$ 23 milhões. Nesta primeira edição, serão liberados R$ 5 milhões, destinados a grupos de mulheres, produtores agroecológicos e povos de comunidades tradicionais. “O edital é de abrangência nacional, mas com foco prioritário nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, para onde serão destinados pelo menos 70% dos recursos”, ressaltou Rubens Rodrigues. Nesta etapa, cerca de 4 mil famílias serão atendidas.

De acordo com o documento, o valor individual de apoio será de até R$ 50 mil por organização proponente. O objetivo é selecionar projetos que fortaleçam cooperativas e associações de agricultores familiares por meio de investimentos em estruturação, beneficiamento, processamento, armazenamento e comercialização da produção de alimentos.

ASA renova parceria com Governo Federal

No entanto programas ainda não iniciaram por conta da burocracia do governo
Catarina de Angola - Comunicadora popular da ASA

No mês de janeiro, a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) assinou dois novos termos de parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) para a implementação de oito tipos de tecnologias sociais de captação e armazenamento de água de chuva, através dos Programas Um Milhão de Cisternas (P1MC) e Uma Terra e Duas Águas (P1+2). O investimento é no valor de R$ 177 milhões e vai atender a 47.505 famílias com tecnologias de convivência com a região semiárida para consumo humano e produção de alimentos.
Os recursos já foram liberados, mas sistema do governo travou o seu uso, explica coordenador da ASA, Naidison Baptista | Foto: Arquivo Asacom
No entanto, até o momento, a ASA não começou a execução das implementações, pois as transferências de recursos federais feitas pela União para entidades privadas e sem fins lucrativos devem estar obrigatoriamente cadastradas no Sistema de Convênios do Governo Federal (SICONV). Anteriormente, o governo conveniava diretamente com a ASA. Mas, a partir da obrigatoriedade do uso do SICONV, essa forma de execução não pode ser realizada. O sistema funciona como uma ferramenta de acompanhamento e registro de convênios com estados, municípios e organizações não governamentais. Sistema de registro de informações, mas também de gerenciamento financeiro, que realiza pagamentos diretamente do sistema. “Uma ferramenta pública e transparente e que todo mundo pode acompanhar. No entanto, a dificuldade no caso da ASA é que as ordens de pagamento pelo SICONV têm que ser para os prestadores de serviço e as organizações da ASA não são prestadoras de serviços. O que a ASA repassa para as organizações que a compõe e excutam os programas são adiantamentos para, por exemplo, mobilização e cadastramento das famílias e execução das atividades. A ASA não está pagando por esse serviço e sim apenas adiantando, pois o que sobra é devolvido. E o modo do SICONV não prevê adiantamento. E isso travou o processo. Nós estamos com o recurso liberado, mas o recurso está travado”, explica o coordenador executivo da ASA pelo estado da Bahia, Naidison Baptista.
Para o coordenador local do Centro Sabiá no Agreste, Carlos Magno Morais, que também acompanha as ações do P1+2 na região, esta é uma situação muito difícil para a ASA, mas principalmente para as famílias agricultoras. “Essa paralisação dos programas da ASA acontece em um momento muito difícil para as famílias, por conta da forte estiagem que dura mais de um ano, e se corre o risco de que se percam as chuvas que podem vir a partir de março, pois essas tecnologias poderão ainda estar em construção”, pontua.
Mas a ASA tem se articulado junto ao Governo Federal para resolver a situação o mais rápido possível e começar as execuções dos programas. O MDS tem atuado como intermediador das articulações e está aberto ao diálogo para contribuir com a ASA nesse processo. “Estamos negociando com o MDS modos intermediários para resolver o problema, existem possibilidades na própria regulamentação de se solucionar, e estamos prevendo que isso seja solucionado até quarta-feira (27) da próxima semana”, explica Naidison.
Sobre como ficariam parcerias futuras da ASA com o Governo Federal, a partir dos cadastros no SICONV, Naidison coloca que é mais um desafio que a articulação vai buscar enfrentar. “O SICONV é um fato, ele não vai deixar de existir, nós temos que aprender a lidar com ele. Esse é um desafio nosso e a gente vai aprender e vai fazer. Isso eu não tenho a menor dúvida. Em mais de 10 anos de vida da ASA nós já andamos por variadas estradas e por todas elas nós mostramos que somos competentes e que queremos um Semiárido diferente”, afirmou.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Registrada chapa única para a eleição da CONTAG



