quarta-feira, 30 de novembro de 2011

JOVENS DE TODO PAÍS DISCUTE PARTICIPAÇÃO DA JUVENTUDE RURAL NA 2º CONFERENCIA NACIONAL DE JUVENTUDE





Neste dia 29 de novembro, jovens de todo País se encontraram em Brasilia na Reunião do Comiter Permanente de Juventude do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar - CONDRAF para planejar a participação da Juventude rural na 2ª Conferencia Nacional de juventude. A reunião fez um balanço da participação da juventude rural nas etapas da 2ª conferencia tendo como foco as conferencias Territoriais de juventude e apontou encaminhamentos de como a juventude rural de todo País se encontrará em Brasilia de 09 à 12 de dezembro.

O Estado do Rio Grande do Norte esteve representado pelo jovem Jocelino Dantas Secretário Estadual de juventude da Central Única dos Trabalhadores - CUT/RN. Participaram jovens que representam instituições que tem assento no CONDRAF, ligados ao movimento Sindical, as Redes de Colegiados Territorias e outras organizações de juventude que saíram delegados nas conferencias estaduais a conferencia nacional.

CONTAG APRESENTA RESULTADOS DA III CONFERÊNCIA DO IDOSO


A CONTAG avalia de forma positiva os resultados obtidos na III Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI), realizada de 23 a 25 de novembro de 2011, em Brasília. A entidade também considera que a participação dos rurais foi bastante expressiva, com 20 delegados(as), sendo 10 representantes nacionais e outros 10 estaduais (AL, MS, MT, PA, PE, PI, PR, RO, RS, SC). Ao todo, a CNDPI teve 718 delegados e delegadas.

O grupo aprovou várias propostas dentro dos quatro eixos temáticos que visam o envelhecimento ativo e saudável; a efetivação dos direitos dos idosos(as); o fortalecimento e integração dos conselhos; e Diretrizes Orçamentárias, Plano Integrado e Orçamento Público da União, Estados Distrito Federal e Municípios. A Secretaria Nacional da Terceira Idade da CONTAG destaca as seguintes propostas aprovadas:

• Criação da Secretaria Nacional do Idoso, incentivando os estados e municípios ao mesmo procedimento, visando desenvolver a política da pessoa idosa;

• Incentivar, facilitar e garantir a participação da população idosa rural e urbana, em todos os programas de políticas públicas, nas três esferas do governo, e nos espaços de discussão de políticas sociais, propondo ações que visem melhorar a qualidade de vida com ações educativas (como palestras temáticas sobre os direitos da pessoa idosa, Estatuto do Idoso, saúde, prevenção de acidentes, violência e discriminação). Bem como criar oficinas de artesanatos, grupos de teatro, de dança e culinária;

• Implantar e implementar centros especializados de atenção à saúde da pessoa idosa de responsabilidade e financiamento das três esferas de governo, com as seguintes características: a) descentralizados e regionalizados; b) com infraestrutura adequada e equipe multidisciplinar (geriatra, nutricionista, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, enfermeiro, técnico de enfermagem, educador físico, terapeuta ocupacional, odontólogo, protético, incluindo também medicina alternativa); c) que possibilite atendimento integral, humanizado e resolutivo em todos os níveis; d) com acompanhamento das pessoas idosas do ambulatório ao ambiente domiciliar; e) garantia de acesso a medicamentos, exames ou serviço de apoio diagnóstico e fluxo de referência e contra-referência;

• Promover a política de humanização nos hospitais públicos e privados que prestam assistência à pessoa idosa, com atendimento realizado por profissionais qualificados e garantindo, no quadro de profissionais de saúde, especialistas em geriatria e gerontologia;

• Obrigatoriedade de criação imediata do Conselho e do respectivo Fundo Estadual e Municipal do Idoso, garantindo secretaria executiva, com prazo máximo de 12 meses a partir da 3ª. Conferência Nacional do Idoso, bem como a formação e capacitação permanente dos conselheiros nas três esferas de governo, melhoramento da estrutura dos Conselhos existentes, sendo todos equipados com: veículo, linha telefônica, internet e outros equipamentos necessários para o seu bom atendimento/ funcionamento;

• Promover a articulação de todas as esferas de governo e da sociedade civil para a regulamentação e implantação dos Fundos Municipais, Estaduais, Distrital e Nacional do Idoso, garantindo que municípios, estados, Distrito Federal e a União destinem, no mínimo, 1% da arrecadação prevista em seus respectivos orçamentos, 2% da arrecadação das loterias federais e estaduais e a totalidade dos recursos arrecadados com as multas previstas nos artigos 56 a 58 do Estatuto do Idoso para investimento com foco no envelhecimento ativo e saudável, devendo a utilização dos recursos ocorrer por deliberação dos seus respectivos conselhos, pautada pela transparência, ampla divulgação nos meios de comunicação, intensificação da divulgação de datas dos processos de elaboração dos orçamentos e planos e a prestação de contas dos recursos recebidos;

• Alocar recursos advindos das arrecadações das loterias, percentual de 2% dos Royalts e Pré-Sal, dos crimes ambientais e dos IOFs de empréstimos contraídos por idosos, para custeio da execução de programas, projetos e ações de promoção, proteção e defesa dos direitos da pessoa idosa, em especial àquela vulnerável ou em situação de risco social, assegurando a ampliação do orçamento (Constituição Federal, art. 194, parág. único), pela garantia da participação no Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA), definindo e estabelecendo repasses fundo a fundo;

• Alteração da regulamentação que trata da formação mínima e continuada das equipes para as Unidades Básicas de Saúde e de Referência, como especialidades obrigatórias em: geriatras, gerontólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, dentistas, oftalmologistas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, profissionais de Educação Física, nas três esferas de governo;

• Criação e implementação de Centros de Convivência estruturados em todos os municípios e readequação dos centros integrados aos CRAS nas seguintes condições: atender as demandas das atividades de educação, saúde, cultura, esporte e lazer; apoio e recursos financeiros da União, Estados, Distrito Federal e Município; garantia de acesso das comunidades rurais e ribeirinhas, via transporte terrestre e fluvial; com profissionais especializados;

• Promover capacitação de conselheiros, gestores públicos, operadores das políticas públicas de saúde, assistência social e educação, promotores de justiça, defensores públicos, bem como outros profissionais envolvidos direta e indiretamente na prestação de serviços e atendimento à população idosa, na perspectiva de formação continuada e de integração de ações, considerando a Política Nacional do Idoso, o Estatuto do Idoso, abordando questões de gênero, sexualidade, envelhecimento, prevenção da DST/Aids, entre outros temas, valendo-se de parcerias entre Estado e sociedade civil.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

POLO SINDICAL DA REGIÃO CENTRAL DA FETARN

CONVITE

O Polo Sindical da Região Central da FETARN, na pessoa do Coordenador, o sr. ALMIR MEDEIROS DA CUNHA - Tem a honra de convidar todas e todos os companheiros (as) que fazem parte do polo, para participar da reunião do Polo Sindical Central, que vai acontecer dia 02 DE DEZEMBRO DE 2011, AS 09:00 HORAS, NA SEDE DO SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DE ANGICOS/RN.

· O ponto para ser discutido na reunião é sobre o PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL - PNHR, Onde a FETARN vai trazer uma pessoa para apresentar como está o andamento dos cadastros das casas e alguns complementos sobre o programa.
Contamos com a presença de todas e todos os companheiros e companheiras.

ATENCIOSAMENTE,
ALMIR MEDEIROS DA CUNHA

COORDENADOR DO POLO SINDICAL DA REGIÃO CENTRAL DA FETARN
TERRITÓRIO RURAL DA REGIÃO SERTÃO CENTRAL-CABUGÍ E LITORAL NORTE - PRODECENTRO

1) Afonso Bezerra – 2) Angicos – 3) Caiçara do Rio dos Ventos – 4) Fernando Pedroza
 – 5) Galinhos - 6) Guamaré - 7) Lajes -  8) Macau – 9) Pedro Avelino– 10) Pedra Preta
prodecentro@grupos.com.br

Galinhos 29 de Novembro de 2011

O TERRITÓRIO RURAL DA REGIÃO SERTÃO CENTRAL CABUGI E LITORAL NORTE - PRODECENTRO, aprovado pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável do Estado do Rio Grande do Norte – CEDRUS e referendado no âmbito do Programa Nacional de Desenvolvimento de Territórios Rurais da Secretaria de Desenvolvimento Territorial – SDT, vinculado ao Ministério de Desenvolvimento Agrário – MDA, é o espaço destinado à participação, proposição, deliberação, gestão e controle das políticas públicas. Elaborando e selecionando os projetos a serem implantados, inclusive os vinculados ao meio ambiente, de acordo com as agendas de prioridades em diferentes espaços políticos, garantida pelas deliberações da plenária territorial.

Por essa razão estamos convidando todos os membros representantes de instituições a se fazerem presentes em nossa reunião ordinária que acontecera excepcionalmente nesta Sexta feira dia 09 de dezembro 2011, as 09:00 horas, NO GINASIO POLIESPORTIVO, EM AFONSO BEZERRA/RN. Ciente das suas atenções dispensada ao pleito ora formulada aproveita a oportunidade para antecipar nossos agradecimentos.


Com a seguinte pauta:



                                                  Meio Ambiente, revitalização do algodão na região

Apresentação da nova sistemática do programa do leite

                              Recursos de Custeio para o território (ARCOS MATO GRANDE)

E outros informes gerais.

Saudações Territoriais.



COORDENAÇÃO EXECUTIVA


Leonete Roseno (assessora territorial,99137648/91166316/87412690)



  Pedro Alves (35322627/96222266) Francinaldo Paulino(88866256)

  Carneirão (94449325/96480703)   Naldinho(99067050)  
 Almir Medeiros(94189628, Articulador do comitê de juventude Territorial)
PAA Formação de Estoque disponibiliza R$ 14 milhões ainda para este ano

O MDA disponibilizou, neste ano de 2011, R$ 34 milhões no PAA Formação de Estoques (CPR-ESTOQUE) para acesso às cooperativas e associações da agricultura familiar de todo o país. Até o presente momento foram gastos aproximadamente R$ 20 milhões de reais, portanto, ainda restam R$ 14 milhões que podem ser acessados a qualquer momento junto à CONAB.
O que é a Modalidade?

