terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Conab: Dirigente confirma 16 mil toneladas de milho para o RN no início de 2014


Responsável pela Gerência de Operações e de Suporte Estratégico da superintendência estadual da Companhia Nacional de Abastecimento no RN (Conab), em Natal, Eliomar Gomes Pinheiro anuncia que a empresa tem previsto para o Estado, logo no começo de 2014, um carregamento de 16 mil toneladas de milho, para a ação emergencial em socorro aos pecuaristas castigados pela estiagem.
De acordo com a informação do dirigente, o planejamento traçado pela superintendência estadual prevê a distribuição de oito mil toneladas do produto em janeiro e os outros oito mil em fevereiro.
E, conforme as colocações de Eliomar Pinheiro, da quantidade destinada ao RN o município do Assú será beneficiado com duas mil toneladas de milho: mil em janeiro e mil em fevereiro.
Ele projeta que o primeiro carregamento chegará à cidade a partir do dia 06 de janeiro, uma segunda-feira.
Ele explicou que a aquisição do milho só será feita pela Conab após a edição de uma Medida Provisória (MP) pelo Governo Federal – o que deverá ocorrer ainda neste final de semana.
Em ocorrendo tal publicação, disse o dirigente, provavelmente já na segunda-feira próxima (23) serão publicados os Avisos de Leilão para a compra do produto pela companhia.

fonte do blog de pauta aberta

O estado do RN vai receber R$ 25 milhões para compra e distribuição de leite

Rio Grande do Norte


O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) vai investir, até agosto de 2015, R$ 24,9 milhões para incentivar a produção e o consumo de leite no Rio Grande do Norte por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), cerca de 30% a mais de recursos em relação à parceria anterior. Somada a contrapartida do estado, ao todo serão investidos R$ 31,4 milhões. O convênio com o estado foi assinado na sexta-feira (20) e será publicado nos próximos dias no Diário Oficial da União.

A meta é adquirir mais de 14,6 milhões de litros de leite bovino e outros 2,1 milhões de leite de cabra de mais de 2,4 mil agricultores familiares do estado. O produto comprado será distribuído para 6,9 mil famílias em situação de vulnerabilidade e insegurança alimentar e nutricional, além de 100 entidades socioassistenciais, em 50 municípios potiguares. No mínimo, 30% do leite adquirido deverão ser doados às entidades da rede socioassistencial, equipamentos de alimentação e nutrição e unidades da rede pública e filantrópica de ensino, preferencialmente aquelas já atendidas pela modalidade de Doação Simultânea do PAA.

Fonte: Marcos Dantas
fonte do blog de erinilson cunha

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

DIRETORIA DO STTR DE ANGICOS REALIZA SUA CONFRATERNIZAÇÃO

Neste dia 16, ouve a Confraternização da diretoria do STTR de Angicos, o evento foi em sua própria sede, e contou com alguns familiares dos diretores, onde também foi realizado uma amiga secreta e ao final um belo jantar.


 familiares dos diretores na espera dos outros chegarem

 os presentes da amiga secreta

 hora da amiga secreta

 Funcionaria do STTR - Maria Eunice
entrega presente a Ivanaldo Rogerio - presidente do STTR

 Ivanaldo Rogerio entrega presente a seu 
Juvenal - Conselho Fiscal do STTR

 seu Juvenal  entrega presente para Gorete - 
representante da comissão de mulheres do STTR

 Gorete entrega presente para Maria Eunice

 Vidal Januario - Tesoureiro do STTR, entrega presente 
para dona Inês - Conselho Fiscal do STTR

 dona Inés entrega presente para seu Expedito - 
Conselho Fiscal

 seu Expedito entrega presente para Vidal Januario

 Tiago entrega presente para Lola

 Almir Medeiros - secretario do STTR,
entrega presente para Coordenadora de Mulheres do STTR

 servindo o jantar

jantar de confraternização

sábado, 14 de dezembro de 2013

Volume de contratação de crédito do Pronaf caminha para novo recorde, anuncia Pepe Vargas


Durante balanço feito na manhã desta quinta-feira (12) sobre as conquistas e avanços registrados pela agricultura familiar em 2013, o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, anunciou que nos primeiros cinco meses do ano safra 2013/2014 o volume de contratações de crédito feitas pelos trabalhadores e cooperativas rurais pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) é 33% maior do que o registrado em igual período do ano anterior. 
“No ano safra passado, 2012/2013, já tivemos a satisfação de bater uma importante marca: havíamos anunciado R$ 18 bilhões para o Pronaf da Agricultura Familiar e tivemos a contratação de R$ 18,6 bilhões”, assinalou. 
Ainda segundo Pepe Vargas, apesar de 2014 ser considerado um ano “curto” devido à realização, no País, da Copa do Mundo de Futebol e das eleições, o MDA dará continuidade a muitas ações de destaque iniciadas este ano e, em especial, no primeiro semestre de 2014, às comemorações do Ano Internacional da Agricultura Familiar. 
As declarações foram feitas na abertura da última reunião que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) - do qual o ministro é presidente - realiza este ano. O encontro acontece até o fim da tarde desta quinta-feira (12) no edifício-sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Brasília. 
Balanço
Na avaliação do ministro, 2013 foi um ano “intenso” e de muitas ações positivas. Uma delas foi a elaboração, “com a participação da sociedade civil”, do Plano Safra Semiárido. “Pela primeira vez na história, foi criado um plano safra para uma região e um bioma específicos do Brasil, como é o semiárido nordestino”, afirmou. 
Outros destaques, de acordo com Pepe Vargas, foram a realização da 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (CNDRSS) e o lançamento do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, conhecido como Plano Brasil Agroecológico. “Pela primeira vez na história temos um plano envolvendo um conjunto de órgãos e ministérios na execução de uma política que fortaleça a produção orgânica e o consumo de produtos agroecológicos”, sublinhou. 
“Também tivemos a elaboração e o envio ao Congresso Nacional da criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) E que deverá ser sancionada pela presidenta nos próximos dias Também modificamos e aperfeiçoamos, com redução de taxa de juros, o Plano Nacional de Crédito Fundiário. E qualificamos o processo de obtenção de terras na reforma agrária, fazendo com que as terras desapropriadas sejam precedidas de um estudo de capacidade de renda do futuro assentamento”, enumerou o ministro. 
Pepe Vargas incluiu, dentre as realizações de 2013, a medida provisória que será encaminhada ainda este mês e que muda a forma de financiamento para os assentados da reforma agrária. “Inicialmente, o agricultor terá direito a uma transferência não reembolsável visando não só a instalação no assentamento novo, mas, também, o início da produção para a subsistência e em seguida, de uma produção de excedentes para comercialização no PAA e Pnae”, explicou. 
A partir daí, acrescentou o ministro, o assentado poderá ter acesso a um microcrédito orientado por meio já de operações com o sistema financeiro e com os bancos e liberação, em seguida, de acesso às linhas normais do Pronaf. 
Condraf Na reunião do Condraf que acontece hoje, o assunto principal é o balanço da  2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (CNDRSS), realizada pelo MDA em outubro deste ano, em Brasília. “Depois do pronunciamento do ministro e do balanço da conferência, na parte da manhã, reservaremos a tarde para entrar no trabalho de construção do Plano Nacional de Desenvolvimento Rural que nós pretendemos aprovar em março de 2014”, informou o secretário-executivo do Condraf, Roberto Nascimento. 
Rui Pizarro
(61) 2020 0225/ (61) 2020 0262
imprensa@mda.gov.br 
fonte do blog de paulo jose

Agricultura Familiar


Globo Rural inaugura hoje, a bordo do novo site, este espaço noticioso e de reflexão sobre a agricultura familiar. O momento é especial: é possível que ainda neste mês de dezembro a presidente Dilma Rousseff oficialize a nova agência de assistência técnica e extensão rural (Anater), na qual se depositam as melhores expectativas de uma revolução no campo. A agência tratará, prioritariamente, das pequenas e médias propriedades, abandonadas quase por completo pelo poder público desde o desmonte da antiga Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Embrater) pelo governo de Fernando Collor.
Outro fato que torna essa estréia especial é que a ONU instituiu o ano de 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF), com o propósito de  “aumentar a visibilidade da agricultura familiar e dos pequenos agricultores, focalizando a atenção mundial em seu importante papel na erradicação da fome e pobreza, provisão de segurança alimentar e nutricional, melhora dos meios de subsistência, gestão dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável, particularmente nas áreas rurais”.
É com o espírito de contribuir para que estes propósitos se realizem que inicio este diálogo com os leitores.

fonte do blog de nossa terra

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Vereador visita assentamento P A Bonfim e acompanha andamento de obras de recuperação da Barragem.


Na manhã de ontem, 08 de dezembro, o vereador do município de Angicos, RN, Nivaldo Nicélio Gomes (PV), esteve visitando o Assentamento P. A. Bonfim, localizado na comunidade rural do município.

