A Comissão de Anistia, ligada ao Ministério da Justiça, reconheceu ontem (6) a perseguição de natureza política a Margarida Maria Alves ao conceder anistia à líder sindicalista morta em 1983 com um tiro no rosto, na porta da sua casa em Alagoa Grande (PB), a mando de usineiros da região. Margarida foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de seu município por dez anos, a primeira mulher a exercer essa função no local. Sua luta pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do campo, como carteira assinada, 13º salário e jornada de trabalho de oito horas fez dela vítima de perseguição política. Outras lideranças camponesas, como Francisco Julião e Maria Elizabeth Teixeira, viúva de João Pedro Teixeira também tiveram a perseguição reconhecida pela Comissão. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário