quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

CONVITE PARA REUNIÃO DO TERRITORIO


TERRITÓRIO SERTÃO CENTRAL CABUGI E LITORAL NORTE -PRODECENTRO
Edital Nº 01/2013
O núcleo diretivo do Território Sertão Central Cabugi e Litoral Norte vêm através deste edital convidar todos os membros dos 10 municípios, Lajes, Pedro Avelino, Afonso Bezerra, Angicos, Fernando Pedroza, Caiçara do Rio dos Ventos, Pedra Preta, Galinhos, Guamaré e Macau para a primeira assembleia ordinária do ano de 2013, que será realizada no dia 5 de fevereiro de 2013 nas dependências do Centro Pastoral de Lajes, no horário regimental, com as seguintes pautas:
1-        Apresentação do articulador, relator e mobilizador contratados através do convenio de nº 331448-92/2010;
2-        Apresentação das metas e atividades para o ano 2013;
3-        Estado de emergência nos 10 municípios que compõem o território.
 
Lajes, 29 de Janeiro de 2013

Banco do Nordeste renegocia dívidas de 5,5 mil agricultores do RN pela Lei 12.716


Produtores rurais que contrataram operações no valor de até R$ 100 mil com o Banco do Nordeste, em data anterior a 30 de dezembro de 2006, poderão prorrogar suas dívidas por um prazo de dez anos, passando o vencimento da primeira parcela para um ano após a renegociação.
As condições estão previstas na Lei 12.716/2012, por meio da qual poderão ser regularizadas 363,7 mil operações, pertencentes a 112 mil clientes em toda a área de atuação do Banco. Dos agricultores que têm direito aos benefícios, mais de cinco mil e quinhentos residem no Rio Grande do Norte. Eles respondem por cerca de 19,8 mil financiamentos. (mais…)
 fonte do blog de aclecivam soares

SETHAS recebe R$ 17,8 milhões do MDS para construção de novas cisternas no RN

A Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social-Sethas já conta com recursos em caixa de R$ 17,8 milhões para dar início à execução de um novo programa de construção de cisternas no Rio Grande do Norte neste ano.
 
 A parcela é referente ao convênio, no valor global de R$ 33 milhões, firmado no final do ano passado entre o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, através da Sethas, e o Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome-MDS, para a execução de projetos sociais que possibilitem o acesso e o armazenamento de água em comunidades rurais no âmbito do Estado.
 
Os recursos são destinados à construção de 7.470 reservatórios, em área rural, sendo 2.000 cisternas de calçadão com capacidade para 52 mil litros de água, 5.100 cisternas de placa com capacidade para 16 mil litros, 250 tanques de pedra para a produção de alimentos e criação de animais e 120 cisternas de 52 mil litros em escolas rurais.
 
Serão contempladas com este novo convênio comunidades rurais localizadas nas áreas territoriais Assu-Mossoró, Agreste-Litoral Sul, Alto Oeste, Mato Grande, Potengi, Seridó, Sertão Central-Cabugi, Litoral Norte, Sertão do Apodi e Trairi.
 
fonte do blog nossa terra

Conab confirma denúncias de revenda ilegal de milho

FONTE DO BLOG NOSSA TERRA

http://www.robsonpiresxerife.com/
milho tribuna
A Tribuna do Norte também destaca a situação na regional da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), cresce o número de denúncias a respeito de criadores que, em posse de ração comprada a preços menores, subsidiados pelo governo federal, revendem a mercadoria, o que é ilegal. Ontem, o superintendente do órgão, João Maria Lúcio da Silva confirmou que já pediu, inclusive, o apoio da Diretoria Nacional de Abastecimento para conter o mercado irregular.
Segundo ele, há dificuldades para checar as denúncias, feitas geralmente por anônimos. “As pessoas não querem se identificar e também não temos o poder de polícia para entrar nos estabelecimentos onde o crime pode estar ocorrendo”, disse João Lúcio.
De acordo com ele, as denúncias começaram a aumentar, ano passado, desde que o programa de Vendas em Balcão ganhou força no Estado, após o decreto de emergência, decorrente da seca. Segundo João Lúcio, pelas denúncias que chegam à Conab, algumas pessoas começaram a tirar vantagem do programa de subsídio, revendendo o insumo por valores elevados, para lucrar.
Uma saca de 50 quilos de milho custa, com subsídio, R$ 18,12. No mercado comum, a saca pode chegar a R$ 60.  De acordo com o superintendente da Conab, João Maria Lúcio da Silva, o estoque atual, de 2.500, não é suficiente para atender os 16,5 mil cadastrados no programa de Vendas em Balcã, no no Rio Grande do Norte. Por dia, a Conab recebe cerca de 300 novos cadastros.
“Estamos racionando e a venda está limitada a 3 toneladas por agricultor ou criador cadastrado”, disse João Lúcio. Para ter acesso ao benefício, os agricultores precisam residir nos municípios em estado de emergência e comprovar o registro de rebanho vacinado (liberado pelo Instituto de Defesa Agropecuária do RN – Idiarn).
Para conter o mercado irregular de rações, a Conab enviou, em julho do ano passado, um ofício à Secretaria de Estadual de Tributação (SET), pedindo a disponibilização de auditores para fiscalizar as possíveis infrações. Até agora, o governo não acenou com qualquer resposta. “Já tentei contato com o secretário várias vezes, mas não recebi retorno”.

Meteorologistas concluem que período de chuvas no Nordeste pode não ser grande

FONTE DA ASA

O Jornal Nacional da Rede Globo exibiu reportagem sobre a previsão de chuvas para o Semiárido, divulgada por meteoroligistas de vários institutos. A coordenadora executiva da ASA, Cristina Nascimento, foi uma das entrevistas e destacou as políticas estruturantes desenvolvidas pela ASA.  
Confira a reportagem exibida no Jornal Nacional, no dia 25 de janeiro, clicando na imagem abaixo.