1. Trata-se de recurso de capital de giro para organizações da agricultura familiar com CNPJ (cooperativas, associações,condomínios, agroindústrias familiares) para aquisição da produção de seus cooperados e posterior venda/comercialização ao mercado institucional, privado/convencional ou diferenciado.

2. Tem como característica ser um recurso de acesso facilitado, não bancarizado, e com juros muito baixos de apenas 3% ao ano.

3. O recurso permite a aquisição de alimentos dos cooperados/associados para posterior estoque pela própria organização. Qualquer alimento produzido pela AF, desde que possa ser comprovado o estoque à CONAB.

4. Como se trata de capital de giro, a quitação deste recurso é FINANCEIRA junto à CONAB e MDA, após 12 meses ou próximo ao vencimento da CPR. Por isso, antes de apresentar a PROPOSTA à CONAB, a cooperativa ou associação deve apresentar documento que comprove que possui mercado para venda do estoque. A cooperativa que apresentar contrato ou pré-contrato com o PNAE (prefeitura, Secretaria de Educação ou escola) tem prioridade no acesso ao recurso!
Como acessar?

1. É necessária apresentação de uma PROPOSTA (projeto) à Superintendência Regional da CONAB (acesse o link e encontre a CONAB em seu Estado http://www.conab.gov.br/conab-superintendenciasRegionais.php?a=13&t=1). A proposta é preenchida no Programa ?PAA NET?, disponível na página da CONAB e após encaminhado por e-mail. Acesse a página do PAA NET (http://www.conab.gov.br/produtosServicos-PAANET-interna.php?a=503?a=1129&t=2).

2. Após acessar este link é só fazer o Download do programa e preencher a proposta.

3. Entre os principais documentos necessários que devem ser encaminhados à CONAB estão os seguintes:

- Proposta na última versão do PAA NET;
- Contrato ou declaração de possíveis clientes declarando que adquirem as mercadorias da cooperativa ou associação. Lembre que a PRIORIDADE é para fornecedores do PNAE;
- DAP (ou REB, ou RB, ou DAP-P) de todos os AF ou PCTs participantes (R$ 8.500,00 por cada DAP);
- Ata de eleição da última diretoria;
- CPF e identidade do presidente(a) e do tesoureiro(a);
- Certidão negativa do INSS, FGTS e Divida Ativa da União (Receita Federal);
- Cópia do CNPJ.
Vantagens?

1. Recurso de Capital de Giro para apoio às cooperativas no momento de adquirirem a produção de seus associados/cooperados visando a formação de estoques e consequentemente a agregação de valor ao produto e posterior venda em melhores condições de preços.

2. Recurso desburocratizado e com juros baixos, muito abaixo dos juros convencionais de financiamento e das taxas de mercado.

3. Excelente articulação com as vendas para o PNAE já que garante, por um lado, a regularidade do fornecimento para as escolas, exigência da Resolução 38 do FNDE; e, por outro lado, dá tranquilidade à cooperativa no momento de quitar a CPR junto ao MDA e CONAB após 12 meses.

Para maiores detalhes veja o "Título 33 do MOC da CONAB" na seção de documentos desta Comunidade.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Presidenta Dilma suspende assinatura de projeto polêmico para o Apodi



No ultimo sábado as representações dos movimentos rurais do RN que defendem a agricultura familiar se reuniram na CUT/Natal com o Sr.  Cândido Hilário Garcia Araújo, da Secretaria Geral da Presidência da República, quando foi assegurado que a Presidenta Dilma não assinará a ordem de serviço para implantação de projeto de irrigação na Chapada do Apodi na agenda de amanhã em Natal. Alternativamente foi agendado um encontro em Brasília quando será mostrado outro projeto que garante mais empregos, mais renda, mais inclusão social, menos custo, defesa do meio ambiente e fortalecimento da agricultura familiar.

Se fez presente e trouxeram a solidariedade da causa que esta sendo defendida todas as instituições articuladas através do Fórum do Campo Potiguar – FOCAMPO (como CUT, FETARN, FETRAF RN, MST, MLST, Marcha Mundial das Mulheres, assentamentos do Apodi e outras entidades) junto com apoio de Estudiosos Professores Universitários da UFRN.

a região do Apodi vem ao longo do tempo se organizando e a parti dessa organização existem dezenas de experiências de baixo custo que somados vem melhorando significativamente a vida de centenas de famílias. Portanto, a solução mais barata e de grande impacto positivo é fortalecer estas iniciativas e ampliá-las ao invés de destruir tudo e começar do zero.

Sem contar que a proposta que está sendo apresentada pelo DNOCS é embasada numa matriz tecnológica que não se viabiliza em nossa região como podem ser comprovadas por inúmeras experiências semelhantes que foram realizadas antes e estão paralisadas. Este formato de irrigação destrói os Agroecossistemas locais presente na Chapada do Apodi, expulsa as famílias camponesas residentes há dezenas de anos, e ainda vai de encontro com o Projeto de Desenvolvimento Sustentável e Solidário que tem como principal pilar a Agricultura Familiar Camponesa.

A atitude da nossa Presidenta Dilma Roussef de não assinar a ordem de serviço do atual projeto e esperar pela apresentação do projeto alternativo, reafirma o caráter democrático e popular do seu Governo e, sobretudo, a prioridade para projetos que promovem a inclusão social e atendem o seu objetivo central de erradicar a miséria no nosso país. Aliás, o nome do outro projeto é PADRE PEDRO NEEFS, o que já diz tudo.

De acordo com moradores mais antigos da cidade de Apodi e região lembram que Padre Pedro foi um importante líder social na época da ditadura militar e através dele é a atual Barragem de Santa Cruz foi localizada no lugar que hoje está, a qual este interviu para sua realocação, pois o primeiro projeto era mais caro e não atendia as condições estratégica de sua localização.

INICIA SEMINÁRIO SOBRE REFORMA AGRÁRIA



A abertura política do Seminário Nacional de Reforma Agrária e Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) aconteceu na noite deste sábado (26/11), no Cesir, em Brasília, e contou com a presença dos secretários de Política Agrária, Willian Clementino; de Formação e Organização Sindical, Juraci Souto; de Políticas Sociais, José Wilson Gonçalves; de Terceira Idade, Natalino Cassaro; de Juventude, Elenice Anastácio; e da diretora da FETAG-PI e representante do Coletivo Nacional de Política Agrária, Francisca Gilberta de Carvalho “Caçula”.

O evento, que reúne dirigentes e assessores das FETAGs e trabalhadores (as) acampados (as) e assentados (as) via Incra e PNCF, pretende discutir e aprofundar as visões sobre os diferentes modelos de desenvolvimento rural em debate atualmente na sociedade brasileira; a importância e os papéis da agricultura familiar e da Reforma Agrária neste contexto; e o conjunto de políticas públicas existentes e seus limites e potencialidades para o fortalecimento de um modelo de desenvolvimento baseado na agricultura familiar. Além disso, o papel dos movimentos sociais na construção da mudança necessária e a construção de uma agenda estratégica de ação para o movimento sindical relacionada com o tema da Reforma Agrária também serão debatidos.

Clementino disse que, neste seminário, será aprofundado o debate de construção de uma grande mobilização no próximo ano visando pressionar o governo a trazer a Reforma Agrária para o centro da sua pauta política. O dirigente refletiu também que a Reforma Agrária é uma política essencial para a sucessão rural, para que o campo permaneça com gente. “A CONTAG inaugura um momento inédito na atual conjuntura, com o apoio de toda a Diretoria Executiva, que é o diálogo com importantes movimentos sociais que lutam pela terra no Brasil”, comemorou.

O secretário Willian lembrou, ainda, que neste sábado foi realizado um ato pela paz no campo em Rondon do Pará (PA), onde o presidente da CONTAG, Alberto Broch, e a secretária de Mulheres, Carmen Foro, participaram ativamente.
Fonte: Imprensa Contag - Verônica Tozzi

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

TRABALHADORES(AS) DO CAMPO E DA CIDADE EM DEFESA DO SUS

Entidades do movimento sindical convocam a sociedade brasileira para participar do Ato em Defesa do Sistema Único de Saúde, o SUS. A concentração será em 30 de novembro em Brasília, DF, às 13h30 em frente a Catedral (Eixo Monumental). O objetivo é reafirmar os princípios do SUS, exigir sua efetiva implementação e reivindicar a aprovação da regulamentação da Emenda Constitucional 29, que trata do financiamento da saúde.

Para que o Brasil e o povo saiam vitoriosos neste momento, é preciso lutar para que sejam ampliados os recursos públicos para a saúde e para que o Estado brasileiro responsabilize-se pela saúde, dando fim às políticas de terceirização e privatização.

No momento em que a Emenda Constitucional 29 e a Conferência Nacional de Saúde estão no centro da pauta política nacional, expressar nas ruas nossas bandeiras é mais que cumprir compromissos, é uma responsabilidade histórica.

Compareça, apóie e divulgue. Lutar pela saúde pública é lutar pela vida!
ATO PÚBLICO EM DEFESA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
Quando: 30 de novembro de 2011, às 13h30
Onde: Catedral de Brasília (Brasília, DF), Eixo no Monumental.


CONTAG - CTB - CUT - FORÇA SINDICAL - CGTB - CNBB - CONAM – UNE – UGT – NCST – ABRASCO – CFM – ANPG - CNTS - CNTSS


Começa a III Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa
deu inicio, nesta quarta-feira (23), a III Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI), no centro de eventos da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), em Brasília. A CONTAG está sendo representada por dez delegados(as) nacionais e diversas lideranças rurais que foram eleitas nas conferências estaduais.

A mesa de abertura política foi coordenada pela presidenta da III CNDPI, ministra chefe da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes; e pela presidenta do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDI), Karla Cristina Giacomin.

Todas as discussões do evento serão norteadas pelo tema central “O compromisso de todos por um envelhecimento digno no Brasil”. No primeiro dia, por exemplo, foi feita a leitura do regimento interno; uma conferência sobre o tema – coordenada pela professora Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); reuniões macrorregionais das delegações; e avaliação da Política Nacional do Idoso e do impacto da 2ª. Conferência nos estados e no Distrito Federal.

