terça-feira, 30 de dezembro de 2014

DELEGADO DO MDA AGRADECE AS PARCERIAS EM PROL DA AGRICULTURA FAMILIAR

Delegado do MDA no RN, Sr. Raimundo da Costa Sobrinho, encaminha cartão de agradecimentos pelos esforços e parcerias em pró de nossa Agricultura Familiar no ano de 2014. 

INCRA E MDA SE REUNE COM LIDERANÇAS DE ANGICOS PARA RESOLVER A SITUAÇÃO DO ASSENTAMENTO SANTAREM

Nestes dias foi realizado na sede do MDA E INCRA, uma reunião com o MDA e outra com o INCRA, para resolver problemas de agricultores de angicos.
Esteve presente os representantes de angicos: JUNIOR BATISTA - PREFEITO MUNICIPAL, JAILMA ARAUJO - SECRETARIA DE AGRICULTURA, GIDEON GONÇALVES - PRESIDENTE ELEITO DA ASSOCIAÇÃO SANTAREM, PADRE SEVERINO - PAROCO DA IGREJA CATOLICA, E ALMIR MEDEIROS - SECRETARIO DO STTR.


REUNIAO COM O MDA

EQUIPE DO MDA JUNTO COM O REPRESENTANTE DO STTR DE ANGICOS

REUNIÃO COM O INCRA

PADRE SEVERINO

SUPERINTENDENTE DO INCRA - VINICIUS

RAIMUNDO COSTA SOBRINHO - É INDICADO COMO SECRETARIO DO SEARA

PARABENS COMPANHEIRO RAIMUNDO COSTA PELA SUA INDICAÇÃO PARA A SECRETARIA DO SEARA, O SENHOR MERECE, POIS VOCE CONQUISTOU E TENHO UM GRANDE TRABALHO EM PROL DOS AGRICULTORES FAMILIARES DO RN, DESEJO A VOCE MUITAS FELICIDADES E SUCESSO NO NOVO TRABALHO, E ESTAMOS AQUI NO STTR DE ANGICOS, PRONTO PARA TE AJUDAR NO QUE FOR DO ALCANCE DA GENTE AQUI.
DESEJO A VOCE UM FELIZ NATAL E UM PROSPERO ANO NOVO DE MUITA SAUDE E PAZ.
DETALHAMENTO DE SEU NOVO CARGO E DE SUA FORMAÇÃO:
Ver mais


RAIMUNDO COSTA SOBRINHO

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Conab: Venda em Balcão bate 32 mil toneladas de milho vendidas no RN


A operação especial do Programa de Vendas em Balcão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que promove venda de milho a preços subsidiados pelo Governo Federal, disponibilizou cerca de 32 mil toneladas do produto no estado do RN, de janeiro a novembro deste ano.
Os dados são da assessoria de imprensa da Superintendência Regional da Companhia no estado, que contabiliza valores das Unidades Armazenadoras nos municípios de Assú, Caicó, Currais Novos, João Câmara, Lajes, Mossoró, Natal e Umarizal.
No total, foram feitos 40.625 atendimentos em todo o estado.
A operação especial oferece o produto a preços especiais a pequenos produtores de municípios em situação de emergência devido à estiagem.
A saca de milho de 60 kg é comercializada a R$ 23,10, com máximo de três mil quilos por cliente.
O Programa de Vendas em Balcão normal, que atende a produtores de municípios em situação regular, vende a saca ao preço de R$ 31,00. 
Ao todo, 152 cidades das 167 do estado estão com reconhecimento de situação de emergência pela seca no RN, o que corresponde a 91% do estado.
A portaria interministerial nº 170 de 2014 que estabelece o programa especial para esses municípios tem vigência até 31 de dezembro.
A Conab atende a 165 municípios por meio do Programa de Vendas em Balcão, correspondendo a 99% do estado.
fonte do blog de pauta aberta

STTR DE ANGICOS APROVA REFORMA DE ESTATUTO SOCIAL

Neste sábado o SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DE ANGICOS, realizou uma assembléia com seus sócios e sócias e contou com a participação de representantes da categoria da agricultura familiar do estado, A FETARN – representada pelo seu presidente MANOEL CANDIDO, juntamente com o assessor jurídico da FEDERAÇÃO – MARCOS GEORGE, também esteve presente o assessor jurídico do referido STTR Dr. Eliedson WILIANS, para dar apoio em alguns esclarecimentos.
A diretoria conduziu a reunião e o presidente IVANALDO ROGERIO, agradeceu a presença de todos e todas, e falou das lutas do ano de 2014, e o que vamos lutar para conquistar para o ano de 2015.
O Presidente da FETARN – MANOEL CANDIDO, falou da importância da categoria dos trabalhadores e trabalhadoras rurais para o nosso dia dia, pois é da agricultura familiar que tiramos nosso alimentos.
Ao final foi aprovada a reforma do estatuto e tambem foi realizado sorteio de prêmios para os sócios e sócias na assembléia.




