 

A esperança nos olhos dos/as sertanejos/as depois da chuvarada

fonte da ASA

Seu Valmir, junto com a esposa, planejou e não teve dificuldades durante a seca. | Foto: Aparecida Amado
Em Simão Dias (SE), semiárido sergipano, a história não é diferente em relação ao tempo prolongado de estiagem. São várias dificuldades. Mas vamos iniciar esse texto lembrando um trecho de uma música que embala a ASA - Articulação Semiárido Brasileiro, “Água de Chuva”, de Roberto Malvezzi, conhecido como Gogó: “Colher a água, reter a água, guardar a água quando a chuva cai do céu, guardar em casa também no chão e ter a água se vier a precisão”.

Com as palavras do nosso querido poeta Gogó e os depoimentos do povo do Semiárido, damos conta da importância daquela “cisterninha de placa” no pé da casa, com água limpa e fresquinha para beber e daquela outra que comporta 52 mil litros para poder aguar a horta e criar os bichos.

Seu Valmir e Dona Nalvinha são agricultores e moram na comunidade Jacaré, no município de Simão Dias, do qual falei no início da prosa. ”Já fazia dois anos que [não] chovia por aqui, quinta feira [22] eu disse ‘vai chover’, a gente sente, então foi dito e certo, caiu uma chuva de dar prazer, eu não tenho nem palavras para falar da minha alegria”, foi assim que Seu Valmir recebeu a equipe do CDJBC na sua casa, na ultima quarta feira, dia 23 de janeiro, radiante com a trovoada que havia caído no domingo (20).

A satisfação pela chegada da chuva não estava presente somente nas palavras e no olhar daquela família, estava presente também no pedaço de terra já arado para plantação das hortaliças, bem próxima a cisterna-calçadão, ela estava presente também no comportamento das cabras que Seu Valmir cria com tanto zelo mesmo no período de estiagem.

“Não comprei água em momento nenhum, só tive que optar ou a horta ou as cabras, então fiquei cuidando das cabras esse tempo todo de estiagem com a água da cisterna grande. O negócio é economizar. Deus me livre de eu usar a água da cisterna para jogar no banheiro, a gente precisa reutilizar a água", destacou Seu Valmir.

Das cabras que Seu Valmir nos fala com tanto orgulho vêm o leite e o queijo que contribui bastante com a alimentação da sua família. A horta não foi possível permanecer, mas os animais de pequeno porte deram sustentabilidade, pois algumas galinhas caipiras também ciscavam no terreiro comemorando a chuvarada.

“A gente pode não ter muita coisa agora para mostrar, mas pode ter certeza, para nós não houve sofrimento, houve cautela, pois quem tem essas bênçãos que são essas cisternas, para nós agricultores, é ter quase tudo”, refletiu Seu Valmir.

Que alegria é ver em meio ao “tapete marrom”, como ele mesmo nos disse quando se referiu à seca, uma família com tranquilidade podendo, depois de uma chuva forte, fazer planos para o futuro.

“Já arei esse pedacinho aqui, agora vou plantar minhas hortaliças, pois minha cisterna está para mais do meio, já estava com saudade de comer meus alimentos sem veneno. E tem uma coisa que não posso esquecer, aprendi muita coisa nos intercâmbios que fui, pois se vocês têm grau acadêmico, a gente tem faculdade da vida”, salientou Seu Valmir.

E é com esse sentimento de que as possibilidades existem para uma boa convivência com o Semiárido e elas são comprovadas por vários/as agricultores/as, que a gente termina com mais um trecho da linda musica que nos trás uma reflexão sobre a fundamental importância da cisterna de placa de 16 mil litros para o povo do sertão:

“No pé da casa você faz sua cisterna
E guarda a água que o céu lhe enviou
É dom de Deus, é água limpa, é coisa linda
Todo idoso, o menino e a menina
Podem beber que é água pura e cristalina.”

Manga – a fruta tropical


Está na época da manga! A fruta que lembra a infância, pois é quase impossível comer da maneira tradicional sem se lambuzar. A origem dela é asiática. Mas, depois de tantos séculos de sua descoberta, hoje está presente em todos os países tropicais. No Brasil, por exemplo, é muito fácil encontrar mangueiras, não só em propriedades voltadas para seu cultivo como também em quintais urbanos, praças e parques públicos. Belém é muito famosa por sua abundância de mangueiras pela cidade. Entre os meses de novembro, janeiro e fevereiro, ficam bem carregadas.

A manga é uma fruta completa: perfumada, de polpa suculenta, consistente e colorida. Os seus benefícios para saúde não ficam atrás. Ela contém um bom teor de carboidratos, betacaroteno (provitamina A), vitamina C, vitaminas do Complexo B, ferro, fósforo, cálcio, potássio, magnésio e zinco. Também possui propriedades medicinais, ajuda a purificar o sangue, é um bom diurético e combate a bronquite e acidez estomacal. A quantidade de fibras presente na manga é considerável, o que ajuda a manter o intestino regulado. Para tal, pode ser consumida in natura ou em sucos.

Variedade

No total, existem dezenas de mangas catalogadas, mas apenas algumas são consumidas com mais frequência. Entre as mais famosas estão: manga rosa, coquinho, espada, tommy, bourbon, entre outras. Elas se diferenciam por diversos aspectos, desde a cor de casca e formato da fruta até a textura da polpa e o sabor.

Outra faceta da manga é poder ser usada tanto em receitas doces quanto em salgadas. Ela pode compor desde saladas de frutas até saladas de folhas, onde agrega um sabor adocicado. Além das geleias e cremes que podem ser feitas com a polpa, há também molhos para pratos salgados, como carnes. Recomendado para quem gosta de inovar na cozinha.

Como escolher

Quando for escolher a manga no mercado ou na feira, observe alguns aspectos que garantem sua qualidade para consumo. Apalpe-a para sentir se está macia, apertando de leve com os dedos, mas sem que a casca se rompa pela pressão. A fruta não deve apresentar batidas, rachaduras ou estar melada.