 
Na tarde desta terça-feira, 19 de fevereiro, foi registrada chapa única para a eleição da nova Diretoria e Conselho Fiscal da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), que ocorrerá no dia 8 de março de 2013, no último dia do 11º Congresso Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (CNTTR).

Esta chapa, denominada de “Unidade com a Base” por conta da sua identificação e compromisso com os trabalhadores e trabalhadoras rurais de todo o país, representa um grande trabalho que foi legitimado pela base durante a realização das 98 plenárias estaduais e regionais de preparação ao 11º CNTTR. O próximo passo será a apreciação e votação de todos os nomes listados pelos mais de 2.500 delegados e delegadas que estarão presentes no congresso de 4 a 8 de março no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília/ DF.     

Alberto Ercílio Broch, atual presidente da CONTAG, é candidato à reeleição. O dirigente destaca os principais desafios para a próxima gestão. “Um desafio interno é aperfeiçoarmos o nosso movimento sindical, a nossa estrutura sindical, para que o MSTTR se torne cada vez mais em uma grande ferramenta de luta nas mãos de milhares de homens e mulheres no campo brasileiro. Já o externo, é como iremos lidar com os grandes temas, como a relação com o governo, o desafio de primarmos pela nossa autonomia e independência, a reforma agrária, a violência no campo, bem como avançar nas políticas públicas e sociais.”              

Segue abaixo a chapa completa:

CONTAG realizará 11º Congresso e elegerá nova diretoria





Com o objetivo de fortalecer o movimento sindical para melhorar a qualidade de vida no campo, a CONTAG realizará o seu 11º Congresso Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (CNTTR) e elegerá a nova diretoria para a gestão 2013-2017, no período de 4 a 8 de março de 2013, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília/ DF. São esperados mais de 2.500 delegados e delegadas de todo o país, que aprovarão as deliberações da categoria para os próximos quatro anos.       

Um diferencial deste Congresso é que ele ocorrerá no ano em que a CONTAG completará o seu cinqüentenário. São 50 anos de conquistas e avanços pela melhoria das condições de vida e trabalho dos milhares de trabalhadores e trabalhadoras rurais, compreendendo o campo como espaço de vida onde as pessoas produzem e reproduzem sua existência, com valorização da natureza e do patrimônio sócio-cultural de homens e mulheres que, nesta trajetória, também contribuíram para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.          

A CONTAG sempre teve um papel destacado no cenário político nacional, na luta pelas liberdades democráticas, contra a ditadura militar, na defesa da anistia, na mobilização pelas eleições diretas e na convocação da Assembleia Nacional Constituinte. Durante a elaboração da Constituição Federal de 1988, a Confederação realizou diversas mobilizações e ações em defesa dos direitos da categoria, obtendo conquistas históricas que até hoje proporcionam melhorias significativas no cotidiano dos trabalhadores e trabalhadoras do campo, como a constituição do Sistema de Seguridade Social, a inclusão do trabalhador rural no Regime Geral da Previdência Social, a igualdade de direitos entre urbanos e rurais, a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e muito mais. E o CNTTR é um espaço estratégico de discussão e decisão dessas e de outras questões essenciais para a categoria, para o campo e para a sociedade.      

PROGRAMAÇÃO

A solenidade de abertura está prevista para as 19 horas do dia 4 de março e a expectativa da entidade é receber diversas lideranças e autoridades nacionais e internacionais, representantes do governo, de movimentos sociais e eclesiásticos, de ONGs, dentre outros. Antes, ainda no período de credenciamento das delegações, acontecerá um seminário internacional que abordará o tema da violência no campo.         

