quarta-feira, 29 de junho de 2016

Ministério reconhece emergência pela seca em 153 cidades do RN, Angicos consta na lista




O Ministério da Integração Nacional reconheceu situação de emergência por causa da seca em 153 municípios potiguares. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União.
Confira AQUI os municípios que integram a lista. De acordo com a Companhia de Águas e Esgoto do Rio Grande do Norte (Caern), atualmente 14 municípios estão em colapso no abastecimento de água e outros 77 estão sob sistema de rodízio.
O governo do Rio Grande do Norte renovou a situação de emergência por mais 180 dias no dia 22 de março deste ano. O estado enfrenta a maior seca dos últimos cem anos. Dentre os prejuízos causados pela seca, o estado ressalta a perda de mais de 135 mil cabeças de gado de 2012 a 2015. Já no período entre 2012 e 2014, ainda segundo o documento, houve uma redução de 65,79% na produção de grãos (milho, arroz, feijão e sorgo).
Entre as cidades da nossa região central que constam na lista do ministério da integração nacional a nossa cidade (Angicos) está inserida, e mais, Fernando Pedrosa, Lajes, Afonso Bezerra, Santana do Matos e Pedro Avelino.
Com a portaria que reconhece a situação de emergência, o Governo Federal pode repassar recursos públicos aos municípios atingidos pela seca com mais rapidez e menos burocracia.
fonte do blog de angicos news

FETARN participa de reunião sobre a Central de Comercialização




Na manhã desta terça-feira (28), a FETARN, representada pela assessora Silvana Patrícia, esteve participando de uma reunião na SAPE sobre a Central de Comercialização da Agricultura Familiar. Também participaram do encontro representantes da SAPE, SEARA, EMATER, ASA e RN Sustentável.
fonte do blog da fetarn

A conquista de tecnologias sociais começa a se concretizar para 56 famílias



Cisterna de enxurrada, na comunidade São Sebastião (Foto: Paulo Júnior)

As 56 famílias de comunidades rurais de Currais Novos, região Seridó do Rio Grande do Norte, começam a ver concretizado o sonho da conquista das tecnologias sociais de captação e armazenamento de água para a produção de alimentos, do programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), com recursos do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Os animadores de campo do Seapac, Francisco Canindé e Paulo Júnior acompanham e supervisionam o trabalho dos cisterneiros (pedreiros que constroem as cisternas).
Através de imagens fotográficas, eles relatam o trabalho e mostram algumas tecnologias já prontas ou em fase avançada de construção. Eles mostram imagens de cisterna nas comunidades São Sebastião e Santo André. Os trabalhos prosseguem durante toda esta semana, nas comunidades das 56 famílias que conquistaram as tecnologias (21 cisternas de enxurrada, 26 cisternas calçadão e 9 barreiros trincheira).


Família recebendo cesta básica de alimentos (Foto: Paulo Júnior)

Cestas básicas

As famílias que conquistaram as tecnologias também contribuem com a mão de obra de serventes e da preparação dos alimentos dos cisterneiros. Na semana em que o trabalho de construção da tecnologia é iniciado, cada família recebe, em sua respectiva residência, uma cesta básica de alimentos. Os animadores do Seapac entregam a cesta básica a cada família, que se encarrega de conferir os ingredientes constantes e prepara os alimentos durante o período de construção da tecnologia.

fonte do blog de nossa terra

Inovações tecnológicas são essenciais para fortalecer a agricultura familiar no Semiárido



Insa e ASA realizam avaliação da pesquisa de monitoramento de práticas sustentáveis em sistemas agrícolas familiares e núcleos de desertificação



Produção de hortaliças de Dona Cida (Foto: Daniela Bento)