Produto de exportação

Atualmente, a manga vem apresentando as maiores taxas de crescimento entre as frutas exportadas pelo Brasil, sendo mais exportada na forma in natura do que em polpa.  A Europa é a maior compradora. Aqui, os estados que mais produzem estão no Nordeste.

Manga com leite

Ao contrário do que diz a sabedoria popular, manga com leite não faz mal. A verdadeira história desse mito tem origem ainda no tempo da escravidão no Brasil. Pela fartura de manga nas propriedades, os escravos tinham fácil acesso e a fruta fazia parte de sua alimentação. O leite na época era um produto de alto valor, e, para que os escravos não consumissem o leite que seria vendido pelos senhores, espalhou-se propositalmente o boato de que comer manga e beber leite fazia muito mal. O boato perdurou na cultura popular, mas não passa de uma invenção. Então, pode fazer sua vitamina!

Receita

Aproveite o clima tropical para fazer um delicioso mousse de manga

Ingredientes
·    1 envelope de gelatina em pó branca, sem sabor
·    1/3 de xícara de água
·    3 claras
·    ½ xícara (chá) de açúcar
·    3 ¾ xícaras (chá) de polpa de manga processada
·    Folhas de hortelã para decorar

Modo de Preparo
Em uma tigela refratária pequena misture a gelatina na água e deixe hidratar por alguns minutos. Leve ao banho-maria para derreter. Na batedeira, bata as claras até espumarem. Junte o açúcar e bata até obter picos firmes. Acrescente a gelatina dissolvida à polpa de manga e, com uma espátula, misture com as claras batidas. Leve para gelar por 4 horas ou até ficar firme.


FONTE: Imprensa Contag - Gabriella Avila

Inscrições prorrogadas para o Prêmio Mandacaru


O Prêmio Mandacaru - Projetos e Práticas Inovadoras em Acesso à Água e Convivência com o Semiárido, promovido pelo Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS) e a Agência Espanhola de Cooperação (AECID), teve seu prazo de inscrição prorrogado. Inicialmente, as inscrições das associações de agricultores e agricultoras familiares, instituições de pesquisa, organizações da sociedade civil e entidades governamentais, público a quem se dirige o prêmio, poderiam ser feitas até o dia 10 de janeiro de 2013, mas o prazo foi estendido para 22 de fevereiro.

O objetivo do Prêmio Mandacaru é promover a produção de conhecimento e o desenvolvimento de ações inovadoras e exitosas em prol da convivência solidária e sustentável com o Semiárido brasileiro. As categorias são: Experimentação no Campo, Replicação de Práticas Inovadoras, Pesquisa Aplicada e Gestão Inovadora, e os prêmios variam de R$ 5 mil a R$ 150 mil.

Mais informações sobre o regulamento e requisitos para a participação podem ser encontradas no http://www.iabs.org.br/projetos/premiomandacaru/. As inscrições são gratuitas.


FONTE: Imprensa CONTAG - Gabriella Avila

sábado, 26 de janeiro de 2013

GERENTE DA CONAB DE AÇU – AJUDA TRABALHADORES RURAIS DA REGIÃO CENTRAL



DESDE DO MÊS DE NOVEMBRO DE 2012 QUE O GERENTE DA CONAB DE AÇU, O Sr. JOSE ONILDO, VEM AJUDANDO A VARIOS AGRICULTORES DA REGIÃO CENTRAL, E UMA DESSAS CIDADES É ANGICOS, O PRESIDENTE DO STTR DE ANGICOS E OUTRAS LIDERANÇAS DO MUNICIPIO, VAI A CONAB CONSEGUE AGILIZAR COM A PARTE DA PARCERIA COM O Sr. ONILDO, FORNECENDO UMA PESSOA PARA TIRAR AS GRUS, E EVITANDO QUE VARIOS AGRICULTORES E AGRICULTORAS PASSEM A NOITE NA UNIDADE DA CONAB, EM FILAS PARA PODER PEGAR O MILHO.
O Sr. JOSE ONILDO, É UM GRANDE LUTADOR, POIS SO TEM ELE E OUTRO FUNCIONARIO NA CONAB, PARA ATENDER MAIS DE 3000 PESSOAS, PARA A ENTREGA DO MILHO, ENTÃO ELE FEZ PARCERIA COM O PRESIDENTE DO STTR DE ANGICOS  - O Sr. IVANALDO ROGERIO E TAMBEM FEZ PARCERIA COM O PRESIDENTE DA APASA – O Sr. MARCONE TORRES, PARA ENTREGAR O MILHO EM ANGICOS E TAMBEM PARA ENTREGAR AS GRUS.
PARABENS A TODOS POR ESTA ATITUDE, POIS TODOS ESTAO JUNTOS COM O MESMO FOCO, AJUDAR E AGILIZAR A ENTREGA DO MILHO PARA NOSSOS AGRICULTORES E AGRICULTORAS, DIANTE DESTA GRANDE SECA.

JOSE ONILDO - GERENTE DA CONAB EM AÇU/RN
E ALMIR MEDEIROS - SECRETARIO DO STTR DE ANGICOS/RN

P1 +2 JUNTAMENTE COM A PARCERIA DO STTR DE ANGICOS CONSTROI BARREIROS PARA A CONVIVENCIA COM O SEMI-ARIDO NO MUNICIPIO DE ANGICOS



NESTE DIA 23 DE JANEIRO, DIRETORIA DO STTR DE ANGICOS E A EQUIPE DO P1+2, NAS PESSOAS DE ALMIR MEDEIROS – SECRETARIO DO STTR E EVANILDO UM DOS COORDENADORES DO PROGRAMA P1+2, ESTIVERAM PRESENTES EM VARIAS COMUNIDADES DA ZONA RURAL DE ANGICOS, PARA TIRAR FOTOS DOS BARREIROS QUE ESTAO SENDO CONSTRUIDO NO MUNICIPIO, PARA QUE O HOMEM DO CAMPO POSSA ARMAZENAR AGUA PARA OS ANIMAIS.
ESTE TIPO DE OBRA É MUITO IMPORTANTE PARA A CONVIVENCIA COM O SEMI-ARIDO, POIS TRATA-SE DE UMA FORMA DE ARMAZENAR AGUA PARA OS ANIMAIS DO HOMEM DO CAMPO, E QUE ESTES RECURSOS POSSA SEMPRE VIM PARA A REGIÃO, POIS O STTR DE ANGICOS BUSCA SEMPRE ESTAS PARCERIAS COM O P1MC, QUE SÃO O PESSOAL DAS CISTERNAS DE 16 MIL LITROS E COM O PESSOAL DO P1+2 QUE FAZEM AS CISTERNAS DE 52 MIL LITROS E BARREIROS (DISSE ALMIR MEDEIROS).