Na manhã do dia 5 de março acontecerão duas conferências. A primeira tratará do modelo de desenvolvimento e sustentabilidade no campo e, a segunda, dos desafios para a estrutura e organização sindical do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR). Os conferencistas serão Adriano Campolina e Socorro Silva, consecutivamente. No mesmo dia serão iniciados os trabalhos em grupo, que se estenderão até o dia 6. Os delegados e as delegadas farão o debate sobre o avanço do capitalismo no campo e seus impactos; o Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, com foco na Agricultura Familiar e no Meio Ambiente, na Reforma Agrária, na Soberania e Segurança Alimentar e nos sujeitos políticos do campo; e o Sindicalismo, tratando de temas fundamentais referentes à organização e representação do MSTTR no campo brasileiro.     

No dia 7 de março será realizada a Plenária, com discussão e votação das propostas vindas dos GTs. No final da tarde, após encerrar as discussões e votações da Plenária, acontecerá o ato de celebração do Dia Internacional da Mulher.          

Já no último dia, 8 de março, ocorrerá o processo eleitoral para a nova diretoria da CONTAG.
Durante o 11º CNTTR também será dada a largada às comemorações dos 50 anos da CONTAG, com a apresentação do calendário de atividades alusivas à data, exposição histórica, dentre outros.   

Portanto, para o presidente da Confederação, Alberto Broch, a expectativa é que este seja um grande congresso. “Vamos protagonizar intensos debates e a aprovação de deliberações que visam fortalecer a organização dos trabalhadores e das trabalhadoras rurais e a implementação do nosso Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário”.       


FONTE: Imprensa CONTAG - Verônica Tozzi

MDA debate papel feminino na agricultura familiar em encontro do Movimento de Mulheres Camponesas





MDA debate papel feminino na agricultura familiar em encontro do Movimento de Mulheres Camponesas

Foto: Rômulo Serpa/MDA

O reconhecimento do papel das agricultoras familiares na produção de alimentos saudáveis, sem o uso de agrotóxicos e em acordo com o meio ambiente foi enfatizado durante o segundo dia do 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas. O evento segue até o dia 21 deste mês, no Parque da Cidade, em Brasília, e reúne mais de três mil lideranças, de 23 estados.
De acordo com a diretora de Políticas para Mulheres Rurais do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Karla Hora, é muito importante o diálogo com o Movimento das Mulheres Camponesas (MMC). “O movimento tem relevância na luta pelos direitos das mulheres rurais. A participação do ministério, além da divulgação de suas políticas públicas, envolve o apoio à mostra de produtos alimentícios e artesanais que valoriza e dá visibilidade ao trabalho produtivo das mulheres rurais”, explicou Karla, uma das palestrantes na plenária O Papel das  Mulheres na Agroecologia.
Em sua participação na plenária, Karla apontou os principais elementos em discussão na elaboração do Plano Nacional de Agroecologia, em curso. O encontro foi marcado pelo diálogo com o governo e contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff, do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; e do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, além de outros ministros e parlamentares.
Autonomia 
Antonia Maria Rodrigues, 70 anos, é um exemplo de como o acesso às políticas públicas pode representar mais justiça e igualdade para as camponesas. Ex- presidente e atual tesoureira da Associação de Mulheres Camponesas de Riacho de Santana, na Bahia, ela começou com um grupo de sete amigas e, hoje, conta com mais de 50 mulheres na associação. ”No começo foi difícil, ninguém queria ajudar, mas depois que começamos a participar de oficinas e a aprender como lidar com os alimentos e  comercializar nossa produção, as mulheres começaram a se interessar”, lembra.
Atualmente, além de produtos alimentícios, Antônia e suas colegas produzem artesanato, que vendem em feiras nos municípios próximos. Ela participa de diversos programas do governo, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e destaca a importância do Programa Nacional de Documentação  da Trabalhadora Rural (PNDTR), que permitiu que elas criassem a associação.
O público do encontro também reúne camponesas que começam a descobrir as vantagens de trabalhar em grupo, como Dona Valdivina Paes, de Aquidauana, Mato Grosso do Sul, que diz que apesar dos 65 anos de vida, sente que nasceu  de novo há cinco anos, quando conheceu o Movimento de Mulheres Camponesas. “Sempre vivi na roça e até os 35 anos nunca tinha ido a uma cidade grande. Agora estou aqui aprendendo com minhas companheiras. Quero aprender cada vez mais e sei que isto vai me fazer melhorar de vida”, afirmou. 

