Foto: David Alves/MDA
Ministro participa de encontro com a sociedade civil para debater o Brasil Sem MisériaO ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, participou na tarde desta quarta-feira, 8, do evento Diálogo Governo-Sociedade: Brasil Sem Miséria, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que coordena o Plano Brasil Sem Miséria (PBSM). Participaram da mesa a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello; o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O encontro ocorreu no Anexo 1 do Palácio do Planalto, em Brasília.
Os ministros ouviram, à tarde, os relatórios de resultados das plenárias dos grupos de trabalho, que reuniram-se pela manhã. Os grupos, que envolveram representantes de diversos ministérios e de organizações da sociedade civil, foram divididos em diferentes temas. Pela manhã, participou do grupo de trabalho que debateu a inclusão produtiva rural Carlos Guedes de Guedes, presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), autarquia ligada ao MDA. Confira a matéria.
Representantes do grupo apresentaram as demandas debatidas aos ministros. Pepe Vargas acolheu as críticas e sugestões e enalteceu o encontro, que pretende estreitar o diálogo entre o governo e a sociedade. “É importante esse diálogo crítico-propositivo. É essencial que a sociedade apresente aquilo que precisa ser aperfeiçoado”, pontuou. “Queremos fortalecer os espaços de participação social, permitindo que as pessoas sejam sujeito na elaboração das políticas públicas e não apenas objeto delas”, completou Pepe Vargas. A ministra Tereza Campello também ressaltou a a importância do encontro e as sugestões das organizações da sociedade civil. “Já construímos muito, mas precisamos avançar ainda mais”, afirmou.
Sobre as discussões do grupo, Pepe Vargas afirmou que as ações do MDA no âmbito do Programa Brasil Sem Miséria visam a melhora da renda das famílias em situação de extrema pobreza justamente por meio da inclusão produtiva destas pessoas. “Nosso objetivo é que as famílias possam produzir não apenas para consumo próprio, mas para que haja excedentes que elas possam comercializar”, declarou o ministro.
Pepe Vargas disse, ainda, que a meta será conseguida, em grande medida, a partir da prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater). Por meio dos atendimentos dos agentes de Ater, as famílias melhoram sua produtividade e renda, criando, assim, o caminho para que deixem a pobreza extrema, situação em que a pessoa tem renda máxima mensal de R$ 70. O ministro salientou que o grande foco do ministério é combater o mal no semiárido. “É lá que estão 66% dos muito pobres no meio rural”, justificou. O ministro observou que as ações da pasta são importantes devido ao fato de que quase metade das 16 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza no país vivem no campo.
PAA
Vargas também chamou atenção para a ampliação da possibilidade de vendas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Hoje, todos os órgãos de todas as esferas governamentais podem comprar da agricultura familiar. Desta forma, os produtos podem chegar a hospitais públicos, quartéis das polícias Federal e Militar, restaurantes de universidades públicas etc. “O PAA é uma rota de inclusão produtiva”, assegurou o ministro.
Vargas também chamou atenção para a ampliação da possibilidade de vendas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Hoje, todos os órgãos de todas as esferas governamentais podem comprar da agricultura familiar. Desta forma, os produtos podem chegar a hospitais públicos, quartéis das polícias Federal e Militar, restaurantes de universidades públicas etc. “O PAA é uma rota de inclusão produtiva”, assegurou o ministro.
Pepe Vargas concordou com a afirmação dos representantes do grupo de trabalho de que o acesso à água e à terra são essenciais para que haja o desenvolvimento no meio rural. Para tanto, ele destacou os programas Água para Todos, do Ministério da Integração Nacional, e as ações de regularização fundiária do Incra.
fonte do MDA.
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