quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

CONTAG afirma que proposta de reforma da Previdência do Governo Bolsonaro é injusta, excludente e machista








A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) avalia como injusta, excludente e machista a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo Governo Bolsonaro ao Congresso Nacional.

Os agricultores e agricultoras familiares serão impactados fortemente, inviabilizando o acesso da maioria dos trabalhadores e trabalhadoras rurais à aposentadoria rural e penalizando ainda mais as mulheres agricultoras familiares.

Uma das propostas é igualar a idade entre homens e mulheres em 60 anos. Atualmente, as seguradas especiais aposentam a partir dos 55 anos e os segurados especiais a partir dos 60 anos.Se for aprovada, a partir de 1º de janeiro de 2020, a idade de aposentadoria das mulheres será acrescida em 06 (seis) meses a cada ano, até atingir 60 (sessenta) anos.




O texto também propõe a contribuição sobre a venda da produção no valor mínimo de R$ 600,00 por ano para o(a) segurado(a) especial, que deverá complementar o valor quando não atingir o mínimo estipulado sobre a venda da produção.

Outro público prejudicado é o que não consegue se aposentar e recorre ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). O governo pretende elevar a idade de 65 anos para 70 anos para a pessoa em situação de miserabilidade ter acesso ao BPC no valor de 01 salário mínimo.

Veja o resumo com as principais pontos que prejudicam os rurais AQUI.

Portanto, para a CONTAG, não é justo realizar uma reforma da Previdência prejudicando exclusivamente trabalhadores e trabalhadoras que recebem salário mínimo, que produzem alimentos para toda a população e desenvolvem o meio rural brasileiro, enquanto categorias que acumulam benefícios e privilégios continuam inatingíveis e gerando gastos exorbitantes aos cofres públicos.

Vamos reforçar a nossa luta em defesa da Previdência Rural e para que o Congresso Nacional derrote essa proposta.
FONTE: Direção da CONTAG

INFORME-SE >> 10 provas de que a reforma da Previdência de Bolsonaro vai acabar com sua vida