Segundo o secretário nacional da Terceira Idade, Natalino Cassaro, a realização da III CNDPI foi muito esperada. “Queremos que sejam aprovadas políticas públicas para a terceira idade e idosos rurais, de fato, acessíveis para essas pessoas. Além disso, é essencial que os idosos sejam os gestores das políticas e dos conselhos”, reivindica. Para o sindicalista, somente dessa forma as políticas públicas serão implementadas na totalidade. “Somente um idoso poderá compreender as dificuldades e necessidades do outro idoso”, justifica.

Programação – Nos outros dias do evento também acontecerão debates por eixos temáticos, como Envelhecimento e Políticas de Estado: pactuar caminhos intersetoriais; Pessoa Idosa: protagonista da conquista e efetivação dos seus direitos; Fortalecimento e Integração dos Conselhos; Diretrizes orçamentárias, plano integrado e Orçamento Público da União. Estão programadas, ainda, rodas de conversas sobre o Empréstimo Consignado e outras formas de endividamento; Disque 100 – debate sobre as políticas de monitoramento da Rede de Proteção do Disque Direitos Humanos; Estruturação dos conselhos; Acessibilidade; Direitos para quem envelhece nas ruas, campos, tribos e tendas. Alem disso, serão realizadas oficinas sobre o Fundo Nacional do Idoso (FNI), política de cuidados e outros.

A III Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI) será realizada até o dia 25 de novembro.
CONTAG assina acordo de cooperação técnica com a Embrapa
Na noite desta quinta-feira (24), a CONTAG e a Embrapa assinaram Acordo Geral de Cooperação Técnica que pretende garantir um conjunto de ações voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar. As prioridades serão a pesquisa e desenvolvimento agropecuário, acesso à inovação e transferência de tecnologia e processos práticos da experimentação e validação de tecnologias que combine produção, agregação de valor e acesso a mercados com garantia de renda.

A abertura política contou com a participação do presidente da CONTAG, Alberto Broch; do presidente da Embrapa, Pedro Antonio Arraes Pereira; do diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Edilson Guimarães; do secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Muller; do diretor de Informação Tecnológica da Embrapa, Fernando Amaral; e do secretário de Política Agrícola da CONTAG, Antoninho Rovaris.

Broch afirmou que essa assinatura tem uma importância muito grande. “Através desse convênio poderemos assinar outros visando o fortalecimento da agricultura familiar. Nós precisamos muito mais da Embrapa do que o Agronegócio, que já se beneficiou bastante ao longo dos anos”, completou. Para o dirigente, os agricultores e agricultoras familiares precisam de tecnologia e recursos, e os que integram os grupos A e B do Pronaf precisam ser incluídos também para que possam produzir.

Já o presidente da Embrapa disse que há uma expectativa de que esse acordo possibilite a realização de um trabalho fantástico, que seja exemplo para todo o País. “Aqui está o nosso compromisso de criar um plano de ação, pequeno no começo, mas vamos levantar tijolo por tijolo”, garante.

Enquanto isso, o secretário do MDA apresentou números que comprovam a grandiosidade da agricultura familiar brasileira. Segundo o executivo, R$ 30 bilhões do Pronaf estão nas mãos desse público, ou seja, são 3 milhões de contratos ativos, hoje. “Nós precisamos levar tecnologia para a agricultura familiar, pois ela quer e precisa melhorar a sua renda”, justifica Muller.

Recomeço – Rovaris chamou o momento da assinatura desse acordo como um recomeço da parceria entre CONTAG e Embrapa. “Esse recomeço vem com o mais importante e mais necessário que é contemplar a agricultura familiar e receber a mecanização de uma forma menos agressiva”. Para o secretário, hoje, os jovens e mulheres são públicos emergentes nesse processo de transferência de tecnologia.

O evento também contou com a presença da vice-presidente e secretária de Relações Internacionais da CONTAG, Alessandra Lunas; do secretário de Finanças e Administração, Aristides Santos; do secretário de Formação e Organização Sindical, Juraci Souto; do secretário de Assalariados e Assalariadas Rurais, Antonio Lucas Filho; do secretário de Políticas Sociais, José Wilson Gonçalves; da secretária de Meio Ambiente, Rosicléia dos Santos; do secretário de Política Agrária, Willian Clementino; e do secretário geral, David Wylkerson. Além do deputado federal Elvino Bohn Gass (PT-RS); do delegado federal do MDA do Sergipe, Adailton Santos; dirigentes das FETAGs e demais autoridades e parceiros.
Movimento sindical define práticas para próximo ano

O encerramento do Conselho Deliberativo da Contag aconteceu na manhã de hoje (25 de novembro) em clima de dever cumprido. Os representantes das federações de todo o país elegeram os novos representantes da Comissão Nacional de Ética do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais - MSTTR, em chapa única, assim representada: Juraci Moreira Souto (Contag), Valdirene Gomes da Silva (Comissão Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais), Lázaro Aparecido Dobri (Região Norte), Adriana do Nascimento Silva (Região Nordeste), Maria Alves de Souza (Região Sudeste), Maria da Glória Borges da Silva (Região Centro Oeste) e Carlos Joel da Silva (Região Sul).