fonte do MMC

Comitê Estadual da Seca aprova instalação de mais 270 poços em 49 municípios do RN


O comitê estadual de combate aos efeitos da seca aprovou o novo plano de trabalho para a instalação de mais 270 poços em 49 municípios do rio grande do norte. A reunião foi realizada na governadoria e foi coordenada pela governadora rosalba ciarlini. Para a instalação destes poços, serão utilizados recursos na ordem de r$ 5 milhões oriundos da defesa civil nacional.

A decisão do comitê segue a determinação dada pela chefe do executivo estadual de que as ações e projetos iniciados visando o combate à estiagem não podem ser cessados com a chegada do inverno.  “o quadro agora mudou e a previsão da emparn é de que teremos muitos dias de chuva. Porém, as ações já iniciadas e as que serão executadas pelo nosso governo terão continuidade, pois devemos estar preparados com ou sem inverno”, pontua a governadora.
 
fonte do blog de angicos noticias

Comitê Estadual da Seca aprova instalação de mais 270 poços em 49 municípios do RN


O comitê estadual de combate aos efeitos da seca aprovou o novo plano de trabalho para a instalação de mais 270 poços em 49 municípios do rio grande do norte. A reunião foi realizada na governadoria e foi coordenada pela governadora rosalba ciarlini. Para a instalação destes poços, serão utilizados recursos na ordem de r$ 5 milhões oriundos da defesa civil nacional.

A decisão do comitê segue a determinação dada pela chefe do executivo estadual de que as ações e projetos iniciados visando o combate à estiagem não podem ser cessados com a chegada do inverno.  “o quadro agora mudou e a previsão da emparn é de que teremos muitos dias de chuva. Porém, as ações já iniciadas e as que serão executadas pelo nosso governo terão continuidade, pois devemos estar preparados com ou sem inverno”, pontua a governadora.
 
fonte do blog de angicos noticias

EMPARN PREVÊ NOVAS CHUVAS E AUMENTAM AS POSSIBILIDADES DE UM INVERNO REGULAR



Caso o aquecimento do Oceano Atlântico ocorra de forma mais acelerada, diferente do modo como está ocorrendo agora, conforme dados da Emparn, novas chuvas poderão cair no Estado. Além disso, o aquecimento das águas desse oceano são responsáveis, também, pela manutenção da zona de convergência intertropical em cima do RN. Segundo Gilmar Bristot, os modelos de precipitações pluviométricas analisados indicam chuvas para o Rio Grande do Norte. Não é possível prever, porém, se serão suficientes para abastecer os reservatórios e causar a sangria de barragens.
Na quinta, 21, e na sexta-feira, 22, acontece a IV Reunião de Análise Climática para a Região Nordeste do Brasil, na sede da Emparn, na base física do Jiqui, em Nova Parnamirim, onde os meteorologistas do Nordeste farão uma análise das condições oceânicas-atmosféricas e a previsão de chuvas para o trimestre março, abril e maio de 2013.
Mesmo sem  esta confirmação, o volume de chuvas que caiu sobre a região Oeste trouxe esperança para o sertanejo. Na cidade de Luís Gomes, distante 452 quilômetros de Natal, não chovia há mais de um ano e o abastecimento da cidade era feito através de carros-pipa. Somente no final de semana passado, o índice de precipitação registrado superou os 150 milímetros. Motivo de festa para quem não via água cair do céu havia tanto tempo. "Muitos moradores encheram reservatórios em suas casas e alguns barreiros tomaram água", disse Francisco Morais, morador da serra de Luís Gomes.
 Foi justamente pelas cidades do Alto Oeste potiguar que a Emater iniciou a distribuição das sementes aos agricultores. "Foram investidos R$ 3,8 milhões na compra das sementes. Cada agricultor irá receber 11 quilos, num kit pronto", confirmou o secretário adjunto da Sape, José Simplício. O milho e o feijão já começaram a ser distribuídos. A expectativa é de que o sorgo comece a ser entregue a partir da próxima segunda-feira, nos 1.200 bancos espalhados pelo RN.