Jair Bolsonaro e seu ministro da Economia, o ultraliberal Paulo Guedes, conseguiram uma proeza que parecia impossível. Eles apresentam uma reforma da Previdência que é ainda pior do que aquela que foi defendida pelo golpista Michel Temer. Agora é real oficial: aumentaram a idade para se aposentar passando mulheres para 62 e homens para 65.
Além disso, nova proposta irá dificultar o recebimento de aposentadoria pelos brasileiros menos qualificados, possui um tempo ainda mais curto de transição, prejudica – e muito – as mulheres e corta benefícios para idosos de baixa renda.
Entenda em 10 pontos como a reforma da Previdência vai destruir a vida do trabalhador e do idoso brasileiro:
Todo mundo vai trabalhar mais para se aposentar mais velho
Entre os principais pontos do novo sistema de aposentadoria do governo Bolsonaro está a criação de uma idade mínima para receber a aposentadoria integral, que será de 65 anos de idade no caso de homens e 62 anos para mulheres, com um período de transição de 12 anos. O plano é estipular a idade mínima já em 2019, sendo 56 anos para mulheres e 60 anos para homens, aumentando em 6 meses a cada ano, até 2031. Além disso, será exigido no mínimo 20 anos de trabalho e um total de 40 anos para aposentadoria integral.
Hoje a previdência utiliza a regra 96/86 para aposentadoria integral, sendo 96 pontos para o homem se aposentar (35 anos de contribuição mais a idade); e para mulher 86 pontos (30 anos de contribuição, mais a idade). Também é possível se aposentar diretamente com 35 anos de trabalho no caso dos homens e 30 anos para as mulheres, tendo contribuído no mínimo 15 anos. Ainda existe a aposentadoria proporcional, com idade mínima de 48 anos de idade e 25 de contribuição para a mulher e 53 anos de idade e 30 de contribuição para o homem.
Vale lembrar que a expectativa média de vida do brasileiro é de 75 anos, mas em bairros pobres, como por exemplo o Jardim Ângela em São Paulo, pode ser de apenas 55 anos. Para muitos, a mudança significará trabalhar até morrer.
Até a aposentadoria mínima ficará mais difícil
Hoje, quem contribuiu 180 meses (15 anos), já tem o direito de se aposentar, porém, a proposta de Bolsonaro vai elevar esse tempo para 20 anos. No caso dos trabalhadores de baixa qualificação, é muito comum ficar meses, ou mesmo anos, desempregados ou trabalhando na informalidade, sem contribuir com a Previdência. Para esse perfil de trabalhador, será quase impossível se aposentar, uma vez que muitos não conseguem chegar nem a 20 anos de contribuição.
Aposentadoria integral ficará mais distante
Hoje, um homem que começou a trabalhar aos 20 e contribuiu anualmente com a Previdência, conseguiria se aposentar integralmente aos 61 anos de idade. Já com a proposta de Bolsonaro, quem começou a trabalhar com 20 só terá a aposentadoria integral aos 65 anos de idade.
A proposta ainda diz que quem contribuir por 20 anos, recebe apenas 60% do benefício, precisando chegar até os 40 anos de contribuição para receber 100%.
Além disso, por causa do curto tempo de transição, quem tem menos de 50 anos já será prejudicado e terá de trabalhar mais do que planejava para se aposentar.
Mulheres sairão mais prejudicadas
No caso das mulheres é ainda pior, pois segundo a ex-presidenta do INSS, Elisete Iwai, “as mulheres, no geral, mesmo fazendo o mesmo trabalho que o homem, tem salários menores, e esse modelo de previdência vai perpetuar a desigualdade, porque a mulher vai receber uma média do que ela contribuiu então ela vai contribuir com menos porque ela recebe menos, assim, a aposentadoria será menor”. Segundo o IBGE, o salário médio pago as mulheres em 2017 foi 77,5% do recebido pelos homens no Brasil.
Pensão em caso de morte irá diminuir
O guru econômico de Bolsonaro, Paulo Guedes, atualmente trabalha com a proposta de limitar o valor do benefício será dividido em uma cota familiar de 50%, sendo o restante distribuído entre os dependentes na proporção de 10% para cada um, até o limite de 100%. Dessa maneira, uma viúva receberá no máximo 60% da pensão.
A pensão por morte é um direito no Brasil, garantido ao cônjuge ou dependente de quem contribuiu ao INSS por pelo menos 18 meses. Hoje o benefício é pago para cônjuge ou companheira, além de filhos menores de 21 anos ou maiores dessa idade se possuírem invalidez ou deficiência, além de pais ou irmãos que comprovem dependência econômica. Além disso, existe uma tabela que limita o tempo da pensão, com base na idade do beneficiado. Jovens com menos de 21 anos recebem por 3 anos, aumentando o prazo de recebimento até os 44 anos, quando se torna um benefício vitalício.
Aposentadoria de idosos e pessoas com deficiência desvinculada do salário mínimo
Atualmente, Benefício por Prestação Continuada (BPC) é pago a idosos de baixa renda (a partir dos 65 anos) e às pessoas com deficiência, que recebem do INSS uma pensão no valor do salário mínimo. A proposta bolsonarista inclui desvincular esse benefício do mínimo, pagando apenas R$ 500 para idosos de baixa renda de 55 anos, R$ 750 para idosos de 65 anos ou mais e R$900 para idosos que contribuíram por pelo menos 10 anos.
No caso das pessoas com deficiência, o benefício fica estabelecido em R$ 1.000, o que não é necessariamente bom, porque ao desvincular o valor do salário mínimo, os aumentos estarão submetidos à vontade política do governo de ocasião, sem levar em conta a inflação e outros fatores econômicos.
Trabalhador pode perder o PIS extra de R$ 998,00
Mais de 23 milhões de trabalhadores devem perder o direito ao abono salarial do PIS/Pasep se forem aprovadas as mudanças previstas na proposta de Paulo Guedes e Bolsonaro. O benefício que é pago a quem ganha até dois salários-mínimos tem o valor de R$ 998,00. A proposta bolsonarista quer criar uma regra mais rígida, pagando apenas para quem ganha até 1 salário mínimo.
Sistema de capitalização dá menos garantias ao trabalhador
Com a proposta de Bolsonaro e Paulo Guedes, o sistema de Previdência passará majoritariamente para o regime de capitalização, mas ainda não está bem definido como será feita essa mudança. Nesse regime, os trabalhadores irão contribuir apenas parcialmente com o INSS, sendo que a maior parte da contribuição deve ir para uma espécie de poupança individual, porém, com a cobrança de taxas administrativas, e depois recebe a aposentadoria ao longo dos anos.
No atual regime de Previdência, conhecido como sistema de repartição, os trabalhadores, os empregadores e o estado contribuem com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), que utiliza o dinheiro pago hoje para as aposentadorias daqueles que já trabalharam. Esse sistema garante que as pessoas vão receber ao meno um salário mínimo quando se aposentarem e ainda é o garantidor de benefícios como o BPC, auxílio doença, entre outros.
Quem sai ganhando é o mercado financeiro
O único personagem que realmente sai beneficiado pelo sistema de capitalização é o mercado financeiro, uma vez que os bancos e fundos privados serão os principais gestores das aposentadorias da população.
Segundo o advogado da Defensoria Popular dos Trabalhadores, Javier Piñeda, “o risco que existe é que esses fundos vão parar nas grandes empresas que negociam no mercado de valores. Portanto, a crise impacta nos trabalhadores. A crise do subprime de 2008 [nos EUA], por exemplo, provocou perdas milionárias para os trabalhadores e levou, pelo menos, cinco anos para recuperar o fundo perdido neste período”.
No Chile, onde a capitalização é regra, aposentadoria é menor que o salário mínimo
Desde a ditadura de Augusto Pinochet, o Chile implementou o sistema de capitalização com fundos de pensão geridos por administrados privadas, conhecidas como AFPs, que investem o dinheiro em aplicações financeiras. A promessa de Pinochet era que os aposentados receberiam um valor que poderia chegar a 80% do seu último salário antes de se aposentar. Mas o que acontece hoje é que os chilenos recebem apenas 30% disso. Hoje, cerca de 90% dos aposentados do país recebem menos de 147 mil pesos (R$ 833), aproximadamente US$ 225. Esse valor equivale a quase metade do salário mínimo do país que, a partir de março, será fixado em 301 mil pesos chilenos (R$ 1,7 mil), cerca de US$ 450 dólares. No Chile, o movimento contra o atual sistema de Previdência ganhou forma desde 2014, organizando-se como o No + AFP, e reivindica um sistema de repartição solidária entre trabalhadores, empresa e Estado — o mesmo que vigora no Brasil hoje e está ameaçado. Apesar disso tudo, para Guedes “Chile é a nova Suécia”.
E além de tudo isso: Militares são poupados porque não querem aceitar perder aposentadoria
Segundo o relatório “Aspectos Fiscais da Seguridade Social no Brasil”, publicado em no dia 9 de julho de 2018 pelo Tesouro Nacional (a última pesquisa sobre o tema), os militares são responsáveis por R$ 34,1 bilhões no déficit da Previdência no país. O relatório aponta que “o gasto com pensões e reformas dos Militares apresenta descompasso muito grande entre as receitas”. Esse valor é dividido entre: militares reformados, que consomem R$ 19,7 bilhões (o equivalente a 9% da Previdência) e pensões militares, que correspondem a R$ 14,3 bilhões (7% dos gastos previdenciários). Os dois montantes são responsáveis por 16% da Previdência no Brasil.
Os dados mostram que Bolsonaro e seu clã advogam em causa própria. Quem perde é o povo brasileiro e as próximas gerações que literalmente vão trabalhar até morrer.
Fonte: https://pt.org.br/10-provas-de-que-a-reforma-da-previdencia-de-bolsonaro-vai-acabar-com-sua-vida/?fbclid=IwAR12D_QPocXEdTV1Tdvlzxhf9chNza3p3C5uhl6q3ecgcP37JlmFVzSfprQ
fonte do blog de lajes do cabugi