Cerca de 90% dos estabelecimentos rurais agropecuários do território do Semiárido brasileiro são ocupados pela agricultura familiar. Diante disso, as estratégias de convivência sustentável com as condições climáticas da região se apresentam como objeto da pesquisa científica e participativa Insa-ASA. É necessário entender a trajetória das inovações ocorridas dentro dos agrossistemas familiares, a partir das dimensões ecológica, econômica e social.
Um grupo de 20 pesquisadores, provenientes dos nove estados do Semiárido, e integrantes do projeto Insa-ASA se reuniram nos dias 16 e 17 de junho, em Campina Grande (PB), para realizar a avaliação de andamento do projeto. A pesquisa iniciada em 2012 é desenvolvida pelo Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTIC) e por dez organizações da sociedade civil que integram a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA).
A pesquisa realiza um levantamento com 100 famílias agricultoras que possuem tecnologias sociais em suas propriedades. Sendo as implementações adquiridas através do Programa 1 Milhão de Cisternas (P1MC) e Programa Uma Terra Duas Águas (P1+2) da Asa Brasil.
Trajetória de Inovações
Uma das famílias estudadas é a de dona Cida e seu Claudionor, da comunidade Sítio Verde, município de Porto da Folha no Alto Sertão Sergipano. Utilizando a ferramenta Linha do Tempo foi possível montar a trajetória de inovações da família a partir dos avanços na infraestrutura hídrica, diversificação da produção, segurança alimentar, subsistemas pecuários e vegetais. Além destes aspectos, as transformações sociais ocorridas fora do agroecossistema figuram nessa trajetória.



Os resultados da pesquisa apontam que a melhoria da infraestrutura hídrica para captação e armazenamento de água na propriedade permitiu a geração de renda com baixo custo e diversificação produtiva. A segurança alimentar da família, com o autoconsumo dos produtos, aumentou em 50% após a utilização de estratégias agroecológicas para produção e comercialização. Em 2015, a estimativa de impacto econômico na renda agrícola monetária da família foi de aproximadamente 15 mil reais por ano, valor maior que o dobro se comparado à renda obtida antes do P1+2, que foi de aproximadamente sete mil reais por ano.

fonte do blog de nossa terra

Barragens aliviam efeitos da seca e proporcionam renda para agricultores




Emater Caicó



Apesar dos cinco anos consecutivos de estiagem no Rio Grande do Norte, as famílias rurais que sobrevivem da agricultura e pecuária estão obtendo meios para manterem suas fontes de renda.
O Projeto Segunda Água, executado pelo Governo do Estado, através da Emater-RN, tem possibilitado aos agricultores e agricultoras familiares o acesso à água para produção de alimentos voltados para o autoconsumo, garantindo segurança alimentar e nutricional, através da implantação de barragens subterrâneas e cacimbões para produção de milho, feijão, hortaliças, fruteiras e forragens para os animais, como também renques e barramentos, como tecnologias de conservação de solo.
Na região administrativa da Emater-RN em Caicó, por exemplo, o projeto beneficiou 174 famílias de agricultores em 10 dos 14 municípios que fazem parte dessa área. Segundo o assessor de convivência com o semiárido da região, Osenaldo dos Santos, mesmo não havendo inverno regular e com chuvas abaixo do normal, a Emater-RN identificou vários casos exitosos envolvendo o Segunda Água.
Na propriedade do agricultor Manoel Gonçalves, do Assentamento Pedras Pretas, em Parelhas, o plantio e a colheita de vários produtos de culturas de subsistência, como milho, feijão, melancia, jerimum, melão, além de hortaliças, contrastam com o quadro esperado pela seca prolongada. "Seu Manoel já começa a vender a produção no comércio local, e essa realidade se amplia em muitas outras unidades implantadas na região", constatou o extensionista da Emater-RN.
As tecnologias de conservação de solo como renques em contorno e barramento foram implantados com pedras retiradas da própria propriedade e com a mão de obra familiar, gerando ocupação nas propriedades rurais, principalmente no período da estiagem.
A região semiárida é caracterizada por possuir elevada evapotranspiração - causada pela evaporação a partir do solo e pela transpiração das plantas -, ocorrência de períodos de secas, chuvas escassas e mal distribuídas, e reduzida capacidade de retenção de água, o que limita seu potencial produtivo (principalmente, atividades agrícolas).
O projeto Segunda Água beneficiaram 1.258 famílias com barragens subterrâneas, renques, barramentos e cacimbões somente em 2015. Foram capacitados 100 técnicos e 1.258 agricultores assistidos em 622 comunidades em todo o estado. Houve a implantação de 1.258 barragens subterrâneas, 981 cacimbões, 499 renques e 511 barramentos assoreadores. O balanço geral das atividades aponta que 1.717 famílias foram beneficiadas por essas atividades, em 119 municípios do Rio Grande do Norte.

fonte do blog de nossa terra

Renegociação do Crédito Fundiário termina nesta quinta-feira (30)