fonte do blog de carlos costa

Governo do Estado anuncia distribuição de 450 toneladas de sementes


Postado por noticiasrn Notícias de Credibilidade

O Governo do Estado investiu R$ 3,8 milhões na compra de 450 toneladas de sementes de milho, feijão e sorgo. Com a distribuição, 42 mil produtores rurais serão atendidos em todas as regiões do Rio Grande do Norte. Com a chegada das chuvas no interior, durante a última semana, o Governo se antecipou e já iniciou a distribuição das sement
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CADASTRAMENTO DO SEGURADO ESPECIAL



Um passo importante que o movimento sindical está dando é na realização do Cadastro do Segurado Especial, que vai ajudar na comprovação da atividade rural para fins de aposentadoria.  Através dele o governo pode identificar as pessoas através de sua base de dados. O sindicato lança as informações cadastrais na base de dados da Previdência Social e estas serão cruzadas com outras bases de dados do governo. Isso vai amenizar a burocracia para o acesso ao benefício da aposentadoria.

Quem já é cadastrado pelo STTR precisa apenas comparecer anualmente no sindicato, qualquer dia, com os documentos que comprovam sua atividade. O sindicato vai entrar no sistema e declarar a atividade rural do trabalhador. Este será um trabalho ético, de segurança, apenas para quem efetivamente exerça a atividade rural.

O STTR tem muita responsabilidade nesse cadastramento. Por isso, não deixe para se cadastrar em cima da hora. Vá ao sindicato e a cada ano repita o procedimento, com a documentação básica para garantir sua aposentadoria.
 
Fonte do blog de paulo jose

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

MULHERES CAMPONESAS DE ANGICOS

NESTE EVENTO DAS MULHERES CAMPONESAS DO BRASIL QUE ESTA ACONTECENDO EM BRASILIA, TAMBEM TEM REPRESENTANTES DE ANGICOS, E QUEM ESTA NA DELEGAÇÃO DESTAS MULHERES GUERREIRAS É ANDREZA DE MEDEIROS, POIS ACABO DE RECEBER INFORMAÇÕES DELA QUE A NOSSA PRESIDENTE DILMA, JA ASSINOU VARIOS PROJETOS QUE BENEFIAM AS NOSSAS CAMPONESAS, UM DELES FOI O AUMENTO DO BOLSA FAMILIA, ESTE RECURSO É MUITO IMPORTANTE PARA NOSSAS MULHERES POIS ESTA TIRANDO NOSSO PAIS DA EXTREMA POBREZA.
TAMBEM RECEBO NOTICIAS DE ANDREZA, QUE O EVENTO TERMINA NESTA QUINTA FEIRA, MAIS A PRESIDENTE DILMA FALOU QUE ESTA DO LADO DE TODAS AS MULHERES CAMPONESAS DESSE BRASIL.