terça-feira, 16 de dezembro de 2014

"A convivência com o Semiárido é uma construção social e histórica extremamente complexa e importante"


Gleiceani Nogueira - Asacom*

Por ocasião dos 15 anos da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), celebrados no dia 26 de novembro, a presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Maria Emília Pacheco, concedeu uma entrevista à jornalista da ASACom, Gleiceani Nogueira. O Consea é um órgão consultivo ligado à presidência da República que faz o controle social de diversas políticas, entre elas, a política de acesso à água no Semiárido.
Na conversa, a presidenta destaca a estratégia da estocagem como fundamental para a convivência com o Semiárido e a promoção da segurança alimentar e nutricional dos povos do Semiárido. Ela também destaca o papel da ASA na construção e formulação de políticas públicas.
Maria Emília também ressalta o envolvimento dos agricultoras e das agricultoras nos processos de mobilização e educação promovidos pela ASA, que, ao seu ver, são a base para a construção de políticas públicas emancipatórias a exemplo do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) e do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Para finalizar, ela destaca os principais desafios para se avançar na construção de um Brasil Agroecológico. 
Convivência com o Semiárido x segurança alimentar e nutricional
No meu ponto de vista, a promoção de segurança alimentar no Nordeste, nessa visão de convivência com o Semiárido, no bioma da Caatinga, que se contrapõe à visão de combate à seca, é uma construção social e histórica extremamente complexa e importante. Pra que ela se concretize hoje, a participação das organizações populares e sociais é extremamente importante. Um destaque que eu faço nessa percepção é que, progressivamente, a Articulação Semiárido começou a trabalhar com uma visão de estoque, mas uma visão que articula o estoque da água e também de armazenamento de alimentos, de sementes crioulas, que no Nordeste tem vários nomes: sementes da paixão, sementes da resistência, que são denominações muito próprias que mostram como a conservação, a multiplicação das sementes, como ela está enraizada nas práticas dos camponeses e camponesas. E dessa visão de estoque inclui também o estoque de forragens dos animais. E aproveitando também as pastagens nativas. Então essa visão de estoque que articula essa importância desses bens pra produção é um aspecto extremamente importante e está intimamente associado com a nossa perspectiva de promover a segurança alimentar e nutricional e, eu diria mesmo, que até a soberania alimentar porque essa construção social, essa articulação, tem permitido e garantido a autonomia dos agricultores e agricultoras. E também porque progressivamente a ASA também vem incorporando a perspectiva agroecológica. Então, essa visão de promoção de soberania alimentar, de segurança alimentar e nutricional no Semiárido vem cada vez mais junto com a ampliação das práticas agroecológicas, a interação do movimento agroecológico com este movimento que é liderado pela ASA. 

Eu queria também acrescentar porque eu chamei atenção pra essa visão de estoque. Muitas vezes, as pessoas que não estão no Semiárido, que não conhecem o trabalho da ASA, pensam só nas tecnologias, que são essenciais, elas são parte desse processo de construção da convivência com o Semiárido. A multiplicação e o reconhecimento das inúmeras tecnologias sociais, que também não são apenas as cisternas, são muitas outras, cisterna-calçadão, são muitas denominações que eu nem saberia dizer todas. Mas o que eu recentemente li num documento da ASA que me pareceu extremamente importante é essa visão dos vários usos da água. É muito interessante essa concepção que é chamada de quatro linhas da água. A água de beber inclui direito à agua para as populações que são dispersas, para os pequenos aglomerados, a água nas escolas. Depois tem a água de produzir, quando se fala água de produzir estamos falando da produção de alimentos, a água nos quintais produtivos  e para criação animal, para os sistemas agroflorestais chamados SAFS. Tem as águas comunitárias que são os pequenos e médios açudes, tanques de pedra e a ideia da água de emergência, a bomba d’água popular. Por que eu chamo atenção pra isso? Porque isso que eu caracterizei como uma visão e uma prática extremamente complexa, se a gente parar pra observar essas quatro classificações, nós vemos que aquela palavra-chave [estoque] inverte as prioridades. Há um tempo quando se falava da água, do direito à água no Nordeste, a palavra central era o emergencial e, agora, nós vemos que com esse trabalho, essa construção histórica da ASA, o emergencial é um aspecto, ele deixa de ser a prioridade porque tem uma perspectiva mais estruturante de enfrentar a questão da seca e a convivência com o Semiárido expressa, como eu disse, com essa palavra-chave que é o estoque. Não se perde de vista que há situações emergenciais, mas elas vão dando lugar às iniciativas mais estruturadoras. Essa é uma grande inovação, é uma grande conquista.