Leonardo Melgarejo

Atenção beneficiários do crédito fundiário. Termina, nesta quinta-feira (30), o prazo para a formalização das renegociações de contratos do Programa de Crédito Fundiário (PNCF) e Banco da Terra. A oportunidade é válida a todos que pagaram os 5% de amortização e não conseguiram finalizar o processo na data limite. O acordo é previsto pela Resolução 4450/2015. Quase quatro mil famílias ainda não procuraram os bancos para renegociarem as dívidas.
Para Raquel Santori, do departamento de Reordenamento Agrário, da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, é importante que os agricultores familiares não percam o prazo, de 30 de junho, para se beneficiarem. “Pague sua parcela, pois o projeto produtivo é importante”, destaca. “A taxa de juros vai de 0,5% a 2% para o parcelamento. E no caso do pagamento à vista, pode haver um desconto de até a 50% do valor total, dependendo do estado”, ressalta Raquel Santori.
É importante que quem estiver inadimplente procure o banco onde adquiriu o crédito o mais rápido possível. Estando em débito, a dívida será executada e o agricultor familiar fica impedido de acessar as políticas públicas do governo federal. É importante não perder o prazo, pois não há previsão de que ele seja prorrogado.
Clique aqui e acesse o canal de diálogo virtual com os/as beneficiários/as que têm o direito de renegociar suas dívidas do Plano Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). Veja as orientações, tire suas dúvidas, consulte seu cadastro e caso não esteja na lista dos beneficiários, registre sua reclamação ou dificuldade para finalizar sua renegociação.
Adolfo Brito/Ascom
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
fonte do blog de paulo jose

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Agroecologia e sucessão rural












Mais de 80 jovens de onze estados do Norte e do Centro – Oeste, estiveram participando durante três dias ( 21,22 e 23 de junho), do Encontro Regional de Formação de lideranças em inovações tecnológicas em Palmas, Tocantins.

Foram dias de reflexão e debates sobre temas extremamente ligados a garantia do protagonismo da juventude do meio rural brasileiro, como: agroecologia e sucessão rural.
“O Encontro Regional de Formação foi também uma oportunidade dos(as) jovens partilharem experiências inovadoras aplicadas por eles(as) em suas comunidades”, ressaltou a secretária de Juventude da CONTAG, Mazé Morais.

Um dos momentos que ainda marcou o Encontro Regional de Formação de Jovens no Tocantins foi a visita até a propriedade de seu Getúlio Silva de 55 anos, no Reassentamento Mariana. Lá os mais de 80 jovens presentes puderam observar o sistema de reflorestamento trabalhado por seu Getúlio, que vem gradativamente substituindo a paisagem árida deixada pela barragem de Extreito (divisa do Tocantins com o Maranhão), em um lugar verde e frutífero, com os novos pés de açaí, cana de açúcar, banana, limão, cajá, buriti, entre outras mudas de árvores que ele mesmo fez questão de comprar no estado do Pará.

“Não plano para mim. Planto para as futuras gerações”, ressaltou contente o agricultor ao compartilhar a experiência com a juventude rural ali presente.

Os(as) jovens ainda participaram de um diálogo com o diretor da Escola Família Agrícola (EFA), Ozeías Neres, que compartilhou o tema: Sucessão Rural e Agroecologia.

“Saímos daqui com a sensação de dever cumprido, pois além de conhecermos muitas e muitas experiências que brotam no meio rural brasileiro, tendo a juventude como protagonista, conseguimos também definir algumas tecnologias alternativas para a agricultura familiar, que ampliam as oportunidades da juventude permanecer no campo, o que para nós que somos jovens é muito importante ”, destacou a secretária de Juventude da CONTAG, Mazé Morais.

FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Barack Fernandes

quinta-feira, 23 de junho de 2016

CONTAG na defesa e na luta pela educação do campo












Como resultado de um profundo debate durante o II seminário Estadual da Educação do Campo do Espírito Santo foi assinado pela CONTAG, Fetaes e várias organizações que integram o colegiado do comitê de educação do campo do estado, um manifesto que chama a atenção para os graves problemas vividos no Espírito Santo em relação à educação integral e integradora.