Movimento de Mulheres Camponesas realiza encontro nacional


Com o objetivo de debater a situação da mulher camponesa diante da opressão e da discriminação e contra todas as formas de violência, o Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil (MMC) irá realizar no Parque da Cidade em Brasília dos dias 18 a 21 de fevereiro o 1° Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil.
Para as 3000 camponesas esperadas para o evento estão previstas intervenções culturais, mostra de produção das mulheres camponesas e plenárias que debaterão a produção de alimentos saudáveis, o combate à violência contra as mulheres e o feminismo, além de uma mobilização contra a violência a ser realizada no encerramento do encontro, no dia 21 de fevereiro.
Segundo Letícia Pereira, militante e relações públicas do MMC, a mulher camponesa da atualidade ainda sofre com a supressão dos direitos trabalhistas, que preveem o trabalho com carteira assinada, remuneração de acordo com a atividade exercida, férias e licença maternidade. "Pretendemos com o encontro enfatizar o assunto dos direitos previdenciário e trabalhista e discutir políticas públicas que favoreçam a produção de alimentos saudáveis e a comercialização dos produtos feitos pelas camponesas, gerando renda e autonomia financeira para as mesmas”, afirma.
Já estão confirmadas as presenças de Organizações de Mulheres Internacionais dos países de Cuba (Federação de Mulheres Cubanas), Honduras (Conselho para o Desenvolvimento Integral das Mulheres Camponesas), Colômbia (Federação Nacional Sindical Unitária Agropecuária), Venezuela (Frente Nacional Campesina Ezequiel Zamoura), Chile (Associação Nacional de Mulheres Rurais e Indígenas), Paraguai (Coordenadora Nacional de Organizações de Mulheres Trabalhadoras Rurais e Indígenas), República Dominicana (Confederação Nacional de Mulheres do Campo), Itália (Universidade de Verona) e África (União Nacional de Camponeses de Moçambique e uma articuladora de organizações de camponeses da África do Sul - TCOE).
O Movimento das Mulheres Camponesas é o resultado da articulação de vários movimentos sociais femininos do campo. O movimento defende as trabalhadoras do campo no que diz respeito à igualdade de direitos, produção agroecológica de alimentos, valorização e valoração do trabalho, garantia de geração de renda e autonomia para as famílias do campo, dentre outros. Ele pode ser melhor conhecido, bem como a programação do Encontro Nacional em http://www.mmcbrasil.com.br/.

Governo anuncia distribuição de 450 toneladas de sementes no RN

tribunadonorte.com.br
O Governo do Estado investiu R$ 3,8 milhões na compra de 450 toneladas de sementes de milho, feijão e sorgo. Com a distribuição, 42 mil produtores rurais serão atendidos em todas as regiões do Rio Grande do Norte. Com a chegada das chuvas no interior, durante a última semana, o Governo iniciou a distribuição das sementes pelo município de Pau dos Ferros, localizado no Alto Oeste.
A governadora Rosalba Ciarlini ressalta que a entrega das sementes está sendo feita de acordo com o início das precipitações em cada localidade. No entanto, para que isso fosse possível, foi necessário agir com planejamento e seriedade. "Decidimos fazer este investimento de quase R$ 4 milhões ainda em dezembro, mesmo sem saber se teríamos chuva no Estado porque se fôssemos esperar que chovesse para nos preocuparmos com as sementes seria tarde demais. Por isso, planejamos com antecedência para que na hora certa, a distribuição já fosse feita, como está acontecendo agora. A expectativa é de que teremos mais chuva e não podemos perder tempo", enfatizou a Governadora.

Autorizações

A FETARN lembra que esta se encerrando o prazo para enviou das autorizações da CONTAG.  "Temos até o dia 20 deste mes para encaminharmos essas autorizações para Brasília" - Lembra o assessor de finanças Paulo José.
Muitos STTR´s já entregaram suas autorizações na FETARN,  "Mais falta muitos outros que ainda não devolveram as autorizações corrigidas" - Lembra.
 
fonte do blog de paulo jose

Emparn prevê novas chuvas

Caso o aquecimento do Oceano Atlântico ocorra de forma mais acelerada, diferente do modo como está ocorrendo agora, conforme dados da Emparn, novas chuvas poderão cair no Estado. Além disso, o aquecimento das águas desse oceano são responsáveis, também, pela manutenção da zona de convergência intertropical em cima do RN. Segundo Gilmar...
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DIRETORES DO STTR DE ANGICOS VISITA COMUNIDADE PASSAGEM - ZONA RURAL DE ANGICOS