 EVANILDO - UM DOS COORD. DO P1+2
E ALMIR MEDEIROS - SECRETARIO DO STTR DE ANGICOS

 BARREIRO TRINCHEIRO

 EVANILDO  - P1+2
E CARLOS - BENEFICIARIO DO BARREIO TRINCHEIRO

CARLOS - AO LADO DO BARREIRO TRINCHEIRO

 CISTERNA DO P1MC - 16 MIL LITROS

CISTERNA DO P1+2 - 52 MIL LITROS

SECRETARIO DO STTR DE ANGICOS VISITA AGRICULTOR COM CAISA DE TAIPA



NESTA SEMANA O SECRETARIO DO STTR DE ANGICOS – ALMIR MEDEIROS, FOI FAZER UMA VISITA NA RESIDENCIA DO AGRICULTOR  O Sr. CARLOS, PARA VER A POSSIBILIDADE DO Sr. CARLOS, FAZER O CADASTRO DAS CASAS QUE A IGREJA JUNTAMENTE COM UMA ASSOCIAÇÃO QUE TEM COMO DIRETOR O Sr. GRIMALDI QUE TAMBÉM É VEREADOR DO MUNICÍPIO  E TAMBÉM COM A PARCERIA DO STTR DE ANGICOS, PARA PODER DAR INICIO A QUEM NÃO TIVER CASAS OU QUEM TIVER CASAS DE TAIPA, SER CADASTRADO NUMA CASA DE ALVENARIA, PELO PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL – PNHR.


 Sr. CARLOS E ALMIR MEDEIROS

 Sr. CARLOS

ALMIR MEDEIROS E EVANILDO

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

CONTAG avalia mudanças no Programa Nacional de Crédito Fundiário



http://www.contag.org.br/img/sep.gif
Como já foi noticiado anteriormente do Portal da CONTAG, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou no início do ano novas condições para as operações de financiamento nos programas vinculados ao Fundo de Terras. A Secretaria de Política Agrária da Confederação avalia que esta é uma expressiva conquista da luta do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) pelo aprimoramento do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). Estas medidas são resultado das propostas apresentadas pelo Grupo de Trabalho, criado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), composto por representantes do governo federal e dos movimentos sociais, formado a partir do processo de negociação realizado no Grito da Terra Brasil 2012.

Para o secretário Willian Clementino, mesmo que estas medidas sejam importantes e fundamentais, elas não representam todas as propostas apresentadas e debatidas no Grupo de Trabalho. “Algumas questões não foram incorporadas pelo governo na resolução, e isso demanda a continuidade de nossas mobilizações e lutas para garantirmos, no futuro, tudo o que consideramos justo e de direito para os trabalhadores e trabalhadoras rurais.”

Seguem abaixo as principais medidas aprovadas na Resolução do Banco Central nº 4.177 e 4.178 de 7 de janeiro de 2013:

I – Principais condições para os financiamentos contratados a partir de 1º/4/2013:

a) limite de crédito: até R$80.000,00 (oitenta mil reais) por beneficiário;

b) prazo de pagamento: até 20 (vinte) anos, incluídos até 36 (trinta e seis) meses de carência;

c) garantia: hipoteca ou alienação fiduciária do imóvel financiado;

d) encargos financeiros:
I - juros de 0,5% ao ano, para os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, desde que a renda bruta familiar não ultrapasse R$9.000,00;
II - juros de 1% ao ano, para jovens com idade entre 18 e 29 anos;
III - juros de 2% ao ano, para os demais beneficiários e beneficiárias do Programa.

e) Bônus:



II – Principais condições para as renegociações dos contratados inadimplentes nos programas Cédula da Terra (financiados com recursos do Fundo de Terras), Banco da Terra e PNCF:

a)    Beneficiários inadimplentes devem aderir e apresentar a documentação referente ao processo de renegociação, junto ao agente financeiro, até o dia 28/03/2013;

b)    Poderá Renegociar todas as parcelas vencidas;

c)    Deverá promover uma amortização mínima de 5% do valor da última parcela vencida e não paga;

d)    Poderá incluir na renegociação parcelas vencidas até a data da adesão e vincendas até 28 de junho de 2013;

e)    Alongará o financiamento para além dos 20 anos, incorporando um ano para cada parcela inadimplente, ou poderá dividir entre as parcelas restantes, de acordo com o que observar conveniente;

f)    Não será necessário depositar em poupança os custos cartorários.

III - Principais condições para os contratos adimplentes:

g)    Incorporação automática dos benefícios;

h)    Juros de 2% ao ano;

i)    Bônus de Adimplência:


Segundo Clementino, certamente, estas medidas aprovadas possibilitarão condições mais favoráveis para os financiamentos realizados no âmbito dos programas vinculados ao Fundo de Terras. “É importante lembrar que, há quatro anos, os juros do programa giravam em torno de 6% ao ano e eram pequenas as condições diferenciadas como as que hoje estão disponíveis para a juventude e para aqueles em situação de pobreza”, destaca.

Por esse motivo, o dirigente acredita que é fundamental que o MSTTR amplie e fortaleça o processo de mobilização juntos aos beneficiários e beneficiárias dos programas, para assegurar a efetivação destas conquistas. O secretário disse ainda que esta mobilização é mais necessária juntos aos que se encontram inadimplentes, atuando para que regularizem sua situação, aderindo e formalizando o processo de renegociação de dívidas através dos Bancos.