Leia abaixo na integra o manifesto:


MANIFESTO DE IBIRAÇU - ESP. SANTO
ESCOLA DO CAMPO. PATRIMÔNIO AMEAÇADO


Reunidos em lbiraçu-ES no dia 17 de junho de 2016, no li Seminário Estadual de Educação do Campo, NÓS, coletivos de educação do campo e movimentos sociais camponeses na defesa e na luta pela educação do campo no Espírito Santo, com base na pauta unificada por nós elaborada, chamamos a atenção sobre os graves problemas que vivemos em relação à educação integral e integradora, fruto da negligência e do descaso do poder público estadual e municipal.

Assim , conclamamos o direito à educação, à garantia da convivência familiar e comunitária, o direito ao acesso e permanência, assim como o direito de matrícula em escola próxima da sua residência e o cumprimento da legislação vigente dizendo NÃO ao fechamento das escolas e turmas do campo, exigindo a reabertura das que foram fechadas irregularmente e responsabilizando o poder público do Estado e dos municípios. pois entendemos que a criança, o adolescente e o jovem têm assegurado o direito à educação e à convivência familiar e comun1tâna. Fechar uma escola e levá-los para uma comunidade distante fere a Constituição, o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Plano Estadual de Educação.

Para isso, torna-se necessária a garantia das especificidades das modalidades: educação do campo, educação escolar indígena e educação escolar quilombola; além da manutenção e expansão da Pedagogia da Alternância nas escolas públicas estaduais e municipais como forma ident1tárra das escolas do campo que,

(. ) se definem pela vinculação com as questões inerentes à sua realidade. com propostas pedagógicas que contemplam sua d1vers1dade em todos os aspectos, tais como soc1a1s, culturais, políticos económicos, de gênero, geração e etnia.


Parágrafo único. Formas de organização e metodologias pertinentes à realidade do campo devem ser acolhidas, como a pedagogia da terra, pela qual se busca um trabalho pedagógico fundamentado no princípio da sustentabilidade, para assegurar a preservação da vida das futuras gerações, e a pedagogia da alternância na qual o estudante participa, concomitante e alternadamente de dois ambientes e situações de aprendizagem o escolar e o laboral, supondo parceria educativa. em que ambas as partes são corresponsáve1spelo aprendizado e pela formação do estudante (Resolução CNE/CEB n° 0412010 art 36)

Exigimos a aprovação, homologação e implementação das Diretrizes Operacionais da Educação do Campo do Estado do Espírito Santo construídas coletivamente pelos movimentos soc1a1s e entidades governamentais do Estado e municípios, por meio do Comitê de Educação do Campo do Espírito Santo - COMECES, e debatida pelo Grupo de Trabalho interinstitucional composto pela SEDU, AMUNES. UNDIME e COMECES; assim corno o fortalecimento da Gerência de Educação do Campo - GECAM/SEDU.

Por último, e não menos importante, é impreterível a definição de uma política pública de Educação de Jovens e Adultos do Campo que atenda à Resolução CNE/CEB nº 0212018, onde se diz que,


Art. 1°.
(...]
§4º A educação do campo deverá atender, mediante procedimentos adequados na modalidade da Educação de Jovens e Adultos, ás populações rurais que não tiveram acesso ou não concluíram seus estudo no Ensino Fundamental ou no Ensino Médio em idade própria.


Art. 6°. A oferta de Educação de Jovens e Adultos também deve considerar que os deslocamentos sejam feitos, nas menores distancias possíveis, preservando o princípio do campo

Dessa forma, o poder público do Estado e municípios é responsável direto pela produção de um Plano de Expansão da EJA em comunidades camponesas em diálogo com as organizações sociais do campo, assim como pelo atendimento da EJA, nas comunidades camponesas, de forma presencial, da expansão da EJA no perímetro rural, independente de número mínimo de matrículas; de estimular a adoção da Pedagogia da Alternância nas escolas do campo, indígenas, pomerana e quilombolas, e da publicação de Organizações.

Curriculares específicas das escolas do campo, indígena, quilombola e pornerana. Declaramos que este manifesto é expressão das demandas dos movimentos sociais e sindicais camponeses do Estado do Espírito Santo e será divulgado e defendido em reuniões e/ou em diversas formas de mobilização, no decorrer do ano de 2016, com o propósito de consolidar urna política pública de Educação do Campo, Educação Escolar Quilombola e Educação Escolar Indígena em nosso Estado do Espírito Santo.

lbiraçu, junho de 2016.

