segunda-feira, 19 de setembro de 2011

GT de Educação do Campo da Contag se reúne
Foi realizada nesta sexta-feira (16), na Contag, uma nova reunião do Grupo de Trabalho de Educação do Campo da entidade. Na ocasião, estiveram reunidos representantes das Secretarias de Políticas Sociais, de Formação e Organização, de Mulheres, de Juventude, de Política Agrária, de Política Agrícola, de Assalariados(as) Rurais e de Finanças.

Segundo o secretário de Políticas Sociais, José Wilson, o grupo saiu fortalecido do encontro. “Nós também realizamos a reunião para fazer uma socialização entre as secretarias no sentido de dar continuidade a todas as ações que estamos coordenando”, explica. O sindicalista disse que o GT surgiu da necessidade de a Contag cumprir a agenda de educação do campo de forma mais articulada e institucionalizada. “É uma quantidade grande de audiências, é uma agenda pesada. Como ela faz interface com outras secretarias, puxamos essa discussão com o propósito de dividir as tarefas”, completa.

Para José Wilson, a reunião do GT foi muito proveitosa e a educação do campo é uma temática estratégica para o movimento sindical. “Eu considero um dos pilares centrais de construção e fortalecimento do nosso projeto político”, defende.

O dirigente informa, ainda, que a ação desenvolvida pela Contag abrange mais o âmbito nacional. No entanto, vários avanços já podem ser apresentados. Como exemplo, no Grito da Terra, uma das conquistas da categoria foi o compromisso do governo federal de criar um grupo de trabalho para debater esse tema. O GT já foi criado e está trabalhando em uma proposta de implementação dessa política pública.

Aliás, segundo o secretário, a Contag integra vários espaços de discussão, como o Fórum Nacional de Educação, o Fórum Nacional de Educação do Campo e da Frente Parlamentar de Educação do Campo. “Em âmbito nacional a agenda é intensa e eu citei apenas algumas delas. Nos estados, é mais pontual. Mas, existem ações fortes como a do Pronera, dos fóruns e da relação com as universidades.”

Para o sindicalista, o grande desafio é saber como universalizar todo esse debate da educação do campo feito nacionalmente para que a ação chegue forte nos estados e, consequentemente, implementada de forma qualificada.

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