Hora de lutar pelas conquistas garantidas na constituição de 88 e para que não haja nenhum direito a menos
FOTO: Juliana Costa - Assessoria de Politicas Sociais
A CONTAG somou força com milhares de brasileiras e brasileiros na “2ª Marcha em Defesa do SUS e da democracia”, que aconteceu na manhã desta quarta-feira(06 de julho), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília-DF. A caravana da CONTAG estava representada por mais de 120 participantes do Seminário Nacional de Políticas Públicas Sociais e os Direitos dos sujeitos do campo, que vieram de todo o Brasil e ainda com a equipe da ENFOC da Fetadf.
Do carro de som, o grito do secretário de Políticas Sociais da CONTAG, José Wilson Gonçalves, ecoou pela garantia e permanência de um Sistema de Saúde Pública que atenda os homens e mulheres do campo, da cidade, da floresta e das águas, com qualidade e dignidade, com quantidade e qualidade.
“A CONTAG já tomou posição de seguir em mobilização, pois nesse cenário atual, todas as políticas sociais e de garantia de proteção estão ameaçadas, a exemplo da educação, previdência, saúde, enfim, nossas conquistas que nos garantem o cumprimento da constituição brasileira. Estamos realizando a 2ª Marcha em outro contexto. A primeira nós tínhamos uma luta concreta na defesa do financiamento, no fortalecimento dos programas e da política do campo, floresta e água. Agora, a luta é pela garantia dessas conquistas, mas também pelo respeito do princípio constitucional da saúde pública que está ameaçado, pois o governo interino de Temer não prioriza, não define financiamento e ainda os 25% de recursos do pré-sal e dos royalties petróleo agora não são mais certezas. Além disso, ainda existe uma forte articulação do setor privado para lucrar com os recursos da saúde pública brasileira. Um lamentável retrocesso, logo agora que estávamos começando a conquistar programas importantes, como: saúde da família, mais médicos, entre outros ”, denunciou José Wilson.
Somaram força na 2ª marcha além da CONTAG, representantes de entidades, instituições e movimentos sociais que conjuntamente decidiram por ampliar o objetivo desta mobilização, passando a incorporar, além da defesa do SUS, a defesa da seguridade social, a partir da convicção de que a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) passa pela defesa dos direitos sociais, incluindo a previdência e a assistência social.
Desmandos de Temer
Cabe destacar que dentre as primeiras ações do Governo interino foi o ataque ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS), com a extinção do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Da mesma forma, o atual governo demonstra pretensão em flexibilizar a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e fazer uma ampla reforma na previdência, iniciando este processo com a extinção do Ministério da Previdência, fatiando suas atribuições entre o Ministério da Fazenda e do Desenvolvimento Social e Agrário. No campo da saúde, o anúncio de limitação dos gastos com ações e serviços públicos de saúde demonstra que a saúde, e consequentemente a seguridade social encontram-se ameaçadas.
1ª Marcha em Defesa do SUS e da democracia
A “1ª Marcha em Defesa do SUS e da democracia”, aconteceu em dezembro de 2015 como atividade inicial da 15ª Conferência Nacional de Saúde. Com o objetivo de reafirmar os princípios do SUS, em defesa de uma saúde publica universal e de qualidade, a marcha reuniu cerca de 10 mil manifestantes, representando os mais variados segmentos da sociedade e de diversos estados brasileiros.
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Barack Fernandes
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