O papel da ASA na formulação e execução de políticas públicas
Pra mim são muitos aprendizados que a ASA proporciona pra nós com sua ação em rede. Em primeiro lugar porque eu vejo fortemente um envolvimento das famílias e das comunidades que vão construindo, como a gente poderia dizer assim, vão construindo teias. Vão criando as bases pra o sentimento e pra prática do pertencimento. E vão, num movimento como se fosse mais ou menos assim, espiral, vão envolvendo organizações de base no plano local, municipal, microrregional, estadual, interestadual. E é essa capilaridade que confere bastante vigor à ASA, no meu entender. Quem, como eu, já participou de vários encontros da ASA, não deixa de registrar e também até de se emocionar com os depoimentos das pessoas que manifestam seu entusiasmo de pertencerem à ASA. Eu digo isso inicialmente, e parece que isso é distante da pergunta que você me faz sobre a participação da ASA na construção de políticas. Mas isso é uma base, vamos dizer assim, sociopolítica educativa fundamental pra essa construção porque a ASA então tem capacidade de combinar os processos educativos e articulação, e mobilização social, de pressão social também sobre o governo, e negociação.

Essa base é fundamental para o papel da ASA na formulação e execução de políticas, e mais do que isso, na sua capacidade de influenciar pra que se afirmem políticas públicas de caráter emancipatório. Isso é o que eu vejo no Programa Um Milhão de Cisternas, que passou a ser incorporado como política de governo, a partir de 2003, isso foi um avanço extremamente importante. E, depois também mais adiante, em 2007, alçando novos voos com o P1+2, que é Uma Terra Duas Águas, que é a água pra produção. E, mais recentemente, o fato de ter sido apresentada a proposta da criação dos bancos de sementes no Semiárido é mais um passo muito importante nas nossas políticas públicas porque nós vivemos também muitas ameaças em relação aos direitos dos agricultores sobre o uso da biodiversidade. Tem um projeto de lei em caráter de emergência no Congresso que é o projeto 7735, que traz uma violação de direitos das comunidades tradicionais e dos camponeses. Nós do Consea temos o papel de acompanhamento de controle social dos Termos de Parceria da ASA com o Ministério do Desenvolvimento Social e acabamos de aprovar uma recomendação que tem esse sentido, que expande, se não me falha a memória, pra 600 bancos de sementes que vão beneficiar, cada um deles, no mínimo 20 famílias. Isso é extremamente importante.

Então o conjunto dessas políticas que a ASA vem influenciando, modificando, invertendo prioridades, é essencial pra que a sociedade entenda esse papel. Acho que quanto mais divulgarmos essa história da mudança dessas políticas junto com o papel da ASA, acho que nós faremos um grande serviço pra sociedade que não tem esse conhecimento, e, sobretudo, poder mostrar que essa incidência nas políticas públicas também vem mudando a relação do Estado com a sociedade, tanto no plano local, quanto no plano nacional porque o combate à seca que, no passado, era baseado em ações pontuais e de caráter clientelista, baseados no favor, vai dando lugar à afirmação de direitos, ao reconhecimento desses agricultores e agricultoras como sujeitos políticos que são portadores de direitos e que são capazes de formular, inovar políticas, de executá-las, e não como beneficiários. É assim que, ao meu ver, se expressa esse significado da ASA na construção de algumas propostas de políticas públicas.

