terça-feira, 27 de novembro de 2018

Chuvas e altas temperaturas devem continuar nos próximos dias, diz Emparn



A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) divulgou balanço informando que, nos últimos dias, tem ocorrido sobre o estado potiguar pancadas de chuvas decorrentes de instabilidades ocasionadas pela presença de um sistema frontal (Frente Fria), sobre o estado da Bahia.

De acordo com Emparn, esse sistema meteorológico deverá manter seu deslocamento em direção à faixa equatorial, bem como as condições de chuvas para o final de novembro e início de dezembro em todas as regiões potiguares.

Com relação às temperaturas, como o início da estação do verão está se aproximando (21 de dezembro), elas deverão apresentar valores ligeiramente acima do normal, com máximas variando entre 31 a 32ºC no início da estação para a Grande Natal.

Devido à aproximação da capital à região oceânica, com umidade do ar acima de 75%, a sensação térmica será de mais calor, e esse valor poderá chegar a 3oºC. Segundo a Emparn, ainda não é possível determinar como será o comportamento das chuvas para o período chuvoso de 2019 (fevereiro a maio), pois as variáveis atmosféricas e oceânicas ainda não determinaram seu comportamento.

fonte do blog de robson cabugi

EAJ: Inscrições para cursos técnicos em Agroindústria e Agropecuária se encerram dia 30





Imagem: Divulgação/EAJ
A Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ) está com inscrições abertas até sexta-feira (30) para o Processo Seletivo dos cursos técnicos em Agroindústria e Agropecuária.

Para se inscrever, adianta informação da assessoria de imprensa da instituição, o interessado deve ter concluído o Ensino Médio ou concluí-lo até dezembro deste ano.
A ficha para inscrição está disponível no endereço eletrônico www.eaj.ufrn.br e deve ser preenchida e enviada para o e-mailsubsequenteinscricao.eaj2018@gmail.com ou deixada na Sala da Assessoria de Políticas Acadêmicas, no prédio da direção, juntamente com um documento que comprove a conclusão do Ensino Médio.
A prova será aplicada no dia 09 de dezembro, um dia de domingo, das 14h às 17h, no Setor de aulas da Graduação na EAJ, em Macaíba.
Serão vinte questões objetivas contextualizadas nas Ciências Agrárias e na Matemática, além de uma redação.
Os candidatos que obtiverem pelo menos 30% de acerto nas questões objetivas terão a redação corrigida.
São 30 vagas para Agroindústria e 30 para Agropecuária com ingresso no primeiro semestre de 2019.
Metade das vagas é reservada para quem cursou todo o Ensino Médio em escolas públicas, desse percentual, 50% serão direcionados para quem tem renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo e meio.
Também há cotas para autodeclarados pretos, pardos e indígenas.
A EAJ dispõe de auxílios residência, alimentação, transporte e moradia para os alunos regularmente matriculados em cursos técnicos presenciais como forma de apoio à inclusão, permanência e êxito dos estudantes.
fonte do blog de pauta aberta

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

ATENÇÃO CRIADORES DE BOVINOS >> Campanha contra Febre Aftosa segue até o dia 30 no RN




O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (IDIARN) reforça que a segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa segue até o dia 30 desse mês em todo o estado.


Nessa etapa a vacinação será obrigatória apenas para os animais de 0 a 24 meses, porém, os demais animais também deverão ser declarados. "O produtor cadastrado junto ao IDIARN deverá adquirir sua vacina em uma das lojas autorizadas a comercialização e, após isso, vacinar seus animais e declarar o rebanho em um dos nossos escritórios, EMATER ou Secretárias Municipais de Agricultura", afirmou o diretor geral do Idiarn, Camillo Collier.

O RN tem hoje um rebanho bovino de 891.848 animais. Na primeira etapa da ação em maio o Estado vacinou 96,87% desse rebanho, mantendo os bons índices do ano anterior. Esses números permitem que o Rio Grande do Norte continue com status livre de febre aftosa com vacinação.


O RN foi reconhecido internacionalmente livre de aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio de 2014. Desde que conseguiu a classificação, sonhada há décadas pelos criadores potiguares o estado passou a exportar seus animais.


Enviado por Assessoria de Imprensa Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN

ELEIÇÃO APASA; MARCONE ANGICANO É CANDIDATO


quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Meteorologista prevê que 2019 será um ano de boas chuvas para a PB e RN









Com quase meio século de experiência em estudos do clima no planeta, o meteorologista Luiz Carlos Molion, aposentado pela Universidade Federalde Alagoas, afirma que, de acordo com o método de previsão por similaridade, 2019 será um ano de inverno favorável na Paraíba, embora oSertão do Estado ainda possa sofrer com uma redução nas precipitações, de 15 a 20% abaixo da média histórica.
“Tenho notado que as frentes frias estão chegando até a região equatorial e, nessas circunstâncias, há tendências de se ter na Paraíba e no Rio Grande do Norte chuvas na média ou até acima do normal. Eu diria que 2019 não deve ser um ano muito crítico, nada parecido com o que já passamos em 2015, 2016 e 2017, que foi o período mais seco dos últimos 20 anos”, afirma Molion.
O meteorologista prevê ainda que 2020 seja o ano de “salvação da lavoura”, pois embora 2018 e 2019 sejam anos chuvosos, a seca que perdurou por mais de seis anos deixou resquícios na maior parte dos reservatórios do Estado.
fonte do blog de venha ver noticias

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Para a CONTAG, projeto “Escola sem Partido” é inconstitucional







FOTO: Arte: Fabricio Martins



A educação é um direito assegurado pela Constituição Federal (CF) de 1988, no seu art. 206, incisos: II, prevê a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; e III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.

Na contramão destes princípios constitucionais, tramita na Câmara Federal o Projeto de Lei 7.180/2014 – Escola sem Partido, também conhecida como Lei da Mordaça. Entendemos que este PL, se aprovado, significará um enorme retrocesso para a educação brasileira, principalmente no que diz respeito à construção de uma educação emancipadora e inspirada na constituição de 1988.

Dentre os retrocessos, destacamos: (i) ameaça ao convívio social, o papel da escola pública como espaço de formação humana firmado nos valores da liberdade; (ii) convívio democrático e de direito e respeito à diversidade; (iii) desqualificação do professor(a), quando afirma que nenhum pai é obrigado a confiar no professor/a; e, (iv) dissociação entre o que é a matéria e o que está acontecendo no mundo, na realidade do aluno(a), sabemos que isso na prática é impossível, porque dialogar com a realidade do aluno é um princípio educacional estabelecido para tornar o ensino das disciplinas significativo.

Nos últimos dias temos acompanhado vários ataques contra a livre manifestação dos(as) professores(as) em escolas, institutos Federais e Universidades. Tais ataques apresentam sinais de respaldo na perspectiva da aprovação do PL Escola sem Partido.

O PL 7.180/2014 está pronto para ser votado na Comissão Especial da Câmara dos Deputados dia 13 de novembro de 2018, às 9h30. Diante desta ameaça, conclamamos as entidades de ensino e da sociedade civil para uma ampla mobilização no sentido de impedirmos a sua votação, como também fazermos incidência junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que este possa julgar duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade sobre o referido PL.

Diante do exposto, a CONTAG vem repudiar a aprovação da PL 7.180/20, e acreditamos que é preciso não perder a esperança, porém só esperar não basta, é necessário lutar. Paulo Freire, em sua obra Pedagogia da Esperança já dizia: “não sou esperançoso por pura teimosia, mas por imperativo existencial e histórico. Sem um mínimo de esperança não podemos sequer começar o embate, mas, sem embate, a esperança, como necessidade ontológica, se desarvora, se desendereça e se torna desesperança que, às vezes, se alonga em trágico desespero. Daí a precisão de uma certa educação da esperança” (Freire, Pedagogia da Esperança 2011, p.10 e 11).
FONTE: Direção da CONTAG

Incra emite Certificado de Cadastro de Imóvel Rural a partir de 5 de novembro






O Incra disponibilizou a proprietários, titulares de domínio ou possuidores de imóveis rurais, a partir de 5 de novembro, a emissão do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) referente ao exercício de 2018. O documento pode ser expedido eletronicamente, por meio do endereço https://sncr.serpro.gov.br/ccir/emissao. Um banner no portal da autarquia também possibilitará acesso à página na qual o certificado será emitido.

O CCIR é uma espécie de “carteira de identidade” do imóvel, que comprova a regularidade do bem junto ao Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), base de dados do governo federal, gerenciada pelo Incra, na qual constam informações de imóveis rurais em todo o país.

“É importante ressaltar que não constitui direito de propriedade, mas sem ele é impossível desmembrar, arrendar, hipotecar ou vender o imóvel", explica o chefe da Divisão de Organização, Controle e Manutenção do Cadastro Rural do Incra, Jovelino Lotério Ramos.

Ele lembra, ainda, que o certificado é imprescindível para fins de partilha de bens e obtenção de financiamentos em bancos ou agentes financeiros. Além da titularidade e dimensão da área, o CCIR indica a localização, o tipo de exploração realizada no local e a respectiva classificação fundiária. “Ou seja, é obrigatório para qualquer tipo de transação e deve ser atualizado sempre que houver alteração dessas informações”, reitera Ramos.

Valores

Para a emissão é necessário informar o código do imóvel junto ao Sistema Nacional de Cadastro Rural, o CPF do detentor, a unidade da federação e o município de localização. A validação está condicionada ao pagamento da Taxa de Serviço Cadastral (TSC) na rede de atendimento do Banco do Brasil, por meio da Guia de Recolhimento da União, gerada pelo próprio sistema.

O valor - a ser quitado até 5 de dezembro - varia conforme o tamanho da área. Até 20 hectares, serão cobrados R$ 3,91. Entre 20 hectares até mil hectares, os R$ 3,91 são acrescidos a cada 50 hectares. Já para áreas superiores a mil hectares, a cobrança da taxa aumenta a cada mil hectares. Caso o prazo para pagamento tenha expirado ou se houver pendências relativas aos anos anteriores, é necessário emitir novo CCIR já que o próprio sistema atualizará os valores a serem cobrados.

SNCR

Atualmente, estão registrados no Sistema Nacional de Cadastro Rural aproximadamente 6,5 milhões de imóveis rurais privados, que perfazem um total de 597,5 milhões de hectares, aproximadamente 70% do território nacional. A maior parte (um milhão) encontra-se em Minas Gerais. Em dimensão, Mato Grosso encabeça a lista, com 103 milhões de hectares cadastrados. Acesse a tabela com os dados relativos ao total de imóveis por estado.

A partir do exercício de 2017, o Incra passou a emitir o CCIR a cada ano. Anteriormente, em virtude dos custos para realizar a operação, o documento era expedido a cada dois ou mais exercícios. “O modelo atual é resultado de um projeto de modernização do cadastro que vem sendo implementado desde 2012 e com perspectiva de construção de um aplicativo mobile do SNCR para emissão do certificado e atualização cadastral”, afirma Ramos.

Além da expedição eletrônica, o CCIR poderá ser obtido nas Salas da Cidadania do Incra nos estados, nas Unidades Avançadas da autarquia e nas Unidades Municipais de Cadastramento (UMCs) - locais instalados nos municípios por meio de acordo de cooperação técnica firmado entre o Incra e as prefeituras. O documento pode ser emitido também por meio da Sala da Cidadania Digital em http://saladacidadania.incra.gov.br/ ou pelo Portal Cadastro Rural em www.cadastrorural.gov.br.

Mais informações sobre o CCIR podem ser obtidas pelo correio demandassncr@incra.gov.br ou pelos telefones (61) 3411-7370 e (61) 3411-7380.

Matéria atualizada em 06/11/2018, às 16h46.

Assessoria de Comunicação Social do Incra
(61) 3411-7404
imprensa@incra.gov.br
www.incra.gov.br

Estudantes Angicanas do IFRN Campus Ipanguaçu conquistam prêmio na IV Secitex



As irmãs e estudantes Angicanas do IFRN Campus Avançado Ipanguaçu, Lourinete Ribeiro de Araújo e Louriete Ribeiro conquistaram prêmio naIV Semana de Ciência, Tecnologia e Extensão (Secitex) do IFRN em Natal.

A Secitex é um espaço para a apresentação dos principais trabalhos submetidos por alunos e servidores dos 21 Campi do IFRN. Também é um espaço de apresentação e aproximação dos diversos pesquisadores, empreendedores e artistas de todo o estado.

Neste ano, a Secitex foi integrada de várias atividades: XIV Congresso de Iniciação Científica (Congic), VI Mostra Tecnológica, III Prêmio de Empreendedorismo Inovador, IV Olimpíada de Robótica, VI Simpósio de Extensão e III Mostra coletiva de arte.

O campus Ipanguaçu obteve duas importantes premiações no evento: Segundo lugar na XIV Congic (modalidade pôster), e primeiro lugar no VI Simpósio de Extensão.

Confira mais detalhes do trabalho das Jovens Angicanas: 

VI SIMPÓSIO DE EXTENSÃO
1º Lugar - ENRAIZANDO SABERES NO PA BOM FIM
Apresentadora: Lourinete Ribeiro De Araujo
Autoras: Lourinete Ribeiro De Araujo e  Louriete Ribeiro De AraujoSara Lira Silva Da Costa Araujo; Ozanira Soares Maciel e Tereza Amelia Lopes Cizenando Guedes Rocha.

O evento aconteceu durante os dias 29 a 31 de outubro e foi realizada no campus Natal-Central a IV Semana de Ciência, Tecnologia e Extensão (Secitex) do IFRN, com o tema “Ciência para a redução das desigualdades”. 

A redação do Blog Angicos Notícias aproveita para parabenizar as estudantes Angicanas pelo sucesso, isto fruto de esforço e dedicação. Desejamos que seja o início de mais uma jornada promissora.  
fonte do blog angicos noticias

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

CONTAG repudia decisão do novo governo de extinguir Ministério do Trabalho





FOTO: Arte: Fabricio Martins



Apesar de existir há 88 anos, o Ministério do Trabalho (MTb), em sua forma atual, é uma consequência direta do sistema de proteção às relações de trabalho estabelecido pela Constituição Federal de 1988, que completou 30 anos de vigência em outubro de 2018. Em 1999 passou a ter estrutura individualizada com a divisão da pasta da Previdência Social.

Desde então, passou a concentrar marcos referenciais, tornando-se referência para a política pública nacional de proteção e regulação das relações de trabalho, atuando para corrigir desequilíbrios notáveis na relação Capital x Trabalho no Brasil.

O Ministério do Trabalho é responsável pela política de geração de emprego, formação profissional, proteção do direito do trabalhador e da trabalhadora, normatização e fiscalização das relações de trabalho, proteção da saúde do(a) trabalhador(a) e combate ao trabalho escravo. O MTb também tem a responsabilidade de gerir o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), as políticas de microcrédito dos trabalhadores(as) e de Economia Solidária e a concessão de registros sindicais de entidades de trabalhadores e patronais. Portanto, sua principal atribuição é garantir o equilíbrio nas relações de trabalho entre empregadores e trabalhadores.

Mesmo que as áreas de fiscalização do trabalho rural e a de concessão de registros sindicais estejam longe da expectativa ideal, a CONTAG entende que as dificuldades atuais estão relacionadas à falta de recursos e pessoal, sistematicamente negados a atual estrutura existente. A extinção do Ministério para fatiar as suas áreas para outros ministérios impactaria ainda mais nos serviços prestados por este importante órgão e deixariam de ser prioridade em um cenário com 14 milhões de desempregados(as) no Brasil.

Em pleno 2018 ainda temos trabalhadores e trabalhadoras rurais sendo resgatados(as) em condições análogas a de escravos. No período de 1995 a 2008 foram mais de 53 mil resgatados. Somente em 2018, até o dia 21 de outubro, foram 843 trabalhadores(as) resgatados. Iniciativas como a lista suja do trabalho escravo, a instauração de procedimentos administrativos, a aplicação de multas, entre outras atividades de responsabilidade da área de fiscalização e de combate ao trabalho escravo são essenciais, principalmente após a aprovação da reforma trabalhista.

Esta reforma mitigou direitos e desconstruiu uma série de obstáculos legais e legislativos para facilitar os desmontes de direitos. E o MTb, ao longo de sua história, sempre trabalhou pelo equilíbrio de forças entre empregadores e trabalhadores, criando um sistema de proteção, impedindo abusos e retrocessos.

A CONTAG repudia a decisão do presidente eleito Jair Bolsonaro e denuncia que a extinção do Ministério do Trabalho prejudicará os trabalhadores e trabalhadoras e beneficiará o capital. Poderemos ter em um curto espaço de tempo a precarização das relações de trabalho, aumento do trabalho escravo, dificuldades para acessar o FGTS e seguro-desemprego, entre outros retrocessos.FONTE: Direção da CONTAG

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Incra emite Certificado de Cadastro de Imóvel Rural a partir de 5 de novembro






O Incra disponibilizou a proprietários, titulares de domínio ou possuidores de imóveis rurais, a partir de 5 de novembro, a emissão do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) referente ao exercício de 2018. O documento pode ser expedido eletronicamente, por meio do endereço https://sncr.serpro.gov.br/ccir/emissao. Um banner no portal da autarquia também possibilitará acesso à página na qual o certificado será emitido.
O CCIR é uma espécie de “carteira de identidade” do imóvel, que comprova a regularidade do bem junto ao Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), base de dados do governo federal, gerenciada pelo Incra, na qual constam informações de imóveis rurais em todo o país.
“É importante ressaltar que não constitui direito de propriedade, mas sem ele é impossível desmembrar, arrendar, hipotecar ou vender o imóvel", explica o chefe da Divisão de Organização, Controle e Manutenção do Cadastro Rural do Incra, Jovelino Lotério Ramos.
Ele lembra, ainda, que o certificado é imprescindível para fins de partilha de bens e obtenção de financiamentos em bancos ou agentes financeiros. Além da titularidade e dimensão da área, o CCIR indica a localização, o tipo de exploração realizada no local e a respectiva classificação fundiária. “Ou seja, é obrigatório para qualquer tipo de transação e deve ser atualizado sempre que houver alteração dessas informações”, reitera Ramos.
Valores
Para a emissão é necessário informar o código do imóvel junto ao Sistema Nacional de Cadastro Rural, o CPF do detentor, a unidade da federação e o município de localização. A validação está condicionada ao pagamento da Taxa de Serviço Cadastral (TSC) na rede de atendimento do Banco do Brasil, por meio da Guia de Recolhimento da União, gerada pelo próprio sistema.
O valor - a ser quitado até 5 de dezembro - varia conforme o tamanho da área. Até 20 hectares, serão cobrados R$ 3,91. Entre 20 hectares até mil hectares, os R$ 3,91 são acrescidos a cada 50 hectares. Já para áreas superiores a mil hectares, a cobrança da taxa aumenta a cada mil hectares. Caso o prazo para pagamento tenha expirado ou se houver pendências relativas aos anos anteriores, é necessário emitir novo CCIR já que o próprio sistema atualizará os valores a serem cobrados.
SNCR
Atualmente, estão registrados no Sistema Nacional de Cadastro Rural aproximadamente 6,5 milhões de imóveis rurais privados, que perfazem um total de 597,5 milhões de hectares, aproximadamente 70% do território nacional. A maior parte (um milhão) encontra-se em Minas Gerais. Em dimensão, Mato Grosso encabeça a lista, com 103 milhões de hectares cadastrados. Acesse a tabela com os dados relativos ao total de imóveis por estado.
A partir do exercício de 2017, o Incra passou a emitir o CCIR a cada ano. Anteriormente, em virtude dos custos para realizar a operação, o documento era expedido a cada dois ou mais exercícios. “O modelo atual é resultado de um projeto de modernização do cadastro que vem sendo implementado desde 2012 e com perspectiva de construção de um aplicativo mobile do SNCR para emissão do certificado e atualização cadastral”, afirma Ramos.
Além da expedição eletrônica, o CCIR poderá ser obtido nas Salas da Cidadania do Incra nos estados, nas Unidades Avançadas da autarquia e nas Unidades Municipais de Cadastramento (UMCs) - locais instalados nos municípios por meio de acordo de cooperação técnica firmado entre o Incra e as prefeituras. O documento pode ser emitido também por meio da Sala da Cidadania Digital em http://saladacidadania.incra.gov.br/ ou pelo Portal Cadastro Rural em www.cadastrorural.gov.br.
Mais informações sobre o CCIR podem ser obtidas pelo correio demandassncr@incra.gov.br
Assessoria de Comunicação Social do Incra
fonte do blog de nossa terra

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Modelo de Previdência proposto por Bolsonaro levou idosos do Chile à miséria






FOTO: EDSON RIMONATTO/CUT



O regime de capitalização da Previdência que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) quer adotar no Brasil para, segundo ele, resolver o rombo nas contas públicas, foi adotado no Chile e o resultado foi o empobrecimento e a miséria dos idosos. Quase 40 anos depois, o governo chileno deve enviar uma nova proposta de reforma porque a situação dos idosos está insustentável, muitos não conseguiram se aposentar e a maioria dos que conseguiram recebe quase metade do salário mínimo local.

Como é o sistema de aposentadoria no Brasil

O atual sistema brasileiro funciona por repartição, ou seja, os trabalhadores e as trabalhadoras com carteira assinada contribuem mensalmente com um fundo público que garante a aposentadoria, auxílios doença e acidente, pensão por morte e benefício assistencial. O trabalhador da ativa paga os benefícios de quem já está aposentado e quem pagará a sua, no futuro, é quem estiver trabalhando.

Como é o sistema de aposentadoria no Chile

No Chile, a reforma feita em 1981, durante a ditadura militar de Augusto Pinochet, adotou o sistema de capitalização da Previdência, no qual cada trabalhador ou trabalhadora faz a própria poupança, que é depositada em uma conta individual nas Administradoras de Fundos de Pensão (AFPs), que podem investir no mercado financeiro. Na prática, isso significa que o valor da aposentadoria de um trabalhador depende do rendimento que a conta individual dele tiver.

Os trabalhadores chilenos são obrigados a depositar ao menos 10% do salário por no mínimo 20 anos para se aposentar. A idade mínima para mulheres é 60 e para homens, 65. Não há contribuições dos empregadores nem do Estado.

Após 37 anos da implantação do modelo de capitalização, apenas metade dos trabalhadores e trabalhadoras chilenos conseguiram se aposentar. E como a maioria ganhava salários baixos, ficou grandes períodos desempregada ou não conseguiu fazer uma poupança com recursos suficientes, aproximadamente 91% dos aposentados recebem benefícios de cerca de meio salário mínimo do país, o equivalente a, em média, a R$ 694 – o piso nacional do Chile é de 288 pesos, ou R$ 1.575,66.

Suicídio social

“A implantação do modelo chileno no Brasil completaria o suicídio econômico e social em curso [no Brasil], uma vez que a Previdência Social é um dos principais sistemas de distribuição de renda no nosso país”, afirmou o economista e professor da Unicamp Eduardo Fagnani, em entrevista ao site de Lula.

Segundo ele, 30 milhões de brasileiros recebem benefícios da Previdência Social, sendo que 70% recebem apenas um salário mínimo. “É um importante mecanismo de proteção social e que contribui para a queda da desigualdade social”, diz o economista, que explica, também, que o sistema chileno beneficia somente os fundos de pensão privada.

Administradoras dos fundos de pensão ficam com a grana

As maiores críticas contra o sistema chileno se devem aos fundos de pensão, que abocanham grande parte do valor das aposentadorias das pessoas, disse em entrevista a BBC, Kaizô Beltrão, professor da Escola de Administração Pública e de Empresas da FGV Rio.

De acordo com Beltrão, o valor pago às administradoras não é muito transparente, pois é cobrado junto ao valor de seguro em caso de acidentes. Além disso, "as pessoas não têm educação econômica suficiente" para fiscalizar o que está sendo feito pelas administradoras, chamadas AFPs (administradoras de fundos de pensão).

Chile vai rever seu sistema de Previdência

O presidente do Chile Sebastián Piñera deve enviar ao Congresso em novembro uma proposta de reforma da Previdência que vai obrigar os empregadores a também contribuir com 4% da folha de pagamento.

A ex-presidenta, Michele Bachelet, tinha feito uma alteração da Previdência do Chile em 2008, quando iniciou o processo para adotar tanto o modelo privado (capitalização) quanto o público (repartição). Ela criou uma categoria de aposentadoria mínima para os trabalhadores de baixa renda financiada com dinheiro de impostos.

Bachelet também propôs maiores regulamentações para as administradoras dos fundos, uma reivindicação dos movimentos populares e sindicais que protestaram em 2017 contra a miserável aposentadoria do país.
FONTE: Portal CUT - Marize Muniz