NESTE DIA 18 DE FEVEREIRO, OS DIRETORES DO STTR DE ANGICOS IVANALDO ROGÉRIO - PRESIDENTE E ALMIR MEDEIROS - SECRETARIO, ESTIVERAM FAZENDO UMA VISITA NA COMUNIDADE PASSAGEM, E UMA DAS CASAS FOI A DO NOSSO VICE-PRESIDENTE DO STTR - O Sr. FRANCISCO, MAIS CONHECIDO COMO CHICO DE DORA, EM SEGUIDA TAMBÉM FOMOS FAZER MAIS VISITAS NAS OUTRAS CASAS VIZINHAS QUE SÃO: FAZ. DE DIVA LOBATO; FAZ. DE ZE GALEGO; E A FAZ. DE NETO PAULO.
 GALINHEIRO - BENEFICIO DO P1+2

PRESIDENTE DO STTR - IVANALDO ROGERIO
E O VICE-PRESIDENTE DO STTR - FRANCISCO

 SECRETARIO DO STTR - ALMIR MEDEIROS
E O VICE-PRESIDENTE - FRANCISCO

 RESIDENCIA DE SEU FRANCISCO

IVANALDO ROGERIO E SEU CHICO
OLHANDO O MEDIDOR DE CHUVA

 IVANALDO ROGERIO E
SOCIO DO STTR- NETO PAULO

 RESIDENCIA DE NETO PAULO

 CISTERNA DO P1MC - NA RESIDENCIA DE
NETO PAULO

 ANIMAL CAÍDO - NA RESIDENCIA DE ZE GALEGO

PLANTAÇÃO DE CAPIM ELEFANTE

 IVANALDO ROGERIO - NO LOCAL DA
CONSTRUÇÃO DO BARREIRO TRINCHEIRO
NA FAZENDA DE ZE GALEGO

 LEVANTANDO A VACA

 IRMÃO DE ZE GALEGO E IVANALDO ROGERIO

BATISTA LOPES E IVANALDO ROGERIO

IVANALDO ROGERIO E DIVA LOBATO
CORTANDO XIQUE XIQUE

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

28/02 é o prazo máximo para pagamento do Garantia Safra

Segundo informações da Consultora do MDA, Geane Bezerra, o ultimo prazo para pagamento dos boletos do Programa Garantia Safra é 28/02.
De acordo com o levantamento realizado ainda temos 3.909 agricultores/as que não pagaram o boleto, conforme tabela abaixo.
Precisamos mobilizar os nossos agricultores/as familiares para garantir a participação neste importante Programa, conquistado pelo Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais.
 
fonte do blog da FETARN

Querem transformar os assentamentos em Favelas rurais

A imprensa burguesa do nosso País está querendo criminalizar os assentamentos de reforma agrária, tachando-os como favelados rurais e que a Reforma Agrária não é mais necessária no Brasil, tentando passar a impressão de que atualmente o agronegócio já é capaz de solucionar todos os problemas agrários da atualidade, inclusive, a produção de alimentos, em função da mecanização e "modernização" do campo.

Nem tampouco o Governo Federal deve adotar um argumento atrasado de que o ritmo das desapropriações foi reduzido em função de que o modelo atual precisa ser repensado, pois os assentamentos se tornaram favelas rurais.

Existe uma grande contradição nessas afirmações o Censo Agropecuário, realizado pelo IBGE tendo como referência o ano de 2006, constatou que a agricultura familiar, apesar de representar apenas 24% da área dos estabelecimentos agropecuários do país, assume a organização de 84% desses estabelecimentos. Além disso, cerca de 74% dos ocupados nos estabelecimentos pesquisados trabalham na agricultura familiar, o que corresponde a 12,3 milhões de ocupados no Brasil.

