Para as mulheres camponesas, o 12 de agosto é o Dia de Luta contra a Violência no Campo e por Reforma Agrária. A data lembra o assassinato de Margarida Alves, em 1983, uma grande lutadora contra as injustiças no campo que foi morta em Alagoa Grande/PB, a mando dos fazendeiros interessados em continuar explorando as trabalhadoras e trabalhadores. Os assassinos continuam soltos, nem chegaram a ser julgados.
O assassinato da Irmã Dorothy Stang, agente da Comissão Pastoral da Terra e de outros sindicalistas, neste ano, escancarou para a sociedade brasileira a realidade de violência no campo. “Também é uma violência o povo continuar sem terra, sem trabalho, sendo escravo dos fazendeiros. As trabalhadoras e trabalhadores sofrem com a falta de políticas públicas que favoreçam as(os) agricultoras(es) e incentivem a produção de alimentos. As mulheres ainda sofrem muitas injustiças. Trabalham muito sem que o seu trabalho seja valorizado.
Fonte: http://www.consciencia.net/agencia/2005/1608-mmcbrasil.html
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