Trabalhadores rurais de todas as regiões do Rio Grande do Norte se reúnem em Natal, na próxima terça-feira (21/5), para participar do movimento Grito da Seca: sede de água, sede de direitos, uma grande mobilização que pretende chamar a atenção das autoridades e da população para os problemas provocados pela seca.
A concentração do movimento está marcada para as 8h, no Viaduto de Ponta Negra. De lá, cerca de cinco mil trabalhadores vão seguir, em caminhada para as proximidades do Estádio Arena das Dunas, onde acontecerá um ato público. Em seguida, o grupo irá para o Centro Administrativo, com o objetivo de cobrar ações estruturantes do Governo Estadual para a convivência com a seca.
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte (Fetarn), que está organizando o movimento, em parceria com o Fórum do Campo Potiguar (Focampo), vai entregar uma pauta de reivindicações à governadora Rosalba Ciarlini, destacando pontos como a questão da terra, os recursos hídricos, a assistência técnica, a concessão de crédito aos agricultores, a educação no campo e a segurança.
De acordo com o vice-presidente da Fetarn, Francisco José, o maior problema hoje é a falta de uma política definida de convivência com a estiagem. “Muitas ações são anunciadas, mas grande parte esbarra na burocracia e não sai do papel. Não existe uma política permanente de enfrentamento da seca”, afirma.
Um levantamento realizado pela Fetarn aponta que os prejuízos provocados pela seca à economia potiguar chegam aos R$ 5 bilhões. Segundo Francisco José, a grande preocupação, neste momento, é com o desequilíbrio da economia rural. “A situação é grave, e nós já perdemos 60% do rebanho bovino por causa da estiagem”, ressalta o vice-presidente, completando que o problema da seca não é só do campo: “A seca é uma questão que diz respeito também à cidade. Se o Governo não tomar as providências necessárias, é possível que haja racionamento de água até em Natal”.
O movimento Grito da Seca: sede de água, sede de direitos é uma iniciativa do Fórum do Campo Potiguar (Focampo), do qual a Fetarn faz parte. A pauta de reivindicações foi definida com a participação da ASA, MST, FETRAF, MMM, MLB, CSP-Conlutas, CUT, Comitê Popular da Copa, MLST, CPT, Pastorais Sociais, FETAM e Levante Popular da Juventude.
Após a mobilização, os agricultores vão continuar em Natal para negociar com outros órgãos, como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).
REIVINDICAÇÕES
O movimento Grito da Seca: sede de água, sede de direitos tem uma pauta de mais de 50 reivindicações. Entre as principais, estão a criação de uma política de recursos hídricos para universalizar o acesso a água no Rio Grande do Norte; a implementação de um programa estadual de assessoria técnica permanente aos assentamentos e comunidades; a estruturação dos órgãos de assessoria e pesquisa; a ampliação do programa de distribuição de alimentos para os rebanhos; a renegociação de dívidas e o financiamento para estruturação produtiva da agricultura familiar; e a desapropriação de imóveis rurais pelo INCRA.
A concentração do movimento está marcada para as 8h, no Viaduto de Ponta Negra. De lá, cerca de cinco mil trabalhadores vão seguir, em caminhada para as proximidades do Estádio Arena das Dunas, onde acontecerá um ato público. Em seguida, o grupo irá para o Centro Administrativo, com o objetivo de cobrar ações estruturantes do Governo Estadual para a convivência com a seca.
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte (Fetarn), que está organizando o movimento, em parceria com o Fórum do Campo Potiguar (Focampo), vai entregar uma pauta de reivindicações à governadora Rosalba Ciarlini, destacando pontos como a questão da terra, os recursos hídricos, a assistência técnica, a concessão de crédito aos agricultores, a educação no campo e a segurança.
De acordo com o vice-presidente da Fetarn, Francisco José, o maior problema hoje é a falta de uma política definida de convivência com a estiagem. “Muitas ações são anunciadas, mas grande parte esbarra na burocracia e não sai do papel. Não existe uma política permanente de enfrentamento da seca”, afirma.
Um levantamento realizado pela Fetarn aponta que os prejuízos provocados pela seca à economia potiguar chegam aos R$ 5 bilhões. Segundo Francisco José, a grande preocupação, neste momento, é com o desequilíbrio da economia rural. “A situação é grave, e nós já perdemos 60% do rebanho bovino por causa da estiagem”, ressalta o vice-presidente, completando que o problema da seca não é só do campo: “A seca é uma questão que diz respeito também à cidade. Se o Governo não tomar as providências necessárias, é possível que haja racionamento de água até em Natal”.
O movimento Grito da Seca: sede de água, sede de direitos é uma iniciativa do Fórum do Campo Potiguar (Focampo), do qual a Fetarn faz parte. A pauta de reivindicações foi definida com a participação da ASA, MST, FETRAF, MMM, MLB, CSP-Conlutas, CUT, Comitê Popular da Copa, MLST, CPT, Pastorais Sociais, FETAM e Levante Popular da Juventude.
Após a mobilização, os agricultores vão continuar em Natal para negociar com outros órgãos, como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).
REIVINDICAÇÕES
O movimento Grito da Seca: sede de água, sede de direitos tem uma pauta de mais de 50 reivindicações. Entre as principais, estão a criação de uma política de recursos hídricos para universalizar o acesso a água no Rio Grande do Norte; a implementação de um programa estadual de assessoria técnica permanente aos assentamentos e comunidades; a estruturação dos órgãos de assessoria e pesquisa; a ampliação do programa de distribuição de alimentos para os rebanhos; a renegociação de dívidas e o financiamento para estruturação produtiva da agricultura familiar; e a desapropriação de imóveis rurais pelo INCRA.
FONTE DO BLOG CABUGI CENTRAL
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