II seminário Estadual da Educação do campo do Espírito Santo

O II seminário Estadual da Educação do campo do Espírito Santo foi realizada no dia 17 de junho, no Espírito Santo, tendo como objetivo refletir o contexto da Educação do Campo e propor ações de fortalecimento frente ao projeto de mercantilização da educação.

“Frente toda essa conjuntura do atual governo interino, o Colegiado do Comitê de Educação do Campo vem discutindo os desafios e as ações estratégicas para o fortalecimento da educação do campo sem nenhum retrocesso e reafirmando que “fechar escola é crime”. O Que queremos é escola pública com gestão publica e que atenda os princípios da educação do campo respeitando à regionalidades. Assim, aproveitamos o Seminário denunciar o fechamento das escolas do campo e exigir a aprovação,homologação e implementação das Diretrizes Operacionais da Educação do Campo do Estado do Espírito Santos e definição de uma política pública de Educação de Jovens e Adultos do Campo”, afirma o secretário de Políticas Sociais da CONTAG, José Wilson Goncalves.




FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Barack Fernande

Fátima afirma que lutará pela renegociação das dívidas dos produtores rurais


A senadora Fátima Bezerra criticou, nesta quarta-feira, o veto parcial feito pelo presidente interino, Michel Temer, à Medida Provisória 707/15. Segundo ela, os artigos vetados eram fundamentais para a solução definitiva do endividamento rural nordestino. “Ocupo esta tribuna hoje para dar voz aos pequenos agricultores, aos produtores rurais nordestinos, que hoje se sentem lesados, decepcionados, traídos diante da manobra política do governo golpista”, disse.
Fátima leu ainda uma nota da coordenadora da Comissão dos Produtores Rurais do Rio Grande do Norte, Joana D'arc Pires da Silva, que afirma que as dívidas rurais, associadas aos efeitos funestos da seca, têm agravado sobremaneira a situação dos trabalhadores do campo, que estão impossibilitados de quitar suas dívidas junto aos bancos credores, pois encontram-se "negativados" e, com seus nomes registrados nos órgãos de proteção ao crédito.
Ainda de acordo com a nota, a edição da Medida Provisória 733/16 deixou de fora a remissão de dívidas dos miniprodutores e a renegociação das dívidas dos produtores rurais que estão inscritos na dívida ativa da União.
Fátima informou também que apresentou quatro emendas à nova Medida Provisória, que visam resgatar os acordos firmados com os produtores rurais durante a tramitação da Medida Provisória anterior. “Nós esperamos contar com o apoio de toda a bancada nordestina para que possamos corrigir as injustiças que estão sendo feitas pelo Presidente interino na nova Medida Provisória. É com esse sentimento que nós vamos participar novamente da comissão que vai tratar da MP 733, que será instalada na próxima semana, para que tenhamos uma solução definitiva para o problema do endividamento rural do Nordeste”, concluiu.
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

quarta-feira, 22 de junho de 2016

EAJ/UFRN E FETARN ABRE INSCRIÇÕES PARA CURSOS TECNICOS

Escola Agrícola de Jundiaí abre 100 vagas para o segundo semestre

Acaba de ser disponibilizado o edital de seleção para a Escola Agrícola de Jundiai (EAJ-UFRN) dos cursos de técnico em agropecuária (40 vagas), técnico em agroindústria (35 vagas) e técnico em aquicultura (25 vagas).

“Este ano não teremos vagas garantidas de hospedagem. Os alunos terão que concorrer ao edital de seleção para auxilio moradia e não teremos bolsas de estudos pelo projeto DOM HELDER CÂMARA até porque o governo TEMER acabou com o MDA, mas essas 100 vagas são destinadas aos filhos de agricultores e agricultoras familiares. As inscrições serão feitas nos nossos sindicatos e serão isentas de taxa, ou seja, gratuitas”, explica o assessor da Fetarn, Joseraldo do Vale.

MP 733/2016 barra a anistia das dívidas inferiores a R$ 10 mil e exclui contratos com vencimentos a partir de 2012








O Governo Interino publicou na última quarta-feira (15) a Medida Provisória 733/2016, que autoriza a liquidação e a renegociação de dívidas de crédito rural e altera a Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001. Esta MP trata do endividamento do crédito rural na Região da Sudene e representa um duro golpe para agricultores(as) familiares, pois barra a anistia das dívidas inferiores a R$ 10 mil e exclui contratos com vencimentos a partir de 2012, prejudicando severamente os(as) agricultores(as) familiares afetados pela seca dos últimos cinco anos.