Ao lado do Presidente do Assentamento Vidal Januário, assessores e alguns moradores, o vereador acompanhou o andamento do conserto na Barragem da comunidade, que por sinal, há anos era reivindicada pelos moradores, mas que agora se encontra em fase de conclusão.

De acordo o legislador, as Obras estão bem adiantas, e em breve estarão totalmente finalizadas. Nivaldo comenta ainda que, brevemente os moradores da comunidade beneficiada e localidades rurais circunvizinhas poderão contar com a disponibilização de água proveniente dessa importante obra. Segundo ele, esta é uma ação consistente de prevenção contra os efeitos da estiagem na zona rural de Angicos.

O Presidente do Assentamento Vidal Januário, agradeceu ao vereador pela admirável ação de doar 65 sacos de cimento para ser efetuada a parte de conserto e reparos da represa. A medida refletirá em dias melhores para todos os assentados relata Vidal.

“Só temos que agradecer o apoio e empenho prestado pelo nobre vereador aos moradores do nosso assentamento. Com essa atitude, se Deus quiser no próximo ano teremos água armazenada suficiente para suprir basicamente grande parte de nossas necessidades” comentou Vidal.


fonte do blog de angicos noticias

Os pipas e as cisternas



Nota Pública das entidades que trabalham o Semiárido Brasileiro
ASA, CESE*, Resab**, Cáritas Brasileira

Chamou a atenção a matéria sobre o abastecimento das cisternas por carros pipas contaminados, ou água contaminada dos pipas, veiculada pelo Fantástico da Rede Globo, edição de 01/12/2013. Entretanto, cabem algumas observações sobre a referida matéria.

Em primeiro, o conteúdo da matéria não pode se generalizar para todo o Semiárido. Na maioria dos lugares o abastecimento está sendo decente e com água tratada, em que pese tantos casos de fraudes, má fé e falta de ética por falta dos pipeiros e políticos. Também no que se refere à epidemia em Alagoas, trate-se de um caso localizado, acontecido há meses atrás, só agora vindo ao ar no referido programa.

Em segundo, está evidente que ainda estamos longe de resolver os problemas da água potável da região do Semiárido, particularmente em épocas de grandes estiagens, como essa que estamos passando. Uma grande parcela da população local ainda bebe água contaminada, não só porque vem pelos pipas, mas porque suas fontes de abastecimento ainda são os barreiros e açudes, cujas águas insalubres servem para o abastecimento humano e dos animais.

Terceiro, é preciso realçar que, com todos os limites apontados pela referida matéria, já não temos nessa região, nem mesmo em períodos de longas estiagens, a intensa mortalidade infantil, tantas doenças veiculadas por água contaminada, já não precisamos das famigeradas “frentes de emergência”, já não temos intensas migrações e nem os horrores dos saques feitos por sedentos e famélicos. Nós, das entidades que atuam nessa região, construindo a convivência como Semiárido, fazemos questão de realçar as conquistas desse povo.

Por último, se não quisermos que essas cenas do presente se repitam no futuro, é só o governo implementar massivamente as tecnologias de convivência com o Semiárido: cisternas de captação de água de chuva para beber, cisternas para produção, caxios, barreiros, barragens subterrâneas, etc, e implementar adutoras para abastecimento das aglomerações rurais e centros urbanos. Onde esses serviços já chegaram, apesar das dificuldades, os problemas trágicos já não se repetem. Infelizmente, essa situação atinge todo povo brasileiro. Recentemente, o IBGE divulgou a síntese dos Indicadores sociais 2013 – SIS, onde constata que 29,7% dos domicílios urbanos não tem acesso simultâneo aos serviços básicos de saneamento e iluminação, como abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e iluminação elétrica. Do total de domicílios analisados, 93,5% acusaram ausência de esgotamento sanitário (IBGE/2013).

Talvez ainda precisemos dos pipas, principalmente onde os serviços de água não chegaram, ou simplesmente porque nessas longas estiagens há locais tão distantes que vão continuar precisando deles. Aí então é uma questão da vigilância sanitária e dos responsáveis pelos programas de abastecimento dos pipas, assim como dos gestores públicos federal, estadual e municipal, assumirem suas responsabilidades.

* Coordenadoria Ecumênica de Serviços
** Rede de Educadores do Semiárido Brasileiro
 


Castanha dá bom lucro a produtores da região Nordeste

http://www.emparncaico.com/

Brasília - Produtores de caju no Nordeste estão tendo boa remuneração na venda da castanha desta safra, com lucro chegando a 21,7% no Ceará, 15,7% no Piauí e 10% no Rio Grande do Norte, de acordo com análise técnica divulgada em novembro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O preço do quilo da castanha nos estados mencionados está sendo comercializado por até R$ 1,74, R$ 1,77 e R$ 1,76, respectivamente, acima do preço mínimo, que é de R$ 1,56/kg.

Conab: Terceiro levantamento de Grãos da Safra será divulgado nesta terça-feira


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulga nesta terça-feira (10) o 3º Levantamento de Grãos da Safra 2013/2014.
O anúncio será feito na sede da companhia, em Brasília, às 9h, e contará com a presença do diretor de Política Agrícola e Informações, Sílvio Porto, e do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.
De acordo com informação prestada pela assessoria de comunicação da companhia, a pesquisa foi feita pelos técnicos no período de 24 a 30 de novembro, nas principais regiões produtoras de grãos.
No fechamento da safra 2012/2013, a produção de grãos estava estimada em 187,09 milhões de toneladas.

fonte do blog de pauta aberta

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Geração de emprego no Projeto São Francisco

Número de trabalhadores contratados aumentou mais de 90% em um ano

O projeto de Integração do Rio São Francisco já está mudando a vida dos nordestinos que vivem no Semiárido. As obras que vão levar água para mais de 12 milhões de pessoas já empregam mais de 7 mil trabalhadores. E a expectativa é gerar novos postos de trabalho nos próximos meses. Em novembro, o Ministério da Integração Nacional registrou aumento de 94% no efetivo de mão de obra do Projeto São Francisco, quando comparado ao mesmo período de 2012. O Projeto reúne 113 frentes de serviço ao longo dos mais de 470 km de extensão dos Eixos Leste e Norte. Com mais de duas mil máquinas em funcionamento, a integração possui ainda quatro trechos que operam 24 horas por dia, nos municípios de Salgueiro (PE), Cabrobó (PE), Jati (CE) e São José de Piranhas (PB). O monitoramento do Projeto de Integração do Rio São Francisco está dividido em seis metas de execução (Metas 1N, 2N, 3N, 1L, 2L e 3L), todas em atividade. As etapas são compostas pelos antigos 16 lotes de obras. Os dois canais de aproximação do Eixo Norte e Leste, executados pelo Exército Brasileiro, já estão concluídos. O Projeto de Integração do Rio São Francisco é a mais importante iniciativa da Política Nacional de Recursos Hídricos e também a maior obra de oferta de água do país. O objetivo principal do São Francisco é garantir a segurança hídrica para mais de 390 municípios no Nordeste setentrional.


Agora que você conhece mais um pouco sobre a integração do Rio São Francisco, o que acha de se transformar num mensageiro das boas notícias? Converse com familiares, amigos e vizinhos. Saiba mais acessando o site do Ministério da Integração:http://www.mi.gov.br.

Agradece,

Stefany oliveira
Mobilizadora RMS
(61) 2107.9329 
stefany.oliveira@grupoinforme.com.br 
http://www.grupoinforme.com.br/

SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DE ANGICOS / RN.


EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMLEIA GERAL ORDINARIA


                         EM  1ª  E  2ª  C O N V O C A Ç Ã O
                                     
               Pelo presente edital convocamos os associados deste Sindicato, quites e no gozo dos seus direitos sociais, para uma Assembléia Geral Ordinária a ser realizada em sua sede própria, sito a Rua São Jose, nº 236, nesta cidade, no próximo dia 07 de dezembro do corrente ano, às 09:00 horas em primeira convocação, e as 10:00 horas em segunda e ultima convocação, obedecendo o quorum estatutário, a fim de tomarem conhecimento a respeito da seguinte ordem do dia:
                    
              1) Leitura, discussão e aprovação da Previsão Orçamentária 
 Para o exercício de 2014;
                                         
              2) Parecer do conselho fiscal;

              3) Discussão e apresentação das atividades desenvolvidas  pelo sindicato no ano de 2013 e planejamento para o ano de 2014.

     
              4) Outros assuntos de interesse da categoria.


                   ANGICOS / RN, 22 de  Novembro de  2013
                                                                                  

                                            Ivanaldo Rogério Cunha Ferreira

                                                            - Presidente – 

Milho Chega ao RN.Amém...