O Censo ainda revela a importância da contribuição da agricultura familiar para a produção de alimentos da cesta básica do brasileiro. Destaca-se, por exemplo, a produção de 87% da mandioca e de 70% do feijão. De modo geral, a agricultura familiar foi responsável por 38% do valor da produção agropecuária nesse ano. Acrescente-se que o PIB da agricultura familiar foi calculado em R$ 174,4 bilhões em 2005, o que correspondia a 9% do PIB brasileiro e cerca de um terço do PIB de todo o setor agropecuário.

Os dados do Censo de 2006 confirmam a gravidade da concentração da terra no Brasil. Cerca de 50% dos estabelecimentos rurais tinham menos de 10 hectares, ocupando apenas 2,4% do total da área dos estabelecimentos no Brasil. Já os estabelecimentos com mais de 1.000 hectares possuíam 44,4% da área total e apenas 0,91% dos estabelecimentos (46.911).

A comparação do período entre 1985 e 2006 mostra que pouco mudou a distribuição de terras no Brasil. Nessas datas, as propriedades com menos de 10 hectares ocupavam entre 2,2% e 2,7% do total da área dos estabelecimentos, enquanto as propriedades com mais de 1.000 hectares, respondiam por entre 43,7% e 45,1% do total dos estabelecimentos.

O Índice de Gini, que mede a concentração fundiária, saltou de 0,836, em 1995/96, para 0,849, em 2006.

O que é claramente percebido pelos dados oficiais do Governo é que a agricultura familiar é fundamental para a segurança alimentar do Brasil e na geração de ocupação e renda no meio rural.

O Governo Federal não pode estar criminalizando assentados e movimentos sociais que lutam pela terra. Tentando esconder os pifios resultados do atual Programa de Assentamento.
Deve criar implantar um Programa arrojado de Reforma Agrária, que garanta terra, água, infraestrutura, ATER, educação, saúde, crédito, que permita que assentados possam ter condições de trabalhar e viver com dignidade.
Não vamos admitir que tentem manchar a imagem da luta pela terra, vamos resistir e defender um verdadeiro Programa de Reforma Agraria para o Brasil!!!!


Por Marcos George


Favelas rurais

SÃO PAULO - Deu na Folha que o governo Dilma freou o ritmo das desapropriações para fins de reforma agrária, com o objetivo de repensar o modelo. Segundo o ministro Gilberto Carvalho, que sempre foi bastante ligado aos movimentos sociais, muitos assentamentos acabaram se tornando favelas rurais.
É realmente um ponto interessante para refletir. A reforma agrária ainda faz sentido? A resposta é "cada vez menos", porque, se ela finalmente vier, chegará com um atraso fatal.
Em termos de estruturação da sociedade, uma repartição mais equitativa das terras teria sido importante se tivesse ocorrido lá pelos fins do século 19, início do 20, no máximo. Aí, sim, a criação de uma numerosa classe de pequenos proprietários rurais poderia ter dado uma feição melhor e mais justa ao país.
O problema é que esse é mais um bonde da história que nós desperdiçamos. Agora, em tempos de competição globalizada e emprego intensivo da tecnologia e da ciência, a agricultura é uma atividade que tende a exercer-se com tanto mais eficiência quanto mais mecanizada for e em maiores extensões de terra ocorrer. O número de pessoas exigido para o cultivo deverá ser cada vez menor.
Isso não significa necessariamente que precisamos abandonar qualquer ideia de reforma agrária, mas é preciso mudar sua justificativa. Ela deixa de ser um projeto estratégico de modernização do campo e constituição de uma classe média rural para converter-se num programa social, que dá renda e ocupação a um setor marginalizado da sociedade.
Esse novo enquadramento tem, é claro, implicações. É preciso refazer as contas e eventualmente reequacionar as verbas dedicadas aos diferentes programas sociais. Afinal, não há justificativa moral para gastar mais com pobres rurais que com pobres urbanos, ainda mais num país que já tem quase 85% de sua população vivendo em cidades e segue em acelerado processo de urbanização.
fonte do blog da FETARN