Sexta-feira: Governo do Estado e Anorc lançam Circuito de Exposições Agropecuárias 2019





Imagem: Divulgação
O Governo do Estado, por intermédio da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), juntamente com a Associação Norte-Rio-Grandense de Criadores do RN (Anorc), lançam nesta próxima sexta-feira (22), na sede da Emparn, às 10h, em Parnamirim, o calendário do Circuito Estadual de Exposições Agropecuárias 2019.

A informação é da assessoria de imprensa do programa Governo Cidadão, viabilizado pelo Banco Mundial, além de parcerias com associações de criadores de animais, prefeituras municipais e outras entidades governamentais da administração direta e indireta do Estado, como a Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (Emater/RN), Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn) e a Secretaria de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (Seara).
Durante os eventos são geradas diversas oportunidades de capacitação por meio de realizações de palestras, cursos e oficinas, oferecidos pelo Sistema Faern/Senar, Sebrae, Emparn e Emater.
Em 2019, Circuito passará por 15 municípios do Rio Grande do Norte, são eles: São Paulo do Potengi, Currais Novos, Lagoa Nova, Caicó, Coronel Ezequiel, Afonso Bezerra, Jardim do Seridó, Caraúbas, Assú, Mossoró, Lajes, São José de Mipibu, Parnamirim, Goianinha e Natal.
O Circuito tem início no dia 11 de abril, com a realização da 22ª Exposição de Caprinos e Ovinos do Potengi (ExpoPotengi), no munícipio de São Paulo do Potengi, e se encerra no dia 15 de novembro, com a realização da 16ª Feira Nacional do Camarão (Fenacam), no Centro de Convenções de Natal.
fonte do blog de pauta aberta

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Emater/RN: Posse oficial da nova diretoria da entidade ocorrerá na próxima terça-feira





Imagem: Divulgação/Assessoria
Está definida para a próxima terça-feira (12), às 10h, em evento que contará com a participação da governadora Fátima Bezerra (PT), a cerimônia formal de posse da nova diretoria do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (Emater/RN).

