ONU aprova o Ano Internacional da Agricultura Familiar para 2014 |
O ano de 2011 terminou com uma grande vitória para a agricultura familiar, campesina, indígena, pescadores artesanais e pastores. O ano de 2014 não será apenas o ano da Copa do Mundo no Brasil, será também o Ano Internacional da Agricultura Familiar. Depois de uma Campanha Mundial que iniciou em 13 de fevereiro de 2008, por iniciativa do Foro Rural Mundial e envolveu mais de 350 organizações de 60 países e também vários governos dos cinco continentes – inclusive o governo do Brasil – a 66ª. Sessão Plenária da Assembléia Geral da ONU realizada no dia 22 de dezembro de 2011 aprovou por consenso a Resolução que cria o ANO INTERNACIONAL DA AGRICULTURA FAMILIAR para 2014. A partir de agora, a FAO, juntamente com outras organizações das Nações Unidas, como o Fundo Internacional para Desenvolvimento da Agricultura, deverá elaborar o programa oficial o Ano Internacional da Agricultura Familiar em 2014. Em um momento em que 1 bilhão de pessoas passam fome no mundo ou vivem em situação de insegurança alimentar, essa foi uma vitória extremamente importante para as organizações da agricultura familiar, campesinos, pastores, indígenas e pescadores artesanais. O Ano Internacional da Agricultura Familiar permitirá dar uma visibilidade para nossas reivindicações e propostas e também de demonstrar em nível mundial que a agricultura familiar é a melhor resposta para o combate a fome e a miséria no mundo. Para as organizações participantes da campanha, como a CONTAG e a Confederação de Organizações de Produtores Familiares, Campesinos e Indígenas do Mercosul Ampliado – COPROFAM, será um momento de uma nova etapa de trabalho: preparar o programa Mundial em 2012/13 para as atividades a serem realizadas em 2014. A principal responsabilidade para a realização dessas atividades cabe agora às organizações da sociedade civil que participaram dessa campanha e daquelas que queiram aderir a essas atividades. Sem dúvida, a realização dessas atividades vai fortalecer as demandas e reivindicações das organizações da agricultura familiar, campesinos, pescadores e indígenas para que os governos aprovem políticas públicas de apoio e fortalecimento a esse público, assim como as políticas de segurança e soberania alimentar. |
Fonte: Assessoria da Secretaria de Relações Internacionais |
Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Angicos - RN
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
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