Os dirigentes sindicais também avaliaram o 3º Encontro Nacional de Formação – ENAFOR, um espaço de reflexão e de diálogo sobre a prática formativa da Escola Nacional de Formação da Contag - ENFOC. Para Juraci Souto, secretário de Formação e Organização Sindical, o Enafor trouxe a confirmação de maturidade do MSTTR: “A política nacional de formação veio para ficar e já está consolidada”. Em seguida, houve a apresentação de um vídeo com os melhores momentos do encontro. A reação da platéia foi imediata, com todos cantando e aplaudindo a exibição. Eunice Silva, presidente da Fetag Amapá foi uma das mais emocionadas: “Antes da Enfoc eu tinha uma cabeça diferente da que tenho hoje. Meu corpo até continua o mesmo, mas eu mudei muito por dentro. O que eu pensava antes era limitado”, avalia. Sobre a escola da Contag, ela registra que “A Enfoc é um lugar de transformação, de ação, de sujeito que descobre sua identidade. Hoje, me sinto parte da história”. A secretária de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Contag, Elenice Anastácio, também dá depoimento sobre sua formação: “Na escola eu aprendi a ler, a escrever e a contar. Mas, foi no mundo sindical que eu aprendi a interpretar a vida”. Ela também fala sobre a participação da juventude em todas as etapas de construção do Enafor. E em nome da Fetag do Mato Grosso, Maria da Glória também expressa seu pensamento: “Eu achava que a escola (referindo-se à ENFOC) era uma perda de tempo. Vocês não imaginam o quanto eu percebi que estava errada. Conhecer sua verdadeira identidade é uma oportunidade que todos deveriam ter. Passar pela formação me engrandeceu. Hoje sinto ainda mais orgulho de ser contaguiana”.

Seguindo a programação do Conselho da Contag, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE lançou o Anuário de Estatística do Meio Rural, uma publicação que, segundo o presidente da Contag, Alberto Broch, certamente servirá de instrumento estratégico na implementação de políticas públicas.

A 3ª Plenária Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – PNTTR também foi avaliada de forma positiva. A nova metodologia, adotada na PNTTR, inovou no trato do documento das instâncias do movimento sindical (Contag, Fetags e STTRs). O Plano de Lutas da Contag foi entregue aos presentes, elaborado em quatro partes. A primeira, contendo as ações a serem encaminhadas até o final da atual gestão (2012); a segunda, contemplando as propostas que dizem respeito às reivindicações a serem feitas aos governos e que servirão de pauta para o Grito da Terra Brasil; a terceira parte apresenta as propostas que devem nortear as lutas e ações do MSTTR em caráter permanente e, por fim, a quarta parte, que é relativa aos pontos de difícil consenso e que devem ser debatidos no 11º CNTTR. “Precisamos lembrar que a Plenária não acabou. Os temas mais polêmicos devem continuar a ser debatidos para que cheguemos afinados no 11º Congresso Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Contag”, alerta Aristides Santos, secretário de Finanças e Administração da confederação.

A data de realização do 11º CNTTR foi apresentada por David Wylkerson (Secretário Geral) e ratificada durante o Conselho da Contag: de 4 a 8 de março de 2012, no Centro de convenções de Brasília. Finalizando o encontro, os secretários José Wilson (Políticas Sociais), Elenice Anastácio e Rosicléia dos Santos (Meio Ambiente) deram os informes de suas respectivas secretarias.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Incra e IPEA firmam acordo para desenvolver meio agrário

Avaliar a qualidade dos serviços públicos como acesso à água, luz, educação e estradas disponibilizados em assentamentos. Pesquisar mecanismos para aprimorar o crédito para beneficiários do programa de reforma agrária e estudar a legislação para acelerar o processo de instalação de áreas para realizar reforma agrária são alguns dos pontos que norteiam o acordo de cooperação técnica entre o Incra e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), firmado nesta quarta-feira (23), em Brasília.
O presidente do Incra, Celso Lacerda, e o presidente do IPEA, Marcio Pochmann, assinaram o acordo durante abertura da 2ª Conferência de Desenvolvimento (CODE), realizada no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Na ocasião, Lacerda participou do painel de abertura "Erradicação da Pobreza Extrema" com o senador Eduardo Suplicy (SP), o professor da UnB, Pedro Demo, e o secretário nacional de economia solidária, Paul Singer.
Para Lacerda, o acordo representa uma parceria importante para aprofundar as análises levantadas na pesquisa de avaliação da qualidade dos assentamento da reforma agrária, iniciada em 2010. "Estou convencido da importância da reforma agrária como uma ação de médio e longo prazo para a inclusão produtiva e para o combate à miséria rural, com distribuição de terras, renda, serviços, conhecimento e oportunidade", afirmou.
Para Marcio Pochmann, a parceria entre Incra e IPEA vai contribuir para reforçar a importância da reforma agrária como inclusão produtiva no meio rural brasileiro, combatendo a miséria extrema. "O meio rural brasileiro é, historicamente, um produtor de pobreza, o que tem uma relação muito intensa com a pobreza urbana e a migração do campo para a cidade. A reforma agrária de hoje pressupõe não apenas a distribuição de terra, mas uma série de medidas integradas para combater a origem da miséria no meio rural, como a estrutura fundiária".
Inclusão produtiva
Na conferência de abertura, o pesquisador Pedro Demo considerou a pobreza como uma característica estrutural do modelo capitalista. Já Paul Singer, ressaltou a exclusão estrutural de comunidades tradicionais como índios, quilombolas, negros, ribeirinhos entre outras. Ele enfatizou a importância de considerar a inclusão produtiva, a elevação da renda e acesso a serviços como: saúde e educação como forma de garantir a estabilização desta população e dar as condições necessárias de participação plena na sociedade.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Alimentação Escolar: MDA lança chamadas de Ater para 12 estados