Venda de milho da Conab será retomada 2ª feira nos armazéns da estatal no RN

Publicado por Robson Pires A Superintendência Regional da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) no Rio Grande do Norte está prometendo para este dia 9, segunda-feira próxima, a retomada das vendas – a preço subsidiado – de milho dos estoques reguladores do Governo Federal aos pequenos e médios criadores cadastrados, após quase um mês de falta do grão em seus armazéns localizados na capital e diversas cidades-polos do interior potiguar.
Nos últimos dias têm chegado ao Estado centenas de carretas transportando cerca de 12 mil toneladas de milho, originárias do Mato Grosso, as quais já vêm sendo direcionadas para os armazéns que atendem às regiões Oeste, Alto-Oeste, Seridó, Central, Agreste e Litorânea.

fonte do blog de nossa terra

Limão - Contra doenças, cancro e outros problemas de saúde

http://www.nosonliner.com/

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Dados da Seca


Uma seca emendada na outra e a produção agrícola de sequeiro, quando se utiliza apenas a água da chuva, despencou no Rio Grande do Norte. Este ano, de 300 mil hectares disponíveis para o plantio no estado, apenas 80 mil foram cultivados. E, de acordo com dados da Secretaria de Agricultura e Pesca (Sape-RN), 80% de tudo o que foi plantado se perdeu. O rebanho bovino também definhou e está resumido a 700 mil cabeças.


No segundo ano consecutivo de seca a situação do produtor rural no estado agravou-se devido à continuidade do clima desfavorável para o plantio. A agricultura familiar foi uma das mais afetadas com perdas quase que totais em algumas culturas. Mesmo com políticas públicas para manter a renda para as famílias, a falta de água continua sendo o maior problema enfrentado pelo homem do campo, e continua gerando prejuízos.

De acordo com indicadores do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (Emater-RN), que levam em conta apenas os números percentuais, as perdas de algumas culturas, e em certas regiões chegaram a 100%, como, por exemplo, a produção de milho no Seridó e no Alto Oeste.
www.novojornal.jor.br

O PAPEL DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL E AMBIENTAL NOS ASSENTAMENTOS RURAIS

               O presente artigo tem o objetivo de dissertar sobre a importância da organização social e ambiental nos assentamentos rurais. Sua relação com o homem e o espaço; as definições de organização social com enfoque na agricultura, e os principais problemas ambientais serão alguns dos temas analisados.
        Ao longo da sua existência, o homem passou a desenvolver atividades econômicas sem a devida preocupação ambiental - o importante era gerar recursos financeiros.  Nos últimos anos, a preocupação com o meio ambiente passou a fazer parte de discussões em todo o mundo, pois os impactos causados pelo homem vêm tomando proporções irreparáveis. O grande desafio da humanidade, assim, passou a ser conciliar as atividades econômicas com a preservação ambiental. A convivência harmônica entre elas vem sendo considerada essencial para a sobrevivência humana.
            Os assentamentos rurais representam uma possibilidade de melhoria nas condições de vida de agricultores que, ao longo de décadas no Brasil, sofreram com os processos de exclusão no campo e demais injustiças sociais. Com o acesso à terra, surgem novas unidades de produção agrícolas e a oportunidade da manutenção, com dignidade,  dos estilos de vida desses agricultores.
            A preocupação com os modos de produção e o meio ambiente também fazem parte da realidade dos assentamentos. A busca por um equilíbrio entre o aumento da produtividade e a redução dos impactos à natureza pode ser alcançada por meio de estratégias de trabalho em conjunto e da organização dos processos produtivos.
            Assim, o presente artigo tem o objetivo de dissertar sobre a importância da organização social e ambiental nos assentamentos rurais. Sua relação entre o homem e o espaço; as definições de organização social com enfoque na agricultura, e os principais problemas ambientais serão alguns dos temas analisados.

Assentamentos rurais
            O espaço é um sistema formado pelo relacionamento entre o homem e a natureza. Os processos de produção econômica são frutos dessa relação, na medida em que a natureza oferece matérias-primas e o homem, utilizando do seu trabalho, transforma essa matéria em objetos úteis que facilitam suas atividades.
            Os projetos de assentamentos são modificações no espaço, a partir de um novo relacionamento entre homem e a natureza, de acordo com o modo de ocupação diferenciada dos espaços rurais. Os assentamentos consolidam a luta pela terra, uma vez que são implantados em terras ociosos ou improdutivas, modificando a realidade territorial e sua paisagem, com a criação de casas, cercas, plantações e os equipamentos coletivos, escolas, creches e posto de saúde, entre outros.
            A conquista dos assentamentos representa algo para além da simples concessão de terras. Os assentamentos rurais representam uma oportunidade para a reprodução de modos de vida e de produção de agricultores.