Os desafios de um Brasil Agroecológico
A concepção agroecológica em primeiro lugar ajuda a questionar a concentração e a má distribuição dos bens da natureza. Isso é um aspecto extremamente importante e eu quero valorizar a aproximação cada vez maior que a ASA tá fazendo com a promoção da agroecologia e a interação com o movimento agroecológico também. E por que eu começo falando da concentração e má distribuição dos bens, da terra, da água? Porque falar da convivência com o Semiárido, a meu ver, é uma forma de dialogar concretamente com a construção social da agroecologia e, em primeiro plano, fazer uma crítica das estratégias do agronegócio que com as técnicas de irrigação por sulcos, instalações de pivôs centrais, desperdiçam água e causam um impacto enorme na natureza e na saúde também das pessoas porque essas técnicas, combinadas com o uso intensivo de produtos químicos, nos fazem um chamamento sobre a necessidade de aprofundarmos a proposta de reforma agrária e de reconhecimento dos direitos territoriais. 
Então o avanço da agroecologia no Brasil depende desse enfrentamento em primeiro plano.
Essa percepção da democratização do acesso à terra é fundamental pra ampliarmos a Política de Agroecologia e Produção Orgânica, que já foi uma conquista ter uma política e um plano, mas é preciso ver agora como avançar na concretização. É por isso que eu também entendo que é preciso que a gente amplie a nossa interação com a sociedade. Nós precisamos ampliar nossos campos de aliança, nós precisamos sensibilizar a sociedade pra o que significa avançar com a agroecologia no Brasil. O que significa do ponto de vista da qualidade do alimento, que tem que ser saudável, o que significa do ponto de vista da relação com o meio ambiente. Nós temos um modelo no Brasil que vai afastando cada vez mais a sociedade da natureza e a agroecologia ajuda a reatar esses elos, ajuda a fazer uma reaproximação entre quem produz e quem consome. Por isso é que na expansão da agroecologia é preciso que a gente também, progressivamente, avance numa proposta de política de abastecimento alimentar no país, que vai desde iniciativas locais, que é como eu dizia antes, o reconhecimento da importância desses circuitos de proximidade, de um apoio às feiras agroecológicas, a essa relação mais direta de quem produz e quem consome. Ao mesmo tempo ampliar a agroecologia significa fortalecer programas como o Programa de Aquisição de Alimentos, o Programa de Alimentação Escolar ou os programas chamados de produtos da sociobiodiversidade, que foram se construindo antes mesmo de nascer a política de agroecologia e que são parte constitutiva dessa perspectiva agroecológica.

E falar do fortalecimento desses programas significa enfrentar, por exemplo, obstáculos que nós vemos hoje que são as normas sanitárias. Nós precisamos também debater com os órgãos de controle do Estado porque o que aconteceu com agricultores e agricultoras que executavam com o PAA, por exemplo, no Paraná que acabaram presos. Isso precisa se transformar num tema de continuidade nos nossos debates. A política pública não pode ser uma questão de polícia. O PAA é uma questão de política pública e nós defendemos de forma sistemática que haja transparência, que haja controle social, mas é preciso apurar quais são as normas, quais são os instrumentos que regem a execução desses programas porque, muitas vezes, são pensados para grandes indústrias e não para uma pequena agroindústria familiar que é um exemplo que eu comecei a dizer das normas sanitárias. Se nós estamos defendendo o alimento como patrimônio, se nós queremos comida de verdade, no campo e na cidade, como é o lema da próxima Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, nós precisamos adequar a legislação ao que é a produção do alimento em base artesanal, ter esse alimento como patrimônio, trazer a dimensão cultural, a dimensão nutricional, pra dialogar mais profundamente com a perspectiva agroecológica e adequar essa legislação. Quero lembrar que nesse momento, de acordo com as normas, às vezes uma galinha caipira ou um ovo caipira estão bloqueados de chegarem até a alimentação escolar porque não têm um sistema de vigilância sanitária instituído nos municípios. Então nós estamos vivendo esse grande paradoxo porque nós comemos cada vez mais produtos ultraprocessados que têm uma quantidade enorme de componentes químicos, que estão nas prateleiras dos supermercados, os alimentos in natura com resíduos de agrotóxicos em quantidades enormes como mostra o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos, o PARA, e ficam os agricultores e agricultoras impedidos de levarem esses alimentos tradicionais, que são tão importantes, tanto na nossa cultura alimentar, como também pra gerar renda, e pra, como eu disse, amplificar e aprofundar esse elo entre quem produz e quem consome. Já existe a proposta do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (PRONARA) e precisamos continuar com a articulação e mobilização para que ele se concretize e para que o governo assuma essa proposta.