O que foi vetado era parte fundamental do PLV nº 08/2016, projeto aprovado recentemente pelo Senado Federal e amplamente debatido em Comissões e Audiências Públicas no Congresso Nacional e nos estados. A MP já está em vigor e deverá ser regulamentada no prazo de 90 (noventa) dias, quando passará a obstruir a pauta do Congresso Nacional. O prazo para o recebimento de Emendas Parlamentares termina amanhã (21).

A CONTAG encaminhará aos deputados(as) e senadores(as) da Frente Parlamentar Mista da Agricultura Familiar pedido de inclusão de Emendas à MP 733/2016, a fim de resgatar medidas previstas no PLV 08/2016, especialmente as que beneficiam a Agricultura Familiar. Contamos ainda com a atuação de nossas Federações e Sindicatos para a articulação junto aos Parlamentares(as) em seus respectivos estados, e participação nos espaços de discussão e construção de emendas a fim de garantir que todas as demandas da agricultura familiar sejam atendidas.

Quem tem dívida, não deixe de conferir o resumo das principais características da MP 733/2016:

I - Condições de Rebates para a Liquidação das dívidas - Art. 1º e 3º:

a) É permitida a liquidação de dívidas de contratos realizados com recursos dos Fundos Constitucionais e Mistos (Fundos Constitucionais com outras fontes), operados pelo Banco do Nordeste (BNB) e recursos de outras fontes, operadas por Bancos Oficiais Federais (Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia e BNDES), respectivamente;

b) Os limites do valor da dívida em um ou mais contratos permitidos para liquidação: sem limite para o Banco do Nordeste e limitado a R$ 200 mil demais Bancos Oficiais Federais.

c) Os custos decorrentes da liquidação dos contratos serão assumidos pelo FNE ou pela União, conforme cada caso;

d) Estão prorrogados os prazos de prescrição das dívidas, bem como, ficando suspenso o encaminhamento dos débitos para cobrança judicial e para inscrição na Dívida Ativa da União a partir da data de publicação desta Medida Provisória até 29 de dezembro de 2017.

e) As operações de crédito rural contratadas com cooperativas, associações e condomínios de produtores rurais, inclusive as operações efetuadas na modalidade grupal ou coletiva serão individualizadas.

f) Não poderão ser liquidadas: operações renegociadas no âmbito da Lei nº 9.138, de 29 de novembro de 1995, desoneradas de risco pela União, por força da Medida Provisória nº 2.196-3, de 24 de agosto de 2001, e inscritas em Dívida Ativa da União ou em cobrança judicial pela Procuradoria-Geral da União ou, ainda, contratadas ao amparo do inciso V do art. 7º da Lei nº 11.775, de 2008.

g) Os honorários advocatícios e as despesas com custas processuais são de responsabilidade de cada parte e a falta de seu pagamento não obsta a liquidação da dívida.

h) As condições de rebates para a liquidação dos contratos realizados até dezembro de 2011 encontram-se resumidos na Tabela 01.



II - Condições de Bonificação para a Renegociação das dívidas (Art. 2º):

a) Prazo para amortização da dívida: 10 anos, vencendo a primeira parcela em 2021 e a última em 2030, sem a necessidade de estudo de capacidade de pagamento.

b) Período de carência: até 2020, independentemente da data de formalização da renegociação.

c) Encargos financeiros e percentual obrigatório de amortização:



d) Os prazos de prescrição das dívidas e de cobrança judicial ficam suspensos a partir da data de publicação desta Medida Provisória até 29 de dezembro de 2017.

e) O não pagamento das parcelas conforme previsto acarretará a perda dos descontos bem como o impedimento do acesso a novos financiamentos com instituições financeiras federais, enquanto permanecer a situação de inadimplemento.

f) As operações contratadas por meio de cooperativas, associações e condomínios, na forma grupal ou coletiva, serão apuradas individualmente, conforme o número de mutuários vinculados à operação.



