Ano Internacional da Agricultura Familiar salienta importância do setor
Alimentação saudável, segurança alimentar, proteção da agrobiodiversidade, preservação do regionalismo. A agricultura familiar é protagonista em diversos segmentos, porém ainda é desconhecida de parte da população mundial. Para mudar essa realidade e colocar a produção de famílias em maior evidência, a Organização das Nações Unidas (ONU), na Assembleia Geral, em dezembro de 2011, instituiu o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF) 2014.
O objetivo da entidade, com o ano comemorativo, é reposicionar a agricultura familiar no centro das políticas agrícolas, ambientais e sociais nas agendas nacionais. Além disso, a ONU quer aumentar a visibilidade do papel do segmento na erradicação da fome e pobreza, provisão de segurança alimentar e nutricional, melhora dos meios de subsistência, gestão dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e no desenvolvimento sustentável, particularmente nas áreas rurais.
Segundo chefe da Assessoria Internacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Caio França, no Brasil, o Governo Federal realizará um conjunto de atividades previstas para celebrar o AIAF, ampliando a visibilidade da agricultura familiar e a sua contribuição para o desenvolvimento econômico do País. "É uma oportunidade para ampliar esse reconhecimento da contribuição da agricultura familiar e é assim que ela está sendo percebida. No caso brasileiro, é o momento de expor a importância que o segmento tem para a alimentação saudável", afirma.
Os eventos citados por Caio serão formulados e promovidos pelo Comitê Brasileiro para o Ano Internacional da Agricultura Familiar, que será lançado no dia 18 de fevereiro, em Brasília. O grupo é composto por 18 órgãos ou entidades públicas – entre eles, 12 ministérios – e representantes da sociedade civil. "Esse comitê ajudará a difundir o tema no âmbito internacional, compartilhando a experiência brasileira, e terá um papel central na implementação das diretrizes voluntárias para a governança responsável da terra", avalia o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.
Composta por três bilhões de pessoas, entre produtores, camponeses e indígenas, a agricultura familiar é responsável por cerca de 70% dos alimentos consumidos no mundo.
Agricultura familiar brasileira
No Brasil não é diferente. A agricultura familiar é responsável pela maioria dos produtos que chegam à mesa da população. Para o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, o País é modelo a ser seguido na valorização do segmento. "Hoje, o Brasil é referência no combate à fome e não se priva de divulgar suas estratégias para outros países. Diversos países estão mudando suas leis de compras públicas para se enquadrarem nas mesmas estratégias de políticas públicas adotadas no País", assinala José Graziano.
A agricultura familiar inclui todas as atividades agrícolas de base familiar e está ligada a diversas áreas do desenvolvimento rural. O setor consiste em um meio de organização das produções agrícola, florestal, pesqueira, pastoril e aquícola que são gerenciadas e operadas por uma família e predominantemente dependente de mão-de-obra familiar, tanto de mulheres quanto de homens.
O objetivo da entidade, com o ano comemorativo, é reposicionar a agricultura familiar no centro das políticas agrícolas, ambientais e sociais nas agendas nacionais. Além disso, a ONU quer aumentar a visibilidade do papel do segmento na erradicação da fome e pobreza, provisão de segurança alimentar e nutricional, melhora dos meios de subsistência, gestão dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e no desenvolvimento sustentável, particularmente nas áreas rurais.
Segundo chefe da Assessoria Internacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Caio França, no Brasil, o Governo Federal realizará um conjunto de atividades previstas para celebrar o AIAF, ampliando a visibilidade da agricultura familiar e a sua contribuição para o desenvolvimento econômico do País. "É uma oportunidade para ampliar esse reconhecimento da contribuição da agricultura familiar e é assim que ela está sendo percebida. No caso brasileiro, é o momento de expor a importância que o segmento tem para a alimentação saudável", afirma.
Os eventos citados por Caio serão formulados e promovidos pelo Comitê Brasileiro para o Ano Internacional da Agricultura Familiar, que será lançado no dia 18 de fevereiro, em Brasília. O grupo é composto por 18 órgãos ou entidades públicas – entre eles, 12 ministérios – e representantes da sociedade civil. "Esse comitê ajudará a difundir o tema no âmbito internacional, compartilhando a experiência brasileira, e terá um papel central na implementação das diretrizes voluntárias para a governança responsável da terra", avalia o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.
Composta por três bilhões de pessoas, entre produtores, camponeses e indígenas, a agricultura familiar é responsável por cerca de 70% dos alimentos consumidos no mundo.
Agricultura familiar brasileira
No Brasil não é diferente. A agricultura familiar é responsável pela maioria dos produtos que chegam à mesa da população. Para o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, o País é modelo a ser seguido na valorização do segmento. "Hoje, o Brasil é referência no combate à fome e não se priva de divulgar suas estratégias para outros países. Diversos países estão mudando suas leis de compras públicas para se enquadrarem nas mesmas estratégias de políticas públicas adotadas no País", assinala José Graziano.
A agricultura familiar inclui todas as atividades agrícolas de base familiar e está ligada a diversas áreas do desenvolvimento rural. O setor consiste em um meio de organização das produções agrícola, florestal, pesqueira, pastoril e aquícola que são gerenciadas e operadas por uma família e predominantemente dependente de mão-de-obra familiar, tanto de mulheres quanto de homens.
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