Organização social
            Organização social pode ser entendida como uma atividade em conjunto na busca de alcançar interesses em comum. A origem dos assentamentos rurais é um exemplo de organização social. Agricultores sem terra se organizam em busca de um objetivo comum: o acesso à terra.
            A grande maioria dos assentamentos rurais no Brasil é subdividida por lotes individuais. Essa lógica de estruturação cria certo isolamento entre as famílias, ficando cada uma delas vinculada apenas às atividades produtivas referentes a seus lotes. A falta de articulação entre os assentados é um dos entraves para soluções de problemas, como ausência de casas, falta energia elétrica e de água, entre outros. O trabalho organizado e em conjunto pode atuar como facilitador de soluções para esses problemas.
De toda forma, o processo de organização social e econômica das famílias assentadas deve partir da identificação de interesses e oportunidades demandadas pelas próprias famílias,possibilitando à comunidade, dentro de um processo de reflexão, cunhar o destino daquele novo espaço.
Desta forma, é de extrema importância oferecer suporte organizacional para famílias que se encontram em fase inicial do processo de implantação dos assentamentos. É necessário oferecer condições para o desenvolvimento dos diferentes grupos de interesses pré-identificados, bem como apoiar, caso seja da vontade das famílias, a formalização de associações e cooperativas.
As ações voltadas para o desenvolvimento do associativismo e cooperativismo são elementos necessários para a construção de formas articuladas, no que tange à organização da cadeia produtiva das famílias  assentadas. Nessa perspectiva, acredita-se que seja importante mobilizar ou iniciar um processo de capacitação vinculado aos princípios teóricos do cooperativismo e do associativismo, valorizando o processo de comercialização de produtos agrícolas - dentre outros produzidos no projeto - e a relação entre produção e meios de comercialização, considerando ainda as questões ambientais.
            A organização coletiva deve ser trabalhada como princípio e meio para uma melhor convivência social, além de ser um importante facilitador na viabilidade social e econômica nos projetos de reforma agrária. Nesse sentido, a constituição da associação faz-se necessária até mesmo para facilitar o processo de negociação juntos a órgãos, como o Incra, tendo em vista toda a infraestrutura que deverá ser construída na área.
            Nesse sentido, a ação cooperativa e associativa envolve primeiramente a mobilização e a organização das pessoas para agirem coletivamente. Estas mobilização e organização requerem, primeiramente, a formação das pessoas como cooperadas. Vale ressaltar que a formação de cooperadores e a sua organização numa associação é um processo educativo que se dá muitas vezes de forma  lenta.
O que é uma associação?
            A associação é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, na qual vários indivíduos se organizam de forma democrática em defesa dos seus interesses.
 O que é uma cooperativa?
A cooperativa é uma associação de pessoas que se unem  voluntariamente, baseada em valores de ajuda mútua, solidariedade, democracia e participação  para satisfazer as necessidades econômicas, sociais e culturais comuns dos seus membros.

PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO DA ASSOCIAÇÃO EM ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA
Procedimentos iniciais¹
            A criação de uma organização começa da iniciativa de um grupo de pessoas que resolve associar-se para determinado propósito. No caso dos assentamentos, a constituição da associação faz-se necessária até mesmo para facilitar o processo de negociação com os públicos, tendo em vista toda a infraestrutura que deverá ser construída na área.
Para criar e formalizar a associação,  é necessário:
  • Elaborar de forma participativa junto às famílias reassentadas o texto do estatuto social da associação e do regimento 
  • Realizar uma assembleia geral de constituição, para que as famílias reassentadas possam decidir as características da organização e aprovar o texto do estatuto social e regimento 
  • Registrar a associação do reassentamento no Cartório de Registro de Títulos e Documentos da sede da associação.
  • Regularizar os registros fiscais, trabalhistas e locais da organização.
  • Realizar assembleia para aprovação do estatuto social e das principais características da organização
  •  Eleger os seus dirigentes (segundo a estrutura de gestão estabelecida no estatuto), os quais deverão tomar posse de seus cargos mediante assinatura de documento próprio (chamado termo de posse). O Termo de posse em assembleia deverá ser assinado por todos os presentes e submetido para registro em cartório.
A importância de se criar as associações e as cooperativas de forma que envolva todos os assentados é que as famílias podem participar de forma mais consciente nas decisões que envolvam o projeto de assentamento. Além disso, essas organizações são de grande importância na comercialização da produção das famílias, que, conjuntamente, podem conseguir um retorno maior da venda de seus produtos.
Impactos ambientais nos processos produtivos
De forma geral, as atividades agrícolas realizadas por pequenos produtores caracterizam-se pelo baixo uso de tecnologias e insumos, ocasionando baixas produtividades. Por sua vez, para aumentar a produtividade, os recursos naturais, ao longo dos anos, vêm sendo cada vez mais explorados sem a devida precaução, gerando graves impactos ambientais, tais como: desmatamentos, degradação dos solos; assoreamento de rios, riachos e lagoas; diminuição e poluição dos recursos hídricos, entre outros - todos gerados pelo manejo inadequado utilizado por alguns produtores.
Os desmatamentos para implantação das atividades agropastoris causam a destruição dos ecossistemas naturais. São comuns os desmatamentos em áreas proibidas, sejam áreas de nascentes, de encostas, mata ciliar, topos de morro, etc. Vários são os casos de nascentes que secam, de rios que deixam de correr ou têm sua vazão diminuída devido aos desmatamentos irregulares.
O uso intensivo das queimadas para implantação das roças provoca enfraquecimento dos solos e contribui para a emissão de gases do efeito estufa, além de algumas vezes infringir a legislação ambiental vigente no país. As baixas produtividades incentivam os produtores ao aumento da área utilizada, gerando novos desmatamentos sobre a vegetação nativa, assim, destroem e/ou reduzem o número de várias espécies da fauna e da flora.
Vale salientar o assoreamento de fontes d’água causado pela erosão dos solos. Estima-se que, a cada ano, seis milhões de hectares tornam-se improdutivos em decorrência da degradação do solo. No Brasil, foram calculadas em 822,7 milhões de toneladas de solo erodido (IBAMA, 2002).
O processo erosivo provoca a degradação dos solos, principalmente da sua camada superficial, que é mais fértil, aumentando, assim, a necessidade da utilização de adubos químicos, que pode vir a poluir os lençóis freáticos. Segundo Almeida (2006), a contaminação por agroquímicos é uma constante nas propriedades agrícolas e produzem impactos sobre a saúde humana, poluindo as águas, o solo e o ar, prejudicando a flora e fauna.
O controle da erosão do solo deve ser feito visando à conservação ambiental e o aumento da produtividade das pastagens e culturas. Segundo Panachuki et al. (2003), o sucesso de uma exploração agropecuária equilibrada depende, em grande parte, da investigação e controle dos aspectos referentes aos agentes causadores da erosão, como as chuvas e certos atributos do solo que, pela ação antrópica, podem favorecer ou dificultar o processo erosivo, já que as atividades humanas se constituem como principais agentes catalisadores desses processos. 
As queimadas fazem parte do processo rudimentar para a formação de novas áreas a serem cultivadas. O fogo é utilizado para limpeza e preparo do terreno e para controlar o desenvolvimento de plantas invasoras, no caso de pastagens.
Geralmente, as queimadas são realizadas no final da estação seca, exatamente quando a vegetação está mais vulnerável ao fogo. Com isso, as cinzas produzidas podem funcionar como fertilizantes, mas na realidade produzem grande impacto, pois os micro-organismos existentes no solo podem não suportar o aumento da temperatura. A sua morte pode empobrecer o solo, tornando-o improdutivo.
Esse procedimento traz ainda consequências no clima e no ciclo das águas. Os pastos e as lavouras absorvem menos energia solar do que a vegetação original e podem contribuir para uma redução de chuvas e aumento de temperatura da região, conforme revela Nepstad et al. (1999).
O mais comentado de todos os impactos causados pelas queimadas é a emissão de gases do efeito estufa, principalmente do gás carbônico. Segundo Marcio dos Santos Pedreira e Odo Primavesi et al, (2008) quando é decomposta em condições de presença de oxigênio, a matéria seca vegetal libera energia, gás carbônico, minerais e água, na proporção média de dois quilogramas de gás carbônico para cada quilograma de matéria seca.
A pecuária, em especial, contribui para a emissão de gases que intensificam o efeito estufa, principalmente o metano. Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) As Repercussões do Gado no Meio Ambiente,  emitido no final de novembro de 2006, a criação de animais é mais danosa ao clima do que os automóveis. Esse setor de criação de animais tem uma geração de gases de efeito estufa da ordem de 18%, uma porcentagem maior do que a dos transportes.
O gás metano é o segundo gás mais influente no efeito estufa e tem um potencial de aquecimento vinte vezes maior que o dióxido de carbono. Sua permanência na atmosfera está estimada em torno de dez anos.
O metano é produzido pelos bovinos por meio do seu processo de digestão. Segundo cientistas da Universidade de Nebraska (EUA), sua emissão pelos ruminantes bovinos pode contribuir com quase 20% do total liberado na atmosfera. Já a FAO alerta que a criação de animais contribui com 37% de todas as emissões de metano de origem antrópica.
Merece destaque também a degradação das pastagens, uma vez que sua recuperação exige a realização de adubação do solo ou foliar, e esta geralmente é feita utilizando adubos químicos que causam impactos à natureza. De acordo com Macedo; Kichel; Zimmer (2000), a degradação das pastagens:
É um processo evolutivo de perda de vigor e produtividade forrageira, sem possibilidade de recuperação natural, que afeta a produção e o desempenho animal e culmina com a degradação do solo e dos recursos naturais em função dos manejos inadequados.
A produção do esterco também traz problemas ambientais. No relatório da FAO de 2006, afirma-se que 65% do óxido nitroso gerado pelas ações humanas provêm, em sua grande maioria, do esterco.
Conforme o relatório do Ministério da Ciência e Tecnologia, em 1994, as emissões de óxido nitroso por animais em pastagem foram de 218 Gg, ou seja, 0,218 milhões de toneladas e, desta quantia, 39% (ou 0,184 milhões de toneladas)  foram emitidos pelo gado bovino de corte e leiteiro.
O óxido nitroso é um dos gases que influenciam no efeito estufa. Ele tem como uma das suas características a maior permanência na atmosfera, podendo chegar a 150 anos e a um poder aquecedor 296 vezes maior que o gás carbônico.
            As atividades agropecuárias são responsáveis pelas maiores modificações causadas ao meio ambiente, que, quando realizadas de forma inadequada, causam impactos ambientais quase irreversíveis. De acordo com Oldeman (1994) apud Araújo; Almeida; Guerras (2005), por volta de 1990, práticas agrícolas inadequadas contribuíram para a degradação de 562 milhões de hectares, aproximadamente 36% dos 1,5 bilhão de hectare agricultável do mundo.
Na visão do Direito Ambiental, Custódio (1993) nos traz o conceito de dano ambiental:
O conceito de dano ambiental, decorrente de poluição ambiental pelo uso nocivo da propriedade e por condutas ou atividades lesivas ao meio ambiente, compreende todas as lesões ou ameaças de lesões prejudiciais à propriedade (privada ou pública) e ao patrimônio ambiental, com todos os recursos naturais ou culturais integrantes, degradados, descaracterizados ou destruídos, individualmente ou em conjunto.
      Seguindo uma abordagem distinta, a noção de meio ambiente de Branco & O’Neil (1993) pode ser entendida como o palco das relações entre o homem e a natureza, no curso do processo produtivo. A dinâmica do desenvolvimento das forças produtivas e da relação de produção provocará conflitos sociais e impactos ambientais, determinados na apropriação da natureza pela sociedade.
Considerações finais
            A luta pela terra atua como transformadora da realidade agrária brasileira. Como principal resultado dessa luta, os assentamentos rurais significam a reivindicação de uma demanda histórica da sociedade brasileira. A implantação e desenvolvimento de assentamentos representam um processo dinâmico na produção de novos agentes e novas formas com as quais esses agentes se relacionam com o espaço, na busca de melhorar suas condições de vida.
Faz-se necessário despertar a população do campo envolvida nas atividades agropecuárias para as questões ambientais, buscando conscientizá-las. Juntos com extensionistas locais, ela deve buscar formas para que a atividade e a exploração dos recursos naturais sejam geridas de forma menos impactante, além de alternativas que possibilitem a recuperação das áreas já degradadas. É preciso que o aumento da produtividade se dê de forma menos impactante, com o melhor aproveitamento das áreas já cultivadas e não apenas com o incremento de novas áreas, gerando, assim, mais impactos na natureza.
Outro fator importante às famílias assentadas é o fortalecimento da sua organização social. Nesse sentido, as associações e as cooperativas são de extrema importância já que possibilitam às famílias,  de forma conjunta,  buscar o apoio de entidades e facilitar o escoamento da produção, dentre muitas outras alternativas.
BIBLIOGRAFIA
Formas de garantir água nas secas/ Embrapa Informação Tecnológica; Embrapa Semi-Árido. – Brasilia, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2006. 49p.: Il. – (ABC da Agricultura Familiar, 13).