O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) publicou, nesta segunda-feira (21), no Diário Oficial da União (DOU), dois Chamamentos Públicos para contratação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para inserção de empreendimentos coletivos da agricultura familiar e sua produção no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em vários estados (Chamamentos 7 e 8).
Os Chamamentos destinam mais de R$ 6 milhões e mais de R$ 4 milhões, em 12 estados do Brasil, para beneficiar quase 300 empreendimentos coletivos da agricultura familiar. Os interessados poderão enviar propostas técnicas até o dia 21 de dezembro. Poderão participar instituições públicas ou privadas com ou sem fins lucrativos, porém, previamente credenciadas no Sistema de Ater Pública (Slater) e cadastradas no Sistema de Cadastramento de Fornecedores (SICAF).
Com esses Chamamentos, o MDA pretende selecionar uma entidade executora de serviços de Ater e de produção de PDA para produzir projetos que visem à segurança alimentar, nutricional e organização da produção para comercialização, por meio de atividades individuais e coletivas, que abranja planejamento, execução e avaliação.
Assistência Técnica e Extensão Rural
As ações que atendem à Lei nº 12.188/2010 (Lei de Ater) serão desenvolvidas pela Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) por meio dos Departamentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) e de Geração de Renda e Agregação de Valor (DGRAV). As atividades previstas nas Chamadas Públicas serão realizadas por uma equipe técnica multidisciplinar, formada por técnicos de nível médio e superior.
Maior mobilização de mulheres do país está sendo analisada
 
A Marcha das Margaridas 2011, de sua preparação a todas as etapas de execução, foi analisada dia ( 22, terça), segundo dia do Coletivo Nacional de Mulheres, da Contag.

As líderes sindicais de vários municípios e Estados do País avaliam aquela que foi a maior mobilização de mulheres do Brasil nos últimos tempos: “Trouxemos 100 mil mulheres para Brasília, construindo um verdadeiro município no Parque da Cidade. Isso demonstra mais que nossa força, mostra também nosso poder de organização”, analisa Carmen Foro, secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Contag.

A Marcha foi avaliada a partir do trabalho de mobilização e preparação nos municípios e comunidades: as atividades realizadas, apoio do sindicato e das federações, a relação com as entidades parceiras e também as principais dificuldades. O Caderno de Textos da Marcha, seu conteúdo e contribuição no processo de mobilização também foram discutidos. Sobre a Pauta da Marcha os debates giraram em torno da participação no processo de sua elaboração e de seu conteúdo.


Em seguida, o Coletivo de Mulheres abordou os aspectos da mobilização em Brasília: a organização da infra-estrutura da Cidade das Margaridas (alimentação, alojamento e assistência à saúde). A Mostra das Margaridas, os painéis e oficinas e atividades culturais da mobilização também foram observados.
Os aspectos políticos da Marcha estão sendo cuidadosamente examinados nessa tarde: a abertura, a sessão solene e ato no Congresso Nacional, a passeata e o encerramento com a participação da presidenta Dilma. A idéia é que uma vez analisados, esses resultados indiquem ações futuras no âmbito estadual e nacional.
Grupos debatem aperfeiçoamento da política agrícola com foco na agricultura familiar

Um painel sobre as Negociações do Comércio Agropecuário com Mercosul e União Europeia e os Impactos na Agricultura Familiar Brasileira foi apresentado por Letícia Mendonça, representando a Assessoria para Assuntos Internacionais e Promoção Comercial – AIPC, do Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, durante a abertura das atividades do Coletivo de Política Agrícola da Contag, na manhã de hoje (22 de novembro).

Dando prosseguimento aos trabalhos, foram debatidas as estratégias do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais - MSTTR para o aperfeiçoamento da Política Agrícola e sua atuação na política da territorialidade, focando questões como a dinamização da metodologia de construção e negociação do Plano Safra da Agricultura Familiar; a articulação de parcerias e SISCOP (Sistema Contag de Organização da Produção); um plano para formação de lideranças do MSTTR em Política Agrícola e a organização da produção da Agricultura familiar com acesso aos mercados. Por fim, foram apontados os indicativos de ações da secretaria de Política Agrícola para a Política da Territorialidade para o ano de 2012.

As atividades do Coletivo de Política Agrícola prosseguiram na parte da tarde com apresentação das discussões dos grupos por região. O secretário de Política Agrícola da Contag, Antoninho Rovaris, explica que o coletivo é um espaço para o debate sobre as estratégias a serem implementadas face às atuais medidas e resoluções publicadas pelo Banco Central para negociação e recomposição de dívidas dos agricultores (as) familiares e outros. Segundo Rovaris, o coletivo é um instrumento estratégico para ações futuras: “Estamos pensando desde já nas orientações para que a Contag elabore sua pauta para o Grito da Terra 2012 e nos preparando para as negociações da mobilização na área da política agrícola”, analisa.