Ao mesmo tempo também pra avançar na agroecologia precisamos de uma assistência técnica e extensão rural e, no movimento agroecológico, nós preferimos falar de conhecimento, da construção do conhecimento, porque essa é uma mudança que a perspectiva agroecológica traz. Não é uma imposição de saberes, é um diálogo de saberes, então vamos aprofundar em cada realidade, com as populações, com suas identidades, com sua história, com sua relação com a natureza, eles trazem saberes que precisam dialogar com o saber acadêmico e a assistência técnica precisa ser contextualizada de acordo com a cultura, as características da população, o bioma. Saudamos que por outro lado haja hoje uma chamada [pública] de agroecologia porque ela mudou um pouco a perspectiva metodológica, ela incorpora um pouco das nossas percepções, das nossas propostas. Mas ainda precisa avançar porque precisa entender o que é a prática da troca de saberes, através dos intercâmbios, essa ação em rede dos próprios agricultores, que são agricultores multiplicadores de práticas, de saberes, isso deve ser constitutivo da concepção oficial também da assistência técnica. Esse passo ainda precisamos aprofundar.

*Com colaboração de Clarice Brasil (Asacom)

Programa completa 10 anos superando metas em 2014



Com mais de 120 mil mulheres atendidas, o Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR) chega ao final de 2014 comemorando a superação de todas as metas do Plano Safra 2014/2015. Os mutirões itinerantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que oferecem de forma gratuita documentação civil, trabalhista e previdenciária, emitiram mais de 270 mil documentos em todo país.
A meta de mutirões para o Plano Safra 2014/2015 foi atingida logo no primeiro semestre. O objetivo era realizar 700 mutirões. “Realizamos, até meados de dezembro, 881 mutirões em 608 municípios em todas as cinco regiões do País. Foi muito bom, porque superamos rapidamente a meta do Plano Safra. O que era para ser alcançado em um ano, atingimos em seis meses”, comemora a coordenadora-geral de Acesso à Terra do MDA, Elisangela Bezerra.
Apesar de o foco do programa ser as trabalhadoras rurais, os mutirões também atenderam homens e crianças ao longo do ano. A documentação pessoal é necessária para a garantia da cidadania, autonomia e inclusão produtiva de mulheres e homens do campo.
A região Nordeste mais uma vez foi a que teve maior número de mutirões, atendimentos e documentos emitidos, seguida pelas regiões Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
Ações realizadas
Somente para as mulheres foram emitidos 142.781 documentos, entre eles: certidão de nascimento, carteira de identidade, carteira de trabalho, cadastro de pessoas físicas, declaração de aptidão ao Pronaf e carteira de pescadora.
Além da documentação, o PNDTR também oferece registro no INSS, ações recreativas para crianças e palestras com informações sobre o acesso às políticas públicas. O programa integra o eixo de serviços do Plano Brasil Sem Miséria e auxilia na busca ativa por famílias em situação de extrema pobreza ao oferecer inscrição no Cadastro Único para programas sociais do Governo Federal.
O Cadastro Único permite às mulheres e suas famílias participarem de outros programas sociais como, por exemplo, Minha Casa Minha Vida Rural e o Bolsa Família, cuja inscrição também pode ser feita nos mutirões.
Neste ano, o PNDTR foi responsável por nove mil registros no Cadastro Único, sendo 5,8 mil de mulheres. Para o Bolsa Família foram realizadas 6,8 mil inscrições, das quais mais de 4 mil foram de mulheres.
Perspectivas 2015
Em relação ao próximo ano, PNDTR deverá expandir os mutirões na região Norte com a compra de duas unidades fluviais para o estado do Pará. A expectativa é de que comecem a funcionar já no primeiro semestre, fazendo o transporte das equipes para regiões mais distantes, acessíveis apenas pelos rios.
Outro destaque será a conclusão de uma pesquisa, promovida pela Diretoria de Políticas para Mulheres Rurais (DPMR) do MDA com a Fundação Carlos Chagas, sobre a ausência de documentação das mulheres no meio rural.
Números PNDTR
Dados gerais do PNDTR entre 2004 e 2014*:
- Mutirões realizados: 6.418
- Mulheres atendidas: 1.340.589
- Documentos emitidos (homens e mulheres): 2.709.661
Números de 2014*:
- Mutirões realizados – 881
- Municípios – 608  
-Documentos emitidos – 270.763, 142.781 (mulheres), 127.982 (homens)        
- Pessoas atendidas - 226.999 (total), 120.102 (mulheres), 106.897 (homens)
* Dados sistematizados até o dia 12/12/2014.
fonte do site MDA

Emparn orienta agricultores para o início do plantio


http://jataovaqueiro.blogspot.com.br/
Após três anos de seca no Rio Grande do Norte, as primeiras chuvas de verão registradas desde o início de dezembro são vistas como um bom sinal para a agricultura. A Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn) tem orientado aos

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

ASSISTENCIA TECNICA DO CEAAD CONTRATADA PELO INCRA, REALIZA REUNIÃO COM OS REPRESENTANTES DO ASSENTAMENTO SANTAREM SOBRE A SITUAÇAO DO TERRITORIO

Nesta quinta feira, foi realizado na sede do STTR de Angicos, uma reuniao com a ASSISTENCIA TECNICA DO CEAAD, contratada pelo INCRA, com os representantes da sociedade civil, poder publico e representantes do assentamento santarem.
O tema foi sobre TERRITORIO DO ASSENTAMENTO SANTAREM, estiveram presente representando o puder publico, O PREFEITO MUNICIPAL DE ANGICOS - JUNIOR BATISTA; a Secretaria de agricultura - JAILMA ARAUJO; e pela sociedade civil estiveram presentes o STTR - atraves dos diretores - IVANALDO ROGERIO, VIDAL JANUARIO E ALMIR MEDEIROS e tambem contou com a participação do PADRE SEVERINO da igreja catolica de angicos.

publico presente

lideranças presente na reunião

alexandre - coordenador da assistencia tecnica do ceaad
no assentamento santarem

padre severino, vidal januario e junior batista

representantes do assentamento santarem

o recem eleito presidente da associação do assentamento santarem
GIDEON GONÇALVES presente na reunião

COMUNIDADE RIO VELHO, ZONA RURAL DE ANGICOS, REALIZA AULA INAUGURAL DO PRONATEC CAMPO

Nesta quinta feira, foi realizado na comunidade rio velho, a AULA INAUGURAL DOS CURSOS DO PRONATEC CAMPO, AVICULTOR E OPERADOR DE MAQUINAS E IMPLEMENTOS AGRICOLAS, e contou com a participação do puder publico, através do PREFEITO MUNICIPAL – JUNIOR BATISTA; a secretaria de Saude - JOCILENE OVIDIO e a secretaria de agricultura – JAILMA ARAUJO, tambem estiveram presentes o representante do STTR de Angicos – ALMIR MEDEIROS, e tambem  representante da ESCOLA AGRICOLA DE JUNDIAI E DO CRAS DE ANGICOS – CARLINEIDE ALMEIDA, como tambem um professor da EAJ/UFRN, que vai dar o curso de AVICULTOR.
As aulas vão começar apartir do dia 19 de dezembro do corrente ano, onde os locas são na comunidade RIO VELHO E NO ASSENTAMENTO P.A. BOM FIM.
MESA COMPOSTA POR AUTORIDADES

PUBLICO PRESENTE

UMA PARTE DOS COMPANHEIROS DOS ASSENTAMENTOS
P.A. BOM FIM E SANTAREM

FALA DO PREFEITO JUNIOR BATISTA
MOSTRANDO A IMPORTANCIA DESTES CURSOS DO PRONATEC

AGRICULTORES INSCRITOS NO PRONATEC

SECRETARIA DE AGRICULTURA JAILMA ARAUJO
FALANDO DA GRANDE OPORTUNIDADE QUE ESTAMOS TENDO
AGORA COM ESTES CURSOS DO PRONATEC CAMPO

REPRESENTANTE DO CRAS DE ANGICOS E DA ESCOLA AGRICOLA DE JUNDIAI/UFRN
CARLINEIDE ALMEIDA - FALA DO PROGRAMA PRONATEC CAMPO E INCENTIVA A TODOS QUE VAMOS ESTAR DO COMEÇO AO FIM DO CURSO E RECEBER NOSSOS DIPLOMAS DO PRONATEC

FOTO OFICIAL DOS INSCRITOS NO PRONATEC CAMPO

LIDERANÇAS PRESENTE NA AULA INAUGURAL
PREFEITO JUNIOR BATISTA
SECRETARIA DE SAUDE - JOCILENE OVIDIO
SECRETARIA DE AGRICULTURA - JAILMA ARAUJO
REPRESENTANTE DO CRAS E DA EAJ/UFRN - CARLINEIDE ALMEIDA
PROFESSOR DA EAJ/UFRN - RICHELLI
REPRESENTANTE DO STTR - ALMIR MEDEIROS