FONTE: Imprensa CONTAG - Verônica Tozzi

Juventude rural: mais jovens poderão acessar Pronaf

fonte do MDA

Juventude rural: mais jovens poderão acessar Pronaf

Foto: Albino Oliveira/MDA

A partir deste mês de janeiro, o Pronaf Jovem passa a ter maior volume de recursos para ser operado em todo o País. Agora a linha de crédito pode ser operada por todos os bancos e agentes financeiros que já operam as demais linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
Duas portarias (n° 11 e n°12) publicadas pelo Ministério da Fazenda, a pedido da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA), alteraram portarias de 2012 (n° 263 e n° 263). Até então somente operavam o Pronaf Jovem os bancos oficiais federais (Banco do Brasil, Basa e BNB), que trabalham com recursos da União. Essa ação permite que bancos que operam com recursos captados do BNDES (Bansicredi, Bancoob, Cresol Central, Cresol Baser, Banrisul, BRDE, Bandes, BRB e bancos privados) apoiem o desenvolvimento dos projetos dos jovens rurais, ampliando os recursos oferecidos aos jovens rurais.
"A medida amplia o número de agentes financeiros que podem operar a linha de crédito e, em consequência, a possibilidade de acesso ao recurso. Os bancos estaduais e as cooperativas de crédito rurais passam também a fazer operações para a juventude", assinala o secretário nacional da Agricultura Familiar, Valter Bianchini.
"Ao lado dos esforços da formação profissional, com o Pronatec (Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego), e os nossos projetos de Ater, vamos trabalhar também o acesso à assistência técnica", pontua Bianchini. "Com a ampliação de Ater, ao lado dessa abrangência do crédito rural para os jovens, o terceiro pilar para a juventude rural será o incentivo ao associativismo e aos diferentes mercados institucionais para os produtos", acrescenta.
Como funciona a linha Pronaf Jovem
Com o recurso do Pronaf, jovens agricultoras e agricultores, podem financiar qualquer atividade geradora de renda, como projetos agropecuários, de turismo rural, de artesanato, implantação de pomar e horta. O limite de financiamento da linha de crédito é de R$ 15 mil, com carência de 3 anos e prazo para pagamento de 10 anos, a juros de 1% ao ano.
Para acessar a linha de crédito o jovem agricultor (a) deve ter idade entre 16 e 29 anos que tenham concluído ou estejam cursando o último ano em centros familiares rurais de formação por alternância, em escolas técnicas agrícolas de nível médio ou que tenham participado de curso ou estágio de formação profissional, ou que receba acompanhamento de um técnico da assistência técnica e extensão rural.
Para tomar crédito pelo Pronaf Jovem, é necessária uma Declaração de Aptidão ao Pronaf específica, a DAP do jovem. Essa DAP deve estar vinculada a uma DAP da família.

Agricultores que receberam boleto do Garantia-Safra devem fazer o pagamento até 31/01

fonte do MDA

Agricultores familiares de áreas abrangidas pelo seguro Garantia-Safra devem ficar atentos aos prazos de inscrição e adesão ao Programa. Quem já se inscreveu no Garantia-Safra para a Safra 2012/2013 e já recebeu o seu boleto tem até 31 de janeiro para realizar o pagamento e aderir efetivamente ao Programa.
O prazo vale para os agricultores dos estados do Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Piauí, da Bahia, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Nos estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte há agricultores que receberão o boleto posteriormente. Esses devem ficar atentos aos prazos informados pelas prefeituras.
A coordenadora do Garantia-Safra, Dione Freitas, explica que a adesão do agricultor ao programa acontece no momento em que ele paga o boleto, que é sua parcela de contribuição ao Fundo Garantia-Safra.
Garantia-Safra
O Garantia-Safra  é um seguro com recursos provenientes do Fundo Garantia-Safra, formado por aportes da União, dos estados, dos municípios e dos próprios agricultores familiares.
Para a safra 2012/2013, o Garantia-Safra disponibilizou 1,072 milhão de cotas, ou seja, tem capacidade para atender mais de um milhão de agricultores.
Como proceder
Se o agricultor se inscreveu na Safra 2012/1013 dirigir-se à prefeitura ou secretaria de agricultura do seu município e efetivar o pagamento nas agências da Caixa Econômica Federal ou Casas Lotéricas.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

CONVITE DO POLO CENTRAL DA FETARN

CONVITE


A COORDENAÇAO DO POLO SINDICAL DA REGIÃO CENTRAL CABUGI DA FETARN, CONVIDA TODAS E TODOS OS COMPANHEIROS(AS) PARA PARTICIPAR DA REUNIÃO DO POLO, QUE ACONTECERAR DIA 01 DE FEVEREIRO DE 2013, AS 09:00 HORAS, NA SEDE DO STTR DE AFONSO BEZERRA/RN. PARA TRATAR-MOS DE ASSUNTOS DA CATEGORIA.



AGRADECE

ALMIR MEDEIROS
COORD. DO P.S.R.C.C.F

Prêmio para mulheres rurais com inscrições abertas



Foto: João Roberto Ripper/Arquivo Asacom
Dar visibilidade ao trabalho de mulheres do campo e da floresta por meio de suas organizações produtivas, que contribuam para o desenvolvimento sustentável do país. Este é o objetivo do Prêmio Mulheres Rurais que Produzem o Brasil Sustentável, que está com inscrições abertas até 1º de fevereiro através do site www.spmulheres.gov.br ou pelos Correios. Participantes poderão inscrever relatos de experiências, memórias e informações sobre produções que se destacam pela viabilidade econômica, social, cultural e ambiental de grupos de mulheres que integram organizações produtivas, associações ou cooperativas. A seleção avaliará critérios como, por exemplo, a capacidade de produzir de forma sustentável e de gerar renda para as mulheres produtoras.
Para concorrer é necessário preencher formulário, e enviar junto o relato de experiência com no máximo cinco páginas ou 2.700 caracteres. Os trabalhos também podem ser enviados pelos Correios, como Prêmio Mulheres Rurais que Produzem o Brasil Sustentável – Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM/PR, para o endereço: Via N1 Leste, s/n, Pavilhão de Metas, Praça dos Três Poderes, Zona Cívico Administrativa, CEP: 70.150-908. 
A premiação está marcada para ocorrer no dia 08 de março (Dia Internacional da Mulher) e será entregue em Brasília (DF). A organização escolhida ganhará troféu e prêmio no valor de R$ 20 mil. O Prêmio é uma iniciativa da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR) e tem como parceiros o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Social (SEPPIR), e Banco do Brasil.
 *Com informações do edital publicado em http://spm.gov.br/premio-mulheres-rurais-que-produzem-o-brasil-sustentavel/edital-premio-mulheres-rurais-que-produzem-o-brasil-sustentavel/