Coletivo de Políticas Sociais discute o Cadastro dos Segurados Especiais.
Aconteceu nos dias 21 e 22 de novembro, na Contag, a reunião do Coletivo Nacional de Políticas Sociais. Tendo os debates da 3º Plenária como referência, o objetivo foi refletir sobre os desafios que o movimento sindical tem pela frente.
Segundo José Wilson Gonçalves, Secretário de Políticas Sociais da Contag, a Plenária mostrou o quanto as Políticas Públicas são importantes para a melhoria na qualidade de vida do trabalhador(a) rural e, assim, evitar que ele migre do campo para a cidade. “Este é um eixo central a ser trabalhado”, afirmou no dia 21, durante a abertura da reunião, aos representantes das Fetags presentes.
Em seguida, Marilene Pinto Miranda, Chefe da Divisão do Cadastro de Segurado Especial do INSS, foi convidada pela Contag para apresentar aos participantes o Sistema de Cadastramento dos Segurados Especiais na Previdência Social. Através dele, todo trabalhador que exerça atividade rural deve ser orientado pelo STTR a fazer sua inscrição e o de sua família. Os dados lançados no sistema a partir do cadastro e da Declaração Anual de Atividade Rural garantem mais segurança ao reconhecimento dos direitos previdenciários, além de agilizarem a concessão de benefícios.

De acordo com apresentação de Marilene, o cadastro constrói uma base de dados com as informações dos Segurados Especiais e componentes do grupo familiar, identifica onde eles se encontram, promove integração com bases de dados externas (convênios) e reconhece automaticamente o direito aos benefícios.

Dados do INSS mostram que já estão cadastradas 2 098 entidades no sistema: 50,4% do Nordeste, 25,5% do Sul, 8,4% do centro-oeste, 12,2% do Sudeste e 3,6% do Norte.

sábado, 19 de novembro de 2011

CISTERNAS DE PLASTICO NÃO NÃO PRESIDENTA DILMA

Sobre o esforço de organizações, movimentos sociais e militantes nordestinos para que o projeto de 1 milhão de cisternas na região seja concluído.

Roberto Malvezzi (Gogó)
Foto: Internet
A sociedade civil articulada trabalha há anos a construção de um milhão de cisternas para a população difusa do semiárido. O P1MC já construiu cerca de 350 mil dessas cisternas.
O resultado desse trabalho de rendeira, ponto a ponto, cisterna a cisterna, junto com outras políticas públicas como a elevação do salário mínimo, Luz para Todos e Bolsa Família, fizeram com que desaparecesse do cenário nordestino as grandes migrações, os altíssimos índices de mortalidade infantil, as famigeradas Frentes de Emergência, os macabros saques de famintos e sedentos. Parece pouco, mas é uma conquista histórica.
Seriam impossíveis essas conquistas sem que uma legião de pessoas, articuladas em mais de 700 entidades, não dedicassem suas vidas para vencer essas tragédias. Com uma pedagogia paciente, envolvendo as comunidades beneficiadas, fazendo a reflexão sobre a convivência com o semiárido, replicando tecnologias que passam a ser controladas pelas comunidades, a realidade mudou.
Dilma, quando entrou, disse que iria acelerar esse processo. Sempre ficou a dúvida de qual seria o método para essa aceleração. Anunciou a construção de 800 mil cisternas, como universalização do Água para Todos. Até aí estava tudo ótimo.
Mas, repentinamente a presidente anuncia que vai acelerar a implantação das cisternas através de um reservatório de plástico, comprados de uma empresa. A presidenta nem imagina o estrago que está fazendo. Se soubesse, não é possível que o fizesse.
Primeiro, as cisternas de plástico murcham com o sol, envelhecem rápido, o que as inviabiliza do ponto de vista técnico. Mas esse não é o problema fundamental. Nenhuma empresa tem interesse em fazer o trabalho pedagógico junto às comunidades. Para guardar a água da chuva é necessário um trabalho de reflexão sobre o semiárido, como ele é, suas leis naturais de chuva e secas, sua biodiversidade específica, assim por diante.
O Estado brasileiro, desde o nível federal até ao municipal, nunca soube, não sabe, não há sinal que um dia saberá como fazer essa educação. Tanto é que a fome e a sede reinaram por séculos até que a sociedade civil inaugurasse essa nova metodologia, estabelecendo uma fenda histórica antes o que foi feito antes e o que está sendo feito agora. Dilma vai enterrar a metodologia com suas cisternas de plástico.
Se existe demora, o correto seria fortalecer a ASA. Afinal, só o aditivo da Transposição, que está derretendo ao sol, é de 1,8 bilhões de reais, isto é, dinheiro suficiente para fazer  um milhão de cisternas.
Francamente, quem não ajuda que não atrapalhe. Se os governos não sabem fazer, que continuem apoiando aqueles que sabem. Já é uma contribuição excelente.