O acontecimento será realizado nas dependências do auditório da estatal, na capital potiguar, segundo descreve o convite oficial.
fonte do blog de pauta aberta

CONTAG em Marcha e na Defesa dos Direitos Previdenciários dos Agricultores e Agricultoras Familiares




FOTO: Comunicação CONTAG- César Ramos


Reunidos(as) até esta terça-feira (05), no Centro de Formação da CONTAG, presidentes e secretários(as) de Políticas Sociais das Federações que fazem o Sistema CONTAG, debatem e apresentam suas opiniões sobre as primeiras medidas tomadas pelo Governo Bolsonaro, a exemplo da Medida Provisória 871/2019; o papel da Marcha das Margaridas 2019 e; o posicionamento da CONTAG na defesa das pautas dos povos do campo.


Publicada no Diário Oficial da União, no dia 18 de janeiro, a Medida Provisória 871/2019 que muda as regras de concessão dos benefícios pagos pelo INSS penaliza principalmente os trabalhadores e trabalhadores rurais.


"Precisamos discutir com a sociedade sobre o que está por trás da MP 871 e da 'reforma' da previdência em sua totalidade. A MP que inviabiliza a aposentadoria das mulheres e homens do campo e não cobra as divídas do empresariado que sonega impostos bilionários. É momento de juntarmos nossas Federações e refletirmos sobre os desafios da classe trabalhadora para garantir os seus direitos sociais, entre outros. É tempo também de reafirmar a Marcha das Margaridas como ação estratégica na defesa do modelo de desenvolvimento rural que nós sonhamos para o Brasil", enfatiza a secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane Rodrigues.


Sobre a negociação das pautas do campo com o governo federal, o presidente da CONTAG, destaca:


“A CONTAG é uma organização Sindical e é assim que ela vai trabalhar. Ainda na eleição entregamos nossa plataforma aos presidenciáveis. Seguindo os mesmos passos, passamos à equipe de transição do governo Bolsonaro também nossa plataforma com as demandas dos trabalhadores(as) rurais. Buscamos uma relação com o governo federal firmada no debate e no respeito, para assim mantermos os direitos da classe trabalhadora”, ressalta o presidente da CONTAG Aristides Santos, deixando claro que o Sistema CONTAG cumprirá sua agenda de negociação e articulação.



Presidente da CONTAG, Aristides Santos, fala sobre as primeiras medidas do governo Bolsonaro


Opinião também defendida pelos presidentes das Federações dos estados do Ceará e do Mato Grosso.


“Temos que pegar os pontos fortes principais que são prejudiciais para os trabalhadores(as) rurais e dialogarmos com governo, a exemplo da MP 871. Preparar um plano de mobilizações e brigar pelos nossos direitos”, defende o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Mato Grosso (Fetagri-MT), Nilton José de Macedo.


“Em governos de projetos conservadores como o Bolsonaro, nós tivemos importantes conquistas históricas, como na Constituição de 88, quando saímos do Funrural e fomos para o regime geral da previdência. Em 95, conquistamos o Pronaf no governo Fernando Henrique Cardoso. Portanto, não vamos desanimar. É momento de resignificarmos a nossa luta enquanto Movimento Sindical. Vamos negociar, vamos avançar!” afirma o presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará, Raimundo Martins Pereira (Raimundinho).



Secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane Rodrigues, apresenta pontos da MP 871


Mesmo caminho de conquistas e defesas dos interesses da classe trabalhadora que devem ser mantidos nos dias atuais. Como compartilham os presidentes das Federações do Espírito Santo e do Paraná.


Nossa posição é impedir que a MP 871 avance no Congresso Nacional, pois entendemos que a Medida não beneficia o trabalhador(a) rural, pelo contrário, ela acaba tirando os direitos previdenciários e a assistência social dos povos do campo”, pontua o presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Espírito Santo (Fetaes), Julio Cezar Mendel.


“É preciso que o governo federal tenha cautela para não generalizar como se tivesse fraude em todos os processos da aposentadoria rural. Por isso estamos preocupados e vamos batalhar muito para mostrar que a CONTAG, suas 27 federações e seus mais de 4 mil Sindicatos têm uma mobilização forte e atuante para impedir que os parlamentares aprovem a Medida”, compartilha o presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), Ademir Mueller.


Diante de uma agenda de desmonte de direitos e das políticas públicas conquistadas ao longo dos 55 anos da CONTAG, os presidentes apontam a Marcha das Margaridas 2019, como uma importante ação estratégica.


“A Marcha das Margaridas tem esse papel de mobilização das pessoas, de avanço da nossa pauta e construção de um diálogo para que a sociedade compreenda o papel da Agricultura Familiar nas questões política, econômicas e sociais. Na visão da Federação de Pernambuco, a Marcha deve ser uma ação de unidade da classe trabalhadora, agregando variadas organizações sindicais e movimentos sociais que lutam por políticas públicas para as mulheres e os homens do campo”, ressalta a presidenta da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Pernambuco (Fetape), Cícera Nunes.



Secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais, compartilha sobre o papel estratégico da Marcha das Margaridas


“Diante das várias ameaças e retirada dos nossos direitos afirmamos a 6ª edição da Marcha das Margaridas como ação estratégica de negociação, pressão popular e defesa dos interesses das trabalhadoras rurais. Em 2019, a Marcha é uma ação fundamental das Margaridas que lutam por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência”, afirma a presidenta da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Roraima (Fetagri-RR), Maria Silva.


Todas as contribuições dos(as) presidentes(as), dos secretários(as) de Políticas Sociais das 27 Federações e de todos que defendem os interesses do trabalhadores(as) do campo são fundamentais para fortalecer a agenda de luta do Movimento Sindical.
fonte do blog de jocelino dantas

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Governo renova situação de emergência pela seca em 147 municípios do RN, Angicos está entre as cidades



O Governo do Rio Grande do Norte vai decretar, por mais 180 dias, a situação de emergência pela seca em 147 municípios, o que representa 88% dos municípios potiguares. A renovação do decreto que vigora até dia 11 de março foi definida na tarde desta quarta-feira, 6, em reunião do Comitê Estadual para Ações Emergenciais de Combate aos Efeitos da Seca, entidade coordenada pelo Gabinete Civil.

Segundo o coordenador estadual da Defesa Civil, tenente coronel Marcos Carvalho, o decreto leva em consideração análises técnicas dos diversos órgãos que integram o Comitê e que monitoram a segurança hídrica do estado. A situação de emergência pela seca facilita o trâmite dos processos que envolvem obras e serviços que minimizem os impactos causados pela escassez de chuvas.

Dados da Caern apresentados na reunião mostram que 151 municípios são abastecidos pela companhia, dos quais 92 estão em rodízio e cinco em situação de colapso. De acordo com o secretário-chefe do Gabinete Civil, a situação mais preocupante é dos municípios do Alto Oeste onde os reservatórios ainda estão com baixo volume hídrico.

Municípios em situação de emergência:

Acari, Açu, Afonso Bezerra, Água Nova, Alexandria, Almino Afonso, Alto do Rodrigues, Angicos,Antônio Martins, Apodi, Areia Branca, Baraúna, Barcelona, Bento Fernandes, Boa Saúde, Bodó, Bom Jesus, Brejinho, Caiçara do Norte, Caiçara do Rio do Vento, Caicó, Campo Grande, Campo Redondo, Caraúbas, Carnaúba dos Dantas, Carnaubais, Cerro Corá, Coronel Ezequiel, Coronel João Pessoa, Cruzeta, Currais Novos, Doutor Severiano, Encanto, Equador, Espírito Santo, Felipe Guerra, Fernando Pedroza, Florânia, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, Galinhos, Governador Dix-Sept Rosado, Grossos, Guamaré, Ielmo Marinho, Ipanguaçu, Ipueira, Itajá, Itaú, Jaçana, Jandaíra, Janduís, Japi, Jardim de Angicos, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, João Câmara, João Dias, José da Penha, Jucurutu, Jundiá, Lagoa D´Anta, Lagoa de Pedras, Lagoa de Velhos, Lagoa Nova, Lagoa Salgada, Lajes, Lajes Pintadas, Lucrécia, Luís Gomes, Macaíba, Macau, Major Sales, Marcelino Vieira, Martins, Messias Targino, Montanhas, Monte Alegre, Monte das Gameleiras, Mossoró, Nova Cruz, Olho D´Água dos Borges, Ouro Branco, Paraná, Paraú, Parazinho, Parelhas, Passa e Fica, Passagem, Patu, Pau dos Ferros, Pedra Grande, Pedra Preta, Pedro Avelino, Pendências, Pilões, Poço Branco, Portalegre, Porto do Mangue, Rafael Fernandes, Rafael Godeiro, Riacho da Cruz, Riacho de Santana, Riachuelo, Rodolfo Fernandes, Ruy Barbosa, Santa Cruz, Santa Maria, Santana do Matos, Santana do Seridó, Santo Antônio, São Bento do Norte, São Bento do Trairi, São Fernando, São Francisco do Oeste, São João do Sabugi, São José de Campestre, São José do Seridó, São Miguel, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Rafael, São Tomé, São Vicente, Senador Eloi de Souza, Serra Caiada, Serra de São Bento, Serra do Mel, Serra Negra do Norte, Serrinha, Serrinha dos Pintos, Severiano Melo, Sítio Novo, Taboeleiro Grande, Taipu, Tangará, Tenente Ananias, Tenente Laurentino Cruz, Tibau, Timbaúba dos Batistas, Triunfo Potiguar, Umarizal, Upanema, Várzea, Venha-Ver, Vera Cruz e Viçosa.

fonte do blog de angicos news

FETARN retoma capacitações sobre emissão de DAPs




A Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Rio Grande do Norte - FETARN, através da Secretaria de Política Agrícola as capacitações sobre os procedimentos legais, normas e ação operacional sobre a emissão da Declaração de Aptididão ao PRONAF - DAP através dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares.


Aconteceu no dia 30 de janeiro, no Sindicato de Macaíba com os dirigentes e emissores de DAPs dos municípios de Macaíba e Monte Alegre, do Pólo Sindical da Grande Natal. Já no dia 05 de fevereiro, foi a vez do Pólo Sindical da Região Sertão Central, que ocorreu no Sindicato de Lajes.





fonte do blog de jocelino dantas

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP)

A Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) é o instrumento utilizado para identificar e qualificar as Unidades Familiares de Produção Agrária (UFPA) da Agricultura Familiar e suas formas associativas organizadas em pessoas jurídicas.
Consideram-se beneficiários de DAP a UFPA composta por: agricultores/as familiares, pescadores artesanais, aquicultores, maricultores, silvicultores, extrativistas, quilombolas, indígenas, assentados da reforma agrária e beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário.
A UFPA será identificada por uma única DAP Principal, categorizada em: Grupo “A” ou “A/C”, Grupo “B” ou Grupo “V”. Para essa identificação e categorização da UFPA, deve-se observar os seguintes critérios:
•  A emissão será vinculada ao município do estabelecimento da UFPA;
• A área do estabelecimento deve ser de até quatro módulos fiscais;
•  A atividade agrária ser desenvolvida em ambiente rural ou urbano;
• A gestão do estabelecimento deve ser estritamente familiar;
• A renda proveniente da exploração do estabelecimento deve ser igual ou superior àquela auferida fora do estabelecimento;
• A UFPA deve utilizar, no mínimo, metade da força de trabalho familiar no processo produtivo e de geração de renda.

VALIDADE DA DAP É DE 2 ANOS.

Para emissão da DAP, o/a beneficiário/a deverá juntar a documentação pertinente e procurar:
• Os Sindicados e Associações de Trabalhadores da Agricultura Familiar ou Sindicatos Rurais;
• Os escritórios das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão;
• Associações e colônias de pescadores artesanais e aquicultores (para seu público específico);
• Escritórios regionais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.
Veja a lista dos órgãos e entidades autorizados a emitir DAP por Município.
A emissão da DAP é gratuita não podendo os emissores credenciados cobrarem quaisquer custas pela sua emissão.

Para consulta sobre a situação atual de qualquer DAP, em pesquisa individual (CPF/CNPJ) ou por município, acesse o sistema Extrato da DAP.
Precisa de ajuda, entre em contato com a Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário (DFDA) no seu Estado.
As Entidades e Agentes Emissores de DAP poderão tirar dúvidas e solicitar suporte técnico ao Sistema de Emissão de DAP (DAPWeb) através do e-mail: dap@mda.gov.br

DAP - Controle social



O Controle Social da DAP está previsto na Portaria nº 26, de 9 de maio de 2014, especificamente em seu CAPÍTULO VI que o define como “um conjunto de procedimentos adotados pela sociedade no sentido de supervisionar a emissão de DAP, auxiliando na eliminação de possíveis inconsistências, irregularidades e falseamento dos dados”.
O exercício do Controle Social deverá ser executado em âmbito municipal pelos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) ou entidades congêneres.
Dessa forma, para exercer o Controle Social da DAP, o CMDRS deverá, pelo menos uma vez ao ano:
Acessar o Sistema Extrato da DAP, para obter a relação completa de todas as DAP emitidas no município (leia as instruções);
1- Imprimir e afixa-la em local público de grande circulação;
2- Coletar, junto aos membros da comunidade, possíveis inconsistências, inadequações e irregularidades na emissão de DAP naquele município;
3- Registrar em ata circunstanciada os relatos feitos pelos membros da comunidade bem como a deliberação do CMDRS sobre estes. Para os casos em que o CMDRS tiver deliberado pelo cancelamento, importante destacar o motivo, informar se deverá ser com ou sem bloqueio da DAP e preencher o Formulário de Solicitação de Cancelamento de DAP;
4- Enviar à Subsecretaria de Agricultura Familiar (SAF/Sead) para adoção das providências no âmbito desta Subsecretaria: Ata Circunstanciada e o respectivo Formulário de Solicitação de Cancelamento de DAP devidamente preenchido. A documentação referente ao Controle Social deverá ser entregue em Brasília/DF no protocolo geral do INCRA sede ou pelos correios no endereço abaixo ou:

DAP
Destinatário: Subsecretaria de Agricultura Familiar / CGMA
Endereço: Setor Bancário Norte, Quadra 01, Edifício Palácio do Desenvolvimento, 8° andar, sala 805 - Brasília/DF.
CEP: 70057-900.

DAP - Direitos e Benefícios



Ter a DAP ATIVA é condição para que o agricultor familiar acesse as linhas de crédito do Pronaf e também pelo menos outras 15 políticas públicas do governo federal. Conheça cada uma delas:

Assistência Técnica e Extensão Rural

Seguro da produção

Comercialização da produção

Direitos e Benefícios Sociais

Observação: o fato de ter uma DAP Ativa (ser válida e última versão) não é suficiente para garantir o acesso às linhas de crédito do Pronaf e às políticas públicas para a agricultura familiar. Cada uma delas possui outros critérios específicos.
fonte do blog do mda

PREVIDÊNCIA >> Proposta prevê que idosos de baixa renda recebam menos que 1 salário mínimo







A equipe econômica de Jair Bolsonaro deve criar regras diferenciadas para o público que hoje recebe o Benefício da Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica da Assistência Social (Loas). Hoje, a lei assegura o pagamento de um salário mínimo para pessoas com deficiência e idosos de baixa renda com mais de 65 anos de idade.
A minuta da reforma da Previdência, obtida pelo Broadcast/Estadão com exclusividade nesta segunda-feira,2 – que ainda precisa ser aprovada pelo presidente – prevê o pagamento de R$ 1 mil para pessoas com deficiência sem condição de sustento. Leis complementares poderão estabelecer idade mínima e tempo de contribuição distintos da regra geral para essas pessoas.
Já trabalhadores idosos e de baixa renda terão renda menor. Pessoas que comprovem estar em condição de “miserabilidade” terão assegurada uma renda mínima de R$ 500, quando tiverem 55 anos ou mais, ou R$ 750, caso tenham mais de 65 anos. Pessoas acima de 70 anos e com dez anos de contribuição terão assegurada uma prestação extra de R$ 150.
Em todos os casos, será preciso comprovar que a renda mensal per capita familiar do requerente deverá ser inferior a um quarto de salário mínimo. Essas regras devem vigorar até que seja publicada uma outra lei complementar.

Regras especiais
A minuta também prevê que poderão ter idade mínima diferenciada trabalhadores que exerçam atividades em condições especiais que prejudiquem a saúde. O benefício também poderá ser concedido a professores que comprovem exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Leis complementares também poderão estabelecer idade mínima diferenciada para trabalhadores rurais.

Empregados de empresas públicas, sociedades de economia mista e subsidiárias serão aposentados compulsoriamente ao atingirem uma idade máxima, observado o cumprimento do tempo mínimo de contribuição.

Proposta restringe pagamento do abono a quem recebe até um salário mínimo
A minuta da reforma da Previdência também restringe o pagamento do abono salarial aos trabalhadores que recebem um salário mínimo por mês. Atualmente, o abono é pago a todos que recebem até dois salários mínimos de empresas que contribuem para o PIS/Pasep – Programa de Integração Social ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público.

O governo do ex-presidente Michel Temer tentou reduzir a abrangência do abono salarial, mas a proposta sofreu resistência e não avançou. A ideia de restringir o pagamento já estava em debate na equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: http://agorarn.com.br/destaques/proposta-preve-que-idosos-de-baixa-renda-recebam-menos-que-1-salario-minimo/?fbclid=IwAR1ofdMQeyLq3zSDsg5csZSXS1FmtZyfuxolA0hZjtvum_v2dlp1IsHiZ7o
fonte do blog de lajes do cabugi

Momento de refletir e apontar rumos do Sistema CONTAG diante do atual cenário político que atravessa o Brasil







FOTO: Comunicação CONTAG- César Ramos



Com o objetivo de traçar estratégias diante do atual momento histórico que passa o Brasil, com foco na defesa dos direitos da Agricultura Familiar e da classe trabalhadora em sua totalidade, a CONTAG através da sua Diretoria, Coordenações Regionais e funcionários(as), realiza de 06 a 08 de fevereiro, em Brasília, sua 3ª Oficina de Planejamento.

Durante os três dias, os mais de 30 participantes da Oficina refletem sobre a atual conjuntura, seus impactos sobre a classe trabalhadora e as implicações na atuação do Movimento Sindical. E ainda sobre as estratégias do Movimento Sindical diante do desmonte das políticas e das estruturas de governo voltadas aos povos do meio rural brasileiro.
“Nossos olhares como sujeitos sobre a ação institucional é que irão trazer a clareza deste cenário político e de sociedade que estamos atravessando. É momento de escuta e de proposições dos rumos que garantam dignidade aos trabalhadores e trabalhadoras”, enfatiza o presidente da CONTA Aristides Santos.



Entre os temas centrais debatidos, estão a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista, Organização e Orgacidade Sindical, questões Agrárias, da Agricultura Familiar e de Meio Ambiente.

Ainda entram na pauta de debate, a atualização do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS) e a Marcha das Margaridas 2019.

Diante dos vários desafios, como é cantado por Maria Bethânia e foi frisado na abertura da Oficina, cabe ao Sistema CONTAG:


“Lutar quando é fácil ceder


Vencer o inimigo invencível


Negar quando a regra é vender (...)





FONTE: Comunicação CONTAG- Barack Fernandes

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural: qualificação produtiva no campo

O Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural é um instrumento que consolida um conjunto de políticas públicas direcionadas para a juventude rural. O objetivo é ampliar o acesso da juventude do campo e possibilitar por meio da efetivação das políticas públicas nele propostas, dignidade, bem-estar e participação social, além de articular novas políticas que promovam qualidade de vida, acesso à terra, geração de trabalho e renda, criando condições para a permanência no campo e a emancipação socioeconômica e política.
Lançado em 3 de maio de 2016, no ato de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2016/2017, o plano apresenta 62 metas em cinco eixos de atuação: terra e território, trabalho e renda, educação do campo, qualidade de vida e participação, comunicação e democracia. O plano tem prazo de vigência de quatro anos e é coordenado pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead).
Além da Sead, outros oito ministérios integram o plano: Ministério dos Direitos Humanos (MDH), Ministério da Educação (MEC), Ministério da Cultura, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Ministério do Trabalho, Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Ministério da Saúde (MS), além dos Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) que também integram o comitê gestor.
A coordenadora-geral de Políticas para as Mulheres Rurais, Juventude, Povos e Comunidades Tradicionais da Subsecretaria de Desenvolvimento Rural da Sead (SDR), Jana de Souza Romanin, explica que a ampliação do acesso da juventude do campo é feita por meio de inclusão produtiva, qualificando a participação da juventude rural nos espaços decisórios, especialmente das políticas públicas da agricultura familiar e reforma agrária.
Romanin ainda pontua a importância do plano para o jovem produtor rural. “O plano contempla ações que vão desde a garantia do acesso à terra aos jovens, passando pela oferta de crédito e assistência técnica planejadas sob medida para esse público, até a promoção de ações de qualidade de vida para a juventude rural. ” 
Sucessão rural em Alagoas
O agricultor do município de Pão de Açúcar (AL), atualmente como gerente em Meio Ambiente e Educação do Campo na Secretaria Municipal de Educação (Semed), Oscar Alan Gomes dos Santos, 30 anos, acessou o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) em 2009, e conta quais os benefícios que recebeu. “Conseguimos trazer alguns cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), como a avicultura orgânica, hortaliças, operador de máquinas, dentre outros serviços para o nosso município.”
O agricultor é integrante da Associação de Desenvolvimento Comunitário do Povoado Impoeiras. Na associação, as maiores produções são o feijão e o milho, mas trabalham também na criação de galinha caipira e algumas árvores frutíferas, hortaliças e ovinos.
Oscar finaliza explicando a importância da continuidade do projeto no meio rural. “O plano é extremamente importante para a permanência da juventude no campo, possibilitando a geração de renda, a educação e a participação social. Um projeto que precisa continuar, pois fortalece a atuação no campo e, consequentemente, a sucessão da juventude rural.”

Campanha Agricultura Familiar na Raiz
A campanha “Agricultura Familiar na Raiz” é promovida pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), com o intuito de apresentar o impacto de suas ações voltadas ao agricultor familiar em prol do desenvolvimento no país. O setor é responsável por cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros.

Fale com a Sead:
Para acessar o Quem é quem, clique aqui. 
Para saber mais sobre as DFDAs, clique aqui.


Gabriela Morais, estagiária sob supervisão da Assessoria de Comunicação
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Contatos: (61) 2020-0120 e imprensa@mda.gov.br
fonte do site MDA