Créditos: Moraes NetoMandacaru, xique-xique, umbu e açaí servidos como frutas desidratadas. Já imaginou? É isso que o Empório Chiappetta, empresa fundada em 1908 em São Paulo e grande adepta da inovação, anda desenvolvendo junto com associações, cooperativas e grupos de pequenos fruticultores do Nordeste e de outras regiões brasileiras. "Comidas de passarinho da caatinga estão chegando à mesa do paulista como frutas secas e agradam", diz Leonardo Chiappetta, diretor do Empório Chiappetta. Ele foi um dos palestrantes no III Fórum Internacional da Fruticultura, promovido pelo Sebrae e parceiros em Mossoró (RN).
Frutas desidratadas agradam consumidores e geram negócios
A empresa dirigida por Leonardo desenvolveu projetos e firmou parceria com o Sebrae em vários estados da região nordestina, do sul e sudeste, para ensinar manuseio e técnicas para produzir frutas secas nas comunidades rurais. "Frutas secas representam grande oportunidade de mercado", enfatiza o empresário. "Hoje em dia, o consumidor quer a fruta quase mastigada", argumenta. "O hábito de comer frutas secas foi muito utilizado na alimentação de soldados durante a Primeira e Segunda Guerras Mundiais", informa.
Em cada bioma brasileiro existe uma gama de frutas a serem desidratadas e lançadas com sucesso no mercado, segundo ele. Nas datas de maior venda de alimentos, como no Natal e Páscoa, as frutas desidratadas podem ser agregadas a pratos tradicionais e às novas tendências da gastronomia.
As maneiras de expor o produto nas bancas são fundamentais para conquistar os consumidores, alertou Leonardo. "O antigo é moderno. Loja de esquina em Paris ainda é sucesso", exemplificou, para justificar que bancas de frutas bem arrumadas e coloridas ganham o cliente. Principalmente se o seu dono oferecer como degustação um pedaço de fruta exótica desidratada com queijos diferenciados e outras novidades.
Um comentário:
Aí em Angicos existe produtores de frutas secas, estou interessado em comprar ?
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