III - Descontos para liquidação de dívidas crédito rural, do Fundo de Terras e da Reforma Agrária e do Acordo de Empréstimo 4.147-BR - Art. 4º (Tabela 03).

a) Tipos de Operações: operações de crédito rural inscritas em Dívida Ativa da União até 31 de dezembro de 2014.

b) Prazo para liquidação: até 29 de dezembro de 2017.

c) Prazo de prescrição: fica suspenso o prazo de prescrição a partir da data de publicação desta Medida Provisória, até 29 de dezembro de 2017.

d) Valor consolidado da inscrição em Dívida Ativa da União: o somatório dos débitos a serem liquidados, incluídos os acréscimos legais e contratuais pertinentes, multas e juros.

e) Os descontos incidirão proporcionalmente para cada faixa de valor da inscrição em Dívida Ativa da União.

f) A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN está autorizada a contratar, com dispensa de licitação, instituições financeiras integrantes da administração pública federal, para adotar as providências necessárias no sentido de facilitar o processo de liquidação de dívidas rurais inscritas na Dívida Ativa da União, nos termos deste artigo.

g) A PGFN adotará as medidas necessárias à suspensão, até 29 de dezembro de 2017, do ajuizamento e do prosseguimento das execuções fiscais ajuizadas.

h) A liquidação de que trata este artigo será regulamentada por ato do Procurador-Geral da Fazenda Nacional.

i) A Advocacia-Geral da União está autorizada a adotar as medidas de estímulo à liquidação de dívidas originárias de operações de crédito rural cujos ativos tenham sido transferidos para o Tesouro Nacional e cujos respectivos débitos, não inscritos na Dívida Ativa da União, estejam sendo executados pela Procuradoria-Geral da União.




FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Lívia Barreto - com informações da Secretaria de Política Agrícola da CONTAG

Primeiro dia da Jornada Estadual para rearticulação do Sisater é marcado por amplo debate




Durante todo o dia de hoje (20), o auditório do Monza Palace Hotel foi palco de grandes nomes ligados a assistência técnica e extensão rural na Jornada Estadual para rearticulação do SISATER.

O evento, coordenado pela Fetarn, Contag,Senar e STTR, teve início com uma palestra do presidente da ANATER, Paulo Guilherme Cabral, pela manhã.


As 14h, o professor Valter Carvalho, representante do CONDRAF, apresentou o histórico e a conjuntura atual do ATER no Brasil. "O futuro é incerto. O ATER precisa ser resgatado. O modelo atual de contratação temporária de serviços já se mostrou ineficiente. Uma assistência técnica voltada para a agricultura familiar precisa ser permanente, continuada e de qualidade. Isso só será possível cm instituições fortalecidas, com o aperfeiçoamento da estrutura e a qualificação dos profissionais", afirmou o educador.


Na sequência houve a apresentação da experiência de sucesso da rede cearense de ATER (RECEATER), debate e apresentação das organizações participantes da jornada.

O evento terá continuidade amanhã (21), com o painel "SISATER: Objetivos, Histórico, Critérios, Organizações, Componentes e Áreas de Atuação", que será apresentado por Ronaldo Ramos da CONTAG, seguido de trabalho em grupo, debate, proposições e agenda de compromissos.
fonte do blog da fetarn

sábado, 18 de junho de 2016

Para Ivanaldo Cunha, medidas adotadas pelo Governo Federal prejudicam trabalhadores rurais.

Com o intuito de reverter o pacote de medidas adotadas pelo Presidente da República interino, Michel Temer [PMDB], dentre as quais medidas retira direitos e políticas públicas, conquistadas pela classe dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, uma mobilização nacional foi feita.

Em Angicos, os manifestantes ocuparam a sede do INSS. O movimento paredista foi Organizado pelo Polo Sindical. Representações das seguintes Cidades, estiveram presentes; Angicos, Fernando Pedroza, Santana do Matos, Afonso Bezerra, Pedro Avelino, Lajes, Caiçara do Rio dos Ventos e Pedra Preta.

A reportagem do Blog Angicos Notícias falou com o Presidente do STTR [Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Angicos] Ivanaldo Rogério Cunha Ferreira e disse que a crise economia brasileira está ligada ao cenário político turbulento.

Ele destaca ainda que a jornada de lutas que eclodiu desponta de várias conquistas em defesa dos direitos sociais e trabalhistas. A decisão é avaliada por muitos como nociva.

O Presidente Sindical considera tal atitude como irresponsável e afrontoso aos trabalhadores rurais.

O ato teve como objetivo, sensibilizar o Governo Federal sobre a necessidade de liberação de recursos para os agricultores familiares e a volta do MDA, assim como a permanência do INSS e, também a volta do ministério da PREVIDÊNCIA SOCIAL.