Rede SAN oferece cursos gratuitos à distância sobre convivência com o Semiárido



A REDEgenteSAN abriu inscrições para os cursos livres 2013 nas áreas de Convivência com o Semiárido Brasileiro, Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, , Direito Humano à Água e à Alimentação Adequada, Acesso à Água e Gestão e Controle Social de Políticas Públicas.
Os interessados em participar dos cursos devem fazer contato com a secretaria da Rede GenteSan  através dos telefones:  (51) 3288-6687 (51) 9976-3219 ou via e-mail secretaria@redesan.ufrgs.br. Os cursos têm como foco pessoas que atuam, prioritariamente, no Semiárido brasileiro e que tenham envolvimentos com organizações que trabalham no combate à insegurança alimentar, pobreza e exclusão social.
Cada curso tem duração de cinco semanas e é desenvolvido por Ensino à Distância (EAD), através de uma parceria da Fundação de Amparo à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs) e o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS), com apoio da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo (AECID).

Confira aqui o folheto com o conteúdo detalhado de cada curso.

*Com informações da Rede SAN

A seca e o olhar sudestino


O pior da seca parece estar terminando, mas não terminou. Ainda haverá sofrimentos em 2013, menos água em muitos lugares, pastagem mais escassa, safra prejudicada. Mas, a tendência é a situação melhorar daqui para frente, voltando a longa estiagem lá pelo ano de 2050, daqui a trinta anos.

Não se repetiu a tragédia humana das grandes migrações e do genocídio humano. A lógica da convivência com o semiárido provou ser a mais correta e a tragédia só não se repetiu graças a pouca infra-estrutura já implementada, como cisternas e algumas adutoras.

É duro ver as reportagens feitas pelos grandes meios de comunicação do sul e sudeste sobre nossa região, particularmente em tempos de longa estiagem. O imaginário preconcebido sempre está presente.

Elas têm enfatizado a morte dos animais. De fato, o gado bovino tem sofrido e morrido em quantidade nessa seca. Mas, essa é uma questão superada para o movimento social que defende a convivência com o semiárido, isto é, essa região nunca foi local adequado para se criar bois e vacas. Há uma comparação feita pelos educadores populares nos cursos de formação com uma estatística bem simples: um boi come por sete bodes, bebe por sete bodes, ocupa o espaço de sete bodes. Quando morre um boi,  morre o equivalente a sete bodes.

De fato, quando se encontrar um bode morto de fome ou sede no sertão, é porque ali já não sobrou uma alma viva. Nessa seca os bois estão morrendo, os bodes estão gordos. O animal é adaptado, suporta as secas, mesmo que sua criação seja contestada por muitos técnicos como sendo um animal daninho e ameaçador da biodiversidade. Mas isso – dizem os técnicos do movimento social – é um problema de manejo, não de adaptação.

Alem do mais, os repórteres tem se dirigido exclusivamente ao sertão de Pernambuco, particularmente aos eixos da Transposição. Muitos insinuam: se a obra estivesse concluída, não haveria esse sofrimento.

Mentira absurda. Os lugares visitados, como Cabrobó, estão às margens do São Francisco. Água é o que não falta para abastecer o sertão de Pernambuco. O problema continua sendo sua distribuição.

Ao seu modo o governo começa fazer as adutoras, tão reivindicadas por nós. A do Algodão em Guanambi; do Pajeú, em Pernambuco; do São Francisco para Aracaju; do Forró no sertão de Curaçá; do Cristal no sertão de Petrolina; as duas de Remanso; etc. Portanto, o governo sabe o que é correto fazer.

Quanto à Transposição, tudo que prevíamos acontece: impacto nas comunidades, impacto no meio ambiente, prazos alongados, preços duplicados. Um fator não previmos: os projetos mal feitos e agora condenados pelos Tribunal de Contas da União.

Se a obra vai chegar ao fim não sabemos. Só lá poderemos confirmar nossas outras previsões, as mais cruéis: a água não é para o povo necessitado; vai impactar o São Francisco - que esse ano já está apenas com 27% em Sobradinho-; finalmente, não vai resolver o problema da seca.

Quem viver verá. O tempo é o pai da verdade. 

fonte da asa.com

ALERTA: RN TERÁ MAIS NOVE ANOS DE SECA



O Rio Grande do Norte terá, assim como a Paraíba, mais nove anos de estiagem. A projeção é do professor Luiz Carlos Baldicero Molion, PHD em Meteorologia e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas. Ele afirma que os estudos sobre o comportamento das temperaturas nos oceanos, relacionados com os levantamentos dos dados das séries históricas de chuvas nos estados nordestinos, indicam que haverá um longo período seca na região. "Será preciso medidas emergenciais nos próximos anos. Mas é preciso ultrapassar o imediato. Não se pode mais perder tempo e adiar as ações que criem condições para ao desenvolvimento ao  aproveitar as características", destaca.
Com dezenas de artigos publicados sobre clima e hidrologia, Luiz Carlos Baldicero Molion desenvolve diversas pesquisas sobre as causas e a previsibilidade das secas do Nordeste. Ele é pesquisador e um representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial.
fonte do blog de carlos costa

Medida prevê compra de milho para venda direta a pequenos pecuaristas do Nordeste


fonte do blog de fernando a verdade

http://www.blogcardososilva.com.br/
MILHO
Medida provisória (MP) publicada hoje (21) pela presidenta Dilma Rousseff no Diário Oficial da União permite que o governo federal compre até 300 mil toneladas de milho em grãos para venda a pequenos criadores de bovinos, aves, suínos e caprinos de municípios da área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que inclui também o norte do Espírito Santo e de Minas Gerais. O texto altera uma MP de 9 de novembro de 2012.

