sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Emergência de 159 cidades do RN em seca acaba sem renovação de decreto



Terminou nesta quinta-feira (25) o prazo do decreto que colocou 159 cidades do Rio Grande do Norte em emergência por causa da seca. Em dois anos, a governadora Rosalba Ciarlini assinou seis decretos por causa da estiagem prolongada. O último deles foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 25 de março. O estado já chegou a ter 160 cidades na lista.

O secretário da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, Tarcísio Dantas, reconheceu o vencimento do decreto e informou que a renovação deve acontecer até a próxima segunda-feira (29). "O número de cidades vai ser reduzido para 152. Saem da lista municípios da região Leste. São cidades que pertencem ao litoral", detalha o secretário.

De acordo com Tarcísio Dantas, a demora para renovação aconteceu porque a situação de cada município estava sendo analisada detalhamente. O secretário explica que o documento é fundamental para a concessão de subsídios no milho vendido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e na execução da operação Carro-Pipa, que está toda sob responsabilidade do Exército Brasileiro.
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fonte do blog de carlos costa

MDA: Governo Federal cria 33 novos assentamentos da reforma agrária


Laudemir Müller
O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Laudemir Müller, e o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Guedes, participam nesta sexta-feira (26), às 10h, daAbertura da Porteira do Projeto de Assentamento Recanto da Esperança, em Buritis, município mineiro a 193 quilômetros de Brasília.
Além desse, mais 32 outros projetos de assentamentos serão criados, no mesmo dia, beneficiando mais de 1,6 mil famílias.
Ao todo, serão 64.305 hectares destinados à reforma agrária, segundo a notícia repassada pela assessoria de comunicação social do MDA, na capital federal.
Os projetos de assentamentos estão localizados no AC, AL, PA, BA, CE, GO, MA, MG, PB, PR, RJ, RN e SE.
Os novos assentados poderão contar com a nova rota de crédito do Plano Safra da Reforma Agrária: os ciclos de Instalação, Microcrédito Produtivo e demais linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
fonte do  blog de pauta aberta

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

ASSENTAMENTO P.A. BOM FIM DISCUTE POLITICAS PUBLICAS – PNAE, PAA, PRONAF, E PROINF COM OS ASSOCIADOS E CONTA COM APOIO DO STTR DE ANGICOS E ASSESSOR TERRITORIAL DO SERTAO CENTRAL


Neste dia 23 foi realizado uma reunião no ASSENTAMENTO P.A. BOM FIM, zona rural do municipio de ANGICOS e contou com a participação dos organizadores do evento ALMIR MEDEIROS – REPRESENTANDO O STTR DE ANGICOS, e do REPRESENTANTE DO TERRITORIO SERTÃO CENTRAL CABUGI E LITORAL NORTE – FLAVIO, ENGENHEIRO AGRONIMO.
O presidente da Associação - VIDAL JANUARIO, convocou os socios  e realizaram uma grande reunião.
A reunião foi bastante debatida, onde o assessor territorial – FLAVIO e o representante do STTR – Almir Medeiros  falaram das políticas publicas que nos temos e precisamos conhecer mais delas, que são, PNAE, PAA, PRONAF, PROINF e entre outras. E que é preciso que nós caminhemos juntos e vamos cobrar mais empenho do puder publico com a nossa agricultura familiar.

Este evento foi para discutir sobre as políticas publicas, onde quais são as dificuldades que as associações tem diante delas e qual seu potencial no município.

SOCIOS E SOCIAS PRESENTE NA REUNIÃO

SOCIOS E SOCIAS PRESENTE NA REUNIÃO

ASSESSOR TERRITORIAL MOSTRANDO A IMPORTANCIA 
DO NOSSO TERRITORIO SERTAO CENTRAL

PUBLICO PRESENTE NA REUNIAO

PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO E DIRETOR DO STTR
DEBATE SOBRE A IMPORTANCIA DA ASSOCIAÇÃO ESTA UNIDA
PARA TER ACESSO AS POLITICAS PUBLICAS

ASSESSOR TERRITORIAL - FLAVIO
FALA DE COMO NÓS PODEMOS ENTRAR E PARTICIPAR DESTAS 
POLITICAS PUBLICAS, COMO O PNAE E PAA

PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO - VIDAL JANUARIO
FALA DA UNIÃO DE TODOS - POIS A UNIÃO FAZ A FORÇA
E DERUBA BARREIRAS

terça-feira, 23 de setembro de 2014

TECNICO DA EMATER TIRA LAUDOS DO PLANTIO DO GARANTIA SAFRA COM O APOIO DO STTR DE ANGICOS

Hoje o Técnico da Emater de angicos – MARCILIO TORRES e o representante do STTR de Angicos - ALMIR MEDEIROS, estiveram no assentamento Santarém, zona rural de angicos, para tirar os laudos para o plantio do garantia safra, onde os muncipios já estão disponível para tirar estes laudos.

TECNICO DA EMATER de Angicos - MARCILIO TORRES

arvore nativa da INDIA - NINHO
RESISTENTE A SECA

AGRICULTOR - FRANCISCO FERREIRA SOBRINHO

TIRANDO OS LAUDOS

TIRANDO OS LAUDO DO GARANTIA SAFRA

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

PRESIDENTE DO STTR DE ANGICOS VISITA EX-PRESIDENTE DO STTR DE PEDRA PRETA, RELEMBRANDO HISTORIAS DE LUTAS SINDICAIS

A Semana Passada, o Presidente Ivanaldo Rogerio juntamente com o Secretario Almir Medeiros, estiveram presente na cidade de pedra preta, para visitar o companheiro SEVERINO – EXPRESIDENTE DO STTR daquela cidade.
O Companheiro Severino falou das lutas que participou em prol dos trabalhadores e trabalhadoras rurais juntamente com Ivanaldo Rogério, que antes trabalhava no programa das cisternas. Foram momentos muito bons, e marcante na minha vida diz ( Severino), quando era presidente do STTR de Pedra Preta. Hoje não estou mais na ativa a frente do STTR, mais tenho um filho que esta seguindo meus caminhos, que FRANCISCO DAMIÃO que hoje faz parte do STTR.
Ivanaldo fala das visitas que fazia na zona rural de pedra preta acompanhado pelo EXPRESIDENTE, e das conversas que sempre tiveram nas horas vagas, daquela época.

EX-PRESIDENTE DO STTR DE PEDRA PRETA - SEVERINO
E O PRESIDENTE DO STTR DE ANGICOS - IVANALDO ROGERIO.

A raça Sindi, entre os bovinos, é que melhor se adapta no semiárido nordestino

http://www.marceloabdon.com.br/

Quando se fala em pecuária, o manejo correto do gado é indispensável. Porém, para se ter um resultado lucrativo, é essencial que a raça criada consiga se adaptar às adversidades do clima, do terreno e, principalmente, ser dócil. Felizmente, os 

Hectare para a agropecuária no País disparou e o crescimento é de 308%

http://www.marceloabdon.com.br/

O crescimento de 308% no preço do hectare para a agropecuária foi mapeado pelo Banco do Brasil, em um estudo inédito elaborado com base em dados recolhidos por seus 260 técnicos espalhados por todas a regiões do Brasil.

sábado, 20 de setembro de 2014

POLO CENTRAL DEBATE FORTE SOBRE AS ALTERAÇÕES ESTATUTARIAS DOS STTRs - e COBRA MAIS AÇÃO DA CONTAG E FETARN

Neste dia 19, foi realizado a REUNIÃO DO POLO SINDICAL DA REGIÃO CENTRAL DA FETARN, no STTR de PEDRA PRETA, as 09:00 horas, e contou com a participação dos Sindicatos da região central, e de dois representantes da FETARN – ERIVAM DO CARMO e o ASSESSOR – PAULO JOSE e também da Secretaria de Agricultura do município de Pedra Preta – ALINE, e a Representante do Território Sertão Central Cabugi e Litoral Norte – MONICA.
O Evento foi bastante debatido onde foi questionado, Pelos diretores sindicais IVANALDO ROGERIO, ALMIR MEDEIROS E MARIA GABRIELA, juntamente com os outros diretores presentes na reunião, ao Representante da Fetarn, ERIVAM DO CARMO, o porquê que a FETARN E CONTAG, deixou perdermos 2 módulos fiscais, onde antes agente tinha 4 módulos fiscais e hoje só podemos atingir a 2 módulos – onde foi o ponto mais debatido e discutido, pois vai prejudicar uma parte de agricultores familiares dos STTRs.
Também durante a reunião foi apresentado pelo o ASSESSOR DA FETARN – PAULO JOSE, a apresentação da JORNADA SINDICAL NA REGIAO CENTRAL, onde foi discutido ponto a ponto, e mostrando a importância desta jornada no município e na região.

Ao final foi apresentado pela representante do território – MONICA, a situação do garantia safra nos municípios da região central, e também falou sobre o PRONATEC CAMPO e sobre as políticas do território.
representantes dos STTRs do polo central

lideres sindicais

SECRETARIO DE JUVENTUDE DA FETARN
FALA DO PONTOS DISCUTIDOS NO CONSELHO DELIBERATIVO
DA FETARN

REPRESENTANTE DA COORD. DO TERRITORIO 
SERTAO CENTRAL - MONICA
DEBATENDO E COLABORANDO NA REUNIÃO

PRESIDENTE DO STTR DE ANGICOS
IVANALDO ROGERIO - NO DEBATE SOBRE 
ALTERAÇÃO ESTATURARIA

ASSESSOR DA FETARN - PAULO JOSE
APRESENTANDO OS CAMINHOS PARA A JORNADA SINDICAL
NA REGIÃO CENTRAL

PAULO JOSE - MOSTRA A IMPORTANCIA DA JORNADA SINDICAL
NOS STTRs DO POLO CENTRAL

DEBATE

LIDERES SINDICAIS

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

CAVAÇÕES DE CACIMBAS NA AREA RURAL EM ANGICOS

Hoje a secretaria de agricultura do municipio de angicos foi a comunidade esperança para cavar cacimbas para os animais, solicitações feitas pelos agricultores familiares do municipio, e com o acompanhamento do sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. onde cavou as cacimbas nas fazendas de TOMER LOBATO E DAMIÃO CARAU  da comunidade ESPERANÇA.

CACIMBA FEITA NA FAZENDA DE TOMER LOBATO
ESTE AI DA FOTO É O FILHO DE TOMER - VALDIR 

ENCHEDEIRA CAVANDO A CACIMBA

ENCHEDEIRA CAVANDO A CACIMBA

APARECE AGUA LOGO NAS PRIMEIRAS CAVAÇÕES DA CACIMBA

ALMIR MEDEIROS - REPRESENTANTE DO STTR
ACOMPANHANDO AS CAVAÇÕES DAS CACIMBAS

Fetarn participa de solenidade no auditório da SAPE


O Presidente da Fetarn, Manoel Cândido da Costa e o assessor da presidência, Gilberto Silva, participaram nesta quarta-feira (17), as 11h30, da solenidade de instalação do Conselho Estadual de Cooperativismo (Cecoope),  no auditório da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (SAPE).  
 
O Conselho Estadual do Cooperativismo terá, entre outras atribuições, a missão de emitir pareceres sobre projetos e assuntos de cooperativismo que lhe sejam submetidos pela SAPE ou entidades cooperativas, além de apoiar a recuperação das cooperativas com dificuldades na geração de postos de trabalho e renda e promover ações voltadas ao desenvolvimento do cooperativismo no RN.
fonte do blog da fetarn

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

"Mais do que terra para produzir, a luta é para garantir a vida"

A violência que não chegava à sociedade publicizida através dos Relatórios de Conflito no Campo | Foto: Site CPT
A publicação Conflitos no Campo Brasil é realizada há quase 30 anos pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), organização ligada à Igreja Católica que trabalha na defesa de mulheres e homens do campo desde 1975. Fruto de pesquisas que resultam em um amplo banco de dados sobre o tema, os relatórios anunciam o protagonismo dos povos do campo nesses conflitos. Para a CPT, protagonizar os conflitos é atuar no contexto da resistência, no sentido de protagonizar a luta pelos seus direitos.

Para compreender um pouco mais sobre o que esses dados revelam e o significado de realizar e sistematizar essa análise, Mariana Reis, da equipe da Asacom, entrevistou Plácido Jr., geógrafo e agente pastoral da CPT NE II. Confira a seguir:

A CPT realiza o Relatório Conflitos no Campo Brasil há 29 anos. Qual a importância de sistematizar e publicizar esses dados?
Mesmo antes de começar a publicar os relatórios, a CPT já estudava conflitos no campo. Decidiu-se publicizar como forma de denúncia pelo que vinha acontecendo no campo brasileiro contra indígenas, quilombolas, pois essa violência no campo não chegava à sociedade. Então, a importância de registrar e publicizar foi de tornar público o que a grande mídia não mostrava, o que o governo não tinha interesse de mostrar. Também havia a intenção do anúncio, de anunciar o protagonismo dos povos do campo, para que essa realidade possa ser modificada.
                                                                          
  

"A violência no campo tem cor, idade, sexo e classe", afirma Plácido Jr. | Foto: Arquivo pessoal
Olhando para a história registrada desde o primeiro relatório, qual a narrativa principal dos conflitos agrários no Brasil?  Tivemos mudanças significativas em relação aos conflitos agrários no Brasil nos últimos 29 anos?
Ao longo desses anos tivemos variações. Na década de 1980, o Brasil estava envolvido na Revolução Verde, a Amazônia era o grande cenário de atuação das grandes transnacionais. Nos anos 1970, quando é criado o Conselho Indígena Missionário (CIMI) e a Comissão Pastoral da Terra (CPT), os povos mais violentados eram os povos indígenas e os ribeirinhos. Esses eram os grandes protagonistas naquela época, as populações tradicionais. Ao mesmo tempo temos o grande capital entrando no campo e o processo de modernização do Estado brasileiro. Essa era a conjuntura agrária daquele momento.
Em 1984, a Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape) lança a publicação Açúcar com Gosto de Sangue, pois nesta década surgiu o Pró-Álcool que estimulou a produção de cana-de-açúcar em todo o Brasil, o que fez com que muitos posseiros foram expulsos para dar vez à expansão da cana.

Posteriormente temos outro processo, que veio com a luta pela terra, com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). São novos sujeitos que vão surgir na década de 1990, com os sem-terra, e a CPT com seu registro vai observando essas transformações.

Atualmente, nos últimos cinco anos, são as comunidades tradicionais que voltam a protagonizar os conflitos no campo brasileiro, porque o Brasil passa por um novo momento de desenvolvimento e não são mais os sujeitos do latifúndio, mas outros sujeitos – como o agronegócio, as mineradoras, as grandes obras como Suape, Transposição do São Francisco, Transnordestina, Cinturão das Águas (no Ceará), os processos imobiliários no litoral. Atualmente, mais de 50% dos conflitos de campo brasileiro são protagonizados pelas populações tradicionais. A gente percebe uma mudança na dinâmica da luta pela terra e os sujeitos vão se adaptando de acordo com a realidade socioeconômica do país.
De que forma os conflitos pela terra atingem povos indígenas e comunidades tradicionais no Brasil? Como essas populações resistem e lutam pelo território?
Hoje observamos as populações tradicionais no processo de luta pela terra, mas não é apenas isso. No Brasil, têm aumentado os conflitos territoriais, que é muito maior que a luta pela terra. Significa a luta pelo sentido de estar na terra, pela forma de se organizar na terra. É uma forma de resistência muito mais no sentido de re-existência, no sentido de voltar a existir, uma nova forma de ser, de estar, de se relacionar. Essa forma de ser, de estar e de relacionar está sendo ameaçada pelo agronegócio brasileiro e pelo grande capital que têm se apropriado não só das terras, mas dos bens naturais, da água, dos minérios, da biodiversidade. Quem disputa é o setor da economia verde, o setor dos cosméticos... Mais do que terra para produzir, a luta é para garantir a vida humana, dos animais e das plantas.
Qual o perfil dos atingidos pela violência no campo? Ela atinge, indiscriminadamente, homens, mulheres, jovens e crianças?
Cinquenta por cento dos assassinatos no campo em 2013 foram de indígenas. Então, as comunidades tradicionais seguem sendo as mais atingidas. Mas há várias formas de violência que são invisibilizadas. Há famílias acampadas vivendo há dez anos embaixo de uma lona, pescadores artesanais impossibilitados de tirar o seu sustento, agricultores e agricultoras sendo expulsos de seus roçados. Negar o direito à educação contextualizada, com o fechamento das escolas rurais, também é uma violência. Sem falar na violência que as mulheres passam ao verem seus maridos migrar, tendo de cuidar sozinhas de seus filhos, ficando endividadas: são as viúvas da terra. A violência no campo tem cor, idade, sexo e classe.

No Semiárido, alguns dos conflitos agrários mais noticiados recentemente se referem a  famílias despejadas devido a grandes obras como construção de barragens, exploração de energia eólica e atuação de empresas ligadas ao agronegócio. Outras tradicionais bandeiras de luta dos povos dessa região são, ainda, o acesso à terra e o acesso à água, na perspectiva da convivência com o Semiárido. O que a pesquisa revela sobre o Semiárido?
Nossa pesquisa não faz o recorte específico para o Semiárido, mas os dados da CPT mostram que os maiores conflitos acontecem no Nordeste brasileiro e no sertão, e é evidentemente mais forte em relação à mineração – que leva à desapropriação de terras – e à luta pela água, com Sobradinho, Itaparica, os perímetros irrigados (como a situação da Chapada do Apodi), as grandes obras de combate à seca. Essas obras ameaçam os projetos de vida dos povos do campo.

Então, existe uma relação entre os novos conflitos no campo e o êxodo rural?
As condições dos novos conflitos no campo não permitem que se fique na terra. A diferença do êxodo rural de antes para o dos dias atuais é que a reforma agrária, a demarcação das terras dos povos quilombolas e as alternativas de convivência, como o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), são possibilidades que fazem com que as pessoas permaneçam ou voltem a viver no campo.
Anteriormente, você citou a publicização dos dados da CPT como alternativa ao que a mídia não mostra. Como você analisa o papel da grande mídia na abordagem sobre conflitos do campo?
A grande mídia tem lado, interesse e posição. A posição é da burguesia, atrelada aos interesses do grande capital, de invisibilizar os povos no campo, de invisibilizar o que os agronegócios cometem em relação aos povos do campo. Invisibiliza também o processo de estrangeirização das terras brasileiras, em que grandes empresas internacionais estão se apropriando do território nacional e, ao mesmo tempo, ao invisibilizar esse processo de concentração de terras, de violência no campo, a grande mídia promove a criminalização dos movimentos sociais, dos povos que estão em luta. Ao se levantar, ao serem contra o processo desenvolvimentista do país – de se apropriar do solo, dos rios, do ar – e ao se reafirmarem como povos camponeses e como identidade, esses povos do campo entram em conflito com o modelo de desenvolvimento em curso e são tratados de forma criminosa. Qualquer mobilização em defesa do território indígena, quilombola, ou da reforma agrária, é uma afronta ao grande capital e por isso é tratada como crime.

Quais os caminhos para lutar pelo direito à terra e às condições para atividades camponesas e agroecológicas no cenário do agronegócio do país?
Hoje, há uma tendência de maior extermínio do povo do campo. Há uma avalanche de mudanças na legislação, no código florestal, a reforma agrária está paralisada... Isso não é natural, é um projeto pensado pelas grandes elites dos estados brasileiros.  Os desafios que temos hoje são macro, de lutas contra o capital. As transformações acontecem no cotidiano, então é preciso mudar as relações. A agroecologia é um desses caminhos.

Agricultura familiar contribui para erradicação da fome no Brasil, diz ONU

As políticas públicas voltadas para agricultura familiar são destaques no combate à fome e na superação da extrema pobreza. É o que revelam os relatórios “Estado da Insegurança Alimentar no Mundo” e “Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil – Um Retrato Multidimensional”, divulgados pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Representantes da organização apontaram ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Müller, a contribuição da agricultura familiar para os resultados dos relatórios, nesta terça-feira (16), em Brasília.
De acordo com os documentos, a agricultura familiar desempenhou papel importante no aumento da oferta de alimentos, por causa do incentivo das políticas públicas. Somente no ano passado, os investimentos em programas de apoio aos agricultores familiares somaram R$ 17,3 bilhões.
Outra ação reconhecida pela FAO foi o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que estabelece, como meta, a compra de 30% dos alimentos que compõe a merenda escolar diretamente dos produtores locais.
Para o ministro do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Müller, a reforma agrária também merece menção nos êxitos alcançados pelo País. “Com políticas voltadas para a reforma agrária e concessão de crédito, possibilitamos aos trabalhadores uma alimentação melhor, além de condições para que produzissem excedentes que contribuíram com a saúde da população brasileira. Geramos renda, reduzimos a desigualdade e aumentamos a capacidade de produção do País”, destacou.
Representante Regional Adjunta da FAO para a América Latina, Eve Crowley explicou que os avanços brasileiros foram possíveis porque os programas de distribuição de renda e erradicação da pobreza estão vinculados às políticas de fortalecimento da agricultura familiar.  “A agricultura familiar é uma poderosa ferramenta para garantir a segurança alimentar da população mundial e das futuras gerações. Essa é uma visita de agradecimento e de esperança para podermos continuar atuando juntos”.
Brasil sai do Mapa da Fome
O desempenho brasileiro é um marco. De acordo com os relatórios apresentados pela FAO, o Brasil saiu do Mapa Mundial da Fome em 2014.  Os documentos também mostram que o Indicador de Prevalência de Subalimentação, medida empregada pela FAO há 50 anos para dimensionar e acompanhar a fome em nível internacional, tem no Brasil nível menor que 5% - percentual fixado pela organização para considerar um país superou o problema da subnutrição.
Ranyelle Andrade
Ascom/MDA

ENCONASA 2015

Janaína, Caio e Tázia, da ASA Potiguar (Foto: José Bezerra)













A Articulação Semiárido do Rio Grande do Norte (ASA Potiguar) apresentou a logomarca do IX Encontro Nacional da ASA  (IX ENCONASA), que será realizado na cidade de Mossoró-RN, no próximo ano. A apresentação ocorreu durante o Encontro Nacional de Comunicação da ASA Brasil, realizado no período de 9 a 11 deste mês, no hotel Casa Grande, de Gravatá-PE.
O Rio Grande do Norte esteve representado por vários comunicadores populares das instituições que fazem parte da Rede Asa Potiguar, além de uma pessoa da coordenação e outra da assessoria pedagógica.

Agropecuária: Propostas incentivam multiplicação de cisternas e poços para reduzir a seca

A proliferação de poços e cisternas é uma das apostas da Câmara dos Deputados para o enfrentamento da seca no país.
Os períodos de estiagem, cada vez mais rigorosos, têm levado os deputados a elaborar propostas, apoiar políticas públicas e a promover debates e estudos sobre como conviver com a seca, sobretudo nas regiões semiáridas, conforme reportagem da Agência Câmara.
O deputado pernambucano Fernando Ferro (PT) lembra que, por meio de emendas ao Orçamento da União, os parlamentares têm apoiado as ações já em curso para a construção de poços e cisternas feitas por vários órgãos, como a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs).
"Novamente, a estiagem se abate sobre a região do semiárido e traz muitos problemas. A saída que a Codevasf vem desenvolvendo, com a perfuração dos poços, tem respondido de maneira positiva em várias áreas. São verdadeiros oásis, oferecendo água para a população que vive em situação de risco. Isso nos ajuda a conviver com a seca", disse o parlamentar.
fonte do blog de pauta aberta