Outro ponto forte foi, o [NÃO] ao aumento da idade do trabalhador rural para 65 anos, e também contra todo retrocesso prejudicando os trabalhadores rurais.

Ouça a entrevista do dirigente sindical, a seguir:


fonte do blog de angicos noticias

sexta-feira, 17 de junho de 2016

TRABALHADORES RURAIS OCUPAM INSS DE ANGICOS CONTRA O RETIRADAS DOS DIREITOS DA CLASSE TRABALHADORA

Nesta quinta feira, o STTR DE ANGICOS juntamento com o POLO CENTRAL DA FETARN, CUT/RN E FETARN, Mobilizaram sentenças de agricultores da região central, e ocupação o INSS de Angicos, desde das 6:30 da manha, para lutar contra o RETROCESSO DAS POLITICAS PUBLICAS, CONTRA A RETIRADA DOS DIREITOS ADQUIRIDOS, SOLICITANDO A VOLTA DO MDA E DO MPS.
O evento contou tambem com o apoio de varias entidades entre eles, A CUT/RN, FETARN, APASA E STTRs da Região, municípios presentes no ATO foram: ANGICOS, FERNANDO PEDROZA, CAIÇARA DO RIO DOS VENTOS, AFONSO BEZERRA, LAJES, PEDRO AVELINO, PEDRA PRETA E SANTANA DO MATOS.
Durante o evento o Presidente do STTR de Angicos, falou  varias vezes da luta da agricultura familiar e de seus direitos e não é justo tirarem nossos direitos, pois quem coloca comida na mesa do .brasileiro hoje é a nossa agricultura familiar e tambem quem gera a economia no município.
Tambem falou em prol dos agricultores foi o Assessor Juridico da FETARN - MARCOS GEORGE, falando de varias lutas conquistadas dos trabalhadores rurais e que estamos firme e forte para lutarmos em prol da nossa categoria.

MANOEL PRETO - AGRICULTOR E POETA DE ANGICOS
FALANDO DAS LUTAS DOS TRABALHADORES RURAIS

JOSE LEÃO - AGRICULTOR FAMILIAR

TRABALHADORAS RURAIS NA LUTA

INICIO DO EVENTO EM FRENTE AO INSS

CARTAZES E BANDEIRAS CONTRA O RETROCESSO

FAIXAS E CARTAZES

FAIXAS E CARTAZES

ASSESSOR JURIDICO DA FETARN - MARCOS GEORGE

FAIXA CONTRA A RETIRADA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES RURAIS

TRABALHADORES RURAIS

CONTRA O RETROCESSO

FORRO EM PLENO MEIO DIA DURANTE O EVENTO

FORRO NO EVENTO

REPRESENTANTES DO STTR DE SANTANA DO MATOS
PRESIDENTE CHIQUINHO

LUTA DOS TRABALHADORES RURAIS

TRABALHADORAS RURAIS CONTRA A RETIRADA DOS DIREITOS 

MICHELINE E BRIGIDA - DA EMATER ANGICOS
DANDO APOIO AO EVENTO

REPRESENTANTES DO POLO CENTRAL EM DEFESA DA DEMOCRACIA

HORA DA CIRANDA

HORA DA CIRANDA

TRABALHADORES RURAIS

FORRO NO EVENTO

TRABALHADORES NA LUTA

FETARN PRESENTE NO EVENTO

POLO CENTRAL NA LUTA CONTRA O RETROCESSO

LUTA SINDICAL

CONTRA O RETROCESSO DAS POLITICAS PUBLICAS

CONTAG E FETARN E STTRs NA LUTA EM PROL DOS TRABALHADORES RURAIS

LUTA SINDICAL

CARTAZES E FAIXAS

CUT/RN EM DEFESA DOS TRABALHADORES RURAIS

CONTRA A RETIRADAS DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES

TODOS JUNTOS EM PROL DA AGRICULTURA FAMILIAR

CONTRA O RETROCESSO

PRESIDENTE DO STTR DE ANGICOS - IVANALDO ROGERIO - AGRADECENDO 
O APOIO DE TODOS E VAMOS A LUTA PORQUE ELA CONTINUA

MARCOS GEORGE DA FETARN
JUNTAMENTE COM A PRESIDENTE DO STTR DE LAJES - MARIA NUNES

EM PROL DOS TRABALHADORES RURAIS