UMA DAS SOLUÇÕES PARA O SEMI-ÁRIDO


CAMPO DE PALMA ADENSSADA E IRRIGADA DA ACOSC


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Os rumos da "Reforma Agrária" no Brasil.


Por Gerson TeixeiraEngenheiro agrônomo, é presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra)Para a Folha de S. Paulo
Nos últimos dois anos, foram desapropriados apenas 130 mil hectares; desempenho tão pífio que, desde 1985, só rivaliza com o período Collor
Na década de 1990, as organizações dos trabalhadores do campo combateram, com êxito, a implantação, no Brasil, das estratégias do Banco Mundial para as áreas rurais da América Latina, centradas na chamada reforma agrária de mercado. No auge do neoliberalismo, pretendia-se delegar ao mercado o poder regulatório sobre a questão agrária brasileira.
Restou que os instrumentos de compra e venda de terra ficaram nas franjas institucionais. Tanto que, de 1995 a 2002, a desapropriação de grandes propriedades alcançou 10,3 milhões de hectares contra 4,3 milhões nos oito anos seguintes.
Assim, em termos de "obtenção de terras privadas para a política de assentamentos", "bons tempos" os anos de 1990! Afinal, por força das lutas sociais, as desapropriações, com as insuficiências e anomalias conhecidas, foram preservadas, e as restritas operações de compra e venda de terras continham uma réstia redistributiva, pois transferiam para os camponeses frações de grandes propriedades.
Hoje, percebemos sinais em sentido oposto. Terras da União sob o controle dos assentados poderão vir a ser transferidas para as grandes propriedades. É o desfecho esperado da proposta de emancipação dos assentamentos abandonados pelos poderes públicos.
Sugerida pela entidade máxima do agronegócio, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a emancipação traduziria a sensibilidade social da sua presidente pela "libertação dos assentados". O alvo real: a expectativa de apropriação, pelo agronegócio, de milhões de hectares dos assentados, a exemplo do que ambicionam com as suas lutas pela subtração dos territórios indígenas, quilombolas e das áreas protegidas em geral.
Entre as medidas do "pacote da CNA", supostamente acolhido pelo governo, constariam também a regularização "de ofício" dos imóveis localizados às margens das rodovias federais na Amazônia, o que equivaleria ao "carnaval do grilo". E, ainda, a facilitação da ratificação dos títulos das propriedades nas faixas de fronteiras indevidamente emitidos pelos Estados.
Nos últimos dois anos, foram desapropriados apenas 130 mil hectares; desempenho tão pífio que, desde 1985, só rivaliza com o período Collor. Comenta-se que tal desempenho resultou da imposição, pela Casa Civil, do limite de R$ 100 mil por família nos projetos de assentamentos. O equívoco do limite deve-se à sua forma irrefletida. Até as cercas dos latifúndios sabem que a desapropriação gera enormes ganhos indevidos aos seus donos, graças à persistência de legislações lenientes e jurisprudências duvidosas.
Exemplo: enquanto a taxa Selic, na atualidade, é de 7,25% aa e a inflação, menor ainda, os juros compensatórios, indevidamente aplicados sobre os valores da desapropriação contestados em juízo, são de 12% aa. Então, em vez de se extinguir anomalias da espécie, opta-se por um corte arbitrário que inviabiliza de vez a desapropriação.
Mas, esse é apenas um detalhe de uma mudança essencial. Efetivadas as medidas anunciadas, a política agrária terá "evoluído" do seu tradicional perfil restrito de contenção de conflitos sociais em proteção ao latifúndio/agronegócio para um estágio de funcionalidade direta às necessidades da própria expansão do agronegócio. Transição equivalente ocorre com a política ambiental.
Em suma, a sedução e a rendição política aos quase US$ 100 bilhões gerados pelas exportações do agronegócio poderão levar o Brasil a cenários sombrios de um "abismo agrário-ambiental". A presidente Dilma Rousseff, que vem enfrentando com coragem interesses econômicos poderosos em defesa do povo brasileiro, haverá de rever esses rumos desastrosos das políticas agrária e ambiental.
fonte do blog do sttr de apodi

A quem serve a transposição do São Francisco?

Canal quebrado
Por Aziz Ab'Saber

É compreensível que em um país de dimensões tão grandiosas, no contexto da tropicalidade, surjam muitas idéias e propostas incompletas para atenuar ou procurar resolver problemas de regiões críticas.
Entretanto, é impossível tolerar propostas demagógicas de pseudotécnicos não preparados para prever os múltiplos impactos sociais, econômicos e ecológicos de projetos teimosamente enfatizados.
Tem faltado a eventuais membros do primeiro escalão dos governos qualquer compromisso com planificação metódica e integrativa, baseada em bons conhecimentos sobre o mundo real de uma sociedade prenhe de desigualdades.
Nesse sentido, bons projetos são todos aqueles que possam atender às expectativas de todas as classes sociais regionais, de modo equilibrado e justo, longe de favorecer apenas alguns especuladores contumazes. Pessoalmente, estou cansado de ouvir propostas ocasionais, mal pensadas, dirigidas a altas lideranças governamentais.
Nas discussões que ora se travam sobre a questão da transposição de águas do São Francisco para o setor norte do Nordeste Seco, existem alguns argumentos tão fantasiosos e mentirosos que merecem ser corrigidos em primeiro lugar.
Referimo-nos ao fato de que a transposição das águas resolveria os grandes problemas sociais existentes na região semi-árida do Brasil. Trata-se de um argumento completamente infeliz lançado por alguém que sabe de antemão que os brasileiros extra-nordestinos desconhecem a realidade dos espaços físicos, sociais, ecológicos e políticos do grande Nordeste do país, onde se encontra a região semi-árida mais povoada do mundo.
O Nordeste Seco, delimitado pelo espaço até onde se estendem as caatingas e os rios intermitentes, sazonários e exoreicos (que chegam ao mar), abrange um espaço fisiográfico socioambiental da ordem de 750.000 quilômetros quadrados, enquanto a área que pretensamente receberá grandes benefícios abrange dois projetos lineares que somam apenas alguns milhares de quilômetros nas bacias do rio Jaguaribe (Ceará) e Piranhas/Açu, no Rio Grande do Norte.
Portanto, dizer que o projeto de transposição de águas do São Francisco para além Araripe vai resolver problemas do espaço total do semi-árido brasileiro não passa de uma distorção falaciosa.
Um problema essencial na discussão das questões envolvidas no projeto de transposição de águas do São Francisco para os rios do Ceará e Rio Grande do Norte diz respeito ao equilíbrio que deveria ser mantido entre as águas que seriam obrigatórias para as importantíssimas hidrelétricas já implantadas no médio/baixo vale do rio -Paulo Afonso, Itaparica, Xingó.
Devendo ser registrado que as barragens ali implantadas são fatos pontuais, mas a energia ali produzida, e transmitida para todo o Nordeste, constitui um tipo de planejamento da mais alta relevância para o espaço total da região.
De forma que o novo projeto não pode, em hipótese alguma, prejudicar o mais antigo, que reconhecidamente é de uma importância areolar. Mas parece que ninguém no Brasil se preocupa em saber nada de planejamentos pontuais, lineares e areolares. Nem tampouco em saber quanto o projeto de interesse macrorregional vai interessar para os projetos lineares em pauta.
Segue-se na ordem dos tratamentos exigidos pela idéia de transpor águas do São Francisco para além Araripe a questão essencial a ser feita para políticos, técnicos acoplados e demagogos: a quem vai servir a transposição das águas? Uma interrogação indispensável em qualquer projeto que envolve grandes recursos, sensibilidade social e honestas aplicações dos métodos disponíveis para previsão de impactos.
Os ‘vazanteiros’ que fazem horticultura no leito dos rios que ‘cortam’ -que perdem fluxo durante o ano- serão os primeiros a ser totalmente prejudicados. Mas os técnicos insensíveis dirão com enfado: ‘A cultura de vazante já era’.
Sem ao menos dar qualquer prioridade para a realocação dos heróis que abastecem as feiras dos sertões. A eles se deve conceder a prioridade maior em relação aos espaços irrigáveis que viessem a ser identificados e implantados.
De imediato, porém, serão os fazendeiros pecuaristas da beira alta e colinas sertanejas que terão água disponível para o gado, nos cinco ou seis meses que os rios da região não correm. É possível termos água disponível para o gado e continuarmos com pouca água para o homem habitante do sertão.
Nesse sentido, os maiores beneficiários serão os proprietários de terra, residentes longe, em apartamentos luxuosos em grandes centros urbanos.
Sobre a viabilidade ambiental pouca coisa se pode adiantar, a não ser a falta de conhecimentos sobre a dinâmica climática e a periodicidade do rio que vai perder água e dos rios intermitentes-sazonários que vão receber filetes das águas transpostas.
Um projeto inteligente e viável sobre transposição de águas, captação e utilização de águas da estação chuvosa e multiplicação de poços ou cisternas tem que envolver obrigatoriamente conhecimento sobre a dinâmica climática regional do Nordeste.
No caso de projetos de transposição de águas, há de ter consciência que o período de maior necessidade será aquele que os rios sertanejos intermitentes perdem correnteza por cinco a sete meses. Trata-se porém do mesmo período que o rio São Francisco torna-se menos volumoso e mais esquálido. Entretanto, é nesta época do ano que haverá maior necessidade de reservas do mesmo para hidrelétricas regionais. Trata-se de um impasse paradoxal, do qual, até agora, não se falou.
Por outro lado, se esta água tiver que ser elevada ao chegar a região final de seu uso, para desde um ponto mais alto descer e promover alguma irrigação por gravidade, o processo todo aumentará ainda mais a demanda regional por energia.
E, ainda noutra direção, como se evitará uma grande evaporação desta água que atravessará o domínio da caatinga, onde o índice de evaporação é o maior de todos? Eis outro ponto obscuro, não tratado pelos arautos da transposição.
A afoiteza com que se está pressionando o governo para se conceder grandes verbas para início das obras de transposição das águas do São Francisco terá conseqüências imediatas para os especuladores de todos os naipes.
Existindo dinheiro - em uma época de escassez generalizada para projetos necessários e de valor certo -, todos julgam que deve ser democrática a oferta de serviços, se possível bem rentosos. Será assim, repetindo fatos do passado, que acontecerá a disputa pelos R$ 2 bilhões pretendidos para o começo das obras.
O risco final é que, atravessando acidentes geográficos consideráveis, como a elevação da escarpa sul da chapada do Araripe -com grande gasto de energia!-, a transposição acabe por significar apenas um canal tímido de água, de duvidosa validade econômica e interesse social, de grande custo, e que acabaria, sobretudo, por movimentar o mercado especulativo, da terra e da política. No fim, tudo apareceria como o movimento geral de transformar todo o espaço em mercadoria.
(Folha de SP, 20/2)
A quem serve a transposição do São Francisco?, artigo de Aziz Ab’Saber Aziz apresentou este texto no debate na ‘Folha de SP’ sobre a transposição do Rio São Francisco, em que se manifestou contrário à obra Aziz Ab'Sáber é geógrafo, professor-emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, professor convidado do Instituto de Estudos Avançados da USP, ex-presidente e presidente de honra da SBPC. Artigo publicado pela ‘Folha de SP’.
fonte do blog do sttr de apodi