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Fiscalização: Conab realiza sétima etapa de inspeção de estoques públicos


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciou a sétima etapa de fiscalização de estoques públicos. Técnicos da companhia irão inspecionar os armazéns dos Estados do MT, MG, PR e SP.
Os trabalhos prosseguem até 27 de setembro e envolvem 12 profissionais, de acordo com a informação vinda da assessoria de comunicação social da companhia.
De acordo com o superintendente de Fiscalização de Estoques da Companhia, Francisco Farage, devem ser fiscalizadas 1,7 milhões de toneladas de grãos entre milho, trigo, café, feijão e arroz, em 119 armazéns próprios e credenciados do país.
Os produtos foram adquiridos por meio de Aquisição do Governo Federal (AGF) e Contrato de Opção, entre outras modalidades.
Os fiscais observam, entre outros quesitos, as condições de armazenagem, conservação e a quantidade de grãos armazenados.
fonte do blog de pauta aberta

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Doença ameaça produção de cocos no RN e no Nordeste

tp://www.emparncaico.com/


O pesquisador Marcos Antônio Barbosa Moreira, da Embrapa/Emparn, constatou a presença de uma enfermidade associada à raiz do coqueiro denominada resinose, que tem como agente causal o fungo Thielavilops 

Banco do Nordeste: Prazo para renegociação de dívidas rurais é prorrogado


Agricultores familiares e produtores rurais têm até o próximo dia 31 de outubro para formalizar adesão junto ao Banco do Nordeste para renegociação de dívidas em atraso em 2011, podendo prorrogar as parcelas com vencimentos em 2012, 2013 e 2014.
Para financiamentos com amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), haverá concessão de bônus de adimplência de 80% sobre o valor das parcelas pagas até a data do vencimento.
A data limite para formalizar a renegociação é 30 de novembro deste ano, medida que atende à determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN) por meio das resoluções 4.211 e 4.212, de 18 de abril de 2013, segundo o portal do banco.
No caso das resoluções 4.250 e 4.251, que tratam de dívidas contratadas entre 2007 e 2011 e que também se encontravam em situação de inadimplência em 2011 em função da sua região ter sido afetada por seca ou estiagem, o prazo final para que agricultores familiares e produtores rurais nordestinos renegociem suas dívidas foi estendido para 30 de dezembro de 2014.
Os benefícios aplicam-se para operações de custeio e investimento, incluindo aquelas realizadas dentro do Pronaf.
Para tanto, os empreendimentos devem estar localizados em município onde o Ministério da Integração tenha reconhecido estado de emergência ou calamidade em decorrência das recentes secas.
fonte do blog de pauta aberta

sábado, 13 de setembro de 2014

DIRETORIA DO STTR DE ANGICOS DECLARA APOIO A - DILMA 13 -

O Brasil hoje vem passando pelo processo de transformação e de desenvolvimento, mais ja passou por muitas dificuldades a alguns anos atras, mais com o GOVERNO LULA, o Brasil vem evoluindo, onde LULA juntamente com o GOVERNO DILMA, vem mostrando que nós somos brasileiros e não desistimos nunca, e com varios projetos que este GOVERNO vem ajudando a CLASSE C, e tambem ajudando a nossa AGRICULTURA FAMILIAR, vamos continuar juntos para melhorar a cada dia.
Convocamos a todos os amigos e amigas que vejam a situação de antes e a situação de hoje, vendo as lutas que conseguimos e que precisa melhorar mais, entao precisamos estar juntos e lutarmos em prol desta classe sofrida que é a nossa agricultura familiar, e vamos VOTAR DILMA "13" PARA PRESIDENTE.

DIRETORIA DO STTR DE ANGICOS
JUNTOS RUMO A VITORIA DE DILMA 13
NO DIA